Fanfics Brasil - Capitulo 06- p02 A Conquista (adaptação Vondy)

Fanfic: A Conquista (adaptação Vondy) | Tema: Vondy


Capítulo: Capitulo 06- p02

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Meus amigos iriam rir da minha cara se soubessem o que
estou pensando agora. Ou não, sei lá. Eles já me enchem o saco todo dia em casa por causa do meu lado “mãe”. Sou o cozinheiro da casa, faço a maior parte da limpeza, tomo o cuidado de manter tudo em ordem.
Mas foi assim que minha mãe me criou. Não tenho pai. Ele morreu quando eu tinha três anos, e mal me lembro dele. Mas minha mãe supriu muito bem essa ausência, e a figura paterna que faltava veio na forma dos meus treinadores de hóquei.
O Texas é um estado do futebol americano. Eu provavelmente teria seguido por esse caminho se não fosse por umas férias que passamos em Wisconsin quando eu tinha cinco anos. Uma vez por ano, minha mãe e eu visitávamos a irmã do meu pai em Green Bay. Ou pelo menos tentávamos visitar. Às vezes o dinheiro não dava, mas fazíamos o possível.



Naquele ano, a tia Nancy me encasacou todo e me levou para patinar. Faz um frio desgraçado em Green Bay imagino que seja o pior pesadelo da maioria das pessoas, mas eu amei o frio no rosto, o assobio do ar gelado nos meus ouvidos enquanto eu patinava na lagoa ao ar livre. Umas crianças mais velhas estavam jogando hóquei, e fiquei louco de vê-las voando no gelo. Parecia tão divertido. Quando voltamos para o Texas na semana seguinte, falei para minha mãe que queria jogar hóquei.
Ela riu, achando graça, mas acabou cedendo e encontrou um rinque que funcionava o ano inteiro, a uma hora da nossa casa.
Acho que imaginou que eu acabaria enjoando. Em vez disso, me apaixonei ainda mais.
Agora estou aqui, numa universidade da Ivy League na Costa Leste, jogando hóquei para um time que ganhou três campeonatos nacionais consecutivos. Mas tenho a sensação de que não vai ter um quarto, não do jeito que estamos jogando ultimamente.


— O que foi, perdeu a língua?
Olho para o lado e vejo Poncho me encarando com uma
expressão cautelosa. O quê? Ah, é, ele quer saber onde passei o fim de semana.
— Saí com uns amigos — digo, vagamente.
— Que amigos? Todos os seus amigos estão aqui…— Ele
gesticula para o rinque. — E tenho certeza de que você não estava com nenhum deles.
Dou de ombros. — Você não conhece esses amigos.— Então me viro para o rinque, com Poncho resmungando ao meu lado.
— Fala sério, você é pior do que Antoine e Marie-Thérèse.
Minha cabeça gira de volta para ele. — Como é que é?
— Esquece — murmura.
Quem diabos são Antoine e Marie-Thérèse? Da mesma forma que Poncho conhece todos os meus amigos, conheço todos os dele, e tenho certeza de que não sei de ninguém com esses nomes. Tanto faz. Não o quero me pressionando com um monte de perguntas, então também não vou pressionar o cara.


— É isso aí, porra! — grita uma voz na outra ponta do banco.
Volto minha atenção para o gelo em tempo de ver Garrett
mandar uma bomba no gol de Patrick, um aluno do último
ano. É o primeiro e único gol do treino coletivo, e todos os
jogadores no banco comemoram, batendo as luvas contra a parede.
O treinador apita e nos dispensa, e o treino acaba de forma positiva. Mais ou menos. Os jogadores da defesa são convidados a ficar até mais tarde, como de costume, e não deixo de notar a frustração nos olhos de Poncho e Logan. O’Shea precisa pegar leve, se quiser ganhar o respeito do time.
No vestiário, tiro a camisa suada e os protetores e deixo cair a calça do uniforme no chão reluzente. As instalações aqui são de última geração. O vestiário é enorme, com armários de couro acolchoado e sistema de ventilação de alto nível. Quase não se sente o cheiro de meia velha.
Garrett aparece do meu lado e tira o capacete. O cabelo escuro está molhado de suor e grudado na testa. Quando ergue o braço para afastar a mecha do rosto, vejo as labaredas tatuadas em seu bíceps. Elas quase me deixam com vontade de fazer uma tatuagem também, mas aí me lembro da cagada que Hollis fez na perna depois da nossa primeira vitória no Frozen Four. Três anos depois, ele passa a maior parte do tempo de meias compridas para esconder.



