Fanfics Brasil - CAPITULO 71 - POV ANAHÍ Este Corazón

Fanfic: Este Corazón | Tema: Rebelde Ponny


Capítulo: CAPITULO 71 - POV ANAHÍ

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A presença dos meus pais havia mesmo me deixado abalada, fazia tempo que tinha os visto, mas especificamente há mais de nove meses atrás. Como eles poderiam surgir assim do nada, sem explicação alguma, sem nenhum pedido de desculpas. Balançava Cecilia nos meus braços e sorria agradecendo por ela ser tão pequena e não entender nada que acontece nesse mundo real.


Poncho acabara de chegar do colégio e caminha em nossa direção com um sorriso nos olhos.


— Não foi para a ONG? – perguntei, cumprimentando com um selinho. — Não suportei de saudades das minhas meninas. – cheirou a cabeça da Cecilia que dormia.


Coloquei Cecília no berço e respirei fundo aliviada por vê-la dormindo tão serenamente. Poncho me olhava segurando as minhas mãos.


— Não consegue parar de pensar nos teus pais, não é?


Sentei ao lado dele na cama.


— Não só nos meus pais, mas em tudo isso.


— Tudo isso o que? – Poncho parecia confuso.


— Em tudo, Poncho. – acariciava o seu rosto. — Estamos há dois meses do vestibular e você não deveria estar se preocupando com tudo isso.


— Ouviu a nossa discussão ontem, não é?


— Sim, ouvi o suficiente.


— De novo isso, Annie? – Poncho soltou minha mão, ficando de pé. — Posso lidar com isso e sabe que o vestibular nunca foi tão importante para mim.


— Mas o senhor Alfonso não aceita essa situação e me dói ver vocês dois brigando desse jeito por algo que é de responsabilidade somente minha.


— Passou a ser minha responsabilidade quando decidi passar o resto da vida com você e não admito que você fale dessa forma.


— Eu só estou assustada. – suspirava para segurar o choro. — Não é porque o meu destino foi arruinado, que o seu deverá ser também.


— Ainda poderá prestar vestibular, o colégio prometi te ajudar nas matérias. – Poncho sentou-se novamente, segurando as minhas mãos. — Enquanto estivermos juntos conseguiremos enfrentar o mundo.


Estava cansada demais para começar uma confusão com Poncho e não queria acordar Annie. Então, o beijei com todo o meu amor. Porque ninguém jamais lutou tanto por mim, quanto Poncho Herrera tem feito desde quando me conheceu.


— Agora sim me sinto mais encorajado. – disse pausando o beijo. — Vem, vamos almoçar, o Ucker deve está putaço comigo porque subi e o deixei sozinho.


Era bom saber que meio a toda essa confusão nosso amor se mantinha firme. Minhas mãos congelaram quando estávamos descendo as escadas e reconheci as vozes que Ada cumprimentava na sala de estar.


— O que porra você está fazendo aqui? – esbravejou Poncho, descendo as escadas rapidamente, me deixando para trás ao ver Alex de pé sorrindo para nós. — A sua cara de pau não tem limites mesmo.


— Acho bom você começar a me tratar com respeito. – exigiu Alex, e ele só poderia está de deboche.


Christoper logo chegou na sala e estava mastigando, sinal de que não estava se importando com a nossa demora.


— Com respeito? Você não merece respeito nenhum, seu filha da puta.


Christopher segurava Poncho com os dois braços. E meu coração estava acelerado.


— O que faz aqui Alex? – questionei de braços cruzados tentando não demonstrar o meu nervosismo.


— Não dirija a palavra a esse cara, Annie. – gritou Poncho, que estava totalmente fora de controle.


— Poncho se acalma cara, não vai chegar a lugar nenhum assim. – pedia Christopher.


— Acho bom você escutar o seu amigo, ele parece ser mais sensato que você.


— Fala de uma vez, Alex. – foi a minha vez de gritar, porque Alex não pararia até fazer com Poncho partisse pra cima dele.


— Vim ver a minha filha...


— Ela não é sua filha. – gritou Poncho, passando a mão na barba rala respirando fundo.


