Fanfic: MALIBU: O CÉU É O LIMITE | Tema: VONDY

Hahahaha estou muito boazinha com vocês. Aproveitem!! Se atualizem!! Boa semana santa pra vocês. 

CHRISTOPHER

— Dax anda rápido cara, vamos nos atrasar.

— Qual é Ucker, nem eu estou tão ansiosa para esse evento. – disse Lola que arrastava suas duas enormes malas pela sala de estar.

— Você sabe que são só dois dias, não é? – cruzei os braços encarando-a.

— Eu nem sei o que a Lola vai fazer em Santa Monica. – resmungava Daxton descendo as escadas com sua mochila nas costas. — Ela sempre arruma confusão...

E como previsto, o caminho inteiro Daxton e Dolores foram discutindo igual duas crianças, desta vez, Emília e Marie não iriam, afinal era só mais etapa previsível que o Dax iria passar como fora em todos os campeonatos.

Senti o estomago revirar e a cabeça começar a ferver ao vê Dulce conversando aos risos com Alexia e Maite próximo ao micro-ônibus.

Ignora Uckermann, só ignora.

Depois da reunião a equipe não havia chegado a nenhuma conclusão e por isso que não entendo a presença da Dulce neste evento tão ‘familiar’.  Poncho fez sinal com os dedos de que me explicava depois, mas não precisava de nenhuma explicação.

30 minutos depois. Bem-vindo a Santa Monica.

— E então. – sentei ao lado de Lexia que estava bebericando de um drink no pub do hotel. — Desde quando você e a Dulce voltaram a ser amiguinhas?

Alexia ria.

— Hum, está com ciúmes caro Ucker? – bebericava do drink paquerando os surfistas que já estavam ali no salão da festa de boas-vindas. — Mas, vi a Dulce chorando outro dia, parece que terminou o namoro com o crente, e bom, fizemos as pazes e a convidei, as coisas na casa dela não estão 100%.

— E desde quando a felicidade dela é sua responsabilidade?

— Deveria agradecer ao James. – continuou após ignorar minha pergunta. — Graças a um conselho dele, a Dulce terminou o namoro.

— Com certeza isso deve ter dedo do vovô.

— Sim, claro que tem. – deu de ombros. — Uma terceira chance talvez? – virou todo o copo de uma vez. — Aproveite Ucker, e faça a sua parte.

Mas nem morto. Obvio que Genaro havia me mandado um recado com a presença da Dulce ali, Poncho com certeza iria me dá as coordenadas dessa parte da missão depois. Mas isso já não era mais problema meu e iria mostrar a Genaro que posso arrumar um outro jeito de manter os Espinosa fora do nosso caminho.

A festa de recepção dos surfistas estava lotada como era de costume, mas estava completamente incomodado com os olhares de Dulce em minha direção, não a cumprimentei desde que saímos de Malibu, mas ela não parava de me encarar como se esperasse por algo.

— Lex, é melhor você tomar de conta da Dul. – sugeriu Maite, observando Dulce de longe. — Ela já está no segundo copo do segundo carinha que se aproxima dela. Ela não sabe que não se deve beber de copos de estranhos?

Maitê e eu rimos juntos.

— Nem pra isso o inútil do Cal serve. – resmungou Alexia em um tom um tanto estranho.

Maite e eu a encaramos.

— Qual foi? Acham mesmo que iria deixar um boy daquele passar? – deu de ombros. — Nós somos amigos coloridos tá bom?

— Eu não disse nada. – estendi os braços em prisão.

Terminei o cigarro que fumava ao ver Poncho se aproximando, aquele era o sinal de que tínhamos que sair dessa festinha sem sal para fazer negócios. Essa era a parte pela qual essa viagem valia a pena.

— É melhor você não fumar mais nenhum cigarro, parece nervoso. – zombou Poncho. — Pelos meus cálculos essa é a segunda carteira só essa noite.

— É a minha primeira negociação sem o Victor, preciso fazer direito.

— Está no seu sangue cara, tenta relaxar.

∞

Passava das três da manhã quando Poncho e eu voltamos das negociações – que por sinal, haviam dado certo.

E lá estava ela, Dulce Maria em um pijama do Mickey bebericando de uma água encostada no corredor.

— Dul? – perguntou Poncho. — O que faz acordada essa hora?

— Não estava passando bem, precisava de um pouco de ar.

— Por isso que não se deve misturar bebidas. – brincou Poncho, caminhando em direção ao nosso quarto.

— É acho que to aprendendo a lição.

Mas olha só, e ela não era a crente puritana casta da igreja? Fala sério, a Alexia diz que não, mas a Dulce tem tudo para ser mais uma nova Beca nas nossas vidas.

Assim que Poncho bateu a porta do quarto tirei um cigarro da carteira, precisava me acalmar, a negociação fora o momento de maior tensão que já passei nos últimos dias. Encostei o antebraço na varanda do corredor, olhando o mar distante.

— Eu te fiz alguma coisa? – Dulce perguntou depois de alguns minutos de silencio.

Permaneci em silencio sem responde-la. Tentando ignorar totalmente sua presença.

— Christopher, estou falando com você.

A bebida a deixava realmente muito corajosa. Sei que deveria aproveitar a oportunidade da sua vulnerabilidade, mas no fundo, estava realmente muito cansado da sua presença e dos seus joguinhos baratos.

— Não quero ser seu amigo. – disparei, assim como ela me disse no acampamento, terminando o cigarro e deixando-a sozinha no corredor.