Fanfics Brasil - Capitulo 16 A Conquista (adaptação Vondy)

Fanfic: A Conquista (adaptação Vondy) | Tema: Vondy


Capítulo: Capitulo 16

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UCKER



Saio do avião em Dallas, e minha mãe está me esperando no aeroporto, ao pé da escada rolante, com três balões. Pareceaté que estou voltando da guerra, e não de uma faculdade metida a besta na Costa Leste.
— Olha só pra você! —  exclama ela.
Levanto-a do chão e a giro num abraço. Ela se recosta em
mim, envolvendo-me com o cheiro familiar de laquê.
— Olhar o quê?— , provoco.
Ela me abre um sorriso meloso de mãe antes de passar o
braço magro pela minha cintura e me apertar. — Você tá tão bonito. Tá ótimo.
Dou de ombros, e seguimos para a saída. — Me sinto muito bem.
— Que bom. Achei que você ia estar chateado porque a
temporada não está indo bem.—  Nossos jogos não passam muito na televisão, mas ela acompanha os resultados pela internet.
— Os balões foram pra isso?
— Você acha que os balões são pra você? Porque não são.
— É por isso que o prateado diz ‘Bem-vindo, filho’?
— Tava na promoção. Teria comprado o que dizia ‘Sou a
melhor mãe do mundo’, mas era cinco dólares mais caro.
— Caramba, o patriarcado tá arruinando até as vendas de
balão?
Passando os balões na minha direção, ela ri. “Esse mundo é um lugar cruel, por isso que a gente precisa de balões.”
— Isso tá me lembrando muito o incidente do avental cor-derosa—  digo, num protesto simulado, mas levo os balões assim mesmo e me abaixo para beijar sua testa. Como o avental que meus colegas de república me deram, carregar uns balões pelo aeroporto não vai ferir meu ego.
— Se eu fosse você, daria uma coisa rosa para cada um deles.
Lembro do vibrador rosa com que Poncho gosta de tomar
banho. — Não é má ideia. Tenho que comprar uns presentes antes de voltar. Vou tomar o cuidado de só comprar coisas rosa ou cheias de purpurina. Ou os dois, se conseguir —  Garret e Logan iam morrer de rir da ideia de dar um vibrador rosa e brilhante para Poncho. Tenho que escrever para eles depois.
— Você não trouxe mala? — pergunta ela, quando passamos direito pela esteira de bagagens.
— Não, senhora. — Não preciso nem olhar para o seu rosto para saber que está decepcionada.—   Você sabe que preciso voltar pro treino. Mesmo com a temporada indo por água abaixo, ainda tenho que comparecer. É o preço da minha bolsa.



Minha agenda lotada durante o fim de ano sempre foi uma
fonte de mágoa para a minha mãe, que adora comemorações.
Ela vive para o Natal, e é por isso que tive o cuidado de vir
visitá-la, embora a maior parte dos caras tenha ficado na Briar.
— Como é o seu último ano e vocês não estão indo bem, achei que você ia poder passar as festas todas comigo.
— Não é assim que funciona. Além do mais, daqui a pouco
você vai cansar de mim e ficar doida pra me ver pelas costas —  aviso.
Mas, assim que termino de falar, penso em Dulce. Ela vai passar os próximos três anos em Boston. Eu me pergunto como a gente vai fazer isso dar certo.
Isto é, se ela quiser que dê certo.
Teria sido muito mais fácil se a gente tivesse se conhecido no ano passado. Merda, ou até no semestre passado, mas agora a gente só tem mais uns poucos meses morando no mesmo estado, e, por razões que não estou totalmente preparado para avaliar, em especial com a minha mãe do lado, a perspectiva da distância entre nós me incomoda pra cacete.