— Quer mesmo que eu lembro como foi que nós dois. – Alex apontava para mim e para ele com o indicador. — Fizemos a Cecilia, quer que te dê mil razoes para lembra-lo que ela tem o meu sangue.


— Já chega! – gritou e soltei os braços. — Fora daqui Alex, fora daqui, agora. - apontava em direção a porta.


— Eu posso até ir embora aqui, mas isso não termina aqui. – Alex olhava no fundo dos olhos de Poncho. — Ela é minha filha, você querendo ou não...


— Pai é o que cria, e se depender de mim, farei de tudo para mantê-la longe de você. – Poncho interrompeu.


Abri a porta para Alex.


— E se depender de mim, farei de tudo para fazer parte da minha criação da minha filha.


Empurrei Alex porta fora da casa. E Ada nos olhava assustada com toda aquela confusão, agradeci mentalmente por Olivia está na aula de inglês, tia Mariana e Alfonso no hospital, porque teria sido tudo bem pior.


— Deixa que cuido dela. – disse Ada, passando por nós na sala de estar após ouvir o choro de Cecilia, que provavelmente acordou após toda essa gritaria.


Poncho caminhava até o bar que tinha na sala de estar e servia-se com um conhaque antigo do seu pai. Christopher me olhava e tinha uma expressão preocupada.


— Precisamos acabar com isso. – Poncho dizia ofegante, bebericando do conhaque.


Sentei no sofá tentando recuperar o meu controle emocional.


— E a única maneira de acabar isso, é com o nosso casamento.


Meus olhos piscavam rápidos, meus braços estavam apoiados nos meus joelhos, meu coração batia num ritmo acelerado. Christopher olhava para mim e voltava a olhar para Poncho.


— Seu pai jamais permitiria isso, ele abomina que casemos jovens. – lembrou Christopher.


— Não me importo, não é porque ele teve um péssimo casamento com Ruth, que Annie e eu estaremos fadados a viver a mesma coisa.


— Melhor a gente se acalmar e pensar melhor, não é a...


— É a melhor opção Annie. - Poncho colocou o copo de conhaque no bar e caminhou em minha direção. — Ucker, liga para Christian e para Dulce, pede que organizem uma mini cerimonia, falarei com o padre...


— Para! – o interrompi e as lagrimas viera. — Isso é loucura, não foi...


— Não é loucura Annie, isso é amor.


Poncho me interrompeu me dando beijo caloroso e com um gosto predominante do conhaque nas nossas línguas. As minhas lagrimas acabaram por deixar o beijo ainda mais salgado.



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Autor(a): raissasampaio

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— Nós não vamos nos casar. – disse em quase sussurro pausando o beijo. — Está recusando o meu convite? – me olhava decepcionado. — Sabe que não é isso, mas preciso fazer algo direito na minha vida, e quero que o casamento seja parte desse plano. — Não consigo entender porque sempre tem que disco ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 46



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  • Nandacolucci Postado em 18/07/2021 - 15:46:49

    Leitora nova amando a históriaCONTINUA

  • beatris_ponny Postado em 21/06/2021 - 17:17:31

    Espero que não esteja junto com aquele embuste

  • beatris_ponny Postado em 21/06/2021 - 17:17:14

    Cadê a Annyyy

  • beatris_ponny Postado em 17/06/2021 - 07:49:13

    Espero que esse 1 ano passe rápido

  • beatris_ponny Postado em 17/06/2021 - 07:48:43

    Meu deus que ódio desse povo atrapalhando nosso casal

  • beatris_ponny Postado em 10/06/2021 - 22:50:43

    esperando mais amando essa fanfic

  • beatris_ponny Postado em 10/06/2021 - 22:50:24

    esse familia da anny santa paciencia

  • beatris_ponny Postado em 10/06/2021 - 22:49:57

    posta maissss

  • Srª Von Uckermann Postado em 07/06/2021 - 21:38:13

    Posta maaaaaaaaaaaaaaaaaaaais

  • beatris_ponny Postado em 30/05/2021 - 20:18:33

    Pelo amor de deus posta mais está muito bom


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