Fanfic: A Conquista (adaptação Vondy) | Tema: Vondy
Uau. Impressionante como o time de hóquei da Briar só tem homem bonito. É uma exigência para entrar na equipe?
Habilidade para golpear um disco a cem quilômetros por hora e ser capa de revista?
Mando a imagem para Carin, que me responde com um emoji de polegar para cima. Então escrevo para Ucker de novo.
Eu: Aprovado.
Ele: Qdo/onde? Impossível ler esse negócio.
Eu: Amanhã. 8 da noite. Carin diz q tem bebida.
Ele: Blz.
Estou prestes a guardar o celular quando vejo três pontinhos que me indicam que Ucker está escrevendo alguma coisa. Eles desaparecem. Em seguida, aparecem de novo. Enfim, recebo a mensagem.
Ele: Mandar foto do pau é tão ruim assim?
Abafo uma risadinha. É isso que ele quer saber?
Eu: Pq? Vai me mandar uma?
Ele: Isso é uma pegadinha? Vc quer uma?
Eu: Depende do contexto. Mandar uma foto do pau aleatória = não. Outras situações? Não sei. Nunca recebi uma q gostasse d verdade. Já mandou alguma? Ou várias?
Ele: Meus dedos estão cansados. Peraí.
Um segundo depois, o celular vibra na minha mão.
— Oi — respondo.
— Oi.— Ele faz uma pausa. — Então, por que você mudou de ideia sobre o encontro?
— Minhas amigas disseram que ia ser bom pra mim — admito.
— Suas amigas estão certas.— Posso ouvir o sorriso em sua voz.
— De qualquer forma, queria ter essa conversa pessoalmente pra poder ver o seu rosto. Emojis de berinjela não têm sutileza o suficiente.
Isso me faz rir. — Verdade.
— Mas você tá em Boston, e eu em Hastings, então vai ser por telefone. Posso ter mandado uma foto uma vez, mas foi porque pediram. Ela me mandou uma primeiro.
— Sério? Não curto muito. Tem muita foto rolando na internet por vingança.— Além do mais, nunca fiquei com um cara por tempo suficiente para querer mandar uma foto para ele, mas não comento isso com Ucker. — Quer dizer que tem fotos da cobra poderosa do Ucker dando sopa por aí?
— Ninguém me marcou no Instagram ainda, então tô torcendo para que não. Mas obrigado por chamar minha cobra de poderosa. A gente agradece.— As palavras transmitem divertimento.
— A gente quem? Você e o seu pênis?
— É — diz ele, animado.
Me ajeito debaixo das cobertas. — Você tem um nome pra ele?
— Todo mundo tem, vai. Homens dão nome pra tudo que acham importante: o carro, o pau. Teve um cara no time que deu nome pro taco de hóquei, o que é uma idiotice, porque eles quebram o tempo todo. No final da temporada, foram doze.
— E quais foram os nomes?
— Ele ficava só acrescentando um número no final, igual iPhone 6, iPhone 7, só que no caso dele era Henrietta 1, Henrietta 2 e por aí vai.
Rio. — Devia ter usado a convenção de nomenclatura para furacões.
— Princesa, ele não foi inteligente o bastante pra inventar dois nomes, imagina doze.
Princesa. Meu coração tropeça com o apelido. Nas outras vezes em que ele usou, parecia uma coisa banal. Mas agora, depois que acabou de dizer que homens dão nomes para as coisas que acham importantes…
Contenho minha leitura fantástica das suas palavras antes que ela me leve para um lugar perigoso. Estamos flertando. Mantenha o tom leve. — Qual é o nome do seu?
— Nada disso — repreende ele. — Isso só se conta pra esposa. Na lua de mel eu falo.
Fico esperando que o desconforto inevitável me arrepie a nuca, mas ele não se manifesta. Parece que as piadas casuais sobre casamento já não me incomodam.
— Então, o que faz uma foto de pau ser boa? — pergunta ele. — Não que eu vá te mandar uma.
— Isso também é exclusividade da esposa?— provoco.
— Da noiva, eu diria.
Deixo esse pensamento de lado e considero sua pergunta. — Se for explícito demais, eu não gosto. Como falei, preciso de contexto. Sua mão segurando seria interessante. Você tem mãos bonitas.
