Fanfic: Inesperado | Tema: Inuyasha
Significado da expressão do título » roxo (marcas roxas na pele causadas por lesões, acidentes, pancadas)
Kagome Higurashi uma estudante do ensino médio, que teve uma reviravolta em sua vida quando completou 15 anos de idade. Kagome mora em um templo com sua mãe, avô e irmão, seu pai faleceu em um acidente de carro no mesmo dia em que sua mãe dava à luz a seu irmão Souta.
Kagome vem de uma família tradicional de sacerdotes do templo Higurashi. Seu avô sempre contou histórias para ela e seu irmão sobre a era feudal, onde existiam youkais, mikos, monstros entre outras coisas, tudo ela aceitava como contos fictícios, nada que pudesse ser verdade, mais ele sempre vinha com as mesmas histórias, falando que a família tinha, ou mesmo teve um legado muito importante que era de proteger a joia de 4 almas, para que a mesma não caísse em mãos erradas. Essas eram histórias contadas de geração a geração, assim dizia seu avô.
- Hoje é um dia muito especial, então vamos fazer como o combinado. Vou até escola de Kagome, como pretexto para que ela me acompanhe até o mercado para me ajudar com as compras, enquanto isso vocês dois terminam de arrumar a decoração.
A mãe de Kagome passava a limpo novamente o plano deles para fazer uma festa surpresa para ela – Não esqueçam nada, nesse meio termo as amigas dela já vão ter chegado para ajudar também, entenderão?
- Terminar decoração para a festa, e receber os amigos dela, certo. Mais minha filha você sabe que não somos...
- Ok mamãe, pode ir sossegada que eu e o vovô damos conta de tudo. – Souta interrompeu seu avô para que sua mãe ficasse mais calma. – Vai dar tudo certo mãe.
- Olha lá em eu confio em vocês, conto com vocês, por favor. Até daqui a pouco.
E assim a senhora Higurashi saiu para se encontrar com sua filha, com a esperança de que seu filho e pai, realmente pudessem dar conta de finalizar a decoração da festa que não seria nada demais. Simplesmente um bolo de chocolate com cobertura de chocolate para colocar na mesa, pois sua filha ama chocolate, uns brigadeiros, beijinhos entre outros docinhos, para serem organizados nos seus devidos lugares. Ela avia planejado essa festa praticamente a um mês atrás mesmo sua filha não gostando muito de festejar está dada, pois uma semana antes seu pai tinha falecido, por isso ela não era muito chegada. O motivo para a Kagome era muito plausível, pois se culpava pela morte do pai, por mais que sua mãe e seu avô dissessem o contrário, nada conseguia tirar essa culpa dela, e a falta que ele fazia.
Enquanto sua mãe caminhava, sua mente divagava no passado, exatamente a 15 anos atrás.
"22/06/2000
19hrs
O tempo em Tóquio não era um dos melhores, chovia muito, com direito a raios, trovões, ventanias e tudo mais. Porém uma criança desejava vir ao mundo e com muita vontade, pois sua mãe gritava de dores por conta de suas contrações serem muito violentas. Como o tempo não estava tão bom assim as ambulâncias demoravam para vir, seu marido não estava em casa, pois tinha ido buscar sua filha na casa de uma de suas amigas na onde ela se recusava em ficar por birra, sobrando assim somente seu pai.
- Alo é da emergência.
- Alo sim, com quem eu falo?
- Moça eu liguei aí já tem uns 20 a 25 minutos para informar que minha filha entrou em trabalho de parto, gostaria de saber se já tem uma ambulância a caminho, minha filha já não está mais aguentando. – no fundo dava para ouvir gritos de dor.
- Sim, qual seu nome e qual região para que eu possa identificá-lo
- Me chamo Takao do templo Rigurashi
- A sim senhor Takao, já temos uma ambulância a caminho de sua residência, como o tempo não está muito bom, possa ser que demore um pouco. Mas ela já está a caminho.
