Fanfics Brasil - CAPITULO 4 – POV ANAHÍ Este Corazón

Fanfic: Este Corazón | Tema: Rebelde Ponny


Capítulo: CAPITULO 4 – POV ANAHÍ

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Depois de quase duas horas e meias de táxi, finalmente chegamos ao bairro que tia Mariana morava, literalmente do outro lado da cidade e completamente diferente do bairro em que estava acostumada. Tudo aqui era mais parecido como as novelas, até mesmo as pessoas. A casa era a maior de todo quarteirão, branca com palmeiras que chamavam atenção.


Toquei a campainha e um senhor de cabelos grisalhos com uma mangueira na mão me recebeu, ele era Samuel, o caseiro que cuidava de tudo e que Marichelo me avisara que receberia. Samuel me conduziu até a casa. Sim, porque da entrada até a casa tínhamos um imenso jardim verde e arborizado com rosas, girassóis e palmeiras. A porta e as janelas eram todas de vidro dava uma iluminação aconchegante a parte interna.


— Ada. – ouvia Samuel chegar. — A sobrinha da dona Mariana chegou.


Enquanto esperava por Ada, observava cada detalhe da casa. A escada na lateral tinha um jardim iluminado em baixo. Os porta-retratos espalhados na mesa de canto de uma incrível família feliz, a lareira em pedras claras, a mesa de centro espelhada, os sofás em tons neutros. O tapete que parecia pluminhas. Os enormes quadros coloridos que chamavam a minha atenção.


— Olá. – uma mulher de cabelos castanhos curtos cumprimentou, secando as mãos no avental. — Sou Ada, a cozinheira da casa, seja bem-vinda.


— Obrigada, Ada.


— Venha, vou lhes mostrar o seu quarto.


Ada me conduziu até o meu mais novo quarto e me deixou sozinha. Era imenso, diria que o meu quarto era quase do tamanho da minha casa. A cama acolchoada king. As janelas que me davam uma vista linda para a sacada e para a piscina com borda infinita para os montes. Fora que ainda tenho direito a uma suíte. Tudo muito lindo, muito rico. Mas não era a minha casa, não teria a minha família.


Sentei na cama e as lagrimas vieram. Era difícil imaginar como seria a minha vida agora, o quanto os meus planos estavam revirados, já que sempre planejei tudo ao lado do Alex, que sequer me ligou após pega-lo no flagra. Comecei a desfazer as malas e minhas roupas pareciam formigas dentro do imenso armário.


— Oi Ada.


Resolvi descer as escadas para que não chore e não me sinta tão sozinha naquele casarão. Ada estava preparando algo que parecia delicioso pelo o cheiro. Parecia assustada por me ver sentando em uma das banquetas do balcão americano da cozinha.


— A senhorita quer alguma coisa?


Juntei as sobrancelhas com a formalidade.


— Me chame apenas de Annie.


— Não é adequado que a senhorita fique aqui.


Ada parecia realmente muito espantada com a minha presença.


— Ora essa porque não? A cozinha é o meu lugar favorito da casa. – disse, pegando uma maçã e Ada sorriu encolhendo os ombros.


— Mãe, a senhora, não viu o meu...


Um belo jovem adentra a cozinha pela lateral da casa, o que diria os fundos da casa, parecia vir do jardim próximo a piscina. Tinha os cabelos loiros chamativos e os olhos claros. E parecia também assim como Ada, surpreso em me ver ali.


— Chico, essa é Annie, a sobrinha da dona Mariana.


— Olá, sou Francisco. – disse, estendendo-me a mão. — Filho de Ada e do Samuel, o caseiro. – sorriu, afastando-se timidamente.


— Oi Chico. – ele sorriu mostrando os dentes ao me ver chama-lo pelo apelido. —  Sou Annie. – disse mordendo a minha maçã.


— A Annie estudará no Anchieta meu filho, serão colegas de turma.


Ada comentava já um pouco mais à vontade com a minha presença.


— Transferi minha bolsa, o outro colégio era distante.


