Fanfic: MALIBU: O CÉU É O LIMITE | Tema: VONDY
Olá Chicas, haaaappy que estejam comentando! Segue o capitulo do dia, desculpa a demora, mas alguém mais com aulas EAD?
Conheçam agora o outro lado.
CHRISTOPHER
Observar mais um carregando de haxixe chegando me faz pensar de onde tudo isso começou, como todo esse patrimônio se construiu. Tudo começou em Tijuana no México em meados dos anos sessenta quando Genaro Casillas – meu avô – decidiu largar a vida de caminhoneiro em busca de algo melhor, normalmente, decidiram ir em busca de um emprego digno e honesto, porém, Genaro queria ganhar dinheiro rápido e fácil – e foi ai que ele pensou em entrar para o cartel, mesmo sabendo de todos os riscos. Depois de alguns anos, Genaro descobriu que quem comandava e dava as suas ordens era Emília Uckermann e aquilo o espantou, nos anos sessenta as mulheres eram criadas para comandar somente o fogão mas Emília era diferente, vê-la fazendo negócios, enfrentando situações de risco fez com que entre Genaro e Emília nascesse um grande amor e fora assim, que nasceu Victor – meu pai – o único herdeiro da família Uckermann, família essa que se tornou a mais conhecida do México por comandar um dos maiores portos do país e ser dona do cartel mais procurado pela polícia até mesmo pelo o FBI, já que Tijuana é cidade divisa entre o México e Estados Unidos.
Você deve estar se perguntando como viemos parar em Malibu? Victor – meu pai – percebendo o tamanho do perigo que era viver em Tijuana, decidiu abrir uma espécie de filial em Malibu na Califórnia com o objetivo de tirar o foco dos policiais que viviam em busca da cabeça dos líderes, Genaro e Emília ao que soube não queriam sair do México por nada, mas não tinha outra escolha, estavam muito próximo de serem descobertos. O porto em Malibu crescia a cada ano, com exportações e importações, aos poucos os Uckermann tornaram-se donos de grande parte da economia da pequena cidade, com imobiliárias, restaurantes, tudo afim de tirar a atenção dos policiais, comandávamos tudo, até mesmo o próprio xerife da cidade.
Genaro e Emília – meus avós – estavam orgulhosos de Victor. Mas, como nem tudo são flores, tudo mudou quando Victor conheceu Marie – minha mãe – uma mulher americana cinco anos mais nova que na época não passava de uma garçonete órfã que trabalhava em um dos seus restaurantes, para Victor, Marie era a mulher perfeita, não tinha uma família para quem ele precisasse de um disfarce, não precisaria esconder nada dela, afinal, era uma questão de escolha: ser ou não a esposa do chefe do cartel e bom, ela aceitou, não tinha nada a perder, na verdade, só a ganhar uma nova vida de rainha. Por sua vez, Emília não aprovava Marie, a achava inocente demais e acreditava que Victor perderia o foco dos negócios com sua chegada. E como senão bastasse a decepção dos meus avós, Marie engravidou com poucos meses de casamento, o que deixou Emília ainda mais irritada.
E foi assim que em outubro de noventa e sete eu nasci, para agitar ainda mais a mansão dos Uckermann, a briga devido a escolha do meu nome dura até hoje, Emília não aceitava que eu fosse nascido em solo americano e como senão bastasse Marie – vulgo, minha mãe – decidiu me dar um nome de origem americana... porém, Emília e Genaro tomaram de conta de toda a minha criação/educação já que Marie só queria que fosse apenas uma criança como outra qualquer e isso era nitidamente impossível com a família que tinha. A guerra entre Marie e Emília dentro da mansão dos Uckermann dura até hoje e a vi piorar com o nascimento dos gêmeos nos anos dois mil – Daxton e Dolores – já que era regra desde dos minhas bisavós de que exista somente um herdeiro para cada geração. E agora dá para entender o porquê sempre digo e repito que fui condicionado a vida que levo, sem nenhum tipo de escolha, é herança desde muito antes do meu nascimento.
— Ucker. – a voz de Poncho batendo do outro lado da porta me fez voltar a realidade dos meus devaneios.
— Entre. – apaguei o cigarro jogando no lixo que tem ao lado da mesa do escritório.
— Podemos conversar?
— Se for sobre ontem já disse que não precisa me pedir desculpas. – bufei apoiando os antebraços na mesa.
Poncho havia me mandado mil mensagens se desculpando pelo episódio da sua amiga – Dulce Maria – a filha do novo xerife nada amigável de Malibu, pela noite passada.
Nunca gostava de estar presente nas festas de Dax e Lola, era sempre uma jovialidade que não tinha muita paciência, mas, depois da exoneração do antigo Xerife todas as nossas transações têm sido feitas com muita cautela o que tem gerado muito estresse para Genaro que odiava não está no controle de tudo, meu avô mesmo alegando ter se ‘aposentado’ e deixado tudo nas mãos de Victor, ainda gostava de esta a frente de toda operação, principalmente as importações.
— Tenho um amigo precisando de emprego, ele acabou de chegar na cidade e como você...