- Quanto tempo mais ou menos, você sabe me dizer? – o desespero já o consumia por dentro em não poder fazer nada em relação as dores que sua filha sentia.
- Senhor Takao, exatamente eu não consigo lhe informar, mais a ambulância saiu daqui já tem uns 15 minutos.
- Ok, eu vou aguardar mais um pouco, muito obrigada pela sua atenção.
- Disponha senhor Takao. – assim finalizando sua conversa pelo telefone, mais uma tentativa vã de buscar uma forma de ajudar sua filha, ele já não sabia mais o que fazer, além de tentar manter a calma para transmitir tranquilidade a ela. Nunca tinha passado por isso. No parto de Kagome foi tão fácil, simples pela sua percepção, até mesmo o tempo tinha ajudado, tempo firme, céu estrelado, uma brisa aconchegante. Por este motivo foi dado a ela o nome de Kagome, por ser um símbolo semelhante a uma estrela, pois em seu nascimento dava para ver o céu cheio de estrelas brilhantes.
- Pai o senhor consegui falar com o Tisuki? – Mebuke falava com uma voz arrastada, cansada já de tanta força que fazia para aguentar as contrações.
- Ele não atende ao telefone minha filha, mas já deve estar a caminho de casa.
- Estou com uma sensação tão estranha, tenta de novo papai, por favor.. ahahahahah
- Respira Mebuke e se concentre somente em nosso pequeno Souta no momento por favor. Ele já deve estar a caminho. – além da preocupação com a filha, tinha também seu genro que estava demorando para chegar, ou mesmo dar notícias de seu paradeiro. Tirado de seus devaneios por uma batida na porta, saiu correndo desesperado para ver quem estava, já com uma esperança de ser os paramédicos, para levarem sua filha ao hospital.
- Olá, é o senhor Takao?
- Sim, sou eu.
- Ok, me chamo Akemi Sato sou médico obstetra e estou aqui para realizar o parto de dona Mebuke Higurashi.
- A sim, Mebuke é minha filha e ela está na sala, ela está com muitas .... – no fundo se ouve mais um grito de dor da mesma e um chamado pelo pai. – A ambulância chegou Mebuke agora vai dar tudo certo, vamos para o hospital e tudo ficará bem.
- Desculpe interromper senhor Takao, mais não iremos ao hospital.
- Como assim não iremos, minha filha já está quase dando a luz, e..
- Por esse e outros motivos que não iremos, como ela já entrou em trabalho de parte já tem um tempo, não iremos conseguir chegar atempo para seguir com todos os procedimentos. E além do mas o tempo lá fora não está a nosso favor.
Takao sem muito o que fazer acompanhou o médico já com sua equipe até sua filha, para que eles pudessem trazer seu neto a este mundo, que ele tanto estava a finco de vir.
Passados exatamente uma hora e meia Takao corroía as unhas de suas mãos contanto a finco, de tanta preocupação, tanto pelo parto que estava acontecendo em sua casa como pela demora de seu genro, que ainda não havia chegado em casa com sua neta, ele já estava mais que insatisfeito com essa demora, pois ele já avia encaminhado várias mensagens para seu celular informando sobre a situação de Mebuke e não tinha recebido nenhuma notificação. Até escutar outro batido na porta, ele não esperava ninguém a essa hora, e quem ele na verdade esperava não precisava bater. Foi atender a porta para ver quem o incomodava naquele momento de aflição, levando assim um choque ao se depara com dois policiais em sua porta.
- Pois não, posso ajudar?
- Claro senhor, desculpe pelo incomodo mais está tudo bem?
- Sim, mais ou menos, só a minha filha que entrou em trabalho de parto, mais os paramédicos já estão ajudando neste caso. Desculpa mais em que eu posso ajudar?
- Qual seu nome senhor?
- Me chamo Takao.
- Bom senhor Takao, o senhor conhece alguém que possua um Chrysler Grand Caravan ano 2000?
- Sim é o carro do meu genro, por quê?
