Fanfic: Estarei Sempre Com Você

Luca: O que você está fazendo aqui, Maria? Pensei que a vó viesse me buscar!

Maria: Eu sou sua mãe, menino. Quem mais deveria vir te buscar?

Luca: Bem, você não foi a minha mãe nos últimos 5 anos...

Maria: E essa aí, que é?

Luca: Ela tem nome mãe, Any essa aqui é a minha mãe!

Any: Prazer!

Maria: O que você tá fazendo no quarto do meu filho?

Luca: Mãe, por favor. Para de ser grossa. A Any também ficou internada por um tempo e ela me fez companhia. A única que eu tive durante esse tempo!

Maria: Eu agradeço. Mas agora você pode ir embora, porque ele já tem companhia!

Luca: Que? Você? Any, eu sinto muito...

Any: Não precisa se desculpar!

Luca foi até a mesa ao lado da sua cama, pegou o bilhete que Any tinha lhe deixado e escreveu seu endereço.

Luca: Aqui. Quando quiser é só aparecer. Tchau!

Ele foi até Any e lhe deu um abraço. Ele se despediu e foi embora. Any ficou onde estava, repassando a conversa mentalmente. O que será que tinha acontecido entre o Luca e a mãe? Então ela foi embora.

Chris foi até a lanchonete, precisava relaxar um pouco. Viu Maite sentada sozinha em uma das mesas e foi fazer companhia.

Chris: E aí, Mai. Tudo bem?

Mai: Um-hum. E você?

Chris: Melhor agora!

Mai(sorrindo): Ai... ai... e você sempre galanteador. Bom, já deu a minha hora! Deixa eu ir que eu tenho um encontro.

Chris: Que encontro?

Mai: Segredo! Hoje a noite promete!

E Mai saiu, deixando um Chris irritado e com ciúmes sentado na mesa!

Ucker estava se arrumando para sair do hospital. Eles tiveram sorte de não terem se machucado muito, devido ao estado em que o carro ficou. Mas o que sobrou de sorte para ele e Poncho e, por que não, para o infeliz do Derrick, faltou para o pobre policial Carlos. O enterro dele seria dali a dois dias. Várias coisas estavam passando pela sua cabeça. Mas, por mais que ele tentasse se concentrar nessas coisas, não conseguia. Seus pensamentos sempre voltavam para uma pessoa: Dulce! O que será que estava acontecendo com ele?

Poncho estava sentado na cama do quarto do hospital, aguardando o médico assinar a sua alta. Não conseguia parar de pensar em Any e em Derrick também. Onde será que aquele desgraçado tinha se metido? Estava com medo de que ele pudesse tentar fazer alguma coisa contra Any. Ai meu Deus! Será que o que ele sentia pela Any era amor?

Ainda naquela cabana no meio da mata, Derrick cuidava de seus ferimentos do jeito que podia. Sorte que perto dali tinha um rio onde ele podia conseguir água para matar sua sede, se limpar e limpar os ferimentos. A sorte estava do lado dele!! Gemeu quando forçou o seu pulso torcido. Ele e o tornozelo seriam as partes do corpo que mais dariam trabalho para sarar. Mas nada disso importava! Logo ele teria que se embrenhar na mata novamente para arranjar algo pra comer. Mas, assim que ele melhorasse, iria voltar à cidade para se vingar. Se vingar daqueles que tentaram prendê-lo e ficar, de uma vez por todas, com Any. Ninguém iria tirá-la dele!