Fanfic: MALIBU: O CÉU É O LIMITE | Tema: VONDY

Olá chicaaaas! Acho que estou tentando compensar vocês por todo o tempo que o site ficou sem funcionar. Besitos, espero que gostem dos capítulos! Voltamos amanhã. 

CHRISTOPHER

1 dia antes da viagem.

— Me chamo Genaro Uckermann e sou dono de toda Malibu. – gritava Genaro enfurecido dentro da mansão. — Nunca as coisas saíram tanto do controle dessa forma.

Todos se mantinham em silencio, ninguém tinha a coragem de enfrenta-lo.

— Tudo isso porque resolvi começar a ouvir opiniões de pivetes. – resmungou, andando de um lado para o outro, parando no meio da sala e me encarando. — Ainda tenho esperanças que você... – apontou com indicador em minha direção. — Resolva essa situação.

Ri sarcástico.

O plano do vovô com o Alfonso não estava saindo como planejado, ao que entendi, Blanca pediu um espaço para Alfonso, o que fez com que ele se afastasse da casa dos Espinosa. Além disso, essa traição no momento errado também contribuiu para que Dulce e Alexia discutissem o que tornava tudo mais difícil, não que fosse grande coisa essa aproximação, mas Genaro sempre mantem o lema de que é melhor ter o seu inimigo próximo que distante.

— Achei que o Herrera fosse excelente para essa missão. – zombei, porque recordo-me bem como ele me humilhou dizendo que eu era incapaz de seguir com os planos.

— Não ouse me enfrentar, seu moleque. – esbravejou Genaro. — Ainda sou dono de tudo isso, do teto que lhe mantém.

Victor dispensou a todos e Genaro seguiu com seu charuto para a varanda.

— Espero que resolve essa situação. – disse Victor, entregando-me um panfleto de divulgação do acampamento da igreja.

Mordisquei os lábios irritadiço ficando de pé.

— Só pode está de brincadeira.

— Resolva isso Christopher, caso contrário já sabe as consequências.

∞

E foi assim que vim parar nesse maldito camping. Quem não gostou muito da ideia foi James, não sabia ao certo qual era o problema dele, senão fosse por nós essa igreja já tinha fechado as portas a muito tempo, mas mesmo assim, ele ainda não aceitava fazer parte do Narco.

Com ajuda de James planejei tudo para esse maldito final de semana, o que eu não esperava era que a patricinha trouxesse o namorado, deve esta muito desesperada mesmo.

Respira Christopher – disse mentalmente – é só mais um final de semana insuportável.

Os gritos das crianças estavam me deixando irritadiço. Aquela situação tinha que acabar.

Chegamos ao camping em uma sexta a noitinha, organizamos o local onde as crianças iriam dormir e tive de contar histórias de contos de fadas para algumas delas. Não pude deixar de notar que Dulce evitava ficar no mesmo grupo em que eu estava presente, porque diabos ela estava me tratando dessa forma? Que culpa eu tenho de uma po;rra de um beijo?

— Bom dia Dulce. – a cumprimentei próximo a mesa do café da manhã, ao notar que estava sozinha, sem o namorado mongoloide por perto.

Ela manteve-se em silencio. Educada como sempre.

— Posso saber porque está me evitando? Não é muito educado da sua parte, James e Ernestina estão começando a desconfiar. – menti, porque sei o quanto ela deve se preocupar com a imagem que faz na igreja.

— Bom dia Christopher.  

Fechei a mão em forma de soco. Mas que diabos.

— Você e Pablo costumam se beijar? – provoquei. — Notei que não dormiram na mesma cama, quero deixar claro que não se preocupem comigo e Beth.

Dulce estava ficando vermelha e vi que montava as bandejas com uma raiva um tanto aparente. Bingo! Estava funcionando. E sem me olhar nos olhos, Dulce se afastou esbarrando em algumas crianças que se encontravam no seu caminho.

Estava mais cansativo do que pensei.

∞

Dentre as inúmeras atividades do dia que tentei não participar somente uma me interessava. Que era a caça aos tesouros que iria acontecer agora. O camping não era muito grande e logo, logo as crianças encontrariam o tesouro. Mas aquele não era o meu objetivo.

— Não se assuste. – brinquei ao ver Dulce olhando ao redor um tanto perdida pelas trilhas. — O seu príncipe chegou.

— Fala sério. – sussurrou.

— Cadê o seu namoradinho? – disse me aproximando.

— Não deu pra perceber que nos perdemos?

Gargalhei alto, era obvio que aquilo iria acontecer, não consegui conversar dois minutos com o panaca do Pablo de tão aleatório que o cara era.

Dulce estava suada e bem vermelha, sinal de que estava correndo junto com as crianças.

— Porque ele está aqui Dul? – me aproximei ficando na sua frente.

— Sempre participamos de tudo que envolve a igreja juntos, fazia parte da nossa rotina.

— Porque não me olha nos olhos? Qual é o seu medo?

A respiração ofegante de Dulce tão próxima a mim estava me causando sensações desconhecidas por mim até então.

Então resolvi dar dois passos para trás.

— Vem vamos voltar para o camping. – sugeri, estendendo a mão.

— Não vai pegar bem chegarmos juntos no camping.

Dulce passou pela a minha frente caminhando e a puxei pelo antebraço, seus lábios rosas tentadores, sua respiração nervosa, o olhar que não fixa nos meus por mais de dois segundos. Por;ra, queria beija-la. Mas, não era o momento não agora.

O barulho de crianças gritando por “tia Dul” fez quebrar todo o clima do momento. Dulce desvencilhou-se dos meus braços e saiu correndo em direção aos gritos, que levariam ate o camping.