- Houve uma batida entre um carro e um caminhão, na estrada Hakene Turnpike a mais ou menos meia hora atrás. Pelo o que nos foi informado, o motorista do caminhão perdeu o controle e invadiu a faixa contraria, assim indo de encontro com o carro que estava naquela faixa. Havia duas pessoas no carro, uma infelizmente não resistiu aos ferimentos e acabou morrendo no local... – sabe aquele momento na onde seus ouvidos deixam de fazer a função deles que é ouvir, e você entra num breu profundo. Era assim que Takao estava, ele via o policial falar, mas não conseguia ouvir, a única frase que ficava passando em sua cabeça era “infelizmente não resistiu” e por alguma razão ele sabia quem não tinha resistido, e sua mente tentava produzir maneiras, formas de dizer a filha que seu marido não estaria mais com a gente. – A criança que estava no carro foi levada ao hospital, mais passa bem, creio que seja sua neta, certo senhor Takao?.
Takao perdido em pensamentos não reparou que o médico que estava fazendo o parto de sua filha se aproximava de onde ele estava para lhe dar uma ótima notícia, e que o policial lhe perguntava algo que ele se quer avia ouvido.
- Senhor Takao? Senhor Takao..
- Ah sim, desculpa eu.. – ele não sabia o que falar, o que fazer, como agir, ele não sabia de nada. – Desculpa, eu .. um senhor Akemi, a minha filha está bem?
- Sim ela e seu neto estão ótimos. Como deu para ver, a chuva deu uma diminuída então podemos leva-los ao hospital para fazer todo o checape necessário. O Senhor nos acompanha?
- Sim claro, eu só preciso pegar uns documentos. – virando para o policial, meio que ainda perdido no que fazer. - E em qual hospital eles estão, senhor policial? – ele estava tão perdido que não sabia se falava com o médico, ou com o policial. Estava sendo muito difícil ter que digerir duas informações com pesos diferentes ao mesmo tempo. Uma que mostrava que basta estar vivo para morrer, e outra que mostrava o nascimento de um novo ciclo, uma nova vida. A perda e o ganho em um único dia, sobre uma única família, é demais para se digerir.’’
- Mãe, tudo bem? – Kagome ficou um pouco assustada ao ver sua mãe no portam de sua escola, logo já imaginando o pior. Era muito raro isso acontece. – Mãe, oh mãe?
- Oh, sim, Kagome?! Já saiu? – Mebuke assim voltando a realidade, se afastando de seus pensamentos, viu que sua filha a chamava com um olhar preocupado.
- Acabei de sair, está tudo bem mãe?
- Sim, está sim minha filha, por que não estaria?
- Bom a senhora vindo aqui na escola e meio desse desconfiar, está tudo bem com o vovô, com o Sota? - Kagome meio que desconfiada de sua mãe, já tentava se preparar para um baque. Pois sempre próximo de seu aniversário acontecia coisas ruins.
- Eles estão ótimos minha filha, vim até aqui para saber se você pode me acompanhar ao mercado. Sabe como seu avô é, e Sota parece que tem um trabalho pendente para fazer então não deu para vir, você pode?
- Ah, claro mãe. Tchau meninas, até semana que vem. – Kagome se direcionou as suas amigas de escola se despendido.
- Tchau Kagome, tchau dona Mebuke, e feliz aniversário de novo.
E assim foram as duas ao mercado para fazer uma compra fake que sua mãe planejou. No mercado sua mãe pegava tudo que sua filha gostava, com o pretexto de como ela não gosta de festas então elas fariam pelo menos um bolinho para comer a noite de chocolate, comer besteiras assistindo um filme em família e assim outras ideias para tantas besteiras. Kagome em nada desconfiava sobre a festa que já tinha sido organizada para ela, caminhava tranquilamente com sua mãe de volta para casa com todas as besteiras possível nas sacolas do supermercado, rindo e conversando sobre trivialidades.
