Fanfic: MALIBU: O CÉU É O LIMITE | Tema: VONDY

DULCE

Quando Christopher me deixou em casa noite passada ele não me ligou mais e o sonho que estava vivendo voltava a parecer o verdadeiro pesadelo. Sei que talvez estivesse me iludindo demais e exigindo demais do Christopher, mas estava tudo muito estranho. Tudo que vi naquela mansão, e então comecei a rebobinar tudo desde que cheguei a Malibu, era para ter desconfiado de algo desde que o vi no racha que fui com Alexia. Nada aqui era normal.

A minha mente martelava tentando ligar pontos, e então, lembrei que quem era boa com isso era a Annie, e que já se passaram 10 dias desde que fugiu para não ser presa pelo assassinato de Mark. Me sentia sozinha, não podia confiar os meus segredos a ninguém. Pensei em ser amiga de Maitê, mas ela é muito amiga da Alexia e depois de ontem, não sei se posso confiar em Alexia.

E então, lembrei de Cindy. Ela não anda tanto com a Maitê ou Alexia, a vi poucas vezes em algumas sociais, mas nada além disso. Lembro que uma vez Cindy comentou que trabalhava em uma boate no centro da cidade, não especificou o que fazia, mas aquilo também não me importava. Tinha que tomar um rumo na vida para parar de pensar um pouco no Christopher e na Anahí.

São exatamente 09h da manhã e estava esperando Cindy sair da boate já que não me deixaram entrar.

— Dulce? – se assustou ao me ver. — O que faz aqui?

Cindy me abraçou em cumprimento.

— Estou precisando de um emprego e pensei que pudesse me ajudar.

Cindy estranha.

— Porque não pediu ajuda a Lex? Ela conhece todo mundo importante de Malibu.

— Não tenho visto muito a Lex desde que ela surtou de ciúmes do Christopher...

— É claro, – disse me interrompendo. — O Uckermann.

E aquilo me deixou ainda mais desconfiada.

— O que eles têm exatamente? – perguntei tentando não transparecer tão incomodada com o assunto.

— Uma longa história. – quis perguntar mais detalhes, mas não queria que Cindy desconfiasse de mim. — Mas, é melhor não se meter entre eles, fez bem em se afastar.

Engoli a saliva com ansiedade que me atacava, então existia algo entre Alexia e Christopher que eu não sabia. Mas que teria o momento certo para perguntar.

— Mas, vamos ao que interessa, o que pensa em trabalhar?

— Qualquer coisa, atendente de loja seria bom.

— Ah, isso é fácil. – Cindy acendeu um cigarro e achei que era cedo demais para fumar. — Me procura amanhã aqui na boate ás 10h, vou te apresentar uma pessoa que vai poder te ajudar.

— Você não sabe como agradeço. – a abracei rápido.

— É pra isso que servem os amigos, não?