Fanfics Brasil - CAPITULO 33 – POV ANAHÍ Este Corazón

Fanfic: Este Corazón | Tema: Rebelde Ponny


Capítulo: CAPITULO 33 – POV ANAHÍ

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APROVEITEEEM ESSE CAPITULO!! PORQUE É UM DOS MEUS PREFERIDOOOOOS. 




Era difícil explicar o que estava sentindo naquele momento em disse sim ao pedido de namoro mais lindo de toda a minha vida. Talvez tenha sido a história de romeu e julieta que tenha me feito pesar a consciência e me deixado emotiva, eles preferiram morrer juntos a ficarem separados. Da mesma forma que Poncho parecia estar disposto a ficar comigo, mas não tinha o mundo tentando nos derrubar, era apenas a minha teimosia em não querer acreditar de que já não tinha mais jeito, que estava apaixonada por Poncho Herrera.


— Está na hora de tomarmos café.


A voz de Poncho ao pé do meu ouvido me fez acreditar de que talvez aquilo fosse um sonho, até ver Poncho abrindo as cortinas do meu quarto pela manhã.


— Poncho, você enlouqueceu?


— Por muito pouco não enlouqueci de saudades, mas. – disse deitando-se na cama ao meu lado. — Estou aqui para não morrer.


— Seu pai e minha tia podem ver, ouvir e não está na hora de contarmos a eles que estamos juntos ainda.


Levantei-me da cama depressa.


— Não sei qual o problema em contar, não é possível que eles...


— Poncho! Você tem visita.


A voz de tia Mariana vindo do andar de baixo me fez puxar Poncho pelo antebraço e empurra-lo para fora do quarto, ele ainda me deu um selinho rápido e ri daquela situação. Não sei quanto tempo demorei de baixo daquela ducha, mas tempo o suficiente para me fazer recordar do sonho que parece que estou vivendo desde ontem quando decidi ficar com o Poncho, era como se o meu coração estivesse calmo agora, como se tudo realmente fosse começar a dar certo.


Desci as escadas e meu estomago embrulhou, ao ver Perla e Poncho sentados um ao lado do outro na mesa de café.


— Bom dia, Anahí. – disse Perla irônica. — Parabéns pela peça ontem.


— Obrigada.


Sentei na cadeira ao lado de Olivia, não muito certa se deveria sentar aquela mesa, já que havia perdido a fome.


— Poncho tem um comunicado a fazer, não é Poncho? – disse Perla.


Mariana e Alfonso olhavam para Poncho, que não tirava os olhos de mim como se quisesse me falar alguma coisa.


— Pai, Mariana, eu e Perla estamos oficialmente namorando.


Meus olhos estavam fixos em Poncho depois dele fazer aquele anuncio, tia Mariana estava eufórica ao que entendi era a primeira vez que Poncho apresentava a eles uma namorada oficial.


— Meus parabéns meu filho. – disse Alfonso. — Sabia que essa amizade terminaria em namoro, se conhece a tanto tempo.


— Com licença.


Sai correndo da mesa com a mão na boca, a tempos que não me sentia enjoada, mas foi impossível não sentir uma forte emoção depois dessa notícia. Que tipo de brincadeira era aquela? E quem Poncho pensa que é para fazer aquilo comigo.


Sai de casa afim de não encontrar mais com Poncho na vida, fui a pé para o colégio porque precisava pensar.


— Não posso acreditar que isso seja verdade, não depois daquela super cena no teatro.


Dulce parecia incrédula, até Poncho chegar de mãos dadas e Perla dando-lhe selinhos. Todos os olharam se voltaram para o casal do ano.


— Mas que merda é essa, não dá para entender esse garoto. – comentou Francisco.


— Poncho nunca foi muito normal, mesmo.


— Pois pra mim, ele sabe exatamente o que está fazendo e quer saber? Prefiro mesmo não entender.


— Olha lá, Pollito vai dar um aviso. – disse Dulce apontando para o palco.


Era impossível não olhar para Poncho e Perla aos agarrados no pátio do colégio, todo mundo comentava sobre a peça e sobre esta cena de agora, Perla sorria em minha direção vitoriosa. E queria muito gritar para que ela fizesse bom proveito, não sei como pude ser tão burra, mas uma vez.


— E este é mais um projeto da chapa Evolution para vocês.


Todos aplaudiam Christian no palco, ele acabara de comunicar que estão abertas as inscrições para o acampamento do feriado de Tiradentes que acontece todos os anos. Sai da sala um pouco mais cedo inventando uma desculpa a professora, Poncho ficou desconfiado, mas aquilo pouco me importava. Não pegaria mais nenhuma carona com ele, não chegaria perto dele e só não mudo de ONG porque sou muito apegada as crianças.


— Posso saber porque você não me esperou?


A voz irritada de Poncho me chamou atenção, fazendo-me bater com força a porta do armário onde guardava as minhas coisas na ONG.


— A sua namorada pode não gostar e costumo respeitar o namoro dos outros.


Poncho puxou meu braço impedindo-me de caminhar.


— Annie, me deixa explicar.


— Explicar o que não precisa de explicar me parece um pouco difícil.


— A Perla sabe da gravidez.


Descruzei os braços e minha respiração ficou descompassada.


— Ela ameaçou contar a todo colégio e armar o maior circo, caso não aceitasse ser o namorado oficial dela.


Depois disso não ouvi mais nada, porque simplesmente tudo ficou escuro. Quando despertei estava no hospital tia Mariana conversava algo com Poncho.


