Fanfic: MALIBU: O CÉU É O LIMITE | Tema: VONDY

Olá pessoas! Não sei se divulguei, mas estou com uma Fanfic Ponny na página também:

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CHRISTOPHER

Nem mesmo a vitória de Daxton na competição conseguiu me animar, estava feliz por ele, mesmo sabendo que futuramente todo esse sonho de surfista irá acabar, estava feliz por ele, porém, não estava animado como todo o resto.

A presença de Rebeca Dawson ainda me intrigava.

Ainda na madrugada Genaro me ligou para informar que o corpo do Fischer havia sido encontrado pelos policiais porém sem pistas do autor do crime.

Ao chegarmos em Malibu a cidade estava o verdadeiro caos, afinal, o filho do corpo do governador tinha sido encontrado.

— Que bom que chegou. – disse Victor, assim que desci do carro me conduzindo até o galpão de reuniões. — Seu avô está enlouquecido.

— Porque? O plano está saindo como planejado não?

— Não, Steve exige uma vingança sobre quem matou o seu filho.

— Mas para todos os efeitos não sabemos quem matou o seu filho e até onde acompanhei nas notícias o corpo está sem digitais.

— A questão é Steve parece ter mais inimigos do que pensamos, ele desconfia de uma pessoa.

Viajei por alguns dias e parece que tudo está desmoronando em Malibu. Genaro mantem-se firme diante de todo o caos que está instalado ao nosso redor. A quebra de aliança com Sinaloa já estava gerando problemas, mas, toda essa investigação sobre quem matou o filho do governador tornou tudo ainda pior.

— Que tal pelo ar? – sugeriu Paco.

Estávamos em reunião sobre como faríamos com o transporte de haxixe. Pela marinha estava impossível, afinal, o corpo de Fischer fora encontrado próximo as docas.

— São muitas toneladas para se transportar pelo ar. – indagou Alfonso.

— Mas não é má ideia, fora que seriamos os primeiros com esse tipo de transporte, ganharíamos mais clientes. 

Victor parecia animado com a ideia, papai sabia tanto quanto eu, que não podíamos ficar somente com a Narcovendas na cidade, não era suficiente para manter todo o nosso legado vivo.

— Prepare o avião. – ordenou Genaro. — Faremos o nosso primeiro transporte pelo céu.

DULCE

Ao chegar em Malibu tudo não estava como deixei, estranhei entrar em casa e não vê as coisas de Anahí dentro do guarda-roupa, estávamos vivendo como irmãs. E ela era a única coisa boa naquela casa.

Decidi encontra-la no Octopus e Anahí estava estranha, era como se estivesse me escondendo algo. Deduzo que Fernando possa tê-la tratado mal enquanto estive fora, mas Anahí jamais me contaria.

— Tem certeza que está tudo bem? – a questionei pela terceira vez, Anahí somente assentiu que sim com a cabeça. — Te contei todos os detalhes da viagem e você não disse nada, normalmente você esculhamba com o Uckermann.

— O Ucker tem me ajudado desde que cheguei a Malibu, ele não é tão monstro como pensei. – deu de ombros, bebericando do drink. — Me cobrou barato para morar no flat, finalmente posso ter o meu próprio lugar.

Antes que pudesse dar a minha opinião ou um ataque de ciúmes por ver Anahí falar com toda essa intimidade em relação ao Uckermann. Meu coração congelou ao ver Rebeca entrar junto com Alexia no Octopus.

Mas, o que ela estava fazendo aqui, ela não mora em Yuma?

— Então ela é a famosa Beca. – disse Anahí, seguindo os passos de Rebeca com o olhar. — Dul, eu te aconselho a seguir sua vida como se o Ucker não existisse, nunca a vi tal mal por alguém, como está agora. 

Engoli seco porque parecia que estava perdendo a fala à medida que via Alexia e Rebeca se aproximarem da mesa que estávamos.

— Olá chicas. – cumprimentou Alexia parecia bem animada.

Fiquei cabisbaixa forçando um sorriso.

— O que houve Docinho? – questionou Rebeca. — O gato comeu a sua língua.

Fiz sinal para que Annie ficasse quieta, tudo o que eu não priscava era de mais confusões. Alexia percebeu o clima que criou e logo despediu-se indo em direção a mesa do fundo.

Dois segundos depois Christopher adentrou o restaurante aos gritos junto com Paco e Poncho. Pareciam estar comemorando algo. E logo se juntaram em uma mesa só.

— Escroto. – sussurrou Anahí.

— Deixa, melhor assim...

— Dulce você não pode simplesmente baixar a guarda para toda essa gente...

— E você não pode tomar as minhas dores, Uckermann é o seu patrão.

Não precisei de muito para entender que ali não era o meu lugar. Despedi-me de Annie que ainda tinha horas de expediente e sai daquela restaurante, não suportaria mais nenhum tipo de provocação da Rebeca.