Fanfics Brasil - Convocado por um Titã Titan's Magic Bride

Fanfic: Titan's Magic Bride | Tema: Harry Potter


Capítulo: Convocado por um Titã

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Harry atravessou a rua agitada a passos rápidos, tentando ignorar os olhares e sussurros.


O Beco Diagonal estava agitado.


Um ano após a derrota de Voldemort, e o mundo parecia ter esquecido a guerra e todas as perdas. Não de uma maneira boa. Harry tinha percebido isso quando Lucius Malfoy conseguiu se livrar da prisão outra vez, e um político, ainda mais patético do que Fudge tinha sido, foi eleito como Ministro da Magia no lugar de Kingsley. As mesmas leis e políticas puristas tinham permanecido. O mesmo preconceito. Nada tinha mudado.


Cada morte… cada sacrifício da guerra, tinha sido sem sentido.


Hermione acreditava que as pessoas mudariam. Que tudo era apenas muito recente. Que logo tudo seria como deveria ser. Assim que todos aqueles que lutaram na guerra se formassem no próximo ano, eles iriam trabalhar no Ministério e mudar o mundo.


Ela sempre seria ingênua.


E Harry a invejava por isso. Ele não conseguia mais ter fé no Mundo Bruxo.


Ele estava esperando. Ele sabia que não iria demorar muito. Logo o Mundo Bruxo iria decidir que ele era perigoso demais. Uma ameaça. O próximo ‘Lorde das Trevas’. Então, quando isso acontecesse, ele teria de correr. Fugir daquele mundo para sempre. Talvez encontrar um lugar em que ele pudesse se estabelecer e criar uma vida de verdade, ao invés de apenas sobreviver. Era por isso que ele tinha reunido todos os seus pertences mais importantes dentro de um baú, que ele tinha encolhido e usava em uma corrente ao redor de seu pescoço.


Harry sabia que ele estava certo em se preparar para isso. Afinal, a perseguição já havia começado.


— Sr. Potter! Sr. Potter! O que o senhor tem a dizer, sobre a denúncia do senhor estar de posse de artefatos de magia negra?


Harry ignorou o repórter que o estava perseguindo.


Ele só precisava alcançar o banco.


Dentro de Gringotes, ele pagaria uma taxa exorbitante, então desapareceria para sempre da Inglaterra.


|Eu finalmente te encontrei.|


Harry parou por um segundo, seus olhos se movendo ao seu redor. Ele tinha ouvido uma voz…


— Sr. Potter! Por favor, apenas uma declaração!


Afastando aquele pensamento, Harry voltou a caminhar e direção ao banco. Ele já podia ver a construção de mármore branco. Faltava tão pouco.


|Eu finalmente te entrei! Minha esposa!|


Harry congelou ao pé da escadaria. Ele sabia que não estava louco. Ele estava ouvindo uma voz que não pertencia ao maldito repórter, ou a alguém próximo. Era uma voz diferente, soando quase como um eco a distância. Hermione tinha lhe dito uma vez que, mesmo no Mundo da Magia, ouvir vozes nunca era um bom sinal. Da primeira vez que ele ouviu isso, um basilisco de mais de mil anos tinha sido solta na escola.


|POR FAVOR, ACEITE O MEU PEDIDO!|


A voz gritou, e Harry se viu engolido por uma explosão de luz.


Por um momento, seu mundo ficou em silêncio, enquanto ele estava sego pela claridade. Perdendo o equilíbrio, Harry caiu no chão, conforme a luz começava a diminuir e o silêncio era preenchido por sussurros ansiosos.


Quando a luz recuou por completo e Harry foi capaz de ver o mundo ao seu redor, ele quase não acreditou. Ele estava em uma espécie de grande salão, com o chão de pedra polida e brilhante, grandes colunas gregas, cercado por… gigantes? Harry nunca foi muito alto, anos de desnutrição e viver dez anos em um pequeno armário, tinham atrofiado seu crescimento. Ele estava um pouco mais baixo do que a maioria, tendo apenas 1,69, enquanto a maioria de seus amigos tinham superado 1,75, sendo que Ron tinha chegado a 1,89. Mas, mesmo assim, Harry soube que aquelas pessoas que o rodeavam não poderiam ser normais. Elas pareciam ter quase a mesma altura de Hagrid, e o meio-gigante era mais do que o dobro de um homem normal!


