Fanfics Brasil - Servo de sua majestade Um escravo em um reino de mulheres amazonas

Fanfic: Um escravo em um reino de mulheres amazonas | Tema: Cultivação


Capítulo: Servo de sua majestade

32 visualizações Denunciar


Meu pai morreu quando eu tinha 15 anos e agora faz algum tempo que tenho 18 anos, o tempo realmente passa rápido, sou um escravo das “Mulheres de Eudora”, uma das 4 grandes famílias desse império, de todos os lugares por que raios tive que nascer aqui mas tudo bem pois graças a isso tive um pai maravilhoso e aprendi a cultivar.


O Reino de Elphiteria é um reino de porte médio do continente de Eldurai, meu pai era um especialista no quarto Rank (Céu Divino), mesmo entre os nobres não são muitas pessoas que possuíam o talento do meu pai, uma pena que foi traído por sua própria mulher e filha, em Eudora todos os homens a partir dos 18 anos tem 2 “escolhas”.


Ser capaz de ser um reprodutor e assim gerar novas gerações de mulheres guerreiras ou ser escravo, todos os homens que nos 2 primeiros filhos são homens serão executados, homens são inúteis aos seus olhos pois vindo de escravos ou servos eles serão fracos, a única exceção é se o homem for um nobre de alta classe social e forte, elas só respeitam a força, a rainha pode escolher sempre que quiser um homem entre os escravos para se satisfazer e tentar ter um filho, sua infertilidade é muito baixa mesmo que não engravide se for capaz de satisfazer suas “necessidades” sairá com vida.


Trabalho como ferreiro na parte comercial do castelo, diria que faço espadas e em troca consigo comer, provavelmente sou o melhor da cidade, mas como não passo de lixo ao seus olhos, só recebo materiais de baixa qualidade e apenas faço espadas comuns, hoje era um dia normal (se é que existe isso para um escravo) até que:



  • Quem é o escravo chamado Arthur? (Guarda Real)

  • Sou eu, senhora. (Arthur)


Respondeu sem demora, uma simples ofensa poderia custar sua vida, a guarda olhando e sequer conseguia entender do por que ele ter tido uma chance.



  • Vamos, Vossa Majestade o solicita

  • .Vo..Vossa Majestade??


“Etah porra” agora sim me deu mal, o que diabos eu fiz, não pode ser que seja pelas lutas dos escravos, ninguém nunca se importou, vendendo essas espadas de merda eu nunca ia conseguir sobreviver por isso preciso lutar para conseguir algo.



  • Vossa majestade o escravo que solicitou está aqui.

  • Podem sair, desejo conversar em particular.

  • Com sua licença minha rainha.


Arthur não estava entendo que diabos estava aconteceu, não sabe como se comportar em frente a realeza, estava ajoelhado com as mãos esticadas fazendo reverência desde que chegou, nem chegou a olhar para a rainha.



  • Levante-se, sabe porque está aqui?


(...)


Não mais que 1 ou 2 minutos de silêncio foi o suficiente para irritar a rainha, Arthur sabia que não poderia ofender de jeito nenhum um guarda mas não fazia ideia do que fazer na presença da realeza pois qualquer erro poderia causar desde castração até a sua morte, em sua cabeça ele só devia ficar em silêncio na posição em que estava.


Ela se levantou e como se o tempo tivesse parado de onde ela estava até o Arthur tinha uma distância considerável, Arthur mal conseguiu ver seus movimentos, ela pegou pelo pescoço tirou sua adaga do quadril e pôs em seu pescoço:



  • Ainda não vai me responder?

  • .Vossa majestade não tinha me dado permissão de falar, peço desculpas se a ofendi, por favor não me mate.

  • Você é realmente um inútil..., mas vamos ao que interessa, eu quero que seja meu SERVO, eu vi você na batalha dos escravos, com 18 anos sendo Rank terra 6 nível nada mal.

  • Agradeço vossa majestade, eu não tenho escolha a não ser seguir todas as suas ordens.


Maldição, caso eu recuse serei morto mas não é de todo ruim, pelo menos não terei que comer restos quando não tiver o que comer.



  • A partir de hoje você ficara aqui ao meu lado, irei lhe testa, caso não seja forte o bastante poderá morrer.


Quando terminou ela chamou as guardas que o trouxeram, ao ouvir sobre o que tinha elas perguntaram por que deixar um reles escravo ser seu servo pessoal, quando ela disse que ele tinha uma cultivação dessente:



  • Esse inútil é de grau terra? IMPOSSIVEL! (Guarda Real)

  • Você ousa questionar minha decisão? (Rainha)

  • Não vossa majestade, mas esse escravo inútil esta enganando-a (Guarda Real)


Hum... Isso pode ser bom para mim, já que agora posso mostrar minha cultivação...



