Fanfic: MALIBU: O CÉU É O LIMITE | Tema: VONDY

Estou deixando 2 capitulos para vocês, para caso não dê tempo voltar amanhã. Boa leituuuuura chicas! ---

CHRISTOPHER

Seguindo o plano de Genaro ordenei que os homens jogassem o corpo de Frederick próximo a um local de buscas que os policiais de Espinosa estavam investigando, era hora de acabar com toda essa missão que tem me atormentado nos últimos meses. Decidi procurar Dulce, devia-lhe uma conversa, não sabia bem o que iria inventar, mas assustei-me quando cheguei a igreja e a encontrei de papo com um cara que nunca vi por Malibu.

O sangue ferve, senti minha mão fechar em punho. Mas o seu olhar me encarando, era sinal de que estava tentando chamar minha atenção.

Ignore Uckermann.

**

— Não acho que seja necessário.

— Você não tem que achar nada Christopher – disse Genaro. — Os guardas vão com vocês.

Estávamos organizando a viagem para San Diego onde aconteceria a 4ª etapa do campeonato de surf que Daxton se recusou a não participar.

— San Diego é fronteira com Tijuana.

— Nos dominamos Tijuana.

— O cartel de Sinaloa não tem nos deixado em paz Ucker, por favor, escute o seu avô. – acrescentou Victor.

— Tudo bem, contando que eles não fiquem na minha cola.

— A Lola não vai. – disse Victor.

— Vocês que cuidem da fera. – gargalhei. — Vamos Dax. – gritei, chamando-o do andar de baixo.

Quando fui informado por Alexia de que o novo amiguinho da igreja de Dulce iria conosco para San Diego, decidi ir no meu próprio carro. Iria provar a Dulce de que não sou nenhum desses moleques que ela está acostumada a se envolver. Não iria entrar no seu joguinho infantil.

— Ucker, que tal irmos ao privê em Tijuana. – sugeriu Poncho, sentado no banco ao lado do motorista. — Tem um tempo que não nos divertimos assim.

Poncho tinha razão, tinha tempo que não nos divertíamos em uma das casas de prostituição que Genaro administrava. As de Malibu estavam terminantemente fechadas. E desde a chegada dos Espinosa que muita coisa mudou na minha rotina.

Duas horas depois já estávamos em San Diego, um trânsito infernal, a cidade lotada de turistas assim com Malibu estava. Deixei Daxton junto de dois capangas no hotel para que se organizasse para a apresentação dos surfistas mais tarde. Essa era a vantagem de sempre chegarmos um dia antes da competição.

— Hey Ucker. – ouvi Alexia gritar atrás de mim, ao me ver sair do hotel com Poncho. — Onde vão?

— Isso não é da sua conta, Lex.

— Porque não disse que viria de carro? Dul e eu poderíamos ter vindo com você.

— Não, não poderia, não teria espaço para o novo amiguinho da Dulce.

Poncho deu uma breve gargalhada e Alexia gritou rindo junto.

— Está com ciúmes do Max? – negou com a cabeça. — Ele é totalmente inofensivo.

— Isso também não é problema meu, Lex.

Virei-me ficando de costas continuando a caminhar.

— Vão a Tijuana, não é?

Virei olhando-a sem entender como ela sabia disso, e em seguida olhei para Poncho e tinha esquecido que eles eram irmãos confidentes.

— Não fique com ciúmes, Lex. Prometo que nos casaremos um dia.

Tijuana ficava há 30 minutos de San Diego. E lá estávamos nós, na cidade em que os Uckermann domina todo o Cartel. Poncho escolhia em qual dos privê iriamos enlouquecer hoje.

— Que tal a Gypsies? – sugeriu Poncho.

Chegamos a Gypsies, também conhecida como o local das ciganas mais gostosas do México. O local escuro em tons de vermelho, um roxo néon e preto davam ao lugar uma decoração sofisticada. As mulheres dançavam no poli dance e ao me ver se próxima todos cumprimentavam se curvando, o que sempre exagero de Genaro. E lá estava ela, minha preferida, Paola, com seus cabelos longos ondulados, sua micro-saia brilhosa e segurando a minha dose perfeita do melhor whisky da casa. Iglesias tomava de conta da música do ambiente. E p;orra, começo a concorda com Dolores, que saudades do México.

