Fanfic: MALIBU: O CÉU É O LIMITE | Tema: VONDY
CHRISTOPHER
Quando ouvi o telefone de Dulce que vibrava na areia sabia que aquilo atrapalharia todos os meus planos. Porém, como se o destino estivesse ao meu favor, tudo mudou de uma hora para outra. Ao deixa-la em casa algo aconteceu lá dentro, algo envolvendo o Alfonso-pai, algo que não era bom.
Dulce não parava de chorava dentro do carro, já tinha esmurrado umas três vezes o porta-luvas, sinal de que estava triste e com raiva.
Não sabia bem para onde íamos, só sei que segui a estrada até o Octopus, talvez o irmão possa ajuda-la.
— O que estamos fazendo aqui? – finalmente falou alguma coisa.
— Achei que o Cal pudesse te ajudar.
— Péssima ideia.
— Dulce, sei que não sou o seu melhor amigo, mas saiba que pode conversar comigo.
— Preciso beber Christopher. Beber e esquecer toda essa droga de mundo.
Ergh! Que drama.
— Se você não se importar podemos ir para mansão. – sugeri.
— Por mim tanto faz.
— Ok, me dá só dois minutos.
Desci do carro e entrei no Octopus para falar com Alexia, precisava da sua cobertura se isso tudo desse uma grande merda.
— Ucker, me fala que você está com a Dulce? – perguntou Alexia, antes mesmo que eu pudesse contar a ela.
— Sim, estou, mas como você sabe...?
Ah, claro, Alfonso deve ter ligado.
— Não sabe o que aconteceu?
Neguei com a cabeça.
— Ela pegou papai com a Blanca aos beijos.
Gargalhei alto chamando atenção de alguns clientes e Alexia me puxou até os fundos do Octopus.
Então por isso que ela está tão irritada dentro do carro.
— Não vou permitir que se aproveita dela nessa situação, o papai só pode ter enlouquecido.
— Isso faz parte do plano Alexia, não banca a inocente.
— Você e a sua família não pensam em ninguém além de si mesmos, não é? Vocês lembram que o pai dela é o xerife da cidade, que pode simplesmente mandar matar o meu pai? – disse exaltada.
— Sabe que isso não vai acontecer, a mãe samaritana não seria tão burra de perder o casamento por causa do Alfonso.
— Ucker!! Po;rra!!
Alexia caminhava de um lado para o outro.
— Só quero que avise ao Cal que ela está comigo, ou sei lá, inventa quaisquer desculpas. Ela quer beber.
— Ucker...
— Não venha me dá ordens Lexia, não seja ridícula.
Sai do Octopus, Dulce parecia impaciência dentro do carro.
Ao chegarmos na mansão, somente Emília e Marie estavam em casa para a minha surpresa, achei que estariam no porto resolvendo algumas coisas. Porém, estava um tanto esquecido de que estávamos proibidos de andar no porto, somente Victor e Genaro se arriscariam tanto. Lola deve estar nas ruas de Malibu e Dax no andar de cima.
Segurei a mão de Dulce, peguei um litro de Gin com tônica e a levei até o píer, nada como o barulho das ondas para acalmar.
Sentamos a beira do píer, preparei a sua dose.
— Preciso de algo mais forte, Christopher.
A pedido dela, coloquei mais uma dose de Gin e não quero nem imaginar quão forte aquela mistura está. E ficamos ali por uns vinte minutos no silencio absurdo, Dulce chorava e secava as lagrimas como se recusasse a chorar.
— Ela desceu muito baixo. – falou, desabe querida Dulce. — Sei que o papai nunca fora muito presente, mas eles são casados diante de Deus.
Claro, Deus!
Dulce me encarou esperando que falasse algo, mas não sabia muito bem o que dizer.
— Vai contar ao seu pai? – perguntei.
— Não. – disse ríspida. — De jeito nenhum, não quero essa responsabilidade, porém ao mesmo tempo me sinto como se estivesse traindo-o, e não só ele, toda a minha família...