Homens e mulheres muito altos, usando roupas que poderiam ser comparadas as usadas na era medieval inglesa, o cercava. Seus olhos ansiosos e sussurros baixos, enquanto pareciam estudá-lo.


— Nós finalmente nos encontramos.


Harry ficou de pé assustado, instintos cultivados na guerra percorrendo seu corpo, enquanto se virava para encarar o dono da voz. A mesma voz que tinha escutado antes de ser envolvido por aquela luz. Contudo, ela não parecia mais um eco distante, a voz estava muito mais clara e ele podia detectar o tom forte e um pouco grave, que era nitidamente masculino. Ao se virar, Harry precisou olhar para cima, para encontrar os olhos daquela pessoa.


Esmeraldas e ametista se encontraram.


Como todos ao seu redor, o homem a sua frente era alto. Talvez tão alto quanto Hagrid. Porém, ao contrário do meio-gigante amável, esse homem tinha uma aparência muito mais limpa e agradável. Com cabelos loiros claros longos, presos em um longo rabo-de-cavalo baixo. Sua pele era morena, o corpo alto construído por músculos fortes, e o rosto retangular desenhado por traços altivos e bonitos. Seus olhos eram de um roxo brilhante, lembrando um pouco a pedra ametista. A aura que o rodeava era a de poder silencioso, ainda assim, havia algo gentil e tranquilo. Ele usava uma espécie de manto branco e dourado, com uma faixa preta em volta da cintura, assim como uma capa vermelha e preta sobre os ombros. Harry não era um especialista em tecidos, mas até mesmo ele podia ver que aquela roupa era feita de um excelente material. Talvez algo como seda.


Superante seu choque, Harry convocou sua varinha e apontou para o homem, que apenas piscou, como se não reconhecesse a ameaça que Harry estava lhe fazendo.


— Quem é você? Como eu cheguei aqui? Por que fui trazido aqui? E que lugar é esse? – Perguntou, mantendo sua voz o mais firme e segura possível. Ele tinha enfrentado Comensais da Morte e Voldemort. Ele tinha lutado com um maldito basilisco e um dragão! Seria preciso muito para assustá-lo e fazê-lo recuar.


O homem apenas sorriu, antes de dar um passo em sua direção. Harry rosnou com isso, antes de disparar um bombarta na direção do homem, errando o alvo de proposito, fazendo com que explodisse a coluna atrás do homem. Gritos assustados ecoaram no ambiente e o homem congelou, seus olhos ametista se voltaram para a coluna destruída, antes de voltar para encará-lo. Harry escutou o som de passos rápidos. Pelo canto dos olhos, ele pode ver homens usando armaduras, sacando lanças e espadas e apontando-as em sua direção.


Parecia que eles queriam lutar. Bem, Harry não estava caindo em silêncio.


Como se fosse capaz de ler seus pensamentos, o homem ergueu as mãos em direção aos guardas.


— Recuem. Isso é desnecessário.


Os guardas hesitaram por um momento, antes de abaixarem suas armas e recuarem.


Diante da demonstração de autoridade, Harry teve a certeza de que aquele homem era alguém importante. Saber disso, quase fez com que ele abaixasse sua varinha, mas ele se manteve firme.


O homem sorriu para ele, antes de se ajoelhar e se curvar em sua direção. Tão grande que aquele homem era, mesmo ajoelhado, ele ainda conseguia ser mais de um pé mais alto.


— Peço desculpas, não era minha intenção assustá-lo. Sou Caius Lao Bistail, príncipe herdeiro do trono de Tildant, o reino dos titãs. – Ele se apresentou, sua voz estava firme, mas ainda tranquila. – Por um momento, pensei ter invocado outro anão, mas você é um vanïr, correto? Suas espécies possuem semelhanças, afinal.


Harry queria gritar e amaldiçoar sua sorte.


Ele estava certo, ao pensar que aquele homem era alguém importante. Ele era um príncipe! Não era atoa, que aqueles guardas o tinham cercado tão rápido, depois de atacar Caius. Ainda assim, ele abafou seu nervosismo e choque, para prestar atenção em tudo o que lhe tinha sido dito. Ele podia ter sido selecionado para a Grifinória, e seu coração ainda era o de um leão, mas sua mente tinha aprendido com o tempo a pensar como uma cobra.


