Fanfic: Este Corazón | Tema: Rebelde Ponny

Tudo havia saído como planejado, Pedro Henrique demorou a aceitar o meu acordo, mas tentei contar a historia de maneira que garantisse que Alex não existia, que Alex não estava nos perseguindo, Pedro acreditou que estava fazendo aquilo para conseguir aprovação do papai no casamento, o que era mentira, mas ele não precisava mesmo saber dos outros detalhes. Estava contente em poder contar a Annie que havia solucionado tudo, uma vez, que poderíamos mostrar aos pais dela que Cecilia era mesmo minha filha, que Alex cometeu um engano e que tudo ficaria bem.

— Para que essas malas, Ada? – questionei ao ver Ada e Samuel tirando as malas do deposito adentrando a casa.

Ada e Samuel se entreolharam, mas nada disseram, subi as escadas rápido. E lá estava Annie, chorava compulsivamente tirando tudo do guarda-roupa, olhei rápido para Cecilia que ressonava no berço tranquila.

— O que significa isso? Vamos viajar e não me avisou?

Annie continuava a tirar as coisas do guarda-roupa e jogar em cima da cama sem delicadeza alguma.

— Anahí, para, que porra é essa? – a impedi de continuar tirando as roupas.

As mãos de Annie nunca foram tão fortes quanto agora, Annie me estapeava em meio ao choro sem se importar que Cecilia pudesse acordar e não a impedi, mesmo sem entender o que estava acontecendo, até que ela se ajoelhou no chão sem forçar e me abaixei ficando de frente para ela.

— Você destruiu com a minha vida.

— Do que você está falando?

— Estou falando da idiotice que você fez ao registrar a Cecilia, ao falsificar o teste e colocar toda a nossa família em risco.

— Mas c-como?

Gaguejei. E Annie ficou de pé enxugando o rosto com a própria mão.

— Alex esteve aqui, me obrigou a casar-se com ele, caso contrário, denunciaria o hospital, a licença médica do seu primo, e bom de quebra você iria para cadeia.

— Não acredito que esse filha da puta esteve aqui para te ameaçar, primeiramente, - fiquei de pé, andando de um lado para o outro. — Como ele soube?

— Não importa como ele soube.

Annie tinha a voz fria e nunca a vi desse jeito comigo.

— Vou me casar com ele.

— Você não pode fazer isso, não pode cair no primeiro desafio.

— Você nos colocou nessa situação Poncho, poderíamos resolver tudo de outra forma, mas aceitável para ambos, mas não, você não aceitou o não do pedido de casamento. – riu sarcástico voltando a chorar. — Que na verdade, nem era um não, eu só queria que você tivesse a paciência de esperar o colegial terminar para não assustar a todo mundo.

— Annie você não vai se casar com esse cara.

— Você pode ignorar o quanto quiser, tudo que eu digo, irei me casar com ele, mesmo contra a minha vontade.

Annie afastava-se para certificar de que Cecilia continuava dormindo, mas não estávamos falando alto, mesmo querendo explodir ali dentro.

— Alex já pediu judicialmente um novo teste de paternidade, ignorando completamente o seu falso teste.

— Mas para algo assim, eles acabariam descobrindo alguma coisa, o que demonstra que ele irá usar isso contra a nossa família você casando ou não casando com ele...

— Poncho Herrera!

O grito do papai interrompeu o meu argumento e assustou a Annie que deu um pulo para trás. O grito estremeceu as janelas de vidro, e o barulho de vasos caindo ao chão na sala de estar fez com que Cecilia acordasse.

— É melhor você descer.

— Nós não terminamos, Annie.

— Desce e lembra que jamais irei perdoa-lo por isso.

Annie estava furiosa comigo, mas com certeza o papai estava mais, ao descer as escadas devagar, notava Mariana chorando sentada no sofá, Olivia tentando abraça-la. E alguns papeis sobre a mesa de centro da sala.

— Você passou de todos os limites possíveis desta vez, não vou permitir que um moleque apaixonado destrua tudo aquilo que batalhei anos para construir.

— Pai, eu posso explicar, eu fiz...

— Não importa suas razões, sei porque você fez isso, e isso em partes é culpa minha.

— Sabe que não é culpa sua...

— Claro que é, jamais deveria ter permitido que toda essa palhaçada continuasse no instante em que vi você se destruir por causa dessa garota.

Alfonso andava de um lado para o outro colocando a mão na cabeça e não importava que Cecilia chorasse no andar de cima, ele estava furioso demais para levar em consideração qualquer coisa.

— Anahí vai embora hoje. – ordenou. — E você não ouse me desafiar, porque você sabe que não é páreo contra mim, deixei que pensasse que fosse, porque pensei que cresceria com seus próprios erros desta vez, mas percebo que é inútil, você sempre será terá atitudes como um moleque delinquente.

— Você não pode expulsa-la dessa forma, ela não tem pra onde ir, com a bebê...

— Tem, Alex me fez uma proposta, e me disse que ela concordou também. Porque parece que ela é a única inteligente desta situação toda.

— Ela não concordou, era sobre isso que estávamos conversando antes de você chegar...

— Já basta! – esbravejou, derrubando o ultimo vaso decorativo. — Já falei com o colégio, você recebeu a ficha dezenove ilegalmente, mas isso não importa, viajará para o exterior amanhã, já comprei suas passagens e já providencie sua faculdade de medicina.

— Mas não quero ser médico.

— Você perdeu o direito de querer alguma coisa no instante em que por muito pouco pensou em destruir todo o meu patrimônio por uma paixão idiota.

— Não é uma paixão idiota, eu amo aquela mulher, mesmo você não acredite nisso.

— Não vou discutir com você, foi por discutir com você, por pensar em suas considerações que você se tornou este merdinha que é hoje, mas isso acaba agora.

Ada trazia um chá calmante e uns comprimidos para Mariana.

— Arrume suas malas, e não ouse me desafiar, porque posso tornar tudo isso ainda muito pior, Poncho.

Olá chicas! e então.. chegamos ao fim dessa temporada incrivel. eu fiquei super emocionada com esse final. sim, esperava tambem um final feliz, porem minha mente de escritora deu essa reviravolta. afinal, aqui Poncho e Annie são dois 'adolescentes' descobrindo o amor.

Se atualizeeeem dos capitulos!! que temos uma 2ª temporada repleta de PONNY!

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