Fanfic: MALIBU: O CÉU É O LIMITE | Tema: VONDY
DULCE
Faz uma semana desde do luau inesquecível, preferi manter uma certa distância de Lexia, percebi que ainda não estava pronta para essa vida. Na manhã seguinte do luau, senti que algo estava me matando de dentro para fora, foi difícil disfarçar o quanto estava passando mal na frente de Blanca e Fernando. Por sorte, Anahí me ajudou e consegui comprar escondido uns medicamentos cura ressaca na farmácia.
Depois disso, decidi tentar ter a vida que tinha em Burbank aqui em Malibu, como Cal havia dito tem uma igreja a três ruas da nossa casa, o pastor James e o pessoal fora bem receptivo, haviam poucos programas educativos já que as crianças da região eram poucas, mas nada que não possa evoluir.
— Hey. – ouvia Alexia me chamar da calçada ao me ver chegar da igreja.
— Oi Lexia. – a cumprimentei.
Alexia estava na calçada pronta para mais um dia de trabalho, fumando seu bom e velho cigarro.
— Porque tenho a sensação de que está fugindo de mim?
Engasguei com a afirmação, bom, ela tinha razão, mas não queria que pensasse isso.
— Não é isso, é que tenho tentado voltar a minha rotina...
— Sei, sem tempo para os amigos. – interrompeu.
Alexia tinha sido muito receptiva e amiga comigo quando cheguei era um pouco ingratidão da minha parte trata-la dessa forma.
— Amanhã é a minha folga, podíamos ter um dia de menininha, te apresentar um pouco do ‘centro’ da cidade.
— Ótima ideia.
A ligação do Pablo fez com que me despedisse de Alexia, falando em Pablo, a nossa relação estava indo de mal a pior, estávamos cada vez mais distantes, pouco dialogo, monótono. Estava dando tudo de mim, mas não estava sendo o suficiente.
— O papai não vem jantar?
— Disse que estava ocupado, talvez passe a madrugada na delegacia.
— Como ainda não me acostumei com isso. – disse em quase sussurro. — E o Cal?
— Vai jantar pelo o Octopus.
— Vou tomar um banho.
E como previsto, o jantar hoje seria entre Blanca e eu.
Desde que Cal tornou-se gerente do Octopus Beach um restaurante rustico e desordenado, que ele mal fica em casa, diz ele que o restaurante tem muito o que evoluir e fico feliz em vê-lo empolgado com algo já que sempre pensei que somente a vida de artista o deixaria feliz.
— Estava pensando em arrumar um emprego.
— Seu pai não aprovaria.
— Mãe, vocês poderiam começar a pensar um pouco no que eu quero, ao menos fingir que se importam...
Interrompidas pela campainha.
E lá estava Alfonso – o pai de Alexia – que se mantinha cada vez mais presente, no último final de semana ele e o papai assistiram ao futebol juntos o que era surpreendente já que nunca vi Fernando com algum amigo.
— Desculpem, não sabia que estavam sozinhas.
— Que isso Alfonso, entre. – sorriu Blanca, estranhamente arrumando os cabelos.
— Vim convida-los para jantar, mas vejo que cheguei tarde.
— É hoje resolvemos jantar mais cedo, os homens da casa estão ocupados com o trabalho.
— Não quer sentar-se conosco? – o convidei.
— É sente-se, vou buscar um prato para você. – disse Blanca, saindo em direção aos armários.
CHRISTOPHER
O relatório que Genaro havia me pedido estava quase pronto, não tinha muito o que colocar, mas consegui monta-lo com a ajuda de Poncho que conseguiu me convencer de contratar o Cal, e para a minha surpresa o garoto é empolgado e bom mesmo com os números.
Como previsto por Genaro, o xerife Espinosa estava mesmo aqui com o objetivo de acabar com o cartel mexicano que ronda Malibu, como eles chegaram a essa suspeita não sabemos ainda, mas nada que vá demorar muito para descobrir.
Quanto ao resto, senhora Espinosa vive para os filhos e a casa, a filha mais nova – Dulce Maria – vivia para igreja e para o namorado Pablo Lyle, e quanto ao filho mais velho havia terminado a faculdade a pouco tempo, mas sem nenhuma ficha na polícia obviamente.
— É, o garoto está mandando bem. – elogiei ao chegar ao Octopus e vê-lo tão lotado.
— Foi exagero contrata-lo para ser gerente do Octopus.
— Está com ciúmes Poncho? – brinquei só para vê-lo irritado. — Quero surpreender Genaro e aqui é o único empreendimento no qual ele não mete o nariz.
Octopus Beach me pertencia, de todos os empreendimentos da família Uckermann aquele era o meu lugar, feito exatamente com todas as minhas ideias e com a ajuda de Cal, estava prestes a se tornar o melhor point noturno de toda Malibu.
— É um milagre que ele nunca tenha dado palpite sobre nada aqui.
— Ele está me testando e preciso passar no teste.
O pôr-do-sol visto daqui era maravilhoso, as pessoas paravam para contempla-lo.
— Olha só quem vem chegando.
Ao olhar para entrada lá estavam Alexia e sua mais nova fiel amiga: Dulce Maria Espinosa. Estava na hora de começar a segunda parte do relatório, Genaro me cobraria isso, mesmo contra a minha vontade, precisava ser amigo ou até algo mais de Dulce.
— Dá uma chance para ela, é a idade.