  • Vossa majestade permite que eu enfrente essa guarda real? (Arthur)

  • Um mero escravo de merda quer me desafiar? Inaceitável! Você irá morrer! (Guarda real)


Ela avançou para atacar, mas ouviu a ordem da rainha



  • PARE! Eu permito o desafio.


A Guarda deixou sua energia espiritual fluir, uma Rank terra Grau 7, desembainhou sua espada e partiu para o ataque, Arthur permaneceu tranquilo



  • Arte da espada sangrenta nivel 1 ataque mortal!


Arthur era um escravo, seu pai lhe ensinou poucas artes marciais e depois que ele morreu só lhe restou cultivar a força do seu corpo já que não é permitido escravos cultivarem, ele segurou a espada sangrenta com sua mão esquerda e rapidamente com a direita deu um soco no estomago nela, ao voar longe e cuspir sangue quando caiu no chão ele ajoelhou-se e disse:



  • Perdão vossa majestade, ela veio com intenção de me matar, não sabia que ela iria se ferir tanto com 1 soco


A rainha vendo a situação não conseguia acreditar, as mulheres de seu reino eram muito altas e fortes fisicamente, como um mero escravo segurou a arte passada para suas guerreiras com 1 mão e a deixou nesse estado, provavelmente ele cultivou apenas o seu corpo a tal grau que isso foi possível, ela mandou a outra guarda pra levar a caída para receber cuidados.



  • Você cultivou apenas o seu corpo? Por qual razão não usou alguma arte?


Arthur ainda de joelhos respondeu:



  • Eu não aprendi muitas artes, apenas treinei meu corpo já que não me é permitido cultivar, eu seu que a arte de espadas de vosso reino é muito forte, mas meu corpo já é de nível 3, sabia que não ia me machucar com o cultivo dela.

  • Nível 3? Cheio de surpresas, agora saia e vá tomar um banho, seu fedor está me incomodando, peça algumas roupas também, meu servo não pode usar esses trapos rasgados e quando terminar venha aqui.


Escravos não possuíam direitos, muito menos tomavam banhos diários, no máximo 1 vez ao mês com sorte, ao sair ele falou a guarda que estava do lado de fora o que a rainha o tinha dito então após tomar banho e se trocar foi de encontro a ela, ele morava nas favelas de fora do castelo, ia para a forja trabalhar  para um artesão que viu que ele possuía talento, a rainha disse que dentro do castelo tinha um lugar para os servos, algum tempo já tinha se passado e chegou a hora do jantar, ela foi se arrumar e mandou que esperasse por ela.


 


Na mesa só se sentavam os anciões, Generais em alguma comemoração de vitória e pessoas importantes, obviamente não era lugar para mim, eu fiquei no canto e ajudei a servir a mesa, quando o tempo foi passando vi que minha mãe tinha chegado, ela iria discutir algum assunto com a rainha, quando me viu disse:



  • Oque diabos um escravo de merda está fazendo no palácio, guardas tirem ele daqui e ensinem uma lição para ele.


Enquanto eu ia saindo, a rainha tinha chegado, estava sem sua armadura, seu cabelo sem o capacete era lindo, preto como a noite, seus olhos azuis e sua pele bronzeada do sol, não sou muito baixo 1,83 M, já para ver o rosto da rainha tinha que levantar minha cabeça, devia ter pelo menos 2 metros, ela viu aquela situação e perguntou que diabos estava acontecendo, minha mãe então respondeu.



  • Um escravo sem educação está no palácio vossa alteza, mandei que o retirassem para que não contamine esse lugar com sua presença imunda.

  • Esse escravo é meu servo agora, sua cultivação é relativamente aceitável, e ainda posso ganhar algum dinheiro colocando ele pra lutar, não se meta com o que não sabe.


Minha mãe arregalou os olhos vendo aquilo mas não tinha como contrariar as ordens de sua majestade



  • Perdão vossa majestade.


Eu achei que ia poder comer finalmente em 1 prato, depois de 3 anos, quando meu pai era vivo ele era um guarda, tínhamos até uma casa do lado de fora do palácio, escravos comem restos e muitas vezes jogados no chão que nem porcos, com minha cultivação eu podia passar cerca de até 15 dias sem comer nada, apenas meditando e trabalhando, quando o jantar acabou a rainha permitiu que eu fosse na cozinha comer com as outras servas, minha mãe disse que não precisava ela já tinha terminado de comer e iria dar-me o jantar, levou seu prato até perto de mim e jogou os resto nos pés para que comesse.



  • Fico agradecido senhora Anciã Talita, mas não estou com fome.


