Fanfic: MALIBU: O CÉU É O LIMITE | Tema: VONDY

CHRISTOPHER

A sorte nos negócios não estavam muito a favor da família Uckermann nos últimos tempos, como senão bastasse o problema que tínhamos com Espinosa e sua equipe na nossa cola, Genaro havia rompido o acordo territorial com chefe do cartel de Sinaloa o que não era nada bom, afinal, usávamos o mesmo percurso em alguns carregamentos, tínhamos alguns pactos em comum e aquilo estava chamando atenção para as autoridades, já que a troca de tiros estava cada vez mais constante. O que fez com que precisássemos de mais gente de confiança para os grandes carregamentos e trafego da droga.

Quando Cal me chamou notei que Dulce estava atrás dele, a cabeça esqueceu de todos os problemas que estávamos passando. A deixei sem resposta, por um momento comemorei ter que pausar esses planos, estava ficando cada dia mais difícil resistir a todas aquelas situações.

Cal se afastou deixando-nos a sós. E sentei a sua frente.

A conhecia a tempo suficiente para saber que estava nervosa, suas bochechas coravam sempre que isso acontecia.

— E então. – gesticulei com as mãos. — O quer falar comigo?

— Tenho uma amiga precisando de ajuda.

Franzi o cenho sem entender.

— Bom, pensei que pudesse contrata-la para trabalhar aqui no Octopus ou em qualquer dos seus restaurantes, qualquer lugar.

— Não é assim que as coisas funcionam, não faço caridade. – ela me olhou abrindo a boca perplexa. — Preciso conhecê-la primeiro. – a provoquei. — Saber se ela está no padrão do Octopus.

— Aqui não é uma casa de prostituição Christopher.

A encarei, porque Dulce estava falando assim? Ela estava sabendo de alguma coisa? Nunca a vi falar desse jeito ou tocar em um assunto assim.

— Ela é de Burbank? – perguntei.

— Sim, posso traze-la aqui para você conhecer. – sorriu sem mostrar os dentes, estava com ciúmes que fofinha. — E então, o que me diz?

— Ela veio para ficar? – a provoquei ainda mais.

— Quando posso traze-la Christopher? – estava ficando nervosa. — Um sim ou um não já basta na maioria das vezes.

E lá estava a sua deixa, sabia que queria tocar no assunto, sabia que não perderia a oportunidade.

— Façamos assim, amanhã terá uma festa na praia, porque não a leva contigo?

— Obrigada. – forçou um sorriso levantando-se.

Levantei segurando-a pelo o braço sem chamar muita atenção.

— No momento certo nos conversaremos. – pisquei soltando-a.

DULCE

A chegada de Anahí a Malibu não deixou Fernando muito contente, na mente dele Anahí era uma péssima influencia para uma menina de família como eu. O que Fernando não sabia é que eu tinha conhecido um pouco do mundo que ele fez questão de me afastar e a Annie não estava lá em nenhum dos momentos. Como Blanca não tinha credito comigo, tratou Anahí bem o que surpreendeu. Aquilo já era um bom começo, contando que Fernando continue focado na sua missão Malibu e nos deixe em paz.

— O que está pensando? – perguntou Anahí me olhando no colchão que estava no chão.

— No Uckermann. – sentei na cama. — Ele é misterioso, me provocou quando conversamos hoje e depois, deu a entender que iria resolver a nossa situação quando na verdade ele tratou como senão existisse situação.

— Homens. E depois nós mulheres que somos complicadas.

Rimos juntas.

— Eu só espero que ele goste de mim. – encarei Anahí enciumada. — Digo, que ele me arrume um trabalho, não quero causar confusão. Seu pai não gostou da minha presença.

— Ele não tem direito de gostar de nada, não se preocupa com isso, pode ficar o tempo que precisar.