Por mais que Kagome não gostasse de festa, aquela que estava acontecendo em sua casa, com quase todas as pessoas que ela gostava estava sendo uma das melhores. Só não estava perfeito, pois a falta que ela sentia do seu pai doía muito ainda, era seu decimo aniversário sem ele, com a culpa corroendo sua mente e sua alma. Ela se sentia culpada pois se não fosse a sua birra de querer voltar para casa e seu choro incessante por um brinquedo que avia esquecido na casa de sua amiga, seu pai estaria ali, participando das comemorações que eram realizadas naquela casa. Essa culpa, essa dor que ela sentia, nada e nem ninguém poderia tirar dela.
- Hora de acordar, bora, o dia lá fora está tão lindo que tal irmos dar uma volta no parque o que vocês acham? – a mãe de Kagome avia acordado numa animação que só, diferente de seus filhos e pai, que mostravam o cansaço estampada na cara de cada um.
- Mãe, são exatamente 08h da manhã de um domingo, e por incrível que pareça hoje não tem aula. Deixa-me dormir mais um pouco, por favor. – Sota pedia em súplicas para a mãe deixá-lo dormi mais.
- É mãe, por favor. A ideia de ir ao parque é cativante, mais a gente pode ir mais tarde. Deixa a gente dormir mais. – Kagome não ficava atrás.
- Tá bom vai, podem voltar a dormi.
E assim eles voltaram, não antes de abraçarem Mebuke depositando um beijo em cada bochecha dela. Ela era uma mulher feliz, pois tinha dois filhos maravilhosos e um pai que sempre esteve do seu lado, na alegria e na tristeza, sempre lhe dando apoio, desde quando sua mãe veio a falecer, na onde Mebuke ficou tão arrasada que acabou entrando em depressão, com seu pai sendo seu salvador dizendo que a vida não é algo que possamos disperdi sala com sentimentos ruim, com desistências. Tudo que nos acontece, acontece por algum motivo, e o motivo é sempre um grande aprendizado. Senhor Takao, sempre sendo um cara sensato e sábio.
O domingo já estava chegando próximo de seu final e todos já estavam acordados aproveitando no jardim, próximo a arvore que eles tinham lá, uma arvora que se diga de passagem muito antiga, dizem que antes mesmo do templo existir ela já estava lá. Um fim de domingo maravilhoso acompanhado de sua família, era assim que todos eles se sentiam, maravilhados.
- Vocês ouviram esse barulho? – perguntou Kagome para todos.
- Que barulho filha? – Mebuke perguntou, pois não ouvia nada.
- Está vindo do casebre do poço? Cadê o Buyo? – Kagome já estava achando que poderia ser o gato, que vive se escondendo dela.
- Será que ele entrou lá? Duvido. – Souta achava que isso seria improvável, pois aquele gato além de ser preguiçoso era muito medroso, e aquele casebre as vezes dava medo.
- Bom não custa nada verificar, vamos lá olhar Souta?. – Kagome já com sua curiosidade no ápice.
- Eu não vou, vai você. – Souta não era curioso igual sua irmã, e detestava aquele lugar, as vezes que seu avô o pedia para ir lá, era os piores dia da vida dele.
- Para de ser medroso Souta, vamos logo. – ao dizer isso ouvisse um estrondo gigantesco no casebre, todos ficaram em alerta e assustados, pois não tinha ninguém além deles em casa e Buyo tinha acabado de sair pela porta de entrada da sala. Ou seja, não era o gato também. Com passos lentos Kagome foi se aproximando da porta do casebre junto de seu avô acompanhado de sua mãe e irmão bem atrás. De longe dava para se ver através do bambu um feixe de luz, algo bem estranho estava acontecendo dentro daquele lugar. Kagome como sempre curiosa, abriu a porta de uma vez, assim mostrando que o feixe de luz saia do poço que estava com seu alçapão aberto.
- Impossível, como ele está aberto? – seu avô tomou a dianteira entrando no casebre sobre protestos, pois ele estava indignado, aquele poço estava lacrado a muitos anos, na verdade a milhares de anos.
