Fanfics Brasil - despedida Me apaixonei por um Grifinório

Fanfic: Me apaixonei por um Grifinório | Tema: Harry potter


Capítulo: despedida

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Fiquei pensando onde que nós iriamos, eu não queria ir para o quarto e arriscar dar de cara com a Pandora, não dava para ir em algum armário de vassoura porque não teria ninguém para vigiar a porta. Ernesto percebeu que eu estava pensativa durante o caminho.


- Pensativa?


- Estou tentando pensar em um lugar pra gente ir.


- Hmm. Poderíamos ir no meu quarto. Um dos meus companheiros de quarto está na enfermaria, poque se machucou em um treino de quadribol, o outro é o Justino, ele sabe que estou com você, a Ana não o deixaria vir me procurar. Então podemos ir pra lá. - Nunca tinha nem se quer passado na frente do salão comunal da Lufa-Lufa, não fazia ideia de como era a entrada. – Mas não como não posso deixar você saber onde fica eu preciso te vendar.      


- Tudo bem. Mas depois eu vou te vendar. – Disse olhando de maneira provocadora.


- Aceito os termos, Madame. – Ernesto conseguia ser o menino mais fofo que eu já tinha ficado, me respondeu com um selinho enquanto tirava sua gravata e amarrava em meus olhos.


Ele me segurou pela mão e começou a me puxar pelos corredores de Hogwarts, aproveitei o tempo que eu tinha até o a sala comunal de Ernesto para refletir sobre algumas coisas, tentei pensar sobre os últimos acontecimentos, mas minha cabeça não queria focar em nenhum fato, nenhuma conversa ou nenhuma lembrança. Entendi então que eu e meu cérebro precisávamos de um descanso.


O fato de estar vendada tornava o caminho excitante demais. Andamos por um tempo até pararmos em um lugar silencioso, o único som que eu ouvi foi o de Ernesto batucando em um barril a música da fundadora da Lufa-lufa.


- Vou ver se tem alguém no salão comunal e já volto. – Disse ele. – Bom, não tem ninguém, vamos.


Passamos pela entrada e logo em seguida ele tirou a venda dos meus olhos, com seu rosto bem perto do meu e disse “Seja bem vinda Sonserina.”


Reparei que o porão era redondo, térreo com o teto baixo, era acolhedor e ensolarado, havia muitas cortinas amarelas, cobre polido, sofás e poltronas estofadas em amarelo e preto e pequenas janelas circulares que forneciam a vista aos gramados ondulados de Hogwarts, havia também uma grande lareira de cor de mel com entalhes de texugo.


A sala ficava localizado abaixo de um retrato da fundadora da casa. A diretora da casa, também ensinava Herbologia, o que fazia a sala comunal ser cheias de plantas, algumas até pareciam dançar, acenar e falar, elas ficavam no peitoril das janelas ou penduradas no teto, o que incentiva os alunos no interesse em biologia. Não era de se esperar que fossem bons nessa matéria. Um pouco mais ao fundo havia um corredor que levava para os quartos, onde ficava localizado na parte direita os meninos, na parte esquerda as meninas.


Não consegui pensar muito durante todo o caminho no corredor, apenas reparei que Ernesto ficava olhando para os lados, procurando perceber se iria aparecer alguém. Não seria muito legal achar uma Sonserina no salão comunal da lufa-lufa.


Parecíamos ter andado por vários metros, até chegarmos ao quarto do monitor, que era onde Ernesto estava ficando esse ano. Tentei não gravar o número do quarto, e nem me envolver com outras coisas que havia na sala comunal, para não acabar sentindo falta de tudo aquilo. Afinal Ernesto estava sendo até então, o cara mais gentil com quem eu já tinha ficado.


Cheguei a ficar assustada, quando ele abriu a porta do quarto para mim, e pediu para eu entrar. Ninguém jamais havia feito aquilo, não que eu me importasse, mas era tudo muito diferente.


  - HMMMM... Então esse é o meu quarto. —disse ele apontando para a cama. — Eu acho que você não liga para isso não é mesmo... Onde é que a gente estava?


Quase não tive tempo de respirar, quando eu percebi que Ernesto vinha em minha direção colocando a mão no meu rosto e me beijando com intensidade e desejo. O beijo permaneceu quente por alguns minutos enquanto ainda estávamos de pé, até que ele me pegou no colo, me jogou na cama, e começou acariciar minha barriga por baixo da camisa.


Sua língua passeava em minha boca, dançando junto aos meus lábios e me fazendo esquecer todos os sentimentos ruins que tive aquele dia. Se eu achava que não deveria ter feito aquilo, agora eu estava enganada. Não demorou muito para que Ernesto descesse com a sua boca pelo meu corpo, me fazendo soltar suspiros de tesão.


