Fanfic: Este Corazón | Tema: Rebelde Ponny
Olá pooovo! desculpem o sumiço, acharam que eu tinha abandonado a fic né? mas não, viajei e lá não tinha internet.
Segue um SUPER capítulo para tentar compensar vocês.
Ainda quando estava no hospital tia Mariana me aconselhou a ficar longe dessa menina, queria poder explicar a tia Mariana que toda essa loucura de Perla, era por ciúmes do Poncho, mas fiquei envergonhada, porque no fundo sabia que tia Mariana havia entendido mais ou menos a situação, ela era uma mulher experiente e já foi adolescente um dia.
— Annie, você precisa se alimentar. – reclamava Tia Mariana, ao me ver deixar todo o café na mesa, mas não tinha fome. — Está em um estágio diferente agora, precisa ficar forte.
— Ada, prepara uma cesta de frutas com sanduiche para Annie, ela vai comer no caminho até o colégio, ou eu não me chamo Poncho Herrera.
Mariana e Alfonso se encararam com um sorriso no rosto e aquilo não era bom, Poncho precisava parar com toda essa preocupação ao meu respeito. Dentro do carro, Poncho me forçava a comer as frutas.
— Annie não me faz te chantagear, eu odeio fazer isso com você, porque você é tão teimosa?
— Não é teimosia, droga, eu só não estou com fome.
— Mas você precisa parar de ser egoísta e lembrar que você não cuida só de você agora, que tem outro ser que depende de você completamente.
— Acha mesmo que não sei disso estando gravida de três meses, Poncho? Era só o que me faltava você querer me ensinar a cuidar do meu filho.
— Come!
Poncho gritou e para evitar que nos matemos ali dentro do carro, comecei comendo uma maçã e depois uma banana, meio que forçadamente, mas necessário. Seguimos até a sala de ensaios, para o maldito ensaio da peça que me arrependo até hoje, deveria ter esperado que as fichas acabassem para ficasse como roteirista de cenário ou algo assim.
— Se pegam podem te matar. – olhava Poncho nos olhos, estávamos na cena do muro.
— O que me mata é o amor que sinto por ti.
— Tu me amas de verdade? – a minha voz saiu entrecortada demais, e aposto que Xênia reclamará por isso depois.
— Juro pela lua. – Poncho umedeceu os lábios e senti um arrepio que me deixou envergonhada, porque ele também percebeu.
O ensaio da peça estava sendo a minha nova máquina de tortura. Só conseguia soltar o ar que estava preso quando Xênia gritava “PAUSA”. E não sabia como fugir disso, daquelas frases e olhares subentendidos, meu coração já não suportava mais bater tão forte.
— Hora de comer. – Poncho entregou-me a salada de frutas.
— Parece até que ele quer lhe ver gorda, Annie. – comentou Christopher. — Não está exagerando, caro amigo?
— O amor tem desses cuidados, Ucker, não seja grosso. – brincou Christian, deixando-me completamente envergonhada.
Sai da sala para finalmente conseguir respirar melhor e vi quando Poncho aproximou-se atrás de mim.
— Tem noção do que está fazendo? – perguntei.
— Não, e não sei se quero ter.
— Por favor, você precisa parar com isso. – virei-me ficando frente a frente a ele. — Está passando de todos os limites, e está me acarretando consequências graves, como fora o meu desmaio Poncho.
— Disse que daria um jeito em Perla, não precisa se preocupar.
— Só para, por favor.
Sai caminhando para não chorar na frente dele. E Dulce me pausa no corredor.
— O que houve Dulce? Porque está chorando?
— É complicado ensaiar com Chico, Annie, principalmente depois de tudo que ele me confessou, fico envergonhada, arrependida de certa forma.
— Parece que nos duas entramos em um buraco sem fundo desta vez.
Nos abraçamos forte.
— Mas, o que houve? – perguntou Dulce, secando as lagrimas.
— Preciso dá um jeito de tirar Poncho o meu pé, ele tem exagerado nos cuidados depois dos desmaios e a galera já está começando a perceber, não estou gostando disso.
— Você é mesmo uma boba, quando tudo que queria era receber a mesma atenção que o Poncho te dá do Chico.
— Me ajuda, Dulce.
— Porque não arruma um namorado? Só assim, ele te deixaria em paz.
— Mas quem?
POV PONCHO
O fato de Annie se importar com o que os outros pensam me chateou e me fez perder a coragem que tinha de confessar a ela tudo que sinto. Voltamos ao ensaio, de maneira um tanto mais profissional e acho que ela percebeu, se era isso que ela queria, tentaria ao máximo dar a ela.
— Chico, será que você acompanhar o Poncho hoje? Queria ficar na parte externa.
Chico olhava para Annie sem entender nada. E a calma que estava tentando praticar hoje mais cedo foi para o espaço.
— Tudo bem.
Annie saiu com Ucker para área externa.
— Você quer mesmo me afastar da Annie, não é? – perguntei a Chico, já na parte interna.
— O mundo não gira ao seu redor, Poncho.
— Porque outra razão você aceitaria trocar de lugar com ela?
— Porque ela pediu?
— E claro, você não perderia a chance de pagar de bonzinho.
Chico começou a rir.
— Do que está rindo idiota?
— Dos seus ciúmes ridículo, acha que quero alguma coisa com a Annie?
— E não quer? – arqueei as sobrancelhas. — Conta outra, a Annie é a menina que todo cara do colégio deseja...