Ouço um farfalhar do outro lado, passos e o barulho de uma porta se fechando. Ele foi para um lugar privado, e saber disso faz com que certas partes do meu corpo pulsem de excitação.
— Tive que sair da sala. Tá cheio de gente aqui, e você pensando no meu pau é excitante pra caralho. Tô duro demais para ficar em público.
Meus seios ficam tão pesados que tenho dificuldade de respirar. Quando me ajeito embaixo das cobertas, ouço-o prender a respiração.
— No que você tá pensando?— murmura ele.
Inspiro um pouco para encher os pulmões subitamente vazios. Sei onde isso vai dar. Se continuar no telefone, a gente vai se excitar tanto que vou ter que me masturbar depois que desligar. Ucker fica em silêncio, deixando a decisão comigo.
Deslizo a mão entre as pernas, como se a pressão pudesse fazer o anseio ir embora, mas o contato só intensifica meu desejo.
Minha voz soa rouca. — Tô imaginando você segurando o seu pau. Só que agora você tá mexendo a mão, se acariciando.
Diante da falta de resposta, fico vermelha, achando que fui longe demais. Mas suas palavras seguintes me dizem que ele continua no clima.
— Você tá me deixando louco.
Mordo o lábio e me esfrego com mais força. — Também tô ficando maluca.
— Isso não ajuda, porque agora tô te imaginando toda excitada. Você tá molhada, Dul?
Meus dedos deslizam sobre minha abertura. — Muito.
— Cacete. O que eu estaria fazendo se estivesse aí?
— Me lambendo — digo na mesma hora. Ele é ótimo com a língua.
Do seu lado, há mais um farfalhar e, em seguida, ele pergunta, a voz rouca: — Você precisa de um brinquedo?.
— Preciso, me dá um segundo.
Vasculho minha gaveta da escrivaninha e pego a caixa de absorvente interno em que
guardo as coisas que quero esconder de Ray um pouco de dinheiro enrolado numa embalagem vazia e meu vibrador. Pego o segundo e ligo.
— Pronto — digo, e levo o brinquedo até o meu clitóris. Meu quadril se arqueia, e um pequeno grito me escapa.
— Puta merda— murmura ele. — Enfia lá dentro, bem devagar. É a minha mão nesse vibrador e a minha língua no seu clitóris.
Diante da ordem e da imagem erótica que ele pintou, enfio e tiro o brinquedo de dentro de mim. É um alívio não ter que pensar, me entregar completamente a ele. Não digo mais nada.
Na verdade, não consigo. Estou concentrada demais no seu sotaque texano se derramando em mim feito calda quente, nas instruções roucas e devassas me falando para enfiar mais forte, imaginando-o me lambendo, ouvindo-o dizer como sou linda e
sexy e como ele nunca ficou tão duro na vida.
Atinjo o clímax com os sons de Ucker se masturbando misturados aos meus próprios suspiros de prazer. Sua voz invade o meu mundo.
— Boa noite, princesa — diz ele, quando minha respiração se acalma.
— Boa noite — mal consigo responder. Então caio num sono profundo, longo e plenamente saciado.
Autor(a): dayanerodrigues
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 142
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Gabrielee Postado em 24/11/2021 - 09:45:41
Pois mais , tô amando 🥰🥰
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isabellearruda Postado em 13/10/2021 - 14:35:27
Saudadesss
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taianetcn1992 Postado em 08/09/2021 - 05:30:01
continuaaaaaa
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taianetcn1992 Postado em 08/09/2021 - 05:29:52
mais mais mais
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taianetcn1992 Postado em 08/09/2021 - 05:29:44
saudades
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taianetcn1992 Postado em 08/09/2021 - 05:29:37
cade vc ?
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taianetcn1992 Postado em 08/09/2021 - 05:29:30
volta saudades dessa historia
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candyle Postado em 11/08/2021 - 16:17:26
Continuaaaa
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taianetcn1992 Postado em 14/07/2021 - 07:01:21
nossa ela é tão baixo, que da nojo
dayanerodrigues Postado em 14/07/2021 - 10:07:50
e o ranço vai só aumentar amiga
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vondy.portinon Postado em 04/07/2021 - 14:50:36
Continua
dayanerodrigues Postado em 05/07/2021 - 14:10:52
postei mais capitulos hoje <3