Fanfic: MALIBU: O CÉU É O LIMITE | Tema: VONDY

CHRISTOPHER

Não foi difícil deduzir em qual píer o tal Christian levaria Dulce e Zoraida. Afinal, ele é só mais um viciado que se aproveita do chefe que tem.

Ver o McLaren tentando me enfrentar para supostamente impressionar Dulce foi a coisa mais ridícula que presenciei nos últimos dias. Mas estava sozinho, eram três contra um. E só por isso estava tentando evitar aquela confusão.

Não só por isso, porque acabaria com eles rapidinho. Mas porque Dulce parecia já ter visto coisas demais por hoje.

— Tudo bem chefe. – disse Dulce olhando para Zac. — Está tudo bem, Christopher e eu temos mesmo que conversar.

Dulce saiu caminhando em direção ao carro e olhava para Zac com deboche. Estava puto e muito enfurecido por ter perdido essa conquista.

Mas antes que Dulce entrasse no carro, uma caminhonete preta Ford Raptor surgiu na avenida com três homens encapuzados na carroceria atirando contra todos que estavam no píer. No instinto me agachei correndo em direção ao carro.

— Ai Nazaré nos proteja. – gritava Christian que gritava.

— Cala a boca Chris, só corre. – pedia Zoraida.

— Dulce pro carro já. – gritei e logo me juntei dela, correndo em direção ao carro.

Dulce entrou no carro estava sem ar, então abri o frigobar lhe entregando uma garrafa de água. Provavelmente nunca passou por uma troca de tiros desse nível. Esperei a caminhonete passar, eles sabiam que o carro era blindado já que não dispararam contra a lataria do carro e sim contra os pneus, inclusive, estou com um furado.

O que quer dizer que não foi um tiroteio aleatório. Era alguém com conhecido.

— Mas que porra!

Dei partida saindo do píer olhando para McLaren e seus homens escondidos em algumas arvores.

Dulce nitidamente assustada. Aquilo não era bom.

— Paco, preciso de reforços. Me encontra nas docas 3. – foi tudo que disse antes de desligar a ligação.

No trajeto até as Docas, Dulce se mantinha em silencio bebericando devagar da água que lhe entreguei. Sabe lá o que está se passando na sua mente, e tampouco sei se pretendo saber, porque todo pensamento gera duvidas e duvidas provocam perguntas, perguntas que me perderia todo para responder. Já que contra fatos não há argumentos.

Notei que estávamos sendo perseguido pelo mesmo carro que disparou para nós, porém, desta vez sem tiros – o que era ainda mais estranho. Não poderia leva-los ate o galpão. Então, rodei um pouco por Malibu, até que eles finalmente desistiram.

— Christopher. – Dulce pediu, colocando um pouco a mão na boca. — Preciso que pare o carro.

— Não me diga que está enjoada?

— Como você se sentiria depois de tudo isso?

Estacionei o carro em uma lanchonete no posto de gasolina. E mandei mensagem para que Paco viesse ao meu encontro, precisava de escolta.

Dulce entrou no banheiro feminino me deixando sozinho ali no patio do estacionamento do posto.