Fanfics Brasil - Encontro no corredor Me apaixonei por um Grifinório

Fanfic: Me apaixonei por um Grifinório | Tema: Harry potter


Capítulo: Encontro no corredor

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Pandora me olhava com cara assustada, provavelmente pensara se aquilo era alguma espécie de investida do garoto. E eu não sabia o que poderia responder.


- Sim. A gente pode se encontrar para terminar essa “coisa”. – Peguei meus livros e joguei dentro da minha bolsa com toda a raiva que eu tinha dentro de mim naquele momento.


“Porque eu não consegui terminar aquele trabalho chato durante a aula? Precisava mesmo ter que encontrar aquele garoto em outro momento? E a minha reputação? Não posso ser vista por ai com ELE, se Draco e os amigos vissem eu iria se caçoada pelo resto do ano.” Pensei e completei.


- Te aviso hora e lugar.


O garoto pegou suas coisas e saiu da sala. Pandora não esperou a sombra do menino desaparecer pelo batente da porta e me questionou sobre o que estava acontecendo.


- E aí? Que que foi isso?


- Não foi nada não, só não consegui terminar essa merda de lista e vou ter que encontrar esse..... babaca..... outra hora.  – Respondi. – Por algum motivo, essa merda de poção não funciona para mim, não sinto nenhum cheiro diferente. – falei olhando e apontando a varinha para o caldeirão que estava no meio da mesa.


- Bom, só não deixa o Draco saber disso, senão.... bom, você já sabe...


- É, eu já sei. – Aleguei – Mas então, vamos onde? – tentei mudar de assunto, acho que consegui, Pandora agora estava dando pulos de empolgação na minha frente me ajudando a juntar o resto do material que tinha na minha mesa.


- Então, combinei com um pessoal em não ir ao salão principal para jantar e ficarmos no salão comunal da Sonserina. Vai ter só um pessoal mesmo. Crabbie e Goyle vão até o três vassouras pegar bebidas e tentar passar pelo Filch sem ele perceber nada, o que eu acho meio difícil, por causa daquela pulguenta peluda. Eu e você ficamos responsáveis em causar uma distração perto da torre da Grifinória, pra chamarem Filch.


- Vocês pensaram em tudo isso aí sem mim? – questionei.


- Na verdade foi ideia do Draco. Mas ele é tão tapado que não sabia como passar pelo Filch. Então eu dei a ideia da distração. Mas duvido muito que Crabbie e Goyle consigam chegam com as bebidas aqui, eles são muito burros.


- Eu também acho que não chegam – eu ri – Mas caso não consigam a gente vai lá buscar aqueles dois idiotas.


-  Vamos subir pro quarto se arrumar, quero ficar “gostosa” hoje. Draco vai levar um amigo novo.


- Você não se controla não é Pandora? – Rimos da cena e subimos junta para o quarto.


Meu look da noite era calça jeans, e o suéter do uniforme, completei o mesmo com um coturno que havia ganhado da Tia Ciça. Pandora colocou um vestido verde, que combinava muito bem com seu cabelo, ela também estava de coturno. Os alunos em geral não tinham permissão para usar vestidos durante as aulas, mas nos intervalos não havia muito problema. Não que Pandora ligasse, já que ela era a pessoa que quebrava todas as regras da escola.


Descemos para nos juntarmos ao pessoal, a sala comunal da Sonserina era toda preta, com lustres flutuantes em prata e que emitiam uma espécie de fogo verde. Era um salão amplo onde havia vários sofás arrumados de maneira a formar 5 quadrados onde cada um era voltado a uma lareira de tijolos verdes musgo.


Draco estava sentado abraçado com Pansy no primeiro sofá, de frente a lareira. Ao seu lado sentava o seu amigo que não conhecíamos. Tinha acabado de ser transferido de Ilvermorny e havia entrado para a Sonserina.


Pandora não esperou chegarmos muito perto para ir correndo pular no colo no menino novo, lhe dar um abraço de boas-vindas. Eu sentei no sofá da esquerda e fiquei olhando a cena. Não demorou muito para que desse a hora de sairmos, fazer a tal distração para o Filch. Chamei pandora, peguei algumas bombas de fumaça que era usadas nos jogos de quadribol e fui em direção a porta. Pandora deu um beijo na bochecha do garoto, que o fez corar e disse “já voltamos gatinho”. Balancei minha cabeça e segui para a saída. Logo minha amiga veio atrás.


- O que está acontecendo com você?


- Nada! – respondi.


- Como nada Liz? Você nem ligou para o menino novo. Ele faz muito mais seu tipo do que o meu.