— Acha que um dia a gente vai lembrar como se joga hóquei de novo? — pergunta, com ironia.
Rio, desanimado. — A temporada acabou de começar. Vai dar tudo certo.
Ele não parece convencido. Nem Hunter Davenport, que se arrasta pelo vestiário com um olhar amargurado.
— A gente só piora — rosna o calouro e, em seguida, bem ao estilo de um garoto de dezoito anos, arremessa uma das luvas contra a parede.
Dou uma olhada em volta depressa e suspiro de alívio
quando não vejo o treinador. O homem ia ter um troço se visse um de nós fazendo cena no vestiário.
— Relaxa, garoto — diz Mike Hollis, aluno do terceiro ano. Está sem camisa e abrindo a calça. — Quem liga que a gente perdeu um treino coletivo?
— Não é só o treino — retruca Hunter. — É que a gente é uma merda.
Hollis deita a cabeça de leve. — Você transou ontem, não
transou?
O calouro de cabelos escuros franze a testa. — O que isso tem a ver?
— Tudo. A gente passou vergonha naquele jogo, apanhou feio, e ainda tinha uma fila de mulher pronta pra te chupar. Ganhar ou perder, não importa somos jogadores de hóquei. A gente manda nesta faculdade, cara.
— Você fala como se não tivesse ambição — comenta Garrett, tentando conter o riso.
Hollis dá de ombros. — Ei, nem todo mundo tem tesão em
virar profissional que nem você. Tem gente aqui muito feliz de fazer isso só pra pegar mulher.
Um suspiro pesado ecoa da outra ponta do banco comprido que se estende diante dos armários. Colin “Fitzy” Fitzgerald, um gigante do terceiro ano, com o cabelo desalinhado e mais tatuagens que um motoqueiro, se aproxima e dá um tapa na bunda de Hollis.
— Você não sabe falar de mais nada? — pergunta Fitzy.
— Pra quê? Pegar mulher é a melhor coisa que tem.—
Ele tem razão. Infelizmente, não vou saber o que é isso por pelo menos… o quê, um mês? Dois? Não sei quanto tempo meu pau vai precisar para esquecer Dulce Saviñon. Se ficasse com alguém agora, ia só comparar a menina com Dulce, e isso não seria justo com nenhum dos envolvidos.



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Autor(a): dayanerodrigues

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— Ah — começa Hollis, de repente. — Falando em mulher..Garrett revira os olhos. Sem disfarçar.— Vou dar um pulo em Boston esse fim de semana — continua Hollis. — Ficar na casa do meu irmão. Alguém topa? Beber, ir numas baladas, pegar geral. Vai ser demais.Nosso capitão fecha a cara. — Tem jogo no s& ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 142



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  • Gabrielee Postado em 24/11/2021 - 09:45:41

    Pois mais , tô amando 🥰🥰

  • isabellearruda Postado em 13/10/2021 - 14:35:27

    Saudadesss

  • taianetcn1992 Postado em 08/09/2021 - 05:30:01

    continuaaaaaa

  • taianetcn1992 Postado em 08/09/2021 - 05:29:52

    mais mais mais

  • taianetcn1992 Postado em 08/09/2021 - 05:29:44

    saudades

  • taianetcn1992 Postado em 08/09/2021 - 05:29:37

    cade vc ?

  • taianetcn1992 Postado em 08/09/2021 - 05:29:30

    volta saudades dessa historia

  • candyle Postado em 11/08/2021 - 16:17:26

    Continuaaaa

  • taianetcn1992 Postado em 14/07/2021 - 07:01:21

    nossa ela é tão baixo, que da nojo

    • dayanerodrigues Postado em 14/07/2021 - 10:07:50

      e o ranço vai só aumentar amiga

  • vondy.portinon Postado em 04/07/2021 - 14:50:36

    Continua

    • dayanerodrigues Postado em 05/07/2021 - 14:10:52

      postei mais capitulos hoje <3


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