Fanfics Brasil - CAPITULO 16 – O ACAMPAMENTO MALIBU: O CÉU É O LIMITE

Fanfic: MALIBU: O CÉU É O LIMITE | Tema: VONDY


Capítulo: CAPITULO 16 – O ACAMPAMENTO

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DULCE


A noite passada foi uma das piores noites de toda a minha vida, não consegui dormir, não conseguia não pensar no que houve na mata, no quanto Christopher está disposto a me provocar e ficar tão próximo. Posso jurar que ele é bipolar, depois do beijo no píer me tratou como se nada tivesse acontecido e agora me trata como se a presença do Pablo o incomodasse. Só pode estar querendo me enlouquecer.


O meu plano estava literalmente por água a baixo, porque não senti nada por Pablo, na verdade, me dá uma impaciência de conversar com ele, de tê-lo por perto.


— E então gente, o domingo sagrado de Deus chegou. – dizia Ernestina. — Vamos formar uma roda de oração para agradecer por essa natureza...


Fechei os olhos porque esse era um dos meus momentos favoritos da igreja em Burbank e esperava me reconectar com Deus neste momento. O susto com a mão de Christopher segurando a minha e do outro lado estava Pablo me fez despertar.


E a manhã não poderia ter começado da melhor forma.


— Amém!


Christopher não aparentava ser cristão não ouvi sua voz durante todo o momento de oração o que me deixava ainda mais confusa, porque ele estava ali? Se nenhum dos seus amigos estavam ali. Não parecia muito com o ambiente que ele frequentava ou fazer parte da sua rotina.


Me afastei de Pablo e Christopher para começar a organizar o almoço.


— Chega! – tentei não falar tão alto para não chamar atenção ao ver Christopher atrás de mim na cozinha.


— Só vim saber se precisa de ajuda.


— E você agora sabe cozinhar? – joguei a faca que segurava na pia. — O que você quer Christopher?


— Porque eu deveria te responder? Quantas perguntas te fiz desde que cheguei e você simplesmente me ignorou.


— Você e a Alexia parecem não entender as pequenas atitudes.


Meu coração estava descompassado não que a presença de Christopher fosse ruim, não que ele fosse uma pessoa ruim. Mas o que ele me fazia sentir é que não era adequado. E poxa, cadê o Pablo que está sempre distante? Porque o Pablo não pode ser um pouco mais presente, mais ciumento talvez, ter menos vergonha de demonstrar carinho em público.


— Christopher, só quero pedir que se afaste de mim, não quero ser sua amiga.


— Nem poderíamos ser amigos.


— Você entendeu.



Depois da conversa desajeitada com Christopher na cozinha a tarde, ele não voltou a me procurar ou me provocar, manteve-se concentrado na sua função de vigiar as crianças e entretê-las. Ao longe o observava organizar uma fogueira para o luau antes de voltarmos a cidade. Desviei o olhar quando notei que ele se aproximava da casa para pegar o violão.


— Dul. – a voz de Pablo tirou-me dos meus pensamentos.


— Oi amor. – forcei um sorriso.


— O taxi já deve estar chegando, preciso voltar a Burbank...


— Claro, a aula com as crianças pela manhã.


Pablo segurou minhas duas mãos.


— Quero dizer que adorei você ter me convidado para esse evento, essa igreja é maravilhosa e fico feliz em saber que nada mudou entre a gente e que...


Ao ver Christopher caminhando em nossa direção. Beijei Pablo de surpresa, sei que ele me repreenderia por isso mais tarde, mas precisava provar ao Christopher que nada do que ele pensava era real.


CHRISTOPHER


James deu a ideia do luau e topei porque sabia que iria surpreender Dulce já que ela se assusta com tudo que venha de mim.


O sangue ferveu, a raiva tomou de conta da cabeça, mordisquei os lábios a ponto de sangrar ao ver Dulce beijando o Pablo. Mas que por;ra é essa Uckermann?