Luto contra o impulso de subir de novo no avião e voltar
para Boston. Mas vou ter de me contentar com mensagens, telefonemas e, se tiver sorte, uma chamada de vídeo. Queria ver como ela usa seu brinquedinho quando não estou por perto.
Quase dou de cara na SUV da minha mãe, perdido em meus pensamentos sobre Dulce e seu vibrador. Limpo a garganta.
— Posso dirigir?
Ela me joga a chave. — Nunca ia cansar de você, filho. Você sabe que eu ia adorar se viesse morar comigo.
— Isso não vai acontecer. Mulher nenhuma quer sair com um cara que mora com a mãe—  digo, abrindo a porta para ela.
Ela entra, fazendo cara feia. — Qual o problema de morar com a mãe?
— Todos, e você sabe disso.— Então me abaixo e dou outro beijo em sua testa, para aliviar a dor.
Durante a viagem de quatro horas de Dallas até em casa, ela me atualiza sobre as fofocas de Patterson.— “A filha da Maria Solis veio da Universidade do Texas. Está cortando o cabelo em Austin agora, mas continua muito gentil. Passou no salão outro dia só pra dizer oi.
Faço que sim, distraído, me perguntando se Dulce teria
vindo, caso eu tivesse chamado para passar as festas comigo.
Achei que o convite não seria bem-vindo, não só porque ela veria como um sinal de que estamos indo rápido demais, mas porque precisa do dinheiro do trabalho. Antes da minha viagem, ela estava vibrando de alegria com as horas extras que ia receber.
— Você devia chamá-la pra sair. —  A voz de minha mãe me desperta dos devaneios mais uma vez.
— Quem? — pergunto.
— A filha da Maria Solis—  responde ela, impaciente.
Desvio a atenção da estrada para lançar um olhar incrédulo na direção dela. — Você quer que eu saia com a Daniela Solis?
— Por que não? Ela é linda e inteligente.— Minha mãe se recosta no assento e cruza os braços.
— E gay.
Ela fica boquiaberta. — Dani Solis é gay?
— Acho que o termo certo é lésbica — brinco, lembrando das aulas de orientação sexual.
— Não pode ser— minha mãe protesta. — Ela é bonita demais.
— Mãe, meninas bonitas também podem ser lésbicas.
— Tem certeza? Vai ver ela é bi. Dizem que as crianças experimentam na faculdade.
— Ela levou Cassie Carter para o baile de formatura! Você fez o cabelo das duas.
— Achei que eram amigas.
— Elas tiveram que ir como amigas, porque a organização do baile não deixou que fossem como um casal.
A pequena cidade texana em que cresci tem um quê de conservadora. Dani e Cassie eram amigas, mas amigas que se beijavam e trocavam amassos no corredor. E que deixavam
todos os meninos à sua volta completamente loucos. Passei muitas noites da adolescência fantasiando sobre as coisas que elas faziam quando estavam sozinhas. Com certeza era uma
coisa imprópria de se fazer, mas a maioria dos meus pensamentos dos dez aos dezessete anos caía na categoria impróprios.
Minha mãe murcha no banco do passageiro. É óbvio que tinha todo um plano complexo montado na cabeça para me juntar com Dani.


Oiiiiiii continuo????



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Autor(a): dayanerodrigues

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— Lembra quando falei que conheci uma menina?— digo lentamente, decidindo que é melhor falar logo, antes que ela comece a tentar me casar com cada uma das mulheres solteirasde Patterson.— Humm— Ela soa cautelosa. — Achei que não era nada sério.— Agora é. Você ia gostar dela. Só tira nota boa, tem do ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 142



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  • Gabrielee Postado em 24/11/2021 - 09:45:41

    Pois mais , tô amando 🥰🥰

  • isabellearruda Postado em 13/10/2021 - 14:35:27

    Saudadesss

  • taianetcn1992 Postado em 08/09/2021 - 05:30:01

    continuaaaaaa

  • taianetcn1992 Postado em 08/09/2021 - 05:29:52

    mais mais mais

  • taianetcn1992 Postado em 08/09/2021 - 05:29:44

    saudades

  • taianetcn1992 Postado em 08/09/2021 - 05:29:37

    cade vc ?

  • taianetcn1992 Postado em 08/09/2021 - 05:29:30

    volta saudades dessa historia

  • candyle Postado em 11/08/2021 - 16:17:26

    Continuaaaa

  • taianetcn1992 Postado em 14/07/2021 - 07:01:21

    nossa ela é tão baixo, que da nojo

    • dayanerodrigues Postado em 14/07/2021 - 10:07:50

      e o ranço vai só aumentar amiga

  • vondy.portinon Postado em 04/07/2021 - 14:50:36

    Continua

    • dayanerodrigues Postado em 05/07/2021 - 14:10:52

      postei mais capitulos hoje <3


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