Fanfic: MALIBU: O CÉU É O LIMITE | Tema: VONDY
CHRISTOPHER
A emoção de Dulce ao cantar uma composição que acabo de descobrir que é sua, mexeu comigo. Encarava Dulce ao longe e esperando uma reação ao meu pombo-correio, mas ela permaneceu virada de costas para mim.
E aquilo era um mal sinal.
A aproximação dela com esse tal Maxwell me deixava intrigado, ele era um recém-chegado a Malibu que sempre estava presente ou onipresente nas nossas sociais e no meio da nossa turma, porém, sempre estava ao lado de Dulce.
A mudança dos planos de Genaro em me fazer ficar de olho em Rebeca atrasaria os nossos planos em relação aos Espinosa. E mesmo querendo estar perto de Dulce, precisava ser racional, afinal, tudo pelos negócios.
— Vamos para casa? – sugeri a Rebeca, sussurrando em seu ouvido.
Ela assentiu com a cabeça parecendo animada.
— Uckermann. – a voz de Alexia me chamando, fez com que parássemos de caminhar.
— Me espera no carro. – disse a Rebeca, entregando-lhe a chave. — Qual o problema dessa vez Lex?
— Abandonou o plano Espinosa? Ou agora você simplesmente resolveu ser o Don Juan de Malibu?
— Lex porque sempre temos que ter esse tipo de discussão? Você não me conhece de hoje, sabe tudo sobre mim, sabe como as coisas funcionam.
— Sim, eu sei, por isso não consigo entender porque está com a Beca.
— Você sabe que preciso saber porque ela está aqui, não se faça de tonta.
Alexia tinha um sentimento por mim ainda mesmo que não confesse, por isso as minhas ações a incomodam tanto. Tivemos uma história intensa e cheia de altos e baixos, talvez estivéssemos casados hoje em dia e com o nosso filho, senão fosse aquela terrível tragédia.
— Ela morava aqui Uckermann, tinha uma vida em Malibu antes de tudo...
— Isso, antes de tudo, e por causa de tudo ela foi embora, e porque voltar? O que a prende aqui?
— Os seus amigos talvez?
— Mas, que amigos, Lex? Além de nós, quem são os amigos de Beca?
Alexia silenciou desviando o olhar do meu. Peguei um cigarro do bolso e despedi-me de Alexia, porque como todas as nossas ultimas discussões, aquilo não levaria a lugar nenhum.
**
Fiquei o resto do dia com Beca. Tínhamos uma festa importante para os negócios a noite, festa na qual não poderia levar Beca uma vez que envolvia o Narcotráfico. Por um momento quis cancelar o convite de Alexia, mas ela não deixaria o Poncho em paz.
— Esta bonita, Alexia. – elogiei.
Alexia tinha a maquiagem pesada, um vestido decotado com uma fenda lateral que deixava à mostra sua perna torneada, os lábios vermelhos chamavam atenção, lhe daria bem mais que seus vinte e poucos anos. Seguimos para a festa: eu, Paco, Poncho, Maitê e Alexia. A equipe jovial do senhor Genaro Uckermann.
Vitor estava cada vez me colocando em oportunidades para provar o meu valor a Genaro, provar que estava pronto a qualquer momento para tomar de conta do império que eles montaram. Ao chegarmos no local da festa, era uma chácara distante de Malibu, uns trinta minutos.
Tomei um susto quando olhei em direção ao palanque de fotos e vi Rebeca com um vestido vermelho ao lado de um senhor desconhecido por mim ainda.
— E então Alexia, ainda duvida de que ela está aqui por alguma razão?
Rebeca não parecia surpresa ao nos ver na festa, afinal, todos nos mentimos, inclusive ela, disse que tinha uma matéria para estudar e sabe lá se ela realmente faz faculdade.
— O que ela faz aqui? – questionou Maitê impaciente. — Vocês viram com quem ela estava?
Franzi o cenho confuso de como Maitê sabia quem era aquele senhor e eu não.
— Quem ele é?
— Ele é produtor de filmes pornôs italianos.
Poncho gargalhou alto e Alexia ria junto estendendo os braços em defesa bebericando de um drink.