**

Desde do trágico acidente de carro que aconteceu comigo e Lex na nossa adolescência que me recuso a dirigir e a beber, mas toda aquela pressão estava me consumindo aos poucos. Não demorou já me sentia um pouco tonto com o whisky e Poncho dirigia de volta a San Diego.

Ao chegarmos no hotel, a festa de recepção dos surfistas ainda acontecia. Porém não via Daxton com os seguranças em nenhuma das partes.

— O Dax já foi dormir. – disse Alexia, aproximando-se. — Disse que precisava descansar para competição.

Alexia repreendia a mim e ao Poncho por sair sem seguranças como ordenou Genaro. E tudo que conseguia observar ao longe era Dulce aos risos com o tal Max. Parece que não sentiu minha falta, o que a faz uma tremenda mentirosa.

— Uckermann. – chamou Alexia, e a ignorei caminhando em direção a Dulce quando a vi se afastar para buscar mais um copo de drink.

Aproximei puxando-a pelo o braço até o corredor que levava aos quartos.

— O que pensa que está fazendo Ucker? – perguntou e o seu bafo de Gin com menta subiu. — O Max está me esperando...

A beijei colocando meus dedos entre os seus cabelos, puxando-a contra o meu corpo. Minha língua preenchia toda a sua boca, Dulce correspondia ao meu beijo colocando a mão na maçã do meu rosto. Caminhamos juntos ainda nos beijando até o quarto, me afastei para trancar a porta e Dulce não recuou.

— Ucker, nós precisamos conversar...

Agora não Dulce, sem show. Tirei a camiseta, jogando a no chão. Agarrando contra meu corpo seminu. Dulce caminhou ate a cama, jogando-se contra a cama. E pu/ta que pariu como ela é linda. E como se lesse os meus pensamentos, ela tirou a blusa e comecei beijando-a a sua barriga, subindo devagar e a vi levantar o quadril em respostas.

Calma Dulce.

Ela descia a mão pelo meu corpo, em direção ao meu jeans. Pausei o beijo.

— Calma Dul, não é o momento...

— Mas eu quero Ucker...

Sabia que nenhum de nós estávamos sóbrios para algo tão especial assim acontecer dessa forma. Não que eu não quisesse, porque por/ra eu quero muito, mas não sei porque me importava com depois.

A calei com um beijo demorado.

**

A cabeça latejava e mal conseguia abrir os olhos com o sol que iluminava todo o quarto. Quase dei um pulo da cama quando vi que Dulce dormia como um anjo na cama ao meu lado, seus cabelos ruivos iluminavam a cama ainda mais que o sol. Tirei devagar o braço que estava abaixo do pescoço dela e ela resmungou despertando.

— A Lex esta maluca atrás de mim. – comentei, ficando de pé. — Levanta senão vamos perder o café.

Mas que por/ra de bom dia foi esse Uckermann? Fechei a porta do banheiro, trancando para evitar que Dulce entra em seguida, não quero que pense que essa noite junto significava alguma coisa. Mas pelo o pouco que a conheço, sei não que não é assim que ela está pensando agora.

Ao sair do banheiro, Dulce já estava de pé e vestida. Talvez tenha tentado abrir a porta do banheiro e não conseguiu.

— Vamos, não quero me atrasar para ver a primeira fase do campeonato.

— Isso é tudo? – perguntou, cruzando os braços.

— Depois do café, prometo que iremos conversar. – vesti a camisa, sem encara-la. — Mas talvez não precisemos de uma conversa Dul, talvez a gente só precise deixar acontecer.

Estendi a mão e ela sorriu pra mim, concordando com a cabeça. Ao chegarmos no restaurante do hotel, Poncho que estava a se servir já me olhava aos risos. Dulce aparentava estar um pouco envergonhada. E busquei por Maxwell ali, mas ainda não o havia visto, permaneci andando de mãos dadas com Dulce.

E como um tiro no peito, fui arrebatado quando vi quem estava ali aos risos com Alexia, conhecia aquela risada a quilômetros de distância. Paralisei a poucos metros da mesa.

Rebeca Dawson, estava ali.

Do mesmo jeito em que a conheci anos atrás, talvez um pouco menos bronzeada já que soube que estava morando no Arizona depois de tudo que aconteceu. Mas os cabelos loiros, a forma de vestir-se, tudo exatamente igual.

Soltei a mão de Dulce assim que aqueles olhos azuis, tão azuis quanto o mar do oceano encontrou-se com os meus. 

O que diabos ela estava fazendo aqui?