— Christopher. – a voz de Pablo me chamando me fez parar de caminhar.


Dulce continuava sem me olhar nos olhos, qual é? Estava com vergonha de beijar o namorado a minha frente.


— Queria agradecer pela carona.


— Que nada cara, precisando...


Precisando você vá pra pu;ta que lhe pariu.


O taxi de Pablo chegou e ele despediu-se de Dulce com um abraço. O que era ridículo, afinal a quanto tempo eles eram namorados? Dulce permanecia sem me encarar.


E como senão pudesse piorar dentro do carro de volta a Malibu estavam eu, Beth e Dulce, que permanecia calada olhando a estrada pelo vidro sem dar uma palavra. Por dentro meu sangue permanecia fervendo, a volta a Malibu fora mais rápida que a ida ao camping.


Isso precisava acabar.


— PAAAAI. – esbravejei ao chegar em casa, batendo a porta principal com força fazendo estremecer um pouco os vidros. — Victor, desça agora car;alho.


Victor descia as escadas me olhando negando com a cabeça provavelmente já tem ideia do que tenho pra falar. Afinal, ele quem sugeriu que fosse para esse maldito acampamento.


— Já chega. – olhava para o bar a minha frente, por um momento quis uma dose de whisky, como precisava de uma dose.


Victor permanecia parado a atrás de mim sem entender nada.


— Não quero mais fazer parte do plano...


— Está perdendo o controle? – me interrompeu. — Não me diga que a história está se repetindo? Não me diga que aos 22 anos você ainda não aprendeu a desligar os seus malditos sentimentos.


Fechei os olhos respirando fundo para não socar o meu próprio pai, não era a primeira vez que ele recordava do passado indiretamente.


— Vai lá pai, fala que sou inútil, que não devo ter sangue dos Uckermann...


— Não seja idiota, você é meu filho por;ra.


— Cadê o vovô?


— Conferindo mercadoria. – Victor colocou sua dose de Gin com gelo e me olhava nos olhos desta vez. — Esqueça que sou seu subchefe, e lembre que sou seu pai, e me diga o que está sentindo Christopher?


— Quer a verdade? – passei a mãos nos cabelos sem saber se Victor tinha a minha confiança para aquele tipo de conversa. — Sinto que a história de Rebeca está se repetindo, só que desta vez não estou errado sobre quem é Dulce.


— Filho, isso deveria ser algo bom então, se Dulce é tudo que você colocou no laudo, é um sinal de que ela é mais fácil de lidar do que a Rebeca foi.


Neguei com a cabeça. Victor não havia entendido nada que lhe disse nas entrelinhas. E estava exausto demais para uma discussão.


— Quero uma reunião, o mais rápido possível. – disse, despedindo de Victor subindo as escadas.


— Ucker...


— A reunião pai, marque.



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Autor(a): raissasampaio

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 62



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  • mypoisonvondy Postado em 08/06/2021 - 22:44:38

    Faz uma maratona por favorzinho kkkkkkkk

  • mypoisonvondy Postado em 08/06/2021 - 22:44:11

    Continuaaaa, estava sumida

  • taianetcn1992 Postado em 08/06/2021 - 07:32:09

    cade tu ???

  • mypoisonvondy Postado em 31/05/2021 - 15:57:43

    Continuaaaa

  • taianetcn1992 Postado em 27/05/2021 - 13:15:47

    MAIS MAIS MAIS

  • taianetcn1992 Postado em 14/05/2021 - 04:33:27

    mais mais mais

  • aquelaqueescreve Postado em 13/05/2021 - 22:20:41

    continuaaa

  • aquelaqueescreve Postado em 11/05/2021 - 00:31:46

    Tô super curiosa kkkkk

  • aquelaqueescreve Postado em 11/05/2021 - 00:31:32

    Continuaa

  • capitania_12 Postado em 04/05/2021 - 18:56:46

    Continua aa


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