- Nem faz. É só que.... Sei lá, eu acho que estou me preocupando de mais esse ano. Só isso.


- É por causa do menino da aula de poções, não é? O...?


- Denael.


-Sim, esse mesmo. – Exclamou- Viu, você até sabe o nome dele.


- Não é porque eu sei o nome dele que tem algo rolando. Ele é um babaca. E além do mais, ele é da....


- É da grifinória. Já sei! – Pandora cortou meu pensamento com desanimo na voz. – Liz, pelo amor de Merlin. Esquece essa história de não podermos ficar com meninos da Grifinória. Se quer saber, eles são bem bons de c....


Olhei espantada para Pandora, não acreditava que ela estava falando aquilo. Ela abaixou o olhar, torcendo para que eu não tenha ouvido ou se quer imaginado o restante da frase.


-Owwww.... Como assim “eles são bens bons de cama”? Você já transou com meninos da Grifinória Pandora Black?


- Já sim, Elizabeth Black. E foi muitoooo bom se quer saber.


O fato de termos o mesmo sobrenome ainda era um mistério para gente e era o que mais adorávamos, pois nos fazia parecer irmãs. Mas a maneira com que ela falou não era nem um enigma. Minha melhor amiga tinha quebrado nossa maior promessa, quando ela fez isso? Com quem ela fez isso? Era tudo inacreditável.


- Eu não consigo acreditar. – Suspirei - Vamos logo achar aquele babaca do Filch quero voltar logo pra o quarto. – falei acelerando o passo pelo corredor que levava a uma grande escada em espiral.


            Chegamos no local combinado, o plano era: Pandora fazia a vigia enquanto eu colocaria as bombas de fumaça dentro da sala de aula de Estudo dos trouxas fazendo com que sujasse todos e consequentemente chamariam Filch para cuidar da limpeza. Aquela era a melhor sala já que o professor era um Bruxo velho, mestiço de trasgo e Duende, que já estava caduca e basicamente fazia os alunos fazerem resumos enquanto ele cochilava a aula inteira. Talvez ele nem percebesse.


            Saquei a varinha que deixava no bolso do suéter e sussurrei.


            - Wingardium leviosa! – As bombas agora flutuavam no ar em direção a um buraco que ficava no canto lateral a sala.


            Pandora estava cuidando da porta pelo outro lado do corredor, enquanto eu colocava as bombas para dentro da sala sem que ninguém visse. Quando consegui faze-las passar pelo buraco eu e minha amiga já estávamos saindo de perto da sala. Não demorou muito pra escutarmos o barulho das bombas e todos os alunos saírem correndo porta a fora sujos de fumaça.


            - Vamos Liz, por aqui. – Pandora me puxou pelo braço e sussurrou. – Tem uma passagem secreta que leva a gente pra perto do salão as Sonserina.


            - Como você sabe?


            - Só sei, me segue.


            Saímos correndo sentido a passagem secreta. Pandora puxou a moldura de um quadro grande onde tinha uma mulher segurando uma cobra verde com prata. Olhou a nossa volta e entrou. Tínhamos que passar pelo buraco uma de cada vez. Ela foi primeiro e eu fui logo em seguida. Saímos em um corredor longo e escuro.


            - Lumos! – Pandora disse.


            Sacudi a varinha sussurrando “Lumos!” também. Agora uma luz saia da ponta de nossas varinhas iluminando a nossa volta, pude perceber que o corredor era mais escuro do que eu pensava. Aproveitei que teríamos de caminhar para tentar arrancar de Pandora como que ela sabia daquela passagem.


            - Vai me contar ou não como você sabia da passagem? – questionei-a seguindo os passos cuidando onde pisava.


            - Conheci um menino que me contou dela.


            - Como assim, Pandora? – caminhei na direção dela e segurei ela pelo braço. Encarei como quem perguntava “quem?”.


            - Weasley!  - Ela disse.


            - Weaasleey? – contestei.


            - Fred Weasley. Ele usava a passagem para ir me ver.


            - Por Merlin Pandora! Você pegava um Weasley?! – já não sabia quantificar meu nível de raiva naquele momento. Por sorte já havíamos chego ao fim do corredor e ela abriu a porta de saída, passou novamente por um buraco na parede, empurrou o quadro que trancava a passagem e foi em direção ao salão comunal. Nem parei para ver se havia algum professor no corredor. Encostei o quadro e fui atrás dela.


            - Quantas vezes?


            - Não sei. – Me respondeu enquanto ainda caminhava na minha frente, nem chegou olhar para trás para me responder.


