Fanfic: Juntos até o fim ↝ Livro 2 | Tema: Vondy
𝓞 𝓭𝓮𝓼𝓽𝓲𝓷𝓸 𝓮́ 𝓾𝓶 𝓼𝓪𝓬𝓸, 𝓭𝓮 𝓽𝓸𝓭𝓪𝓼 𝓪𝓼 𝓶𝓪𝓷𝓮𝓲𝓻𝓪𝓼 𝓸 𝓶𝓮𝓾 𝓽𝓮𝓷𝓽𝓪𝓿𝓪 𝓶𝓮 𝓬𝓸𝓷𝓬𝓮𝓻𝓽𝓪𝓻
Era sexta-feira e outra vez eu estava onde não devia, no meu vício semanal, gastando tanto quanto estava ganhando, jogando com homens velhos, gordos, ricos e que hora ou outra me mandavam olhares repulsivos. Minha vontade de jogar era tão grande que nem me importava com as piadas sujas, comentários maldosos sobre meu corpo e da forma como meu marido deveria ser corno, no começo isso me deixou enfurecida, todavia agora não passava de um mero detalhe.
Jogava roleta, apostando alto como sempre, mãos estranhos pararam em minha cintura senti nojo e me virei enfurecida pelo abuso, um homem relativamente jovem me encarava estava vestido de maneira formal, deixando a mostra apenas seu pescoço coberto de tatuagens, senti um formigamento, era muito bonito eu tinha que reconhecer.
- Vejo que não tem medo de apostar, gostaria de ser minha sorte? - fez a oferta, era comum homens trazerem mulheres e chamá-las de "sorte" aquelas que ficariam do seu lado, distrairiam algum velho nojento enquanto eles roubavam.
- Não obrigada, sou minha própria sorte. - me virei para acompanhar a bolinha correndo na roleta que girava e parecia nunca parar perante minha ansiedade.
- Um vermelho. - o crupiê anunciou, comemorei, apostara nesse.
- Vejo ser cheia de sorte mesmo, estou vindo aqui à algumas semanas e sempre olho para você, com todo respeito é uma bela mulher, arrisco dizer ser a mais bela daqui. - prendi o ar parente seu elogio. - Sou Marcos, e a senhorita?
- Senhora Uckermann. - me virei sorrindo e vi o cinismo em seu olhar.
- Marido corajoso esse, te manda para um local cheio de homens sozinha ou ele está por aqui? - olhou ao redor procurando o velho que me bancava.
- Meu marido não lhe diz respeito. - nessa hora o relógio em meu pulso apitou, marcando 19:30, hora de ir para casa. - Se me der licença Marcos, muita sorte com os jogos aí. - fui em direção a Banca, onde acertamos os valores marcados em nossas fichas enumerados com código de barras, tudo muito profissional. - Guarde o que ganhei para semana que vem. - a jovem atrás do balcão assentiu e fui rumo a saída, senti o olhar de Marcos atrás de mim, confesso que saber que depois de três filhos e passando dos 30, um homem lindo ainda me achou bela amaciou meu ego.
No caminho liguei para casa e Christopher disse que as crianças já jantaram, ele pensava que eu estava na missa, pois é, eu disse a ele que agora iria à missa toda sexta acompanhando uma senhora do centro de reabilitação. Uma mentira baixa, mas necessária para que ele não suspeitasse das minhas saídas ou eu teria que diminuí-las. A sensação prazerosa correndo forte em minhas veias, o ego elevado após ser elogiada por um homem desconhecido me encheram de desejo, queria chegar em casa e passar um tempo á sós com Christopher. URGENTE!
- Oi meus amores, cade o beijo da mamãe. - Manu foi a primeira a vir até mim, peguei minha neném enquanto beijava docemente a cabeça dos meus mais velhos. - Escolham um desenho bem legal que a mamãe quer assistir com vocês. - chamei Christopher com a cabeça e ele me seguiu até o quarto.
- O que foi amor? - perguntou tirando seus óculos, que agora o acompanhavam sempre.
- Eu não ganhei beijo seu. - coloquei minhas mãos em seu peito, roçando as unhas levemente deixando claro minhas intenções, um sorriso sacana escapou dos seus lábios antes de se abaixar e capturar minha boca com fome.