Dulce tinha seus dezenove anos e nitidamente com poucas experiencias vividas. Eu aos vinte e dois posso me considerar com quase trinta.
— Graças a Deus que vocês estão aqui. – disse Alexia, ao se aproximar cheia de sacolas. — Estou cansada de andar.
— Alexia, seu sobrenome deveria ser ‘carona’.
— E o seu deveria ser: senhor chatinho. – disse bagunçando os meus cabelos.
Dulce mantinha-se distante sem nos cumprimentar, aonde será mesmo que ela fora educada?
— Olá Dul. – a cumprimentei. — Eu não mordo.
— Christopher... – repreendeu Poncho. — Querem beber alguma coisa?
— Vim só ver como estava o Cal, já que ele está sendo sugado no trabalho.
Dulce tinha o olhar fixo nos meus olhos, como se estivesse me culpando pelo o seu irmão trabalhar tanto. Sua voz tinha um tom de ódio e raiva, mas o que fiz para estar garota?
— Espero que saiba que o Cal que faz seu próprio horário, afinal, ele é o gerente e tem o horário flexível.
Como se se perdesse no próprio julgamento Dulce desvia o olhar que estava fixo em minha direção baixando a guarda.
— Acho que vou aceitar o seu drink Poncho.
— Olha ela ai. – gritou Alexia, agarrando ao redor do pescoço de Dulce, adentrando o restaurante.
Respirei fundo, não sei onde arrumaria paciência para lidar com esse tipo de criancice, mas teria de suportar, tudo pelos negócios.
Poncho separou uma mesa com vista para o mar, Alexia fora preparar os drinks, e lá estávamos nós, eu e Dulce Maria sozinhos, naquele silencio absoluto.
— Como está sendo morar em Malibu?
Precisava ser gentil.
— Suportável.
— Soube que tem feito um ótimo trabalho com o pastor James.
Dulce parecia curiosa ao me ver falar do pastor. Bom começo Christopher!
— Não sabia que se conheciam. – inclinou a cabeça surpresa.
— Acho que me estereotipou demais. – sorri mostrando os dentes e ela desviou o olhar. — Não é porque não estou lá todos os dias que não faço parte a minha maneira.
— Questões políticas talvez?
— Não sou o filho do prefeito. – acrescentei, porém, ela estava certa de certa forma.
— Eu sei, porém, parece ser mais que o filho do prefeito.
É será bem mais difícil que pensei. Para a minha sorte, Alexia voltou com os drinks e juntou-se a nós.
— E então como estão os treinos do Dax? No bar não se fala em outra coisa.
— Dax tem se dedicado, mas a guerra na mansão está deixando tudo mais complicado.
Era difícil falar sobre quem éramos e as razões das brigas na frente de uma desconhecida e inimiga.
Daxton, meu irmão mais novo, se dedicava a vida de surfista desde os quinze anos e amanhã participaria do seu primeiro campeonato e acho que por isso a cidade e o Octopus estejam tão movimentados.
— Pensei de traze-lo para ficar uns dias aqui no flat, mas, Marie não ficaria longe do seu bebê. – Dulce ignorava a nossa conversa sem perguntar nada, o que demonstrava que ela não era muito curiosa como pensei.
— Estou animada. – disse Alexia excitante. — Turistas, gatinhos, festa, bebida.
— E você. – Dulce volta a me olhar. — Vem assistir?
— Fernando não me deixaria sair de casa com tantos turistas.
— Vai perder um festão. – umedeci os lábios.
— Qual é Dul, podemos inventar alguma coisa, quem sabe você tem a sorte de ele ficar o dia inteiro na delegacia, posso convencer a sua mãe ou pedir para que o papai faça isso.
Aquilo soou estranho, era como se Alfonso já tivesse esse tipo de intimidade dentro da casa dos Espinosa, como se fosse alguém que merece confiança e era aquele tipo de relação que Genaro esperava que tivesse com Cal e Dulce.
— Prometo que as deixo em casa em segurança.
— Vou pensar a respeito.
Olá, bom sabado para vocês! Tentei fazer um capitulo maior para aproveitarmos esse lockdown.
Autor(a): raissasampaio
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CHRISTOPHER Em época de campeonato era a melhor fase que tínhamos no porto. Já que toda polícia da marinha estava voltada para a segurança dos surfistas e equipe no geral. E a polícia da cidade voltada para a segurança dos turistas. Era um campeonato longo, com onze etapas e sete fases em cada etapa, durava o ano inteiro. A ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 62
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mypoisonvondy Postado em 08/06/2021 - 22:44:38
Faz uma maratona por favorzinho kkkkkkkk
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mypoisonvondy Postado em 08/06/2021 - 22:44:11
Continuaaaa, estava sumida
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taianetcn1992 Postado em 08/06/2021 - 07:32:09
cade tu ???
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mypoisonvondy Postado em 31/05/2021 - 15:57:43
Continuaaaa
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taianetcn1992 Postado em 27/05/2021 - 13:15:47
MAIS MAIS MAIS
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taianetcn1992 Postado em 14/05/2021 - 04:33:27
mais mais mais
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aquelaqueescreve Postado em 13/05/2021 - 22:20:41
continuaaa
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aquelaqueescreve Postado em 11/05/2021 - 00:31:46
Tô super curiosa kkkkk
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aquelaqueescreve Postado em 11/05/2021 - 00:31:32
Continuaa
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capitania_12 Postado em 04/05/2021 - 18:56:46
Continua aa