Colocou os seus dedos lentamente sobre minha calcinha e começou a atirar com delicadeza, uma mão passeava pelo meu corpo e a outra começou a massagear lentamente meu clítoris. O beijo começou a esquentar ia me deixar com mais vontade do que eu já estava. O loiro começou a passar seus dedos lentamente pela minha intimidade que agora estava completamente molhada. Comecei a soltar gemidos no ouvido do loiro provocando-o, o que fazia ele mexer seus dedos cada vez mais rápido.


O loiro desceu então com a boca para mim intimidade e começou a passar a língua lentamente em cada pedaço da mesma, me fazendo gemer cada vez mais alto. Coloquei minha mão na sua nuca fazendo com que o seu rosto chegasse mais perto de mim. Ernesto realmente sabia o que estava fazendo quando sem parar de chupar minha intimidade estocou dois dedos me fazendo gemer e explodir em sua mão.


Levantou então e foi até a escrivaninha do lado da cama, abriu a primeira gaveta e pegou uma camisinha que estava escondida embaixo de algumas peças de roupa. Puxei o loiro de volta para a cama, e disse: eu ainda nem comecei! O loiro então olhou para mim, soltou um gemido, e me ajudou abaixar suas vestes revelando o seu membro duro e ereto. Deslizei minha mão até a sua intimidade, enquanto o loiro suspirava e me olhava com cara de safado. Minha boca em seu membro deslizava facilmente, enquanto os meus dedos acariciavam a extensão do seu pênis.


Colocou a mão em sua boca, para abafar o som dos gemidos que soltava involuntariamente cada vez que seu pênis saia e entrava na minha boca. Não demorou muito para que o loiro me puxasse em sua direção e começa-se novamente a me beijar com desejo.


- Eu quero você dentro de mim. - eu disse.


- O que você quer? Repete para mim. - O loiro disse olhando nos meus olhos enquanto mordia o lábio.


- Eu quero você... Dentro de mim. - Disse enquanto soltava um gemido que fez o loiro revirar os olhos.


Senti então seu membro passear lentamente pela minha intimidade molhada, até que deslizou para dentro de mim facilmente, me preenchendo e me fazendo suspirar.


- Está gostoso? - Perguntou o loiro. -  Assim?


- Hurum... - respondi entre dentes.


Cada estocada do loiro parecia lenta demais e mesmo que eu pedisse para acelerar o loiro parecia gostar do que estava acontecendo.


- Mais rápido! Mais rápido! - Eu dizia.


O loiro me ignorou e continuou na mesma velocidade, a única coisa que fazia de diferente era soltar suspiros e gemidos fofos. Fiquei observando-o e percebi que não iria demorar muito para que ele gozasse também.


Só tive realmente certeza de que tinha acabado quando o loiro tirou seu membro de dentro de mim, sentou na cama e começou a vestir as roupas. Fiquei sem saber o que falar, pois nunca tinha feito algo tão rápido assim. Fiquei com medo de falar algo para o loiro ia acabar o magoando de alguma forma pois parecia que para ele tinha sido a melhor transa de todas.


Comecei então a pensar que Ernesto era virgem e que aquela tinha sido sua primeira vez. Nunca ouvi nenhum boato de que ele já havia ficado com ninguém. Me segurei para não perguntar a ele sobre isso quando ele começou a suspirar sentado na beira da cama. Resolvi levantar também para me vestir. Quando eu estava colocando minha lingerie ele se virou para mim e desabafou.


- Bom, acho que você percebeu que eu era virgem. - Disse ele ainda olhando para os pés, sentado na beira da cama.


- Percebi sim... Mas não quis te questionar pois sei que não tenho nada a ver com isso. Eu só não entendi por que agora e por que comigo. - disse a ele enquanto colocava meus sapatos sentada no chão.


- Fiquei muito tempo esperando Ana me notar, mas desde que nos conhecemos ela só tem olhos para o Justino. Sempre achei que seria com ela que isso iria acontecer, mas já estava cansado de esperar. Ai ontem quando você apareceu, eu sabia que tinha chegado a hora. Já tinha comentado com Justino que na primeira oportunidade que aparecer esse eu iria cair de cabeça.


- É... Realmente você caiu de cabeça. - Eu ri. O que fez com que Ernesto sorrisse também. - E ó... Vou confessar a você que parecia saber muito bem o que estava fazendo. - Disse a ele enquanto abria a porta do quarto e olhar você não havia ninguém por perto. - Será que você pode me levar de volta?


- Sim, claro! - Disse ele terminando de vestir a roupa.


O loiro levantou da cama e colocou novamente a gravata em meus olhos. O caminho de volta ao corredor principal tinha sido mais rápido, achava que tinha perdido a primeira aula da tarde, mas ainda não tinha acabado nem o horário do almoço.