- O porquê dessa indignação papai? E por que esse posso está emitindo essa luz estanha?
- Esse é o poço come ossos minha filha, já disse para vocês sobre ele em uma de minhas histórias. Certa vez minha avó me disse que chegaria um dia que ele iria abrir e levar seu escolhido para uma viagem que mudaria a história.
- E vovô o senhor acredita mesmo nisso? – Souta já estava com medo, e ficou com mais medo ainda em saber que aquele tal poço era real.
- Eu nunca desacreditei meu filho. – enquanto os três conversavam sobre as histórias daquele poço, uma certa pessoa caminhava até o poço sem ser notada. Kagome se aproximava mais e mais do poço, pois ela parecia que ouvia alguém a chamado.
- Vocês estão ouvindo alguém chamar? – ao mesmo tempo todos pararam de falar e olharam para a menina que já estava próxima o bastante do poço para tocá-lo. – Está vindo de dentro do poço, vocês estão ouvindo?
- Kagome não toque no poço ..... – seu avô gritou para que a mesma não tocasse, mas já era tarde demais.
Aquela luz que saia do poço envolveu a Kagome por inteiro a lançando para dentro dele, sua mãe saiu correndo para tentar pegá-la, mas ela já tinha sido engolida pelo poço. Todos ficaram desacreditados com o que acabava de acontecer na frende deles, era impossível um poço engolir alguém, e esse alguém simplesmente sumir, desaparecer, virar fumaça. Espantados era a palavra que definia a família Higurashi naquele momento.
Era Feudal
Quando você sabe explicar uma situação que poça ter acontecido, que aconteceu ou que ainda vai acontecer com você ou mesmo ao seu redor, significa que você é muito loco das ideias. Esse era o pensamento da Kagome, enquanto aquela luz a envolvia, parecia muito nostálgico e ao mesmo tempo novo, por incrível que pareça ela sabia o que estava acontecendo com ela naquele momento, por mais que ela não acreditasse nas histórias de seu avô, achasse que era só ficção, contos para incentivar a imaginação das crianças, de certa forma ela sabia que era real, ou melhor que foi real um dia. Uma história em sua teoria, só pode ser contata se seu conteúdo algum dia foi real, era assim que Kagome Higurashi pensava.
Kagome acordou do que parecia um sono profundo, se deparando que ainda estava dentro do poço, achou estranho pois o interior do poço estava repleta de vegetação, mato, plantinhas entre outras coisas, nas quais pareciam ossos, tudo aquilo parecia loucura, fruto da sua imaginação, deduziu ela então que estava em coma, pois a queda deve lhe ter proporcionado uma contusão na cabeça gigantesca. Era nisso que ela queria acreditar, mas como nem tudo são rosas, ela logo descartou essa parte do coma, que era para ser uma ideia bem plausível, ou melhor, real.
A única coisa que restava pera ela, era sair do fundo do poço, literalmente, ela teria que escalar até a borda do poço, sorte a dela que o interior dele era repleto de planta rasteira, assim proporcionando a ela uma forma fácil de escalar, em seu interior estava uma guerra entre a curiosidade e o medo do inesperado, uma mistura de ansiedade e preocupação com o que ela se depararia ao sair daquele poço. Assim começando uma inexplicável, uma jornada que ela não fazia a mínima ideia de como e quando acabar.
Kagome quando colocou seus pés para fora daquele poço viu que sua vida mudou drasticamente, se descobriu num lugar totalmente diferente daquele que conhecia, estava a 500 anos antes do mundo em que vivia, descobriu que aquela pequena pedra que seu avô vendia no templo como um amuleto de sorte chamado de joia de 4 almas, existia de verdeda e que a mesma se encontrava dentro de seu corpo, viu que tudo que seu avô disse sobre ela era verdade, que atrair pessoas más, tudo aquilo que não prestava, era tudo verdade. Descobriu também que possuía poderes de Miko, poderes sagrados, na onde ela tinha o dever de identificar o mau e purifica-lo, para que ele não contaminasse aqueles que viviam em harmonia, em paz, em amor, em prosperidade.
