Fanfics Brasil - CAPITULO 08 – A SÓS MALIBU: O CÉU É O LIMITE

Fanfic: MALIBU: O CÉU É O LIMITE | Tema: VONDY


Capítulo: CAPITULO 08 – A SÓS

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Acharam que nao ia aparecer hoje ne? A correria foi grande, mas, estou aqui. Musica do capitulo (Quédate - Paola Vargas):





 


CHRISTOPHER


Ao ver a felicidade de Dulce com a presença do Cal na praia, decidi que ele merecia uma folga hoje e participar da comemoração sobre a vitória do Daxton. Estava dando pequenos passos, porém tenho a sensação de que estou dando passos curtos demais.


Ao chegarmos na mansão que já estava com uma certa quantidade de gente, Daxton foi carregado pelos amigos nos braços e Lola já estava recepcionando os convidados – com certeza tudo obra dela, que deve estar se achando por ter agora um suposto irmão surfista famosinho, queria poder dizer a eles que essa fase logo vai passar.


Genaro e Victor estavam provavelmente conferindo toda negociação do carregamento.


— Ucker. – vi Poncho acenar de longe, e antes que pudesse perguntar. — Tudo certo, maravilhoso, como um passeio em alto mar.


Fo;da, o dia não poderia estar melhor.


— Onde está o Espinosa que deixou que a Dulce esteja aqui?


— Não faço a menor ideia e isso também não importa, ela está onde eu queria que estivesse. – comemorei pegando uma agua tônica.


De longe observava Dulce, lembro dela na primeira festa me encarava sem parar, sem nenhuma educação, ficou com o mesmo copo de bebida por horas, parecia não muito acostumada com o álcool e vejamos agora já está participando de brincadeiras alcoólicas idiotas.


A noite chegou e como odiava aqueles jogos de luz, em que ninguém enxerga ninguém.


— Christopher. – a voz de Dulce me assustou. — Você viu a Lexia? Preciso ir embora.


— Mas já? – joguei o cigarro no chão apagando com o pé. — Mas é cedo.


— Não quero arriscar levar uma bronca da senhora Espinosa, já é um milagre que ela tenha me deixado sair.


Respirei fundo, ela estava ali pronta para qualquer atitude minha e não tinha feito nada durante toda a festa.


— Bom, eu te levo então.


Dulce me olhou assustada e nitidamente insegura.


— Claro, se não for nenhum problema, podemos achar o Poncho e...


— Não tenho medo de você.


Arqueei as sobrancelhas surpreso.


— Vamos então?


Segurei sua mão direta que estava gelada demais para conduzi-la até o carro e passar mais rapidamente por toda aquela multidão. Olhei para Poncho, Lexia e Maitê que fumava um back distante, mas Dulce não viu.


Ao chegarmos no estacionamento de fora da mansão, abri a porta do volvo X40 e Dulce parecia encantada com a atitude.


Depois de cinco minutos de estrada, o silencio estava me deixando agonizado.


— Seu carro cheira bem. – elogiou.


Quis rir, porém temia deixa-la constrangida. O que dizer com um comentário inusitado desses?


— Obrigado.


— Me desculpe pela forma que te tratei na primeira festa com Lexia.


O álcool realmente transforma as pessoas.


— Relaxa, acontece.


— Não, não acontece, não se trata ninguém daquela forma, tampouco o dono da casa.


DULCE


Não sei o que tinha na cabeça quando decidi aceitar a carona de Christopher. Não me lembro a última vez que estive tão nervosa em toda a minha vida, Lexia sumiu no meio do pessoal sem que pudesse vê-la. Cindy estava ocupada demais com um gatinho e não quis incomodar e lá estava Christopher, encostado no pub bebendo uma água tônica – provavelmente uma das poucas pessoas sóbrias daquela festa.


O trajeto da mansão até a minha casa era um tanto longo já que era uma das casas mais afastadas de Malibu.


E finalmente chegamos em casa, o álcool junto com o nervosismo já borbulhavam no meu estômago.


— Entregue. – disse Christopher, ao parar de frente a minha casa, me olhando.


— Obrigada e desculpe todo trabalho.


