Fanfic: MALIBU: O CÉU É O LIMITE | Tema: VONDY
CHRISTOPHER
Aquela madrugada fora tenebrosa, ficamos com Cal por um tempo até que ele pudesse se acalmar e não chegar assustando seus familiares em casa. Poncho certificou-se que os nossos capangas haviam conseguido sair de Malibu sem nenhum problema. E por um instante achei que o problema estava resolvido, até Genaro me convocar para uma reunião repentina com Steve Fischer – o Governador.
— Vamos Christopher. – chamou Genaro batendo na porta do quarto. — Está na hora de você começar a aprender a viver no real mundo do Narco.
Toda as vezes que Genaro falava algo nesse sentido, era como se tudo que eu trabalhasse nesses anos, desde que entendi de que a minha família vivia, fosse uma tremenda brincadeira, algo Nutella. Entramos na sala de reuniões e Steve andava de um lado para o outro com um cigarro na mão. Olhei para o relógio e já passava das três da tarde.
— Algum problema com o carregamento? – questionou Genaro, sentando-se na cadeira giratória atrás da sua mesa.
— O meu filho está desaparecido. – esbravejou Steve, esmurrando a mesa. — Não o vejo há 24 horas.
Genaro olhava para Steve firme sem nenhum temor.
— Preciso que me ajudem a encontra-lo.
— Querido Fischer, você sabe como são esses adolescentes...
— Não. – interrompeu Steve aos berros. — Não o meu filho, seu telefone está desconectado do rastreio. É a primeira vez que ele faz isso.
Victor entrou na sala parecia apreensivo e surpreso por vê que a reunião já tinha começado.
— De toda forma, precisamos de mais pistas. – disse Genaro.
Ele tinha razão, por mais que comandássemos quase toda a Malibu, precisávamos de mais que uma fotografia para começar as buscas.
— Já está em todos os jornais. – disse Victor, acendendo um cigarro. — Não o viu na praia ontem, Ucker?
— Estranhamente não, já perguntaram aos nossos homens? Tinha muita gente ontem, a cidade está cheia de turistas.
— Maldita hora que o trouxe comigo, temos inimigos demais. – resmungava Steve.
— Não adianta pensar no pior, talvez ele só esteja dormindo com alguma gatinha. – acrescentou Victor e Genaro fez sinal de que ele parasse.
O celular começou a tocar e Genaro me encarou com repreensão, ele odiava ser interrompido nas reuniões com telefonemas. E havia esquecido de desligar o celular.
— Preciso ir.
Despede-me de todos apreensivo. Alexia acabara de me telefonar informando que os policiais estavam no Octopus em busca de Frederick e que Cal havia resolvido ir trabalhar hoje, descumprindo as minhas ordens de mantê-lo em casa. O trânsito de Malibu estava infernal, era temporada de férias e turistas na cidade, demorei mais que o tempo de costume.
— Cadê ele? – perguntei a Alexia, ao ver que os policiais investigavam os nossos garçons e alguns clientes.
— A novatinha o levou para o flat. – disse ríspida. — Pelos os gemidos nada educados, devem estar transando.
Ri da raiva que estava explanando por Alexia aquele momento, porém, estava feliz com a atitude de Anahí.
— Ela pensou mais rápido que você. – a provoquei. — Porque não teve a mesma atitude, Lex?
Antes que Alexia pudesse responder, Fernando se aproximou com um caderninho em mãos, o verdadeiro detetive de Malibu.
— Soube que é o dono do estabelecimento.
— Christopher Uckermann. – estendi a mão em cumprimento.
— Será que podemos conversar?
— Sim, claro.
Não era a primeira vez que passava por uma investigação, quando o xerife Hank foi assassinado fora a mesma coisa, passamos cerca de um mês com a cidade cheia de policiais e detetives de toda parte. Até não encontrarem nada, e relatarem que foi morte de causa natural.
— E então Ucker. – Poncho se aproximou, após Espinosa ter saído do Octopus com toda sua equipe. — O que pretende fazer? Porque eles não vão parar.
Mordisquei os lábios perdido. Era a primeira vez que não sabia exatamente o que fazer a respeito.
— Tudo vai ficar ainda pior para os negócios, precisamos de um plano B para os transportes. E talvez seja bom, fechar as boates.