Titã.


Aquele homem era um titã.


Era provável que todos naquele lugar fossem titãs, o que explicava a altura que poderia rivalizar com meios-gigantes. E o nome daquele lugar... Tildant. Harry não era um especialista em geografia, e muito menos quando se tratava de lugares mágicos, então ele não conseguia reconhecer aquele nome. Além do mais, ele nunca tinha escutado sobre titãs, em nenhuma de suas aulas. E nem mesmo nos discursos de Hermione, sobre o direito de diferentes criaturas.


Ele estava com um mau pressentimento.


— Você disse que aqui é... Tildant? – Perguntou, esperando que sua pronúncia não estivesse errada.


— Sim, esse é o nome deste reino.


— E onde esse reino fica, exatamente?


Caius sorriu. Um sorriso grande e brilhante.


— Em Eustil. Eu o invoquei de um mundo diferente.


Harry fechou os olhos, praguejando quando suas suspeitas foram confirmadas. A Sétima Teoria da Magia! Era isso. A teoria cogitava que, assim como o ‘Big Bang' criou o universo, uma explosão de magia, que teria ocorrido durante ou após essa explosão cósmica, teria criado diferentes dimensões. Mundo paralelos, que não poderiam ser acessados e, por tanto, a teoria nunca poderia ser confirmada ou negada. Parecia que ele tinha acabado de confirmar a teoria.


Em retrospectiva, Harry deveria ser feliz e, até mesmo, aliviado. Ele tinha escapado. Ninguém do mundo mágico poderia alcançá-lo ali. Ele tinha tudo o que poderia precisar em seu malão. Era óbvio que Caius o tinha invocado por um motivo. Ele poderia ajudar o príncipe com, seja lá o que tenha motivado sua invocação, então pedir asilo. Talvez um pequeno pedaço de terra para construir uma casa e viver em paz?


— Por que você me invocou? – Questionou, esperando poder lidar com isso de forma rápida.


O sorriso de Caius diminui, e seus olhos ganharam um brilho melancólico.


— Há uma tradição em Tildant: para governar o país com prosperidade, o rei deve ter uma esposa. Fui criado para ser o rei do meu país, quando completei 20 anos, apresentei minha noiva escolhida. Uma mulher gentil e forte, a quem amava com todo meu coração. Seguimos a tradição e visitamos o Oráculo, um homem de grande poder, capaz de ouvir a vontade dos deuses por meio das estrelas. Foi quando ele declarou: ‘O Príncipe Caius não pode se casar com ninguém de Eustil. Se ele se casar, não poderá se tornar rei, pois isso trará uma grande desgraça ao nosso reino'. Não posso me casar se quero ser rei, mas apenas um rei casado pode trazer prosperidade a Tildant, e, ainda assim, se me casar com alguém de Eustil, meu reino será a vítima de uma grande desgraça.


Harry não precisava ouvir o resto, para saber o motivo de ter sido invocado. Para ser rei, Caius precisava se casar. Mas, graças a uma profecia, ele não poderia se casar com ninguém daquele mundo. Harry odiava profecias. Toda a sua vida tinha sido uma merda fodida, porque Dumbledore e Voldemort acreditaram em uma profecia. Sua vontade era de gritar com o titã, sobre deixar uma maldita profecia ditar sua vida. Contudo, Harry entendeu que não era tão simples. Havia muito mais ali, do que apenas a crença em uma profecia. Havia tradições, costumes e crenças que ele não conhecia. Ainda assim...


— Você me invocou para poder se casar. – Não era uma pergunta.


Se ele fosse sincero, Harry não sabia como se sentir sobre o assunto. Talvez ele ainda estivesse em choque.


Caius parecia um pouco ansioso, quando concordou com um gesto silencioso.


— Depois das palavras do Oráculo, decidi que não abriria mão de nada. Sempre desejei ser rei. Proteger e guiar o meu povo, sempre foi algo que sonhei. Assim como sempre desejei me casar. Me unir com outra pessoa, e cultivar o amor. Não quero ter de escolher apenas um, pois sei que não serei feliz se o fizer. – Afirmou Caius, seus olhos brilhando com determinação, enquanto olhava para Harry. – Pesquisei por anos, uma forma de invocar um ser de outro mundo. Demorei cinco anos para encontrar a magia certa e ser capaz de evocá-la. Você é o segundo ser que invoco.