Passei todo o tempo das aulas da tarde refazendo minha lista mental das coisas que eu deveria levar comigo aquela noite, o que me fez não prestar atenção nem em Pandora que tentava puxar assuntos irrelevantes para não dormir de tédio. Quando a sineta bateu anunciando o término das aulas daquele dia fui correndo para o meu quarto conferir se todas as coisas já estavam dentro do meu malão. Não demorou muito para que Pandora chegasse no quarto também, estava com um tom de despedida, quieta demais, resolvi então questioná-la.


- Tem algo lhe incomodando. - Perguntei esperando que nenhuma resposta saísse de sua boca.


- Não estou incomodada disse só estou com medo de não te ver mais.


- Que isso Pandora? Você sabe que tem mais chance de eu voltar do que de sumir, não é?


- Eu sei. Mas é essa pequena possibilidade que me dá medo. - Não aguentei vê-la quase chorando e fui correndo abraçá-la


- Você tem que confiar mais em mim.  Alguma vez eu te decepcionei? - Pandora fez que não com a cabeça e continuou a chorar no meu colo. - Amanhã final do dia já estarei voltando, não se preocupe.


Não sabia se o que eu tinha dito era completamente verdade, mas não estava planejando passar mais de uma noite fora do castelo. Aproveitei os últimos minutos abraçada com a minha melhor amiga, antes de fazer a maior loucura que já tinha feito nos últimos tempos.


- Reducto! - Disse apontando a varinha para o meu malão que agora estava no tamanho de uma bala de goma e cabia perfeitamente em meu bolso.


- Você não vai nem tirar as vestes? - Perguntou Pandora enquanto eu ia saindo da sala do quarto sem me despedir.


- Não posso! - Respondi olhando para trás. - E não adianta vim puxar assunto agora você sabe que não vou lhe dar tchau. Não gosto de despedidas. - Virei para a porta e sai, a última coisa que vi foi Pandora deitando na cama com a cabeça no travesseiro, provavelmente tinha começado a chorar.


O Sol já estava descendo quando passei pelo corredor que dava acesso à ponte de madeira. No caminho até Strix parecia que cada passo que dava em direção ao final da ponte, mais longa ela parecia, tentei não pensar em nada no momento, fiquei com o olhar fixo no final da ponte, onde conseguia ver alguns troncos de árvores. Depois do que parecia uma eternidade, cheguei ao final dela, onde Strix me esperava, porém... ela não estava sozinha.


- Hey… O que você tá fazendo por aqui? - Perguntei a Denael


- Acho que você sabe o por que estou aqui. - Respondeu enquanto acariciava Strix gentilmente. - Queria te ver antes de partir!


Não sabia o que falar, não queria ter que lidar com isso, ter que partir logo quando comecei a falar com ele, era difícil de processar tudo, mas me senti feliz ouvindo aquelas palavras, principalmente vindo dele. Denael era diferente, não sabia como lidar em relação a ele, nem com o que sentia por ele.


- Não queria te contar sobre isso e te envolver, posso acabar gerando problemas para você…


- Ha! Nunca imaginei que viria você se preocupando com algo assim. - Respondeu com um sorriso bobo no rosto. - Não precisa se preocupar, não tem motivo pra isso.


- Claro que me preocupo seu idiota, eu tenho coração também! - Respondi brava. - E tenho vários motivos para me preocupar, você não tem noção do que tá se metendo vindo me ver aqui!


- Calma, não pretendo tomar muito do seu tempo. - Disse Denael vindo em minha direção. - Sei que deve ser difícil tudo isso, mas tudo vai dar certo… eu espero.


- Olha… - Disse me aproximando um pouco mais do moreno. - Desculpa por ter sido ignorante a maioria das vezes com você. - Respondi com a respiração ofegante. - Sei que sou grossa e as ve…


Antes que eu pudesse terminar minha frase, Denael me tocou na testa com dois dedos, quase um peteleco, mas não para me machucar… o barulho do vento se intensificou fazendo-me arrepiar os pelos, eu não consegui nem pensar, muito menos fazer outra coisa que não fosse olhar pra ele, reparando e tentando guardar cada detalhe que eu podia do seu rosto na minha mente. Ele me puxou e me abraçou, um abraço longo e carinhoso.  Não tive reação imediata, mas logo o abracei também, consegui sentir seu cheiro, seu calor e suas mãos macias que me apertava delicadamente pela cintura. Tive certeza que eu não queria estar em nenhum outro lugar que não fosse ali, com ele. Me assustei quando ele voltou a falar se afastando vagarosamente enquanto mexia em uma mecha do meu cabelo.


- Não precisa se desculpar por nada. - Denael disse em um tom suave. - Foi bom te conhecer, queria ter mais tempo para conversarmos...espero que você volte logo.  



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Autor(a): cafe

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

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