As sugestões de Poncho eram positivas, não que as boates fossem clandestinas, mas a prostituição era ilegal e era isso que mantinha o funcionamento delas. Anahí descia as escadas sozinha com os cabelos um tanto bagunçados. A puxei pelo o braço, precisávamos conversar.
— Antes que você comece com o sermão, preciso dizer que eu sei o que houve.
Mas que boca grande o Cal tem.
— E não se preocupe, a Dulce não sabe de nada. – acrescentou, arrumando os cabelos sem olhar em minha direção. — Preciso de um pouco de maconha, acho que possa ajudar o Cal diariamente.
Nossa que traumatizado que é o pequeno Cal. Mas, estava gostando do posicionamento de Anahí, ela tinha atitude e não tinha medo de nada, talvez porque ela tenha assassinado o seu padrasto. Senão fosse amiga da Dulce, ela seria de bom agrado para agregar na equipe.
— Vou pedir que Poncho providencie isso.
DULCE
O pastor James havia me pedido que organizasse a quermesse de final de ano para arrecadar fundos para as crianças para os eventos de final de ano da igreja. Precisava ser boa com as palavras para convencer as pessoas de que valia a pena ajudar a igreja. Estava tentando escrever algo agradável a horas, mas Fernando e Blanca não paravam de discutir no andar de baixo.
— Dulce Maria. – gritava Fernando estridentemente. — Desce já aqui.
Claro que tinha de sobrar para mim. Desci as escadas e encarei Fernando que andava de um lado para o outro nitidamente estressado.
— Que houve pai?
— Escute bem, - ele parou a minha frente, segurando os meus braços. — Você está proibida de sair de casa qualquer lugar. – franzi o cenho confusa. — Achei que Malibu fosse um lugar tranquilo, mas o filho do Governador fora sequestrado e ainda não temos notícias dele.
Desvencilhei-me do seu toque me afastando, era só o que faltava, me prender em casa?
— A cidade está cheia de turistas e não temos nenhuma pista ainda. Estamos à espera de um pedido de resgate.
— Não posso ficar longe da igreja papai.
— Dul. – pedia Blanca. — Escute o seu pai, não vai ser para sempre, pelo menos esperar que se resolva esse caso.
— Mas o que nós temos a ver com esse caso?
— Eu a levo e busco na igreja se for preciso. – esbravejou Fernando. — Mas não me desobedeça, tenho homens espalhados por toda cidade.
— Acho que é para tanto Fernando. – intercedeu Blanca. — A igreja não é tão longe e você não é mais o chefe desta família.
Essa era uma frase que ouvia bastante, mesmo a Blanca não expulsando o Fernando de casa, ele acreditava de que aquela história de ‘divorcio’ fosse apenas uma briga, um motivo para Blanca chamar a atenção dele. E então, ela nunca perdia a oportunidade de lembra-lo de que eles não eram mais um casal.
— Mas ainda sou o pai dela. – disse Fernando caminhando em direção a porta de saída. — Não me desobedeça.
Autor(a): raissasampaio
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Helloooooo! Bom final de semana para vocês gente, urfah terminei a semana de provas. CHRISTOPHER Frederick estava desaparecido a mais de uma semana. Steve não para de atormentar Genaro por alguma notícia, e como se tivesse esquecido dos negócios Steve exigiu que uma tropa de novos policiais tomasse conta de Malibu em busca do filho, o que fez c ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 62
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mypoisonvondy Postado em 08/06/2021 - 22:44:38
Faz uma maratona por favorzinho kkkkkkkk
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mypoisonvondy Postado em 08/06/2021 - 22:44:11
Continuaaaa, estava sumida
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taianetcn1992 Postado em 08/06/2021 - 07:32:09
cade tu ???
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mypoisonvondy Postado em 31/05/2021 - 15:57:43
Continuaaaa
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taianetcn1992 Postado em 27/05/2021 - 13:15:47
MAIS MAIS MAIS
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taianetcn1992 Postado em 14/05/2021 - 04:33:27
mais mais mais
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aquelaqueescreve Postado em 13/05/2021 - 22:20:41
continuaaa
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aquelaqueescreve Postado em 11/05/2021 - 00:31:46
Tô super curiosa kkkkk
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aquelaqueescreve Postado em 11/05/2021 - 00:31:32
Continuaa
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capitania_12 Postado em 04/05/2021 - 18:56:46
Continua aa