Fanfic: Estarei Sempre Com Você

Any chegou à delegacia onde Ucker trabalhava e foi falar com ele. Ucker estava sentado em seu escritório pensativo e não viu quando Any entrou.

Any: Ucker!

Ucker não respondeu. Estava pensando no encontro que tivera com Tiago ontem e no que eles conversaram.

Ucker: Sua namorada?

Tiago (sorrindo): Quem me dera!

Estava tão absorto em seus pensamentos que se assustou quando Any o chamou mais uma vez, agora mais alto do que antes.

Any: UCKER!

Ucker: Que susto, Any! Por que você tá gritando?

Any (rindo): Eu to aqui há um tempão. Só gritando pra você me escutar!

Ucker (sem graça): Ah é...

Any: Tava pensando no que, na morte da bezerra?

Ucker: Morte de quem??? Ah! Não, tava pensando em uma coisa aí, nada importante! Mas então, o que deseja?

Any: Eu preciso de uma ajuda sua. Eu quero encontrar um amigo que eu não sei pra onde ele foi. O nome dele é Luca.

Ucker: Você não sabe o sobrenome?

Any: Não...

Ucker: Assim fica difícil...

Any: Mas ele tava no hospital na mesma época que eu, na ala infantil.

Ucker: É, já ajuda um pouco. Eu vou no hospital ver o que eu consigo, tudo bem?

Any: Ótimo, muito obrigada!

Ucker: Any, eu quero te perguntar uma coisa. Você conhece algum Tiago, amigo da Dulce?

Any fica surpresa e um pouco nervosa com a pergunta.

Any: Por.. hmm por que você quer saber?

Ucker: Então você o conhece, né?

Any: É, eu o conheço.

Ucker: Ele e a Dul já foram... namorados?

Any: Sim, mas não são mais. É uma longa história. Por quê?

Ucker: É porque um Tiago veio aqui na delegacia e ele deixou cair uma foto dela. Daí eu perguntei se eles eram namorados e ele falou que não, mas que gostaria.

Any: Hmm.

Ucker: É só isso que eu queria saber.

Any: Tá bom, então. Tchau e valeu mais uma vez.

Ucker: Que é isso, sempre que precisar estou aqui.

Any: Tchau.

Mula estava pensando na mulher que Derrick queria que ele seguisse. Ele fora à casa onde o Derrick estava ficando e ele lhe dera uma foto e o endereço da moça, Anahí, ou simplesmente Any. Ela era muito bonita, com certeza ele iria se divertir nesse serviço.

Dul e Eduardo estavam junto com Any quando ele parou, olhando para o outro lado da rua, na direção onde Mula estava.

Dul: Edu, o que foi?

Eduardo: Nada, só uma impressão estranha.

Dul: Sobre o quê?

Eduardo: Nada. A gente vai esperar aqui?

Dul: É, vamos ficar aqui.

Eduardo ficou olhando para aquele cara estranho que estava do outro lado da rua. Tinha visto a reação dele ao ver Any e não tinha gostado. Esperava que fosse somente impressão sua, mas temia que não fosse.

Mai viu que Poncho estava um pouco abatido no trabalho e foi falar com ele.

Mai: O que você tem, Ponchito?

Poncho contou pra ela o que tinha acontecido na boate e o fato de Any não atendê-lo quando ele ligava.

Mai: Ela deve estar chateada, isso é normal. Espere um pouco, dê um tempo pra ela esfriar a cabeça. Depois converse com ela, explique o que aconteceu, ok?

Poncho: Falar é fácil. O problema é que eu não sei por quanto tempo conseguirei ficar sem ela.