Harry estreitou os olhos ao escutar aquilo.


Ele podia ouvir com clareza a dor e amargura na voz do titã.


Foi quando ele se lembrou. Caius tinha dito que pensou que ele fosse um anão... que ele tinha invocado outro anão. Isso significa que ele já tinha usado aquela magia antes.


Anão. Harry podia entender o porque de ser confundido com um. Comparado a Caius, e até mesmo aos outros titãs que o ainda observavam tudo a uma distância segura, Harry era tão pequeno quanto um anão. Ainda assim... como Caius o tinha chamado? Ah, vanïr. O termo não lhe era estranho, mas ele não conseguia se lembrar ao certo. Para os titãs, contudo, parecia ser como chamavam os usuários de magia.


— Você pensou que eu fosse um anão. – Comentou, vendo a dor nos olhos de Caius aumentar.


— Sim. Você se parecia com um. Pequeno como uma criança, mas seu poder diz que na verdade, você é um vanïr.


— Você deu a entender que já tinha convocado outra pessoa, antes de mim. O que aconteceu com ela?


Isso era o mais importante.


Por algum motivo, Caius precisou lançar aquela magia mais de uma vez. Ele precisava saber o motivo. Por tudo o que sabia, Caius poderia ter matado o ‘anão’.


Caius se encolheu com a pergunta, mágoa brilhando em seus olhos.


— Ele não aceitou ser minha noiva. Mesmo depois de explicar meus motivos, ele insistiu em voltar para seu mundo de origem, nem mesmo me permitindo uma oportunidade de provar que poderia fazê-lo feliz. Eu não pretendia tentar o feitiço outra vez, mas meu pai me convenceu a tentar. – Explicou, antes de erguer seus olhos, para olhar Harry diretamente. – Quando fiz a invocação, você apareceu. Eu espero, sinceramente, que você me permita uma chance de provar que posso fazê-lo feliz, e aceite ser minha noiva.


Harry soltou um suspiro, antes de fazer sua varinha desaparecer de sua mão, retornando-a para o coldre oculto em seu braço direito. Ele sabia que Caius estava sendo sincero a cada palavra dita. Ele não precisava de magia para saber disso. Os trouxas sempre dizem: ‘os olhos são a janela da alam’. Essa foi uma frase que Harry sempre acreditou. Ele sempre tinha conseguido julgar uma pessoa pelos seus olhos, com algumas exceções (Snape e Quirrell.). Os olhos de Caius falavam apenas em sinceridade, esperança e um pouco de insegurança, talvez por ter sido claramente rejeitado.


Na verdade, se Harry fosse uma pessoa normal, como ele suspeitava que tinha sido o ‘anão’, ele também teria recusado tudo aquilo, sem nem mesmo pensar por um momento. Então, Harry não era a pessoa mais normal, mesmo para os padrões de um bruxo. Sua própria sexualidade poderia ser discutida, já que todos seus relacionamentos com mulheres tinham terminado de forma desastrosas. Ele nunca tinha pensado em ter um relacionamento com outro homem, na verdade, ele nunca tinha visto casais homossexuais no mundo bruxo… e crescer com os Dursley tentando afogá-lo em ‘normalidade’, não ajudava a pensar muito além.


Caius não era feio. Na verdade, ele tinha uma aparência muito atraente. A diferença de altura poderia tornar um pouco estranho, mas Harry tinha visto casais mais estranhos.


Talvez… ele poderia ao menos tentar?


E ele não tinha nenhuma intensão de voltar para aquele mundo de qualquer forma.


Tomando sua decisão, ele ergueu três dedos na direção de Caius.


— Vou aceitar ser sua ‘noiva’, com três condições. – Afirmou, sua voz inflexível.


Caius sorriu com a resposta.


— Diga. Estou disposto a aceitar o que for preciso, dentro da razão.


— Primeiro: meus costumes e tradições devem ser respeitados. – Harry tinha se tornado um seguidor dos Velhos Caminhos, desde seu terceiro ano, quando os descobriu. Ele precisou manter isso em segredo, afinal, ele era o ‘ícone da luz’ e não poderia ser pego praticando os costumes dos sangue-puros. Ele se recusava a esconder isso naquele mundo. Eram suas crenças.