Conforme ela se aprofundava mais nessa jornada ela conhecia muitas pessoas, boas como ruins também, viu muitas coisas que mexiam muito com ela, conheceu a morte de perto, conheceu a vida de perto, o bem e o mau, o bom e o ruim, aquilo que era feio se tornar bonito, e aquilo que era bonito se tornar feio. Podemos dizer que de tudo um pouco ela estava conhecendo.
Kagome se encontrava na era feudal a mais ou menos um ano e meio, nessa loucura de procurar e encontrar fragmentos da joia de 4 almas, nesse período seu grupo já estava bem grande nele existia um meio-youkai chamado Inuyasha, um monge chamado Miroku, uma exterminadora de youkais chamada Sango, com sua gata Youkai Kirara, um youkai raposa chamado Shippou e uma Miko de barro chamada Kikyou. Todos com suas histórias e tramas envolvidas nesta teia chamada joia de 4 almas.
- Olha eu já não aguento mais, vamos descansar por favor. – Kagome não aguentava mais seus pés de tanta dor, seu estomago gritava por comida e sua cabeça parecia que iria explodir. Na verdade, todos naquele momento estavam assim. Tirando lógico da equação um meio-youkai cachorro que não parava de reclamar.
- Mais de novo, vocês se cansam muito rápido não faz nem um dia e meio direito de que paramos para descansar, como vocês seres humanos são fracos, temos que encontrar logo esses fragmentos antes que o Narake os encontre – Inuyasha reclamava toda vez que eles paravam, quando não era isso era sobre ajudarmos pessoas que não tinha nada a ver com a jornada.
- Inuyasha, SENTA, SENTA, SENTA. - Kagome já estava de saco cheio com ele e suas reclamações. Era sempre a mesma coisa. – Você só sabe reclamar, pole amor vai fazer algo mais útil.
- É Inuyasha já está ficando bem chato você toda vez repetir as mesmas coisas.
- Se vocês não parassem para descansar a cada meia hora, Miroku eu não reclamaria.
- A desculpa por infelizmente você estar numa jornada onde a maioria são humanos que precisam repor suas energias, comer, beber água, descansar e o principal dormir. Se você meu caro Inuyasha não precisa disso, então volto a repetir vá fazer algo de útil. Antes que a minha paciência realmente se esgote.
- Tudo bem então como sou só eu que estou empenhado nessa jornada, vou procurar algo de útil para fazer.
- Isso, vai lá, se você achar vem e nos conte por favor. Mais de útil mesmo tá. – Sango já estava preparando a fogueira com os gravetos que o Shippou tinha achado, para assar os peixes que o Miroku avia pescado no riacho que tínham passado um dia atrás.
Tudo estava numa tremenda paz, ultimamente, nada de incidentes, nenhum youkai querendo pegar os fragmentos que a Kagome tinha e muito menos o Narake com suas artimanhas. Kikyou avia sumido também, estávam meios que preocupados com esse sumiço repentino dela, e isso era uma das coisas que o grupo discutia naquele momento de descanso.
- Onde será que ela se meteu, as vezes fico me perguntado se o Narake a capturou, ou se ela finalmente encontrou a paz. – Miroku comentava seus pensamentos com o grupo.
- Olha eu não acho que nenhum e nem outro tenha acontecido com ela.
- E como você tem tanta razão Sango, a tempos não sabemos sobre seu paradeiro, e nem um carregador de almas eu vejo mais.
- Na certa Miroku ela deve estar escondida tramando algo, ou mesmo buscando informações de como poderemos destruir aquela aranha asquerosa. – Kagome sabia em seu interior que a Kikyou estava bem, porém ela não conseguia detectar ela em lugar algum.
- Certo se você está falando então vou acreditar Kagome, mas que esse sumiço repentino dela e estranho isso é.
