Fanfic: Estarei Sempre Com Você

Poncho foi até a sala de espera e encontrou Ucker sentado no sofá com as mãos nas têmporas.

Poncho: Ucker, tudo bem?

Ucker: Sim! E a Any, cara, como ela está?

Poncho: É... podemos falar num lugar mais reservado, no meu escritório, talvez?

Ucker: Sim, cara. Vamos lá!

Eles entraram no escritório de Poncho.

Poncho: Então, Ucker. Eu tenho que te fazer uma pergunta muito importante e quero que você me responda com sinceridade, ok?

Ucker: Ok, manda!

Poncho: Ucker... você sabe... ou já ouviu falar... se a Any, bem... se ela usa drogas?

Ucker: Não cara, que é isso? Eu conheço a Any a puco tempo, mas eu sei que ela não é dessas coisas!

Poncho: Você tem certeza, Ucker?

Ucker: Tenho, cara. Mas por que você tá me perguntando isso?

Poncho: A Any chegou aqui com um quadro de convulsão e uma febre muito alta, fizemos vários exames e achamos traços de ecstasy no organismo dela.

Ucker: Não, isso é loucura. Ela nunca faria uma coisa dessas!

Poncho: Então você, como delegado, sabe o que isso significa, né Ucker?

Ucker: Um-hum. Alguém drogou ela.

Poncho: Isso mesmo!

Ucker: Mas eu não vou deixar isso barato. Quem fez isso com a Any vai pagar!!!

No quarto.

Any tinha acordado e estava meio tonta por causa dos remédios. Ela tentou lembrar-se do que tinha acontecido, por que ela estava no hospital, mas não conseguiu. E não continuou tentando. Não por causa da dor de cabeça que a assolava, mas porque tinha medo do que podia se lembrar; tinha medo de saber o que ela tinha feito para estar ali, naquele lugar que lembrava uma jaula desinfetada. Fechou os olhos, tentando relaxar, mas não conseguiu. Várias coisas estavam lhe passando pela cabeça: Dul, a tristeza que fustigava seu coração, Poncho...

A porta do quarto se abriu e Maite entrou. Ela fooi até o canto do quarto, puxou uma cadeira e sentou. Any foi tirada de seus devaneios pela voz de Maite.

Mai: Oi, tudo bem?

Any: O que você faz aqui?

Mai: Vim conversar com você

Any: Conversar?

Mai: É. Por que? Você está triste, zangada, algo assim?

Any: Ah, já entendi. Você é psicóloga né?

Mai: Sim.

Any: Não gosto de psicólogos!

Mai: Eu posso ser sua amiga, então, se você quiser!

Any: Não precisa.

Mai: Vamos, converse comigo. O que você está sentindo?

Any: Por que você quer saber dos meus sentimentos?

Mai: Me fale o motivo, Any.

Any: Motivo de quê?

Mai: Por que você está brava?

Any: Eu não estou brava!

Mai: Está sim! Vamos, me conte o que aconteceu!

Any: Eu não me lembro!

Mai: Eu te ajudo a se lembrar

Any: Não! Eu não quero!

Mai: A minha ajuda ou se lembrar?

Any: Os dois!

Mai: Você tem medo do quê? De se lembrar do que aconteceu? De se lembrar do que você pode ter feito?

Any estava se sentindo brava, contrariado e exposta. Como ela podia saber o que ela estava sentindo se Any não tinha dito uma palavra? Será que ela era tão transparente assim?

Any: Eu... eu não tenho medo!

Mai: Se você não tivesse, você iria querer se lembrar!

Nesse momento, Any viu que não iria conseguir escapar daquela psicóloga de fala mansa, mas que sabia transmitir muita segurança e capacidade. Any, então, resolveu colaborar.

Sugestões, críticas, elogios? Comentem!