— Todo cara hetero, que não é o meu caso.
— Você está me dizendo que é gay?
Por isso eu não esperava.
— Sim, Poncho, algum problema? Talvez eu tivesse interesse em você, se você não fosse tão arrogante e egocêntrico.
Francisco organizava a sala de música.
— Mas, infelizmente meu coração já tem dono.
— Então, porque porra concordou com essa idiotice de Annie?
— Ah! – Francisco deu um grito histérico. — Como você é irritante? A Annie quer distância de você, depois do que houve com a Perla ela não quer mais arriscar, mesmo achando tudo uma grande idiotice, mas a Perla tem ameaçado a Annie, e ela por alguma razão que não conheço tem medo.
A Perla realmente não me ouviu quando pedi que se afastasse da Annie. Mas porque a Annie não me contaria isso? Porque ela teria medo da Perla a esse ponto, Perla não sabia que Annie estava gravida, então poderia fazer nada tão absurdo, quer dizer, da Perla a gente não pode duvidar, mas mesmo assim.
— Annie. – a chamei na ala externa. — Annie. – falei mais alto já que ela simplesmente me ignorou.
— Poncho, você não deveria estar com as crianças lá dentro? – perguntou Christopher.
— Não irei mais participar do festival.
— O que? – Annie finalmente resolveu me dar importância. — Você não pode fazer isso, precisamos de você, Poncho.
— Não irei participar até que você volte a das aulas comigo.
Christopher começou a rir e Annie o encarou fazendo ele silenciar.
— Isso não é justo, não com as crianças.
— Não é justo com as crianças, e tampouco é justo comigo.
Annie ficou em silencio e mordendo a boca como sempre fazia quando era contrariada, e porra, era tão sexy.
— E então, o que me diz?
Annie saiu caminhando para a parte interna.
— Você sempre consegue o que quer, cara. – disse Christopher aos risos.
Ao voltar para a parte interna, Annie já havia falado com Chico que já voltava para o lugar de onde nunca deveria ter saído. E finalmente, começamos o ensaio com as crianças que nos olhavam curiosas devido à demora.
Annie estava estranha dentro do carro e aquilo estava me incomodando demais.
— O que foi Annie?
— Estou com desejo de sopa de abobora.
Juntei as sobrancelhas com vontade de rir.
— E estou com vergonha de pedir.
— Não precisa ter vergonha, ao menos não de mim. – ela desviou o olhar. — Mas não sei onde irei arrumar sopa de abobora a essa hora.
— É deixa, bobagem, já já passa.
Era noite e estávamos voltando para casa. Antes que Annie pudesse falar alguma coisa, disquei para Mariana e pedi que Ada preparasse a sopa, mas Mariana disse que precisaríamos passar no mercado para comprar algumas coisas.
— Não acredito que estamos no supermercado comprando abobora. – disse, aos risos.
— A culpa é sua, que é completamente exagerado, falei que não precisava e você já foi logo ligando para Mariana.
— Não queria que o meu... – silencie. — Que a sua filha nascesse com cara de abobora, não com uma mãe tão bonita para ela nascer parecido.
— Pode ser um menino.
— Aposto que é uma menina e que será tão bonita quanto você é.
Compramos as aboboras e até que o clima do supermercado fora divertido. Dentro do carro, Annie contou que lembra que a mãe costumava fazer sopa de abobora quando ela e a Diana, sua irmã mais nova, eram crianças. Fiquei triste ao nem mesmo um homem armado em minha direção teriam tanto poder sobre mim quanto aquele olhar de Annie tinha. Ela não parecia envergonhada ao me encarar, por um momento pensei que ela fosse surtar, mas ela continuou ali parada esperando alguma reação minha. Mas tudo que fiz foi colocar a bandeja no criado-mudo e sair o mais depressa possível daquele quarto, tudo que não queria era que Annie percebesse o quanto fiquei excitado só de vê-la naquela toalha.
Autor(a): raissasampaio
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Os ensaios estavam cada vez mais tensos, as coisas ficavam mais tranquilas quando ensaiávamos uma cena com mais pessoas. Estávamos na cena do baile, em que trocávamos de par a cada seguindo de acordo com o toque-sinal da música. Perla já caiu duas vezes fingindo torcer o tornozelo para chamar atenção de Poncho, mas ele parecia ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 46
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Nandacolucci Postado em 18/07/2021 - 15:46:49
Leitora nova amando a históriaCONTINUA
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beatris_ponny Postado em 21/06/2021 - 17:17:31
Espero que não esteja junto com aquele embuste
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beatris_ponny Postado em 21/06/2021 - 17:17:14
Cadê a Annyyy
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beatris_ponny Postado em 17/06/2021 - 07:49:13
Espero que esse 1 ano passe rápido
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beatris_ponny Postado em 17/06/2021 - 07:48:43
Meu deus que ódio desse povo atrapalhando nosso casal
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beatris_ponny Postado em 10/06/2021 - 22:50:43
esperando mais amando essa fanfic
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beatris_ponny Postado em 10/06/2021 - 22:50:24
esse familia da anny santa paciencia
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beatris_ponny Postado em 10/06/2021 - 22:49:57
posta maissss
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Srª Von Uckermann Postado em 07/06/2021 - 21:38:13
Posta maaaaaaaaaaaaaaaaaaaais
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beatris_ponny Postado em 30/05/2021 - 20:18:33
Pelo amor de deus posta mais está muito bom