— Qual é? Vai dizer que ninguém assiste pornô aqui? – defendeu-se Maitê.
Maitê permanecia explicando quem era o homem que Rebeca acompanhava. Nunca parei para pensar sobre como os Dawson passaram a se sustentar depois da morte do Hank, sei que eles venderam tudo para poder enfim se mudarem de Malibu, mas só isso, nunca investiguei muito a respeito. Será que Rebeca havia se tornado atriz pornô? Acompanhante de luxo? Alguma coisa desse tipo.
Virava o meu sexto copo de whisky.
— Ucker sei que está difícil absorver tudo isso dá Beca, mas não é o dia para você resolver encher a cara. – repreendia Poncho, sempre o mais responsável dos negócios. — Está cheio de gente poderosa aqui para se fazer aliança e era isso que você deveria estar indo atrás.
— Alexia. – ignorei completamente o discurso de Poncho, encarando Alexia. — Ela não é a sua melhor amiga santa? Pode me dizer o que ela faz aqui? E como pretende explicar a nossa presença?
— Acho que não vamos precisar explicar a nossa presença Ucker. E bom, acho que não a conheço mais.
— Na verdade, você nunca a conheceu Lex.
Coloquei o copo no pub, saindo da proximidade dos meus amigos.
— Uckermann! – ouvia Poncho gritar atrás de mim. — Aonde você vai cara?
— Me deixa em paz Poncho.
Era pouco mais de duas da manhã quando sai daquela festa, festa essa que não levou a lugar algum e que precisaria de boas explicações para dar a Genaro e a Vitor por não ter firmado nenhuma aliança. Mas, não tinha psicológico suficiente para entender aquela situação, ver Rebeca ali me fez perceber que estamos no caminho errado.
Cheguei ao complexo residencial no qual somos donos e que a Espinosa mora. Precisava de uma dose de naturalidade de vida, e Dulce, ao que percebo é a única ao meu redor que ainda vive o que chamamos de jovialidade normal.
Depois de quase cinco minutos jogando pedras na sua janela, ela abre a janela.
— O que faz aqui Ucker? – ela vestia um pijama rosa que mostrava o colo do seu peito.
— Abre que eu vou subir, nem diz que não, senão arrombo essa porta.
Dulce negou com a cabeça, mas logo abriu a porta me pedindo silencio com o dedo na boca. Antes que ela pudesse surtar com a minha presença. A puxei pela cintura, depositando-lhe um beijo caloroso. Seu corpo frio contra o meu corpo quente causavam um choque térmico.
Coloquei a mão direita por dentro da sua blusa fina do pijama, subindo devagar até os seus seios e Dulce não se defendeu. Caminhávamos ainda beijando, até o sofá próximo quando debrucei por cima do seu corpo, descendo a mão pela cintura. Até que...
— Não. – pausou o beijo, segurando a minha mão, me fazendo levantar.
Olhos lacrimejados. Não era disso que precisava Dulce, precisa mesmo de tanto drama sempre?
— Não é assim Christopher, não sei o que significo por você, mas é muito pra mim...
Passei a mão entre os cabelos estressado.
— Não mereço isso, não assim...
A deixei falando sozinha, saindo da casa.
Autor(a): raissasampaio
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 62
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mypoisonvondy Postado em 08/06/2021 - 22:44:38
Faz uma maratona por favorzinho kkkkkkkk
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mypoisonvondy Postado em 08/06/2021 - 22:44:11
Continuaaaa, estava sumida
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taianetcn1992 Postado em 08/06/2021 - 07:32:09
cade tu ???
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mypoisonvondy Postado em 31/05/2021 - 15:57:43
Continuaaaa
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taianetcn1992 Postado em 27/05/2021 - 13:15:47
MAIS MAIS MAIS
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taianetcn1992 Postado em 14/05/2021 - 04:33:27
mais mais mais
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aquelaqueescreve Postado em 13/05/2021 - 22:20:41
continuaaa
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aquelaqueescreve Postado em 11/05/2021 - 00:31:46
Tô super curiosa kkkkk
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aquelaqueescreve Postado em 11/05/2021 - 00:31:32
Continuaa
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capitania_12 Postado em 04/05/2021 - 18:56:46
Continua aa