- Bom essa possibilidade nunca foi descartada. – Kagome assim terminou o assunto do momento, todos já aviam comido, descansado o suficiente para retornarem a sua jornada, Inuyasha ainda não avia retornado de sua busca por algo útil, porém em seu interior Kagome sabia que ele estava tentando achar pistas sobre o paradeiro da Kikyou.
Os sentimentos que a Kagome nutria pelo Inuyaha não eram mais os mesmos lá do início dessa jornada, eles começaram a mudar desde o momento em que Kikyou passou a fazer parte do grupo. Na onde ela via eles constantemente um próximo do outro e via como era a interação deles dois, uma coisa tão intensa que não dava para concorrer com isso, um amor de 50 anos, era muito para o seu coração, logo ela que só tinha 16 anos. Assim deixando que seus sentimentos mudassem, de um amor não correspondido, para uma amizade sincera, quase como irmãos.
Aguardaram a volta do Inuysha para que assim eles pudessem partir para sua jornada, que porventura demorou bastante para voltar, proporcionando um descanso mais do que o necessário e isso era maravilhoso, assim que ele chegou todos já estavam prontos para partir.
Andavam de vilarejo a vilarejo, procurando paradeiros da joia e do próprio Narake, mais tudo estava silencioso de mais, e isso estava deixando o grupo muito preocupado. Os fragmentos que estavam com a Kagome, constantemente viviam com uma barreira, que ela mesma colocava e eram purificados todos os dias, ou seja ninguém conseguia sentir eles, logo as batalhas que eles travavam, ou era por sua sobrevivência, pela sobrevivência de outras pessoas, ou por encontrarem fragmentos com outros youkais. Mais por incrível que pareça essa semana eles não estavam travando nenhuma batalha.
- Essa calmaria toda está mechando com o meu nível de paciência muito rápido.
- Tenha certeza Miroku que não é só com o seu. – Sango olhava para um Inuyasha transtornado e uma Kagome tentando acalma-lo, porém no final nunca dava certo porque quem perdia a paciência era a própria Kagome que mandava ele se sentar várias vezes, até ele ficar desacordado.
- Mais essa calmaria não é preocupante? – Shippou por mais que fosse um filhote, já se mostrava um menino forte e decido, mais que ainda tinha medo das coisas.
- É, mais tudo vai ficar bem se continuarmos juntos como sempre. – Miroku tentava diminuir o medo que já se apossava do Shippou.
- Precisamos nos atentar se deixamos algo passar desapercebido por nós, é impossível que todos os youkais tenham sumido junto com o Narake. – Miroku indignado colocou seus pensamentos ao vento. – Tem que ter algo que deixamos passar.
- Qual foi a última vez que enfrentamos um youkai? – Perguntou Sango, já colocando a mente para trabalhar.
- A uma semana a trás, no castelo da princesa da água. - Kagome respondeu voltando e sentado ao lado de um Shippou pensativo, abraçando assim o mesmo.
- Sim, depois disso não teve mais nenhum?
- Não, depois dele veio uma calmaria inexplicável. Na verdade... – Kagome parou para pensar. – Um senhor de meia idade tinha nos informado que no céu ao norte tinha surgido uma luz estranha, que da mesma forma que apareceu sumiu do nada, trazendo com sigo uma calmaria.
Todos ficaram ali pensando e pensando, sobre o que o senhor avisa dito a eles, porém eles já estavam à procura dessa luz a uma semana e ninguém sabia informar de onde ela veio, ou para onde ela foi.
- É, o jeito é sentar e esperar, enquanto isso podemos nos aperfeiçoar em nossas armas e combate de lutas. É sempre bom se manter em forma. – Kagome já não era aquela garota em defesa que avia colocado os pés na era feudal. Desde quando ela descobriu que deveria sair em jornada com o Inuyasha a procura dos fragmentos da joia de 4 almas ela tem treinado tudo no que se tem de direito, e já avia feito sua participação em muitas das lutas que estavam passando.
