Fanfic: Este Corazón | Tema: Rebelde Ponny

A conversa com tia Mariana havia me deixado nervosa e preocupada, porque sabia que Poncho não iria aceitar e tampouco entenderia toda consequência que teria esse plano.

Hoje era o ultimo dia de jogo de hóquei e como Poncho era capitão do time tinha que está presente mesmo que não fosse jogar.

O jogo começou tem dez minutos, mas só agora que Alex e Savannah chegaram a galeria. Senti Cecilia chutar, mas não comentei com Poncho porque ele iria associar que era sintonia pai e filha.

O time de Poncho tinha um placar a frente, mas não tínhamos a vitória garantida ainda.

— Vou dar instruções para time. – beijou-me rapidamente, no intervalo do jogo indo em direção ao vestuário e aproveitei para ir falar com a Dulce na taberna.

Dulce me contava sobre o que estava rolando entre ela e Uckermann, quer dizer, sobre sua atração pelo Christopher, uma atração que ela julgava ser correspondida até ela o ver ficando com duas meninas de outros colégios.

— Quero ver ate quando você vai continuar fugindo de mim.

A voz de Alex me assustou, virei-me ainda sentada na banqueta para olha-lo, estava sozinho, sem Savannah, o que era estranho. Dulce e Christian se aproximaram ficando ao meu lado.

— Melhor você ir embora, galã. – disse Christian e Alex sorriu de canto, e só agora percebo que ele está usando um piercing na orelha. — Você é como um vulcão em erupção quando se aproxima.

Fiquei cabisbaixa desviando o olhar.

— O que meu amigo quer dizer, é que você já causou confusões demais. – corrigiu Dulce.

— Não que isso seja problema de vocês, e obrigada pelo elogio. – Alex sorriu, me olhando. — Mas uma hora teremos de conversar, Anahí, amigavelmente ou na justiça.

A palavra “justiça” me causou uma reviravolta no estomago e me fez lembrar da conversa com tia Mariana.

— Um outro momento Alex – olhei que Poncho saia do vestuário já nos olhando de longe. — Quando todo esse campeonato acabar quem sabe, já ficamos tanto tempo sem conversar, um pouco a mais não altera em nada.

Poncho aproximou-se ficando ao meu lado, Dulce e Christian afastaram-se.

— Não quero confusão. – Alex estendeu as mãos em redenção e saiu das nossas proximidades, me fazendo soltar o ar que estava preso.

Terminamos de assistir ao jogo ali mesmo da taberna, notava que Alex não tirava os olhos me minha direção e ele estava bebendo mais que o normal. O jogo terminou e o time do Anchieta acabou vencendo a partida por dois pontos de diferença apenas.

— A conta é por minha conta. – gritou Poncho, me agarrando pela cintura, dando-me um beijo demorado.

— Melhor forma de comemorar a chegada das férias. – disse Chico, abraçando Christian.

Estávamos no final de junho e só agora com esse comentário do Chico, que consigo ver quanta coisa já vivi nesses últimos seis meses desde que sai da casa dos meus pais.

— Viu filha? – Poncho falava com a barriga, colocando o ouvido próximo. — O time do papai venceu o jogo.

Em resposta Cecilia chutou animada e grunhi um pouco de dor. Poncho me beijou e ao pausar o beijo, Alex estava nos encarar de longe e aqui verdadeiramente me incomodou.