Fanfic: MALIBU: O CÉU É O LIMITE | Tema: VONDY

CHRISTOPHER

Los Angeles é uma cidade que não dorme e por isso me encontro hoje aqui. E sozinho. Há uns dias que buscava por rastros de Rebeca, sozinho. Sei que não deveria, mas Paco e Poncho estavam chegando cada vez mais perto dela.

Sabíamos que ela estava envolvida com Salvatore Capone um mafioso italiano que se passava por produtor de filmes pornôs para manter sua casa de prostituição ativa e que Rebeca fazia alguns serviços para ele, além de, fingir-se estar apaixonada por ele. E claro, ela conseguia algo em troca. Eles tinham um acordo, a questão era saber qual.

Genaro e Victor tem negociado com Capone nos últimos dias em Tijuana, comprando e trocando mulheres para as boates.

— Christopher Uckermann.

A voz entrecortada em sussurro de Rebeca ao pé do meu ouvido, me fez pensar que talvez esteja bebendo demais. Até que virei a ultima dose e estava decidido a sair daquela boate em Los Angeles, quando virei-me e me deparei com Rebeca aos risos a minha frente.

— Como vai o Paco?

Franzi o cenho o confuso. Como ela sabia do Paco? Coloquei a mão na arma que tinha na cintura, e Rebeca sem temor algum sentou-se na banqueta ao meu lado, puxando a minha mão e colocando a arma sobre o pub.

— Se eu fosse você olhava bem ao seu redor, Uckermann , ou você não fora treinado para isso?

Não queria explicações, a mataria ali mesmo, principalmente agora que sei que supostamente ela está envolvida no que houve com o Paco.

Olhei ao redor e só então pude perceber como fui imprudente em vir a Los Angeles literalmente sozinho. Estávamos em guerra e custei a perceber isso. Estávamos em guerra desde a quebra de contrato com o cartel de Sinaloa, desde a chegada dos Espinosa a Malibu.

Rebeca não estava sozinha, na verdade, estava muito bem protegida.

— Isso, muito bem. – Rebeca dizia em um tom de ordem que me fez mordiscar a boca com raiva. — Esperei uma ligação, depois daquela noite incrível que tivemos juntos.

— Quais das noites, você se refere? A que vi você em...

— Sem mentiras, Uckermann, não me diz que ficou surpreso.

Dei de ombros, como ela pode pensar que não fiquei?

— Achei que os Uckermann sempre sabiam de tudo. – debochou, pedindo um drink.

— Pra quem você trabalha Rebeca?

— O que houve com o Beca, minha loirinha?

Continue olhando para os homens muito bem colocados por toda boate e me senti impotente. Fiz menção de me levar e acabar com aquele dialogo, mas Rebeca me puxou, insistindo que eu ficasse.

— Afasta-se da Espinosa, não vou permitir que façam com ela o mesmo que fizeram comigo.

Arregalei os olhos surpreso. Como ela sabia o que tínhamos feito com o pai dela? achei que Genaro não deixava rastros.

— Sim, Christoper, também sou capaz de comprar o mundo, agora, quer dizer, pessoas... – deu uma piscadela. — Não é assim que vocês resolvem as coisas?

— Foi necessário.

— Ele era meu pai, a minha família. – esbravejou, batendo o copo no pub. — Não fazem ideia do inferno que passei desde a morte dele, e vocês vão me pagar por isso.

— Como pode afirmar com tanta certeza que fomos nós?

— Nem todo mundo é fiel aos Uckermann, Christopher. Todo mundo tem um preço.

— E o que te impede de se vingar agora mesmo? De me matar agora mesmo?

— Não foi uma ordem sua. – ela sorriu. — E não quero apenas tirar o fruto podre do pé, quero cortar o mal pela raiz.

A ameaça direta para Genaro e Victor me deixou ainda mais nervoso. Então, o álcool ferveu, e pensei em Daxton, Dolores...

— Afaste-se da Espinosa, é tudo que digo e cuidado, Christopher. – Rebeca ficou de pé. — Não se deve andar sem segurança por aí, é perigoso. – depositou um beijo rápido nos meus lábios e saiu.

ESSE FINAL DE SEMANA, PROMETO FAZER MARATONA PARA COMPENSAR VOCÊS DOS DIAS QUE FICARAM SEM CAPÍTULOS!

A CIDADE DE VOCÊS AINDA ESTÁ EM LOCKDOWN?