Fanfic: Eu Vivo Somente Por Você (Hange - S/N) | Tema: attack on titan, lgbt, fanfic, amor, sacrificios, titas
Breve comunicado!
Quando aparecer isto aqui “⚗⚗⚗⚗⚗⚗⚗Hange⚗⚗⚗⚗⚗⚗⚗” significa que será o ponto de vista da Hange! Certo, boa leitura e bebam água... <3
⚗⚗⚗⚗⚗⚗⚗Hange⚗⚗⚗⚗⚗⚗⚗
- Já fazem duas semanas Erwin. – Levi informou ao comandante. – Temos que tomar uma atitude.
- Eu sei... Porém temos que-
- O que faz duas semanas? – Eu interrompo a conversa abrindo a porta lentamente. – E sobre o que se trata a reunião?
- Sobre aquela sua “amiga” criminosa que está sendo trancafiada nas celas. – Levi franze o cenho. – Já fazem duas semanas Hange!
- Eu sei! Porém me dê mais um tempo-
- Você teve seu tempo, agora está na hora de acabar logo com isso. – O anão informa me interrompendo. – Ou você acaba com suas próprias mãos ou deixa que eu resolvo.
- Levi, tenha calma, não podemos simplesmente matar a garota. – A voz do comandante soou como um alívio. – Mesmo que ela seja inimiga, ela tem ótimas habilidades, talvez ela seja até melhor que você Lev-
- Está tentando esclarecer que deseja usar ela, dentro do reconhecimento? – Os olhos agora de Levi estavam com um olhar amedrontador. – De quem foi essa ideia estúpida?
- Minha... Porém eu ficarei de olho nela. – Retruquei de imediato. – Com isso, ela ficará no meu esquadrão.
Os olhos de Levi estavam fixos aos meus, o que me deixava com pavor. Sua respiração era calma, porém seu tom de voz era de arrepiar os cabelos.
- Que seja. – Ele resmungou. – Ela será de sua total responsabilidade, não venha me encher depois.
- Valeu Levi! – Corro para dar um abraço nele, porém sou interrompida com uma mão em minha face. – Certo, entendi.
****************S/N****************
Ouço passos ecoarem pela prisão. Seus passos eram apressados e barulhentos. Logo consigo avistar Hange de frente para mim. Em seus olhos haviam um brilho imenso, o que me chamava muita atenção.
- Não trouxe lanche para mim? – A questiono, admirando suas mãos vazias. – Que chatice...
- Mas não faz nem meia hora que você recebeu seu café da manhã... Esfomeada você. – Ela ri, porém logo limpa a garganta. – Bom, eu vim aqui para outra coisa.
- Me fazer tirar a camisa novamente? – Questiono olhando para minha camisa.
- Não! Calma, eu só vim aqui para lhe informar que a partir da tarde você fará parte do reconhecimento. – Ela pronuncia com empolgação. – Então logo receberá o seu uniforme, e caso você esteja se perguntando, você será do meu esquadrão-
- Adorei a piada. Prefiro que.... – Coço a nuca e observo o olhar de Hange. – Pera, você falou sério?
- Claro que sim! Você não está animada? – O brilho em seus pares de olhos continuava a brilhar. – Seu uniforme será entregue logo, e depois do almoço quero que se dirija ao refeitório.
- Que saco, o que tem no refeitório? – Pergunto confusa.
- Você saberá, até logo. – Ela se retira dando pulinhos pequenos.
- Ei volta aqui! ESPERA!
A maldita tarde chega, e logo recebo meu uniforme, que aparentemente é complicado de se pôr, “para que tudo isso” questiono a mim mesma. A camisa branca, calça branca, colete, cintos...
- Pra que tanto cinto meu povo... Vamos laçar alguém? – Olho para o guarda em minha frente que segurava uma risada. – Ri, pode rir, mas depois não vem se queixar da dor que lhe darei com um chute no meio de suas pernas. – Seu face agora é de preocupação.
- Vejo que se adaptou bem ao novo uniforme. – Vejo Hange se aproximando com empolgação. – Puxa, por que ele está tão assustado? – Questionou ao guarda que se retirava apressado.
- Ah, sei la, talvez seja caganeira... Vai saber. – O silêncio tomou conta do lugar por uns instantes, até Hange soltar uma gargalhada forte. – Você é sempre assim tão animada?
- Depende do momento, mas mudando de assunto, vamos para o refeitório? – Suas mãos estavam direcionadas para mim, esperando-me segura-las para segui-la.
- Eu sei o caminho, não preciso de um guia. – Retruco tirando suas mãos de meu caminho e seguindo para fora da prisão. – Você vai ficar aí plantada feito um cogumelo?
- Você está bem apressada para meu gosto. – Seus olhos semicerrados estavam fixos aos meus. – Você agora é a “apressadinha”. – Suas mãos faziam o sinal de aspas pelo ar.
- Refeitório tem comida, e comida é comigo.
- Ei, não é para esse lado, é para o da esquerda... Você tem certeza que sabe mesmo o caminho? – Hange me questiona com os braços cruzados.
- Eu sei... só estava testando algo.
Ao adentrar a porta do refeitório, todos os pares de olhos que haviam naquele cômodo, agora estavam fixos aos meus. Uma mulher se aproxima violentamente para cima de mim, com o intuito de me socar, já com o punho cerrado. Porém meus reflexos são mais ágeis e consigo impedir o soco, segurando sua mão.
- Meