Fanfics Brasil - CAPITULO 28 – ASSASSINO? MALIBU: O CÉU É O LIMITE

Fanfic: MALIBU: O CÉU É O LIMITE | Tema: VONDY


Capítulo: CAPITULO 28 – ASSASSINO?

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CHRISTOPHER


A organização da festa na praia era só uma das formas que criamos em temporada de férias para distrair os policiais da marinha e da cidade, inclusive, os policiais da equipe de Espinosa. Hoje era dia de receber o Haxixe do México e tudo estava mais complicado desde o rompimento com o cartel de Sinaloa, tivemos de traçar outra rota já que nos últimos tempos, estávamos perdendo parte da carga pelas o confronto entre Sinaloa e nós.


— Não entendo porque tenho que ficar na praia.


Victor me olhava furioso por estar enfrentando mais uma vez Genaro.


— Tampouco ir com meus homens para as docas, sou o seu neto, seu herdeiro, seu sucessor, e estou fazendo trabalho de um...


— Estou cansado dessa sua rebeldia Ucker. – esbravejou Genaro parado a minha frente. — Você ainda tem muito o que aprender garoto.


— Faça o que o seu avô está mandando Ucker, não nos aborreça. – pediu Victor. — Vá para a praia e fique de olhos nos movimentos dos policiais.


A praia estava lotada de turistas. Bufei irritado porque Genaro tinha razão, os policiais estavam ali, menos os corruptos. Inclusive, posso avistar ao longe Fernando Espinosa dando voltas no píer com dois dos seus homens.


— Cadê o Paco? – Maite perguntou. — Como você pode deixá-lo participar de uma missão como estas Ucker? – deu um tapa no meu ombro e fechei os olhos para não ser rude com ela. — A última perdemos muitos dos nossos homens.


— Você precisa mesmo conversar um pouco com seu irmão, foi opção de ele acompanhar Genaro. E ainda não sou o chefe das operações Perroni, então baixa a bola.


Olhava ao redor em busca da minha presa, mas a praia estava lotada demais. Maite começou a chorar a minha frente e logo Cindy se aproximou.


— Cindy, viu a Dulce?


— Está próximo do bar, com uma amiga que nunca a vi por aqui.


Deve ser a tal amiga de Burbank. Agradeci a Cindy pela informação. E não foram tão difícil avistar aqueles cabelos cor de fogo. Já que estava aqui, não custava me divertir um pouco.


Ao me ver se aproximando Dulce bebericou mais rápido o copo que segurava e desviava o olhar.


— Olá Espinosa. – a cumprimentei. — Boa noite. – disse dando dois beijos na tal amiga.


— Olá Christopher, essa é a Anahí, minha melhor amiga. – Dulce frisou. — A menina que te falei que precisava do emprego.


Quis rir, mas sabia que só iria irrita-la ainda mais. Estava insegura com sua própria amiga Dulce?


— Olha eu faço qualquer coisa. – disse Anahí e franzi o cenho confuso com a proposta, afinal, ela era bem gatinha e bem mais ousada que a Dulce. — Canto, danço, e ate manjo um pouco na cozinha, mas posso ficar na recepção...


— Calma Annie. – interrompeu Dulce. — Ela não faz qualquer coisa Christopher. – a corrigiu.


E ri de canto com o desespero de Dulce em achar que me atitaria nos braços da sua amiguinha.


— Bom, a Califórnia está cheia de gente que canta e dança. Que tal conversamos um pouco e depois chegamos em um acordo. – desviei o olhar de Dulce e encarei Anahí. — Que tal uma volta na praia?


Dulce derrubou o copo que segurava no chão derramando toda a bebida. Como se pedisse permissão Anahí olhou para Dulce que assentiu com a cabeça sussurrando um ‘tudo bem’. Anahí e eu se afastamos ainda em silencio das proximidades de Dulce e de toda aquela barulheira que estava na praia.


— Olha só Ucker, não sei o que pretende, mas quero lembra-lo que não sou esse tipo de menina, não sou talarica, a Dul é como uma irmã para mim...


— Porque foi embora de Burbank? – a interrompi, colocando as mãos nos bolsos do jeans.


Assim como tentei passar para Dulce, Anahí precisava saber que ela não estava falando com um moleque qualquer. Anahí ficou nervosa com a pergunta olhando para o mar, olha só, tão transparente com as emoções quanto Dulce.


— E peço que fale a verdade, é a melhor maneira de começarmos a ter um acordo. – pedi, notando que Anahí parecia pensar em uma boa história para fugir de Burbank. 


Anahí respirou fundo.


— Acho que assassinei meu padrasto. – pisquei os olhos rápido surpreso, não esperava por algo como isso, talvez um ‘briguei com a mamãe’. — Quer dizer, ele tentou abusar de mim e o machuquei com a tesoura e o empurrei da escada, e fugi, não sei se está vivo ou morto, mas, não vi nada nos noticiários de Burbank.


Anahí me olhava e parecia mais segura.


— E por isso fugi, não posso voltar a Burbank. E bom, a família da Dul não gosta de mim, Fernando me detesta acha que posso ser uma má influência para a boa conduta da Dulce.


Ri da situação por imaginar tudo o que Dulce já aprontou desde que chegou a Malibu.


— Por isso preciso juntar uma grana, arrumar um lugar o quanto antes, não terminei a faculdade e não tenho como pegar a minha transferência e aposto que Marichelo não me ajudaria financeiramente.


— Quem é Marichelo?