— Estou bem. – disse em quase sussurro.


— Poncho, acho que você já pode ir para casa, ela ficará esta noite aqui.


— Nem adianta Mariana, já disse que vou ficar aqui.


Tia Mariana começou a explicar o que havia acontecido comigo, e que fora apenas a minha pressão que baixou devido à má alimentação. Mas é que não consegui comer direito o dia inteiro, era um pouco mais forte que eu. Tia Mariana voltou a me medicar e quando despertei novamente já era noite, e Poncho acabara de entrar no quarto com uma bandeja recheada de coisas que eu gosto.


— Imaginei que estivesse com fome, já que não comeu nada o dia inteiro.


— Vai embora.


Poncho colocou a bandeja na mesa ao lado, caminhando, mas próximo a cama.


— Não, eu não vou. – colocou as mãos na cintura me olhando.


— Mas não quero que fique aqui.


Minha voz saiu chorosa e como queria ser forte estando perto dele.


— Você só pode está de brincadeira.


— Fala baixo, estamos em um hospital.


— É impossível manter o controle com você, você está me expulsando da sua vida o tempo inteiro, quando tudo que eu quero é cuidar de você e do bebê.


— Você não precisa namorar forçado com alguém para manter um segredo que é meu, para cuidar de um problema que é somente meu, Poncho.


As lagrimas começaram a descer, malditas.


— Isso quem tem que decidir sou eu, não acha?


— Já me machuquei demais no passado e você não faz ideia do quanto, não sei como pude ser tão tola em acreditar que seria diferente desta vez. – respire fundo. — Simplesmente não posso permitir que você fique comigo e correr o risco de te machucar também.


— Já está me machucando.


Poncho passava a mão entre os cabelos e ele ficava tão lindo daquele jeito.


— Estou gravida de outro homem, nós somos muito jovens, e não posso te colocar essa responsabilidade, só agora consigo ver o estrago que estou transformando a tua vida.


— Não me venha com essas desculpas. – Poncho começou a chorar e aquilo estava me matando por dentro. — O bebê nunca foi empecilho, a tua gravidez nunca foi empecilho para ficarmos juntos, muito pelo contrário, sempre aumento ainda mais o meu desejo de estar com vocês, de cuidar e proteger vocês.


Fiquei cabisbaixa porque era difícil demais encara-lo.


— Agora você nunca quis ficar comigo e sempre ficou inventando toda e quaisquer desculpas que pudesse para me distanciar, eu quem fui o pateta nessa história o tempo inteiro Annie, tive que te chantagear ridiculamente para que tu pegasse carona comigo, para que pudesse te ver todo o tempo e estar contigo toda hora, como é a minha vontade desde que te conheci. – ele apontava com o indicador para si. — Todo esse desejo e vontade de ter você, permaneceu mesmo depois de ser humilhado publicamente.


O encarei sem entender.


— Sim, porque todo colégio sempre soube do meu amor por você, só você que preferia fingir que não enxergava nada. E daí você beija um outro cara na frente de todo mundo, inclusive da minha família, e não vê problema, eu te perdoei sem você nunca ter me pedido sequer desculpas. Daí agora, que estou fazendo algo por pressão para proteger um segredo teu, algo que só você deve saber o momento certo de revelar, que estou tentando preservar o teu desejo, você me abre a boca para pedir que eu simplesmente vá embora por medo de se machucar e me machucar.


Silenciei porque as lagrimas estavam cortando a minha voz.


— Porque você sabe, você sabe que nunca senti nada pela Perla, que desde o dia que você chegou, sempre foi você.


Poncho ri irônico andando dentro do quarto, era difícil vê-lo chorar daquele jeito.


— Nunca te pedi que fizesse nada disso.


— Não precisava pedir. – esbravejou estendendo os braços. — Você nunca precisou me pedir nada, porque amor não se pede, Annie, mas você provavelmente não saiba disso.


Poncho saiu do quarto me deixando sozinha, me deixando ser engolida pelo o meu próprio choro e por toda aquela discussão. Ele tinha razão, a culpa de tudo isso sempre fora minha, sempre dificultei as coisas desde o início, quando ele sempre tentou tornar tudo mais simples. Nunca me senti tão perdida em toda a minha vida, nem mesmo quando meus pais me expulsaram de casa.


 



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Autor(a): raissasampaio

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 46



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  • Nandacolucci Postado em 18/07/2021 - 15:46:49

    Leitora nova amando a históriaCONTINUA

  • beatris_ponny Postado em 21/06/2021 - 17:17:31

    Espero que não esteja junto com aquele embuste

  • beatris_ponny Postado em 21/06/2021 - 17:17:14

    Cadê a Annyyy

  • beatris_ponny Postado em 17/06/2021 - 07:49:13

    Espero que esse 1 ano passe rápido

  • beatris_ponny Postado em 17/06/2021 - 07:48:43

    Meu deus que ódio desse povo atrapalhando nosso casal

  • beatris_ponny Postado em 10/06/2021 - 22:50:43

    esperando mais amando essa fanfic

  • beatris_ponny Postado em 10/06/2021 - 22:50:24

    esse familia da anny santa paciencia

  • beatris_ponny Postado em 10/06/2021 - 22:49:57

    posta maissss

  • Srª Von Uckermann Postado em 07/06/2021 - 21:38:13

    Posta maaaaaaaaaaaaaaaaaaaais

  • beatris_ponny Postado em 30/05/2021 - 20:18:33

    Pelo amor de deus posta mais está muito bom


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