            - Quantas Vezes? – subi o tom da minha voz de uma forma que fez com que ela parasse de caminhar, se voltasse a mim e chagasse mais próximo.


            - Você realmente acha que eu fico contando quantas vezes eu transo com alguém? Ou fico contando com quantas pessoas eu fico? Eu não faço isso. A gente nunca fez isso. Eu já lhe falei que não concordava com essa regra boba de não poder ficar com meninos da grifinória. Você deveria aproveitar mais as oportunidades Liz. Daqui uns dias, vai estar pegando os meninos do primeiro ano, ou ficar repetindo suas figurinhas.


            - Do que você está falando? Quer que a gente fique mal falada na nossa própria casa, Pandora? Sonserina não fica com Grifinória. A gente manda nessa escola, temos uma fama.


            - Fama de puta só se for. Ou você acha que ninguém sabe o que fazemos? Acha que os professores não sabem que a gente pega qualquer um que apareça na nossa frente? Achei que você fosse um pouco mais esperta que isso Liz.


            Ela conseguiu me fazer pensar, sobre toda a situação. Dei de ombro quando passei por ela. Nunca havíamos brigado e ouvi-la falar comigo daquele jeito dilacerava meu coração. Eu poderia ser a pessoa mais esnobe que existia, mas eu a amava de mais. Entrei no salão comunal, Crabbie e Goyle já tinham entrado e Draco estava preparando uma bebida que tinha acabado de ficar vermelha com uma fumaça que virou uma chama translucida e convidativa. Roubei o copo da mão do loiro e tomei em um só gole. Parti em direção ao sofá que estava antes de sair e percebi que tinha algumas balas pretas em um saquinho em cima da mesa. Levantei para pegar uma e ouvi Pansy chamar minha atenção.


            - Eu se fosse você não comeria.


            - E posso saber o porquê? – indaguei ainda com raiva.


            - São feijões alucinógenos. Crabbie trouxe de um vendedor que passou a perna nele lá no três vassouras. – Ela olhava para o troglodita do Crabbie com cara de desaprovação. – Deixou de comprar cerveja amanteigada para comprar esses feijões.


            Coloquei o feijão na boca sem ligar para o que ela dizia. Sentei no chão encostada na lareira e fiquei observando a cena. Não demorou nada pra para que Pandora sentasse novamente no colo do menino novo e começasse a beija-lo. Draco aproveitou a onda e puxou Pansy para o outro sofá, os dois começaram a se beijar também. Crabbie e Goyle já estavam cochilando no terceiro e ultimo sofá. Agora estava sozinha vendo algo que provavelmente viraria uma troca de casais algum tempo depois.


            Minha cabeça estava começando a girar e estava com muita dor de barriga. Levantei com as ultimas forças do meu corpo e andei. Comecei a ficar assustada com os efeitos que a mistura da bebida com os feijões causara em mim e a única coisa que eu pensei foi em ir ver a Madame Pomfrey na enfermaria. A enfermaria ficava perto da torre da grifinória e agora eu sabia um caminho mais rápido e seguro para chegar lá. Passei novamente pelo corredor que dava acesso ao quadro da cobra verde e prata, estava finalmente no corredor que ia direto para a enfermaria.


            Meu estomago começou a embrulhar, e minha cabeça girava de mais, não aguentei andar muito além da passagem secreta e sentei no chão. Mentalmente comecei a criar desculpas para o meu estado e não achava nenhuma que realmente parecesse explicar o porquê estava daquele jeito. Todas elas, ou prejudicaria a Sonserina ou iria acabar me fazendo ficar em detenção, no pior dos casos eu seria expulsa de Hogwarts. Me demorei tanto nas desculpas que apaguei sentada no corredor com a cabeça encostada na parede.


            Por um momento tive a leve impressão de que alguém me perguntar como estava e logo depois colocar algo em minha boca, e eu começar a melhorar. Adormeci por um momento, mesmo que a sensação estranha estivesse passando meu corpo estava pesado e quase que paralisado, senti um sono que me fez adormecer novamente. A única sensação que tinha era de estar sendo carregada e logo após isso me aninhei nas cobertas e dormi. Questionei porque cobertas, e da cama macia. Mas não cheguei a nenhuma conclusão. Dormi novamente.



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Autor(a): cafe

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

Prévia do próximo capítulo

Quando comecei a despertar, minha cabeça tinha o peso de três dragões ucranianos que ficavam cuspindo fogo não me deixando abrir os olhos. Mantive os olhos fechados enquanto permanecia deitada, e apurei os sentidos.  Sentia cheiros familiares que faziam eu me sentir em casa. “Madeira misturada com baunilha, acho que Pandora invadiu novam ...


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