Ela não era fraca, pelo menos Nível Céu Grau 2, socou meu estomago e disse no meu ouvido antes de eu cair de joelhos no chão cuspindo sangue:



  • Eu não pedi sua opinião


Mesmo meu corpo sendo forte, um golpe de frente sem que eu possa usar energia espiritual pois seria uma ofensa a rainha, apenas pensei por um breve momento enquanto tentava acalmar a minha raiva.



  • Permissão para falar com a senhora vossa majestade


A anciã viu que ele estava a ignorando e deu um tapa em seu rosto, e escutou da rainha que ele poderia falar.



  • Eu Posso ir até a cozinha pegar uma vassoura e um pano para limpar a sujeira e meu sangue de vosso palácio, e me retirar pois acho que quebrei algumas costelas.


Ela acenou com a cabeça, a anciã sorriu vendo que aquele “filho” dela não passava de um lixo, não aguentando nem mesmo 1 soco, mas no fundo Arthur sabia que era melhor ter se controlado, não precisava mostrar toda sua força em momentos inapropriados, ele voltou limpou tudo e foi ao quarto onde os servos ficavam, eram ao todo 4 por quarto dos servos, e ao chegar lá as servas da rainha falaram:


Não pense que pode dormir em uma cama seu escravo  de merda, fique no chão, vendo claramente que só tinha 4 camas lá, ele não conseguiu segurar sua raiva por 1 segundo, foi o suficiente pra que aquelas servas vissem um pouco da aura de um Rank terra, sua intenção assassina as deixou de joelhos.



  • Tudo bem, vocês tem um Status um pouco acima de um escravo e se acham superiores, sejam gratas por continuarem vivas.


Ele sabia que não podia desrespeitar as ordens da rainha saindo do palácio sem que ela ordenasse, então ele foi dormir com aquilo entalado, já que agora era um servo ele poderia treinar artes espirituais, por volta das 4 da manhã se levantou tirou a roupa que estava usando e vestiu seus trapos usuais, já que ele somente tinha isso para vestir e foi treinar, ele foi ao campo de treinos do palácio e levou a outra roupa para quando terminasse o treino estivesse pronto pra fazer o que lhe ordenassem, seguiu essa rotina por 1 mês.


A rainha não entrou em contato comigo esse mês, então não precisa de mim, eu não vou ao salão a 1 mês, evito ao máximo minha mãe, não preciso ser humilhado sem fazer nada.


Quando menos se espera algum atrás dele diz:



  • Vossa majestade está lhe chamando.


Ao chegar lá ele se ajoelha olhando pro chão, a única vez que viu seu rosto de frente foi quando estava na sala de jantar, pacientemente aguardando as ordens da rainha.



  • Você anda treinando de madrugada? Sabe como usar uma espada?

  • Sim vossa majestade, um pouco...

  • Eu irei ao reino vizinho comprar algumas ervas e pílulas para o meu cultivo e das minhas guardas, você irá também, cuidado para não morrer caso alguns bandidos ou bestas espirituais apareçam na estrada há há há.

  • Sim vossa alteza.



Compartilhe este capítulo:

Autor(a): carlosmagno

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

- Links Patrocinados -



Loading...

Autor(a) ainda não publicou o próximo capítulo



Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 3



Para comentar, você deve estar logado no site.

  • Escrivão Divino Postado em 27/04/2021 - 21:25:19

    Bem, é apenas minha opinião.

  • Escrivão Divino Postado em 27/04/2021 - 21:23:34

    Achei interessante! A mãe dele é a anciã, que lhe deu um soco? Você não específico muito essa parte. Na parte que a guarda real duvida da força dele, achei meio errado. Já que ele esta vivendo como escravo, não deve ter direito de falar e muito menos de desafiar uma guarda real. Já que ao fazer isso poderia ser visto como desafiar a própria rainha ou não colocando ela em seus olhos. Ou seja o mais certo, seria a guarda real o disafiar por não acredita na força dele, e também pelo seu preconceito com o fato dele ser homem e um escravo.

    • carlosmagno Postado em 06/05/2021 - 01:10:23

      Não sou lá o melhor escritor kkk, obrigado pelo comentário, eu li e reli umas 2 ou 3 vezes e achei que estava bacaninha kkk, obrigado pelo comentário amigo, pelo menos apontou 1 coisa que não gostou ao invés de 200, fico muito feliz.


ATENÇÃO

O ERRO DE NÃO ENVIAR EMAIL NA CONFIRMAÇÃO DO CADASTRO FOI SOLUCIONADO. QUEM NÃO RECEBEU O EMAIL, BASTA SOLICITAR NOVA SENHA NA ÁREA DE LOGIN.


- Links Patrocinados -

Nossas redes sociais