— A minha mãe. Ela vive das heranças dos maridos, quando um morre, ela logo arruma outro, mas desta vez parece que se apaixonou, porque Mark não tem onde cair morto.


Anahí tinha porte de menina rica e rebelde, se vestia ousada e pela forma que fala parece não ter medo de quase nada na vida, bem diferente da Dulce. Como elas poderiam ser melhores amigas?


Por um momento pensei em fazer uma proposta de vingança a Anahí, talvez matar a mãe e o tal Mark, e assim ela poderia seguir a vida dela já que seria a única herdeira. Mas não era o momento. Mesmo sabendo que Anahí tinha bem mais coragem do perigo do que a Dulce, talvez tenha agido só por legitima defesa mesmo.


— Está contratada.


Por;ra! – Anahí gritou, agarrando ao meu pescoço para um abraço. — Obrigada Ucker, prometo que não irá se arrepender.


Sorri sem mostrar os lábios soltando-a.


— Você pode começar como garçonete, ir aprendendo no bar com a Lex, e depois se o Cal permitir pode fazer um teste no palco com você. Ele é o gerente.


— Não podia ser melhor, Cal e eu somos amigos desde a infância.


— E faço questão de vê-la tocando um violão...


Ao longe escutava alguém me gritando. O local que estávamos era um pouco mais próximo das docas e o barulho do som ecoava pela praia.


Cal se aproxima ofegante e aparentemente nervoso, analisando-o percebo que está com as mãos sujas de sangue. Anahí não parece espantada.


— O que houve Cal? – questionou Anahí, entregando a garrafa de água que segurava.


— Ucker. – Cal dizia ofegante. — Será que podemos falar a sós?


— Já entendi, papo de homem.


— Annie. – chamou Cal. — Não comente nada com a Dulce,, prometo explicar tudo depois.


Anahí concordou se afastando. Esperei que Cal se recuperasse para que ele me explicasse o que aconteceu e porque estava tão nervoso. Alexia e Poncho se aproximavam depois de alguns minutos, Alexia estava aos prantos chorando, nunca a vi chorar, só há uns quatro anos atrás. Mas que merda estava acontecendo.


— Temos um grande problema Ucker. – adiantou Poncho, ajudando Alexia a sentar-se. — Frederick Fischer está morto.


Olhei para Poncho incrédulo.


— Eu sou um assassino. – sussurrava Cal.


— Mas o que po;rra foi que aconteceu?


Frederick Fischer era o filho do Governador corrupto que nos ajudava com algumas transações, inclusive, parte do lucro da carga pertencia a Steve Fischer – pai de Frederick. Era com ele que Genaro estava em reunião hoje.


— Esse imbecil que surtou de ciúmes do Fischer. – disparou Alexia ficando de pé, aos berros. — Nós não temos nada sério Cal, você não tinha nada que...


— Ele estava abusando de você. – esbravejou Cal, ficando à frente de Alexia que permanecia chorando. — Só tentei lhe ajudar, mas não sabe como me arrependo.


— Já chega. – gritei e ambos silenciaram, andando de um lado para o outro.


Sabia que Lex não era nenhuma criança, que ela sabia se defender e que tinha um lance as escondidas com o Fischer sempre que ele vinha Malibu. Mas também não podia culpar Cal, ele não conhecia nada do nosso mundo, tampouco deveria saber quem era Fischer.


— Ele é o filho do governador seu idiota. – continuou Alexia. — Você vai ser morto quando descobrirem.


Olhei para Poncho esperando uma explicação melhor.


— Dois capangas já estão levando o corpo do Fischer para fora de Malibu, não teve flagrante.


Pelo menos uma boa notícia.


— Isso não ameniza o fato de que sou um assassino. – disse Cal.


— Não vai adiantar muita coisa tirar o corpo, mas pelo menos livramos o flagrante. – continuou Poncho. — Genaro não vai gostar nada disso, Steve vai exigir uma explicação, uma busca Ucker, o que vamos fazer?


Coloquei as mãos na cabeça impaciente com a situação. Os negócios já não estavam lá essas coisas, não era o melhor momento para perdemos um dos nossos políticos corruptos. Poncho tinha razão Steve iria buscar pelo o filho, no primeiro momento podem dá-lo como desaparecido, mas isso não vai terminar bem, vai atrair mais policiais, mais autoridades para a cidade, é o filho do Governador.


Que merda foi que você fez Cal.



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Autor(a): raissasampaio

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 62



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  • mypoisonvondy Postado em 08/06/2021 - 22:44:38

    Faz uma maratona por favorzinho kkkkkkkk

  • mypoisonvondy Postado em 08/06/2021 - 22:44:11

    Continuaaaa, estava sumida

  • taianetcn1992 Postado em 08/06/2021 - 07:32:09

    cade tu ???

  • mypoisonvondy Postado em 31/05/2021 - 15:57:43

    Continuaaaa

  • taianetcn1992 Postado em 27/05/2021 - 13:15:47

    MAIS MAIS MAIS

  • taianetcn1992 Postado em 14/05/2021 - 04:33:27

    mais mais mais

  • aquelaqueescreve Postado em 13/05/2021 - 22:20:41

    continuaaa

  • aquelaqueescreve Postado em 11/05/2021 - 00:31:46

    Tô super curiosa kkkkk

  • aquelaqueescreve Postado em 11/05/2021 - 00:31:32

    Continuaa

  • capitania_12 Postado em 04/05/2021 - 18:56:46

    Continua aa


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