— Claro. Eu também adoraria aprender sobre seus costumes e tradições, se estiver tudo bem.


Harry concordou com isso. Ele não se importava em ensinar seus costumes e tradições, assim como também não se importaria de aprender os de Caius.


— Segundo: você vai ouvir e respeitas minhas opiniões, e nunca tentar me forçar a fazer algo que não desejo, ou tentar tomar uma decisão por mim. Se tivermos uma divergência de opiniões, vamos conversar e encontrar uma solução. – Caius apenas concordou com a exigência, não parecendo entender o motivo por detrás disso. Harry, contudo, não estava arriscando outra vez. Ele já tinha sido manipulado e usado antes. Ele não permitiria que isso acontecesse outra vez. – Terceiro: você nunca usará nenhum tipo de violência contra mim. Seja ela: física, psicológica ou emocional.


Os olhos de Caius se estreitaram ao escutar a última exigência.


— Eu nunca faria algo assim.


Sua voz soou muito mais dura e sombria do que antes, fazendo com que um arrepio subisse pelas costas de Harry.


— Se você aceita, então, se levante e segure a minha mão. Vou selar essa promessa com magia. – Explicou, estendendo a mão direta para o titã.


Caius se levantou, aproximando-se de Harry, antes de pegar sua mão. A mão do titã era muito maior do que sua, envolvendo-a completamente. Sua mão era áspera, como a de alguém que estava acostumado a trabalhos manuais e a manejar objetos pesados. Não parecia a mão de um príncipe. Estranhamente, Harry pensou que era algo agradável.


— Diga seu nome e título, então repita: ‘juro cumprir as três condições de Harry James Potter, para que ele se torne minha noiva. Se, em algum momento, eu as desrespeitar, então Harry estará livre para viver sua vida como ele desejar. Que assim seja.’


— Eu, Caius Lao Bistail, Príncipe Herdeiro do trono de Tildant, juro cumprir as três condições de Harry James Potter, para ele se torne minha noiva. Se, em algum momento, eu as desrespeitar, então Harry estará livre para viver sua vida como ele desejar. Que assim seja.


— Que assim seja.


Harry sentiu sua magia se expandir e envolver os dois, selando a promessa feita. Caius também parecia ter sentindo, pois seus olhos estavam arregalados de surpresa.


Um sorriso iluminou o rosto do titã e, antes que Harry pudesse registrar o que aconteceu, ele se viu sendo segurado por Caius no estilo noiva.


— Escutem todos! – Falou Caius, sua voz ecoando pelo salão, atraindo a atenção da multidão que ainda os vigiava de forma nervosa. – É oficial! A convocação foi bem sucedida e fui aceito pelo meu escolhido!


As pessoas, que até o momento pareciam tão nervosas e inseguras, de repente, começaram a aplaudir e comemorar. Harry se viu cercado por todos os titãs, recebendo sorrisos e desejos de felicidade, assim como pedidos para cuidar de Caius.


Parecia, que todos estavam apenas com medo que ele rejeitasse Caius, sem lhe dar uma chance real, como o ‘anão’ tinha feito.


Um pequeno sorriso surgiu em seu rosto. Talvez ele conseguisse ser feliz naquele lugar.


 


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Oi gente, espero que gostem a história e continuem acompanhando =)


Para aqueles que estão acompanhando o mangá 'The Titan's Bride', estou baseando essa história no fato de que Kouichi não aceitou ficar em Eustil, sem nem mesmo dar o um mês de prazo para Caius.


Muito obrigado por lerem a minha história, não esqueçam de comentar, para que eu saiba o que estão pensando e o que preciso melhorar.


Beijinhos ;3



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Autor(a): polaris_s2

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

Prévia do próximo capítulo

Harry ainda estava um pouco surpreso com tudo, quando Caius o levou para um quarto que era ridiculamente grande. Talvez fosse tão grande quanto o Grande Salão de Hogwarts, com uma cama que deveria ser metade do tamanho do quarto de Harry nos Dursley, forrada com cobertores vermelhos e dourados. As paredes eram de um marfim suave, com moveis escuros que pareciam ...



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