— Um amigo? – ri sarcástico girando na cadeira giratória, voltando a olhar para a enorme janela a minha frente com visão para o jardim. — Claudio Espinosa já é seu considerado amigo, Poncho?
— O cara é gente boa, formado em finanças e negócios...
— Você está me pedindo para colocar o inimigo dentro de casa? – levantei, acendo mais um charuto. — Quer dizer, ontem a Lexia já teve essa audácia, mas não esperava menos vindo dela.
— Qual é Ucker, vocês já fizeram isso quando alugaram uma casa do complexo para eles.
— Questão de disfarce, seria no mínimo estranho recusar alugar uma casa para o xerife da cidade, e claro, que tivemos intermediários para isso que nos tire de qualquer ligação.
— Tá sabendo que Genaro pediu que Alfonso vire amigo da família? E por isso acabamos os conhecendo, não culpe a Lexia.
Que vovô tinha à sua maneira de fazer negócios e se prevenir já sabia, fui criado vendo toda essa situação, mas achei que esta situação estava sob a minha responsabilidade quando conversamos na última reunião.
Irritei-me por essa falta de confiança, porém não poderia ir contra ele, prejudicaria Alfonso e obviamente o Poncho.
— A bondosa Lexia.
— Pode pelo menos pensar a respeito? Tive um breve conversa com ele, e o cara é bom os números e controle.
— Daria o seu cargo de gerente para ele, Poncho? – o pressionei.
— Prefiro mil vezes o meu trabalho como piloto nas transações que ficar no bar fingindo entender algo da gerencia.
Talvez Genaro tivesse razão, talvez fosse melhor ter o inimigo por perto, porém não tão perto assim. O vovô era mesmo um mestre no ramo.
— Tudo bem, vou pensar a respeito, mas não me atormente com isso.
∞
Ao chegar na mansão antes mesmo de chegar até a sala de jantar, era possível ouvir toda discussão de Emília com Marie a respeito da culinária mexicana x americana. Dax jogava algo no videogame à espera do almoço e me perguntava mentalmente quando ele pretendia crescer e começar a entender um pouco dos negócios. Lola fazia poses para fotos no Instagram e sonhava em ser uma modela famosa, o que estava fora de cogitação e também era motivo de briga dentro desta mansão. Na idade deles (19 anos) eu já sabia mais do que esperava para viver do narcotráfico.
— Christopher. – ouvi Genaro me chamar da varanda. — Fiquei sabendo do houve aqui noite passada.
— Do que houve ou de quem estava aqui? – peguei um cigarro da mesa.
— Dá no mesmo. E então?
Franzi o cenho confuso com a pergunta, acendendo o cigarro e logo Victor se aproximou.
— Como ela é?
Continuei sem entender.
— O que seu avô quer saber é se ela também já se apaixonou por você, se você está sob controle como prometeu que faria. – explicou Victor.
— Não acho que esse novo xerife e sua família seja algo com que devemos nos preocupar...
— Lá vem você de novo com isso. – Genaro cortou a minha defesa. — Melhor prevenir do que remediar, Christopher, não podemos lidar com o “acho”. Está no controle é melhor do que ter que solucionar problemas. – caminhava de um lado para o outro. — Alfonso tem feito sua parte do trabalho bem, já sabe bem mais sobre os Espinosas do que você.
Victor me encarava sério, ele havia me avisado sobre tudo que teria que arcar quando pedi para participar mais dos negócios.
— No primeiro encontro, o tal Fernando, já perguntou sobre o tráfico na praia. Ele veio com um objetivo e nós sabemos qual é, Christopher.
Mordisquei os lábios irritado. Sério que o vovô estava me comparando ao Alfonso-Pai?
— Quero um relatório no final desta semana, caso contrário, tomarei as rédeas a minha maneira desta situação. – antes de sair da varanda, tomou o cigarro da minha mão apagando. — Uma dica, frequente mais a igreja. – disse sorridente. — É um bom começo.
Que? Igreja? Desde quando éramos religiosos?
— Aproveite, quando foi a minha vez, não tive tanta ajuda ou conselhos. – disse Victor, dando dois tapas no meu ombro.
Autor(a): raissasampaio
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 62
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mypoisonvondy Postado em 08/06/2021 - 22:44:38
Faz uma maratona por favorzinho kkkkkkkk
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mypoisonvondy Postado em 08/06/2021 - 22:44:11
Continuaaaa, estava sumida
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taianetcn1992 Postado em 08/06/2021 - 07:32:09
cade tu ???
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mypoisonvondy Postado em 31/05/2021 - 15:57:43
Continuaaaa
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taianetcn1992 Postado em 27/05/2021 - 13:15:47
MAIS MAIS MAIS
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taianetcn1992 Postado em 14/05/2021 - 04:33:27
mais mais mais
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aquelaqueescreve Postado em 13/05/2021 - 22:20:41
continuaaa
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aquelaqueescreve Postado em 11/05/2021 - 00:31:46
Tô super curiosa kkkkk
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aquelaqueescreve Postado em 11/05/2021 - 00:31:32
Continuaa
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capitania_12 Postado em 04/05/2021 - 18:56:46
Continua aa