- É isso e verdade, não tem muito o que fazer, o que nos resta e treinar, e continuar as buscas. – Conclui Miroku antes que um certo meio-youkai reclamasse.
Já tinham passado uma semana em que eles estavam fazendo sempre a mesma coisa, dormião de noite, pela manhã acordavam e faziam sua higiene pessoal, tomavam seu café da manhã e partiam para um ardo treinamento até o horário do almoço. Almoçavam e partiam para um novo abrigo, ou acampamento, sempre na mesma calmaria. Até que um certo dia, essa rotina mudou, do nado todos estavam em alerta pois se aproximavam deles uma presença bem conhecida por todos. Narake
- Resolveu sair de seu esconderijo Narake? – Assim que ele adentrou o campo de visão do grupo, podia-se ver que não era só ele e sim mais três criaturas estranhas, provavelmente mais algumas de suas crias.
- Na verdade vim buscar algo que necessito neste momento. – Narake respondeu à pergunta do Inuyasha olhando bem para a Kagome. – Só que eu preciso com uma certa urgência.
Assim que ele terminou de falar já saiu partindo para cima com tudo, suas crias foram de encontro com seus companheiros enquanto ele vinha para cima de Kagome. – Agora é só eu e você, fiquei sabendo que agora você não é mais a mocinha em perigo, sabe se defender muito bem.
- Se você quer me colocar a prova, então vamos dançar. – Kagome não deu tempo para que ele absorvesse sua fala e já partiu para cima, lançando sobre ele três flechas uma seguida da outra com uma boa concentração de energia espiritual.
Ela sabia que ele iria se desviar de duas, ou criar uma barreira para impedi-las, ledo engano esse dele. Ele viu em último instante que a barreira não surtiria efeito, pois a flecha purificaria o poder de sua barreira, então ele optou em desviar só que ele não contava que eram 3, assim desviando somente de suas, sendo atingido pela terceira e recebendo de quebra um corte em seu abdômen por uma espada feita de pura energia espiritual que Kagome conseguia produzir, ela não deixava nenhuma brecha em seus ataques, sempre o atacando constantemente.
É ela não era mais indefesa, agora ela mostrava do que era capaz, seu poder aumentava a cada evolução que ela mostrava nos treinamentos, não era uma simples melhora e sim mais uma nova porção de poder. Ela estava se tornado uma sacerdotisa muito poderosa. Ela estava ganhando muito fácil do Narake, mas tinha algo errado, ela sentia que aquele não era o Narake de verdade, não era sua essência verdadeira e sim um fantoche, porem mesmo assim ela continuava lhe afligindo múltiplos ataques, na onde ele tinha dificuldade para se esquivar.
Num rompante de distração, onde Kagome ouviu o Shippou pedir por ajuda, acabou levando um belo de um chute em seu abdômen fazendo ela voar pelos ares se chocando com uma arvore, assim caindo de joelhos perdendo a capacidade de respirar por um minuto. Shippou quase foi perfurado por um tentáculo de Narake que saiu da marionete e foi em sua direção, para que assim ele pudesse acerta a Kagome, criando uma distração. Ele só não foi perfurado porque o Inuyasha foi mais rápido e conseguiu tirar o Shippou do lugar onde o tentáculo perfurou a terra.
Porem enquanto Kagome tentava a todo custo puxar o ar para os pulmões, Narake já estava próximo de mais, e não tinha o que fazer, ela acabou recebendo uma joelhada bem dada em seu rosto fazendo com que ela de imediato perdesse a consciência.
Inuysha, Sango, Miroku e até mesmo a Kirara tentaram chegar a tempo, porém um enxame de insetos venenosos e youkais aparecerem de repente na frente deles assim os impedindo de que eles pudessem chegar até a Kagome.
- Bom este troféu ficará comigo por agora. Tenham uma boa morte. – E assim Narake sumiu mais uma vez do mapa.
Autor(a): escarlatekushi
Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).
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