Suas mãos indo diretamente para minha bunda e apertando com força enquanto eu me agarrava em seu pescoço, sua boca sendo extremamente exigente, chupando e massageando minha língua, mordisquei seu lábio inferior, retornando a um beijo ávido, minhas mãos foram para o volume na frente de suas calças, sentia minha calcinha molhada, de maneira desesperada gemi conforme seus beijos foram para meu pescoço. Porém, o velho ditado existe "tudo que é bom dura pouco".
- Mãe o filme já está posto. - Roberta gritou e me separei na marra de Christopher.
- Eu tomo anticoncepcional. - ele falou imitando minha voz e não pude segurar a risada. - Após acabar esse filme, você me guarda. - falou após um tapa forte em minha bunda, Christopher seguiu para o banheiro, afinal não poderia ir para sala com o pau duro, eu troquei de roupa e fui assistir Procurando Dory pela 197489224707041 vez.
Não deu outra, após as crianças dormirem eu mal pude pisar no quarto antes de Christopher me agarrar, com toda vontade que eu estava nem reclamei, muito menos quando de maneira ousada ele rasgou uma das minhas camisolas favoritas, parecia que não era só eu que estava com disposição sobrando hoje.
- Geme meu nome. - sua voz saiu rouca enquanto me penetrava com força, minhas costas coladas em seu peito, sua mão segurando meu seio esquerdo a outra massageando meu clitóris. - Geme vai! - sua mão saiu do meu seio para me dar um tapa duro na bunda, sua conduta mais potente me excitando ao extremo, não era sempre que fazíamos sexo dessa maneira.
- Chris, não para amor eu estou quase. - sua respiração forte na minha nuca, o barulho dos nossos corpos se chocando, a maneira como estava mandão me deixaram no limite, gozei de maneira deliciosa tentando me afastar enquanto Christopher me mantinha firme no lugar, sem me dar qualquer hipótese de escapar. - Chris!
- Porra Dulce, eu te amo caralho. - pude sentir seu pau pulsar dentro de mim e logo seguida o gozo quente em meu interior, cai na cama, cansada, exausta e com as pernas ainda trêmulas. - Você acabou comigo! - falou retornando do banheiro e me entregando uma toalha úmida, limpei entre as minhas pernas.
- Eu? Que fogo era esse? - ele deu um sorriso tímido. - Vou querer isso mais vezes. - lhe dando um beijo gostoso fui até o banheiro com uma vontade imensa de fazer xixi.
Quando estava lavando as mãos um pensamento correu e travou minha coluna, eu estava assim após ter visto Marcos, será que ele estava assim por achar alguma mulher bonita também? Não que fosse crime é claro, mas morria de medo dele se interessar por alguém melhor que eu e me deixar, imagina se descobre o que eu ando fazendo? Christopher com toda certeza ia me deixar, um pavor gélido correu minhas veias e antes que pudesse perceber Christopher me encarava pelo espelho.
- Está passando mal? Meu Deus, eu te machuquei? - joguei água na palidez de meu rosto e falei a primeira coisa que me veio na cabeça.
- Esqueci de tomar anticoncepcional hoje. - agora foi a vez dele ficar pálido. - Amanhã é tomar e torcer.
- É, bom quer dizer... Três já é demais imagina quatro. - tive que rir de seu comentário. Por dentro à vontade de chorar, mais uma mentira, Christopher e meus filhos não mereciam isso. - O que foi? - perguntou após eu passar um longo tempo lhe encarando.
- Promete não desistir de mim? E lembrar que eu te amo mais que a mim mesma? Que nossa família é tudo para minha vida?
- Aconteceu algo? Amor, eu te amo tanto que chega a doer, jamais desistiria de você. - pulei em seu colo, abraçando com força seu corpo no meu. - Dulce, o que está acontecendo? Fala-me. - era minha oportunidade, eu tinha que contar.
- Minha Ludomania Chris. - seu rosto ficou assustado. - Eu...
- Voltou a jogar? - esperei o olhar de julgamento, mas recebi uma empatia enorme.
- Me ajuda! - chorei, como nunca imaginei chorar, nos braços do Christopher, enquanto pedia perdão de maneira incansável e apenas ouvia ele me dizer que tudo ficaria bem. Ali começou a maior luta da minha vida.
Autor(a): ssvonuck
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