Fanfic: MALIBU: O CÉU É O LIMITE | Tema: VONDY

DULCE

Alexia saiu daquele quarto olhando no fundo dos meus olhos, nitidamente possessa de raiva. Olhei para Christopher que estava deitado.

— Porque pediu que ficasse? – perguntei curiosa.

— A nossa conversa não terminou...

— O que quer dizer, Christopher?

Christopher se levantou, trancando a porta do quarto, fechando as cortinas. Aproximando-se de mim. Acariciava o meu rosto e fechei os olhos inspirando fundo.

Christopher pousou seus lábios nos meus, me dando um beijo leve e delicado, começou a levantar a minha camiseta devagar e me olhou no fundo dos olhos como se estivesse me perguntando algo e sorri em resposta. Puxando-o para um beijo quente. Mordisquei os lábios de Ucker, sentando no seu colo ali ainda sentados na cama e logo Christopher deitou-se devagar, girando em cima de mim.

— A partir de hoje você pertence a mim, Dulce Maria Espinosa.

E se eu queria uma resposta sobre o que Christopher sentia por mim, aquela era a minha resposta. Christopher começou beijando minha cintura e arqueei o quadril em resposta, depositava beijos molhados descendo devagar, ate tirar o meu short e calcinha juntos. Olhava para cada movimento de Christopher segurando o gemido com tanto tesão que sentia. Christopher levou seus lábios ao meu pescoço mordiscando a ponta da minha orelha, enquanto sua mão circula o meu órgão, Christopher penetra dois dedos e sinto um leve incomodo, mas nada insuportável, enrosco minhas pernas em seu corpo involuntariamente. Christopher se desvencilha das roupas rapidamente e ele sequer estava usando cueca, oh meu Deus!

Depois de vestir uma camisinha, com um sorriso convencido pela minha reação, ele se esfrega em minha entrada, em cima de mim, apoiado em seus braços.

— Minha Dulce. – sussurrou e Christopher me penetrava devagar, mordi um pouco seu ombro.

De início sinto um incômodo e ele, depois de estar já dentro de mim, para um pouco para que ambos nos acostumemos. Christopher estava surpreendentemente delicado e cauteloso com a minha primeira vez. E apesar de imaginar que seriam em outras circunstâncias estava feliz de tê-lo ali dentro de mim. E, apesar de imaginar que incomodaria um pouco, não imaginei que seria assim, mas ainda sim estou gostando. Muito.

— Posso? — pergunta no pezinho do meu ouvido e tento falar um sim que sai como o mais puro gemido de prazer.

Primeiramente, ele se movimenta devagar e quando o prazer passa a ser maior que o incômodo, Christopher aumenta os movimentos e velocidade. Sua boca me beija, morde, prova, proporciona prazer inimaginável por mim um dia.

**

Na manhã seguinte, tomei um susto ao acordar e não ver Christopher ao meu lado. Não demorou muito e ele entrou no quarto carregando uma bandeja belíssima de café da manhã.

— Achei que tivesse me abandonando. – choraminguei dengosa e um pouco dolorida da noite passada.

— Acho que anda vendo romances demais. – disse colocando a bandeja na cama, me dando um breve selinho. — Fica comigo hoje?

Pisquei os olhos rápidos, eu só poderia estar vivendo um sonho.

— A Blanca deve estar enlouquecida atrás de mim, nunca fui menina de dormir fora de casa, e principalmente depois dos alertas do papai...

— Shh... – disse me silenciando com o dedo. — Não vamos falar de coisas ruins, não depois do que teve ontem. – sorri de um canto a outro. — Não se preocupa com Blanca, posso pedir que o Alfonso avise que está aqui, comigo.

Alfonso? Não sabia a relação dele com o meu mais novo padrasto, mas não quero pensar em problemas agora, pelo menos não hoje. E então beijei Christopher como resposta.

Depois do café na cama, Christopher e eu entramos no banheiro juntos. E nem nos meus maiores sonhos imaginei viver isso com alguém, mas com Christopher me sentia segura, não sentia vergonha do meu corpo. Ele me completava cem por cento.

— Que tal uma piscina? – sugeriu.

— Mas não tenho roupa de banho aqui, na verdade, não tenho roupas aqui. – sorri de canto, me olhando e notando que vestia apenas uma camiseta preta de Christopher.

— Nada que o closet da Lola não resolva, vocês têm a mesma idade.

E fiquei constrangida ao mencionar que sou nova igual os seus irmãos, Christopher saiu do quarto e vinte minutos depois, voltou com algumas peças.

— Ela sabe que você invadiu a privacidade dela? – perguntei, olhando as peças belíssimas e luxuosas em cima da cama.

— Peguei nas caixas que estavam para doação. – disse Christopher, deitando-se na cama me olhando.

— Doação? Mas estão novinhas.

Ele deu de ombros e me troquei ali mesmo a sua frente. O biquíni era preto e fez total contraste com meu tom de pele. Me enrolei no roupão e sussurrei um ‘to pronta’.

— Qual é a do roupão?

— Não posso sair de biquíni correndo risco da sua avó, mãe...

— Eles não estão em casa, não se preocupa.

Quis dizer um ‘ótimo’, mas acho que não soaria muito educado. Mas me sentiria bem mais a vontade sem eles na casa. Não estou pronta para apresentações oficiais, na verdade, nem sei como Christopher me apresentaria para sua família. Porque afinal, não sei bem o que temos, ainda não ‘rotulamos’.