Fanfic: Este Corazón | Tema: Rebelde Ponny
Estava saindo da minha sessão semanal da terapia e estou com estresse acumulado, doutora Vânia aconselhou que eu voltasse a patinar, para me desestressar e só depois da sessão foi que notei que estou há dias sem treinar depois que comecei a trabalhar na taberna.
Aquela tarde, comuniquei ao Poncho que iria treinar um pouco e ele disse que me encontrava a noite na taberna já que não podia mais faltar a ONG e pedi que Christian fosse a ONG no meu lugar e ele adorou a ideia, já que ficaria mais tempo com o Chico.
— O que faz aqui? – perguntou Dulce ao me ver chegar. — Seu turno é só mais tarde.
— Vim treinar um pouco, preciso me movimentar e acalmar o meu psicológico.
— Só lembra que a pista está sendo usada para treino, então, aproveita que está vazia.
— Valeu Dul.
Me troquei rápido no vestuário e tentava fazer os passos que fiz na época do concurso e um sorriso se forma em meu rosto, ao lembrar que as coisas eram mais simples aquela época, até mesmo porque a barriga não pesava tanto, a vida amorosa não era tão complicada, o colégio não era tão difícil, e bom, não trabalhava na taberna ainda.
Depois de vinte minutos patinando, estava exausta e cansada e a mente mais leve depois de toda endorfina liberada. Estava saindo da pista quando um corpo másculo parou a minha frente, impedindo-me de caminhar.
— Será que agora, podemos conversar?
Alex estava parado a minha frente, engoli a saliva e prendi um pouco a respiração para não me inebriar com o seu perfume. Estava com a mochila, e ao longe notava que seu time chegava, provavelmente para treinar.
— Não, nós não temos anda para conversar.
Sai da sua frente, sentando no banco ao lado da pista para tirar os patins.
— É melhor você ir embora Alex, o meu namorado pode chegar e ele não gostaria nada de nos ver assim.
Alex começou a rir e voltei a ficar de pé a sua frente.
— O mané do Herrera? Você só pode está de brincadeira por namorar aquele idiota.
— Você não deveria falar dele dessa maneira, porque o único idiota aqui é você.
Sai caminhando até o vestuário que ficava entre a pista de patinação e a quadra de basquete.
— Não pensou em me contar que seria pai? – Alex bateu no armário impedindo de abrir. — Não adianta fugir dessa conversa, Anahí, nós temos muito o que conversar.
— Não, nós não temos. – gritei. — Você lembra o mal que você me fez, Alex? Você sequer me deu explicação depois de me trair com aquela vagabunda.
Alex tinha um sorriso no rosto que interrompeu os meus pensamentos.
— Do que está rindo?
— É bonito ver que ainda sente ciúmes de mim.
— Ciúmes? – gargalhei alto. — Viu? É por isso que é impossível conversar com você, o seu ego não nos permite ter um diálogo.
— É menino ou menina?
— Isso não é da sua conta. – coloquei a roupa dentro do armário, e voltei a caminhar, quando senti as mãos másculas de Alex me puxando.
— Você nunca foi fácil, não é Anahí? Sempre assim marrenta, teimosa e difícil. – Alex me olhava mas desviava do seu olhar. — Para no final sempre se render a mim.
Depositei um tapa no seu rosto que chamou atenção de algumas pessoas que passavam no corredor.
— Nunca mais, nunca mais volte a me tocar ou a me procurar, ouviu bem?
— Nós vamos ter um filho juntos, Annie.
— Uma filha, é uma menina, Cecilia.
Foi tudo que disse para aquele idiota que um dia achei que amava, antes de sair do corredor do vestuário. Pedi a Dulce que me cobrisse hoje na taberna porque não tinha condições alguma trabalhar com o colégio Malfatti todo ali na galeria, ela não pediu explicações, mas não era difícil juntar as peças.
Odiava me ver chorando por causa dessa situação com o Alex. Ao chegar em casa, sorri ao ver Poncho dedilhando no vilão na ala de piscina, sentei-me na espreguiçadeira a sua frente e ele me olhou.
— Tudo bem?
Assenti que sim. — Tanto tempo que não te vejo tocar.
— O campeonato tem me ocupado, mas, precisava relaxar. – disse, colocando o violão de lado. — Mas, porque estava chorando? Te conheço melhor que você mesma.
— Não foi nada.
— É pelo o Sirvent, não é? – disse, entredentes e baixei a cabeça. — Viu Annie? – gritou, ficando de pé. — Como você quer que eu não sinta ciúmes e pense que não sentes mas nada por aquele imbecil, se eu te vejo chorando por esse cara o tempo inteiro?
— Não é possível que você continue insistindo nessa ideia idiota. – fiquei de pé, voltando a chorar. — Quer saber Poncho? Eu preciso de um tempo sozinha, preciso pensar, respirar. Não de mais problemas.
Ok! Quem não ama um drama Ponny certo? Inspira, respira e não vamos piraaaaaar!!
Autor(a): raissasampaio
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Não me lembro quando minha vida se tornou tão complicada, dormir brigado com Annie nunca passou pela a minha cabeça, não depois que estamos juntos. Aquela situação tem me deixado cada vez mais sufocado, ao acordar de manhã, Ada me comunicou que ela já tinha ido para o colégio, o que demonstrava toda sua raiva e v ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 46
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Nandacolucci Postado em 18/07/2021 - 15:46:49
Leitora nova amando a históriaCONTINUA
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beatris_ponny Postado em 21/06/2021 - 17:17:31
Espero que não esteja junto com aquele embuste
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beatris_ponny Postado em 21/06/2021 - 17:17:14
Cadê a Annyyy
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beatris_ponny Postado em 17/06/2021 - 07:49:13
Espero que esse 1 ano passe rápido
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beatris_ponny Postado em 17/06/2021 - 07:48:43
Meu deus que ódio desse povo atrapalhando nosso casal
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beatris_ponny Postado em 10/06/2021 - 22:50:43
esperando mais amando essa fanfic
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beatris_ponny Postado em 10/06/2021 - 22:50:24
esse familia da anny santa paciencia
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beatris_ponny Postado em 10/06/2021 - 22:49:57
posta maissss
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Srª Von Uckermann Postado em 07/06/2021 - 21:38:13
Posta maaaaaaaaaaaaaaaaaaaais
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beatris_ponny Postado em 30/05/2021 - 20:18:33
Pelo amor de deus posta mais está muito bom