Fanfic: MALIBU: O CÉU É O LIMITE | Tema: VONDY

DULCE

Ainda sem saber explicar o que tinha acontecido a noite passada, mas sentia-me feliz como nunca estive nos últimos tempos. Por horas procurei por Christopher aquela festa, bebi tudo que tinha para beber, o suficiente para me deixar corajosa para procura-lo e não fazer ele fugir da conversa. E como se tivesse pensado o mesmo que, Christopher me procurou, sem muita explicação, do seu jeito Uckermann de ser. O que me assustou fora que ele tinha bebida, talvez, para ter toda essa coragem já que andava me evitando.

Como senão pudesse me surpreender ainda mais, aquela manhã Christopher fez questão de mostrar a todos que estávamos juntos. Até que tudo mudou quando Christopher inesperadamente soltou a minha mão, parecia nervoso e então segui o seu olhar.

Quem era aquela garota? Porque Christopher simplesmente parou de caminhar?

Comecei a respirar fundo, minhas mãos começaram a suar quando olhei para a tatuagem que a bela moça dos cabelos loiros e olhos azuis tinha próximo ao ombro. Era a mesma frase que Christopher tinha tatuado na costela.

Engoli seco mordiscando os lábios para impedir que o choro venha. E toda a minha insegurança venha à tona aqui na frente de todo mundo.

— Duuul. – Alexia correu em minha direção. — Vem cá, quero que conheça uma pessoa muito especial para mim. – segurou meu pulso, me levando até a tal moça. — Essa é Rebeca, a minha melhor amiga de toda adolescência.

— Como assim, Lex? – disse Maitê, ainda mastigando.

— Não seja ciumenta Maitê. – brincou Alexia.

A tal Rebeca me cumprimentou brevemente e as palavras fugiram da minha boca, só conseguia olhar para aquela maldita tatuagem. Me afastei quando Alexia começou a contar algo sobre a Rebeca ter ido embora de Malibu.

— Dul. – a voz de Maxwell ao longe, fez-me sair do transe. — Vem, vai perder o horário do café.

E lá estava o meu salvador. Pedi licença a todos, porque aquela situação estava insustentável.

CHRISTOPHER

O coração estava disparado, Poncho se colocou ao meu lado como se pudesse fazer quaisquer coisas a respeito dessa situação. Umedeci os lábios, desviando o olhar de Rebeca, que mesmo abraçando a Dulce em cumprimento ainda permanecia me olhando.

— Não seja ridículo, não vai me dá um abraço?

Rebeca aproximou-se me abraçando forte e por/ra, o perfume ainda é o mesmo. O mesmo que ficava nos lençóis da minha cama quando ela saia fugida pela manhã, para não levar bronca do papai policial.

Mas droga Uckermann, lembre-se de que ela foi embora sem se despedir, sem deixar uma carta, uma mensagem que fosse.

— O Tonton está ficando cada vez mais bonito. – brincou Rebeca, e somente ela chamava o Daxton dessa forma. — Vai acabar tomando o seu lugar, fácil, fácil, Ucker.

Diga alguma coisa, Christopher.

— O que faz aqui? – em um tom que misturava, raiva e saudade ao mesmo tempo, se é que isso era possível, a respondi. — E que tipo de brincadeira, é essa Lex?

— Ei, - interrompeu Rebeca. — Não a culpe, quis fazer surpresa, sabia que estariam aqui.

— É Ucker, baixa a bola. – sorriu Alexia, me provocando. — A Beca está morando em Yuma, fica a pouco de duas horas daqui, foi surpresa pra mim também, uma bela de uma surpresa. – abraçando Rebeca.

— Senta aqui cara. – chamou Poncho. — Vocês vão ter tempo para conversar.

— Mas, nós não temos nada para conversar, não é Rebeca?

Sai do restaurante furioso com aquela situação, passei pela a mesa em que Dulce estava sentada com o tal Maxwell, mas aquilo pouco me importava agora. A Rebeca estava aqui, a poucos metros de mim.

A minha Beca, a minha loirinha.