— Porque não pede ajuda com Cal? Não deveria carregar esse fardo sozinha.
— Cal está tão feliz. – sorriu levemente. — Que seria uma injustiça magoa-lo com algo tão horrível assim.
Lexia tinha razão Dulce era só uma menina, uma menina com pouca experiencia que vivia em um mundo igual ao dos contos de fadas e agora parecia ter caído em um buraco que lhe levava a realidade, com problemas reais e pessoas reais. As pessoas não são 100% boas, nem 100% honestas e ela já deveria saber disso, saber que a família dela não era blindada desse tipo de atitude.
Virou o copo de Gin e me entregou pedindo mais, queria dizer que isso não era qualquer bebida, mas ela pediu algo forte.
— Coloque uma música.
— Você dá as ordens.
Estendi os braços entregando-lhe o celular. Alborán começou a cantar e po;rra, não precisava colocar algo tão triste. Nunca me imaginei nesta situação, cuidando de uma menina de dezenove anos sofrendo por um chifre que a mãe colocou no próprio pai, não nasci pra ser psicólogo, por isso sempre me envolvi com mulheres, mulheres bem mais velhas.
“Tudo pelos negócios” repeti mentalmente.
Terceiro copo de Gin em meia hora.
— Sé que se puede, se puede, amar... ignora el ruído!
Ela cantarolava de olhos fechados, sua voz era doce e ela seguia o ritmo como uma verdadeira cantora. Estava quase me entregando aquele Gin para que o tempo passasse mais rápido.
— Ele nunca demorou tanto em uma viagem. – disse abrindo os olhos. — Não sei o que está prendendo-o em San Diego, mas espero que valha muito a pena.
— Ele não costuma falar dos casos em casa?
— Não, ele mal fica em casa. – deu de ombros. — Tudo que sei é que por causa desta missão que saímos de Burbank.
Então quer dizer que o meu cartel era a razão pela qual sua família está se destruindo, que o seu namoro não estava bem e dentre mil problemas que ela diz ter. Pense em algo para dizer e controle a sua felicidade em todo o plano de Genaro está dando certo, Christopher.
— O pastor James vai te aj...
Antes que pudesse terminar, Dulce jogou o copo no mar colocando suas mãos geladas no meu rosto, dando-me um beijo inesperado com gosto de limão com tônica, sua língua percorria toda a minha boca e por uns segundos demorei a entender o que estava acontecendo. Não era assim que imaginava que o nosso beijo fosse acontecer. Ela me empurrou contra o píer, apoiando seu corpo sobre o meu, senti algo ferver dentro da calça e por/ra não era o momento.
Autor(a): raissasampaio
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DULCE Abri os olhos com dificuldade devido a claridade do sol que entrava no quarto, a cabeça latejava sem parar – porque foi beber tanto Dulce Maria. O susto veio quando notei que não estava na minha cama, tampouco no meu quarto. Pulei da cama rápido, olhando ao redor, caminhei até a janela e estava na casa de Christopher. O que merda voc& ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 62
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mypoisonvondy Postado em 08/06/2021 - 22:44:38
Faz uma maratona por favorzinho kkkkkkkk
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mypoisonvondy Postado em 08/06/2021 - 22:44:11
Continuaaaa, estava sumida
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taianetcn1992 Postado em 08/06/2021 - 07:32:09
cade tu ???
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mypoisonvondy Postado em 31/05/2021 - 15:57:43
Continuaaaa
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taianetcn1992 Postado em 27/05/2021 - 13:15:47
MAIS MAIS MAIS
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taianetcn1992 Postado em 14/05/2021 - 04:33:27
mais mais mais
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aquelaqueescreve Postado em 13/05/2021 - 22:20:41
continuaaa
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aquelaqueescreve Postado em 11/05/2021 - 00:31:46
Tô super curiosa kkkkk
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aquelaqueescreve Postado em 11/05/2021 - 00:31:32
Continuaa
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capitania_12 Postado em 04/05/2021 - 18:56:46
Continua aa