Desci do carro e Christopher ficou lá me olhando de dentro do carro.


Sentia meu corpo queimar, talvez fosse o álcool.


— Não quer entrar? – perguntei não muito segura do que está fazendo.


— Seus pais podem não gostar.


Não vi a viatura próximo a entrada e ela sempre ficava ali para qualquer emergência, sinal de que Fernando estava realmente de plantão.


— Minha mãe vai gostar de te conhecer.


Em resposta Christopher desligou o carro, andando bem atrás de mim.


Ao entrar em casa fui surpreendida com tudo apagado, olhei para o relógio e estava realmente cedo, eram sete horas da noite.


— Mãe. – chamei, mas não obtive resposta. — Só um minuto, fica à vontade.


Deixei Christopher na sala e subi as escadas e a casa estava vazia. Blanca não era de sair sem avisar, na verdade, mamãe não conhecia muita gente aqui. Será que ela também havia ido dar uma volta na cidade?


— Que estranho. – desci as escadas, em direção a geladeira.


— Que foi?


— Ninguém em casa, e bom, isso não é nada comum.


— Posso ir embora se quiser.


— Não. – disse animada demais, recuperei o folego. — Está tudo bem, quer alguma coisa?


— To bem, valeu. – Christopher olhava ao redor, caminhando em direção a varanda. — Bonito aqui.


— Não tanto quanto sua casa, mas, amo esse cheiro de mar tão próximo.


Christopher me encarava e minhas mãos começaram a suar frio, não me lembro de ter ficado sozinha com um homem em toda a minha vida, aquela era a primeira vez, Pablo e eu nunca estávamos sozinhos, sempre tinha algo a nos vigiar como manda as ordens da igreja.


Engoli a saliva, voltando a olhar o mar e mordisquei a boca por dentro.


— Percebi que não bebe.


— Estava demorando a perguntar. – sorriu ainda me olhando. — Antes que pergunte, é algo pessoal.


Que intrometida Dulce.


Aquela situação estava estranha, maldita hora em que o convidei para entrar. Christopher mexia no celular e do nada uma música da Paola Vargas começou a tocar, ele colocou em uma mesinha próxima e estranhamente me convidou para dançar.


— Uma vez, me falaram que a dança deixa as pessoas menos nervosas.


Que?


— Mas não estou nervosa.


— Malibu está a 40º e as suas mãos posso chutar uns 4º de tão geladas.


Que vergonha!


Não receber o seu olhar diretamente sob os meus realmente me deixava menos nervosa já que não conseguia ver suas expressões, porém, sua respiração próxima me causava arrepios desconhecidos por mim, sensações desconhecidas por mim.


Christopher me girou, virando-me frente a frente a ele. E Deus, me perdoa por este pecado, mas queria beija-lo.


Afastei antes de permitir que a música acabasse, ouvi meu celular tocar na sala.


Christopher desligou a música, e via colocá-lo o telefone no bolso.


— Oi Pablo. – soltei o ar que estava preso, virando-me de costa e só vi quando Christopher passou dando um breve tchau da porta.


Droga!



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Autor(a): raissasampaio

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 62



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  • mypoisonvondy Postado em 08/06/2021 - 22:44:38

    Faz uma maratona por favorzinho kkkkkkkk

  • mypoisonvondy Postado em 08/06/2021 - 22:44:11

    Continuaaaa, estava sumida

  • taianetcn1992 Postado em 08/06/2021 - 07:32:09

    cade tu ???

  • mypoisonvondy Postado em 31/05/2021 - 15:57:43

    Continuaaaa

  • taianetcn1992 Postado em 27/05/2021 - 13:15:47

    MAIS MAIS MAIS

  • taianetcn1992 Postado em 14/05/2021 - 04:33:27

    mais mais mais

  • aquelaqueescreve Postado em 13/05/2021 - 22:20:41

    continuaaa

  • aquelaqueescreve Postado em 11/05/2021 - 00:31:46

    Tô super curiosa kkkkk

  • aquelaqueescreve Postado em 11/05/2021 - 00:31:32

    Continuaa

  • capitania_12 Postado em 04/05/2021 - 18:56:46

    Continua aa


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