Era um comentário desnecessário, mas queria de alguma forma mostrar para Francisco e Ada que tenho as mesmas origens que eles, mesmo sendo sobrinha da Mariana, não tenho e não tive o mesmo padrão de vida que eles devem estar pensando. Ada parecia surpresa ao me ouvir falar da bolsa.


— Você vai adorar o colégio. – Francisco disse mais sorridente e animado. — Se não estiver tão ocupada posso te mostrar o bairro enquanto a mamãe prepara o almoço.


— Ótima ideia.


Levantei em um pulo da banqueta que estava sentada, calçando minhas havaianas e não deixei de perceber como Francisco achou engraçado aquilo. Ao sairmos da mansão, sim, porque está casa perto da minha antiga casa é uma mansão.


Francisco apresentava-me o bairro. Tínhamos uma praça principal com alguns idosos jogando cartas e dominó, crianças andando de bicicleta. Uma quadra poliesportiva. Quatro quiosques.


— E então... está animada para o início das aulas?


— Não tanto quanto gostaria, estou com um pouco de medo.


— Onde você estudava mesmo?


— No Malfatti.


— Então é uma artista.


Ri da ironia do comentário. Francisco e eu seguíamos conversando enquanto caminhávamos. Ele era um garoto humilde e super atencioso e comunicativo. Assim como Alex era quando nos conhecemos. Francisco diz que mora na mansão desde que nasceu, que seus pais trabalham para os Herrera a muito tempo e que eu iria adorar morar por lá.


— E aquela é a aquarela social. – disse apontando para uma casa pintada com arco-íris no final do quarteirão.


— Nossa quanto tempo caminhamos. – brinquei olhando para trás, e estávamos um pouco distantes da mansão. — É uma ONG?


— Sim, a ONG que presto serviços comunitários...


Francisco começou a falar sobre o tipo de projeto que eles abordam na Aquarela Social, uma ONG que cuida de crianças de rua que trocam os estudos pelas ruas, através da aquarela eles conseguem fazer com que as crianças voltem para escola, tenha uma alimentação, brincadeiras e dentre outros projetos. E aquilo me lembrou dos projetos que tínhamos na igreja.  Por um instante lagrimas fizeram menção de escorrer sob os meus olhos. Mas não queria assustar Francisco com a minha terrível história, um novo ano começava e a minha vida recomeçaria ali também.


— Se quiser posso te levar para conhecer amanhã.


— Ótimo, seria perfeito, eu costumava participar de projetos assim na igreja que frequentava.


Francisco parecia surpreso ao me ouvir dizer que sou cristã, mas não fez nenhum tipo de comentário.



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Autor(a): raissasampaio

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Na manhã seguinte como prometido Francisco me esperou para que pudéssemos ir juntos para a aquarela social. Era uma caminhada rápida de uns vinte minutos. Francisco no caminho ia me relembrando tudo que ele me explicou no dia anterior e fiquei ainda mais deslumbrada quando entramos e vi todas aquelas crianças desenhando ao redor de uma enorme mesa ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 46



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  • Nandacolucci Postado em 18/07/2021 - 15:46:49

    Leitora nova amando a históriaCONTINUA

  • beatris_ponny Postado em 21/06/2021 - 17:17:31

    Espero que não esteja junto com aquele embuste

  • beatris_ponny Postado em 21/06/2021 - 17:17:14

    Cadê a Annyyy

  • beatris_ponny Postado em 17/06/2021 - 07:49:13

    Espero que esse 1 ano passe rápido

  • beatris_ponny Postado em 17/06/2021 - 07:48:43

    Meu deus que ódio desse povo atrapalhando nosso casal

  • beatris_ponny Postado em 10/06/2021 - 22:50:43

    esperando mais amando essa fanfic

  • beatris_ponny Postado em 10/06/2021 - 22:50:24

    esse familia da anny santa paciencia

  • beatris_ponny Postado em 10/06/2021 - 22:49:57

    posta maissss

  • Srª Von Uckermann Postado em 07/06/2021 - 21:38:13

    Posta maaaaaaaaaaaaaaaaaaaais

  • beatris_ponny Postado em 30/05/2021 - 20:18:33

    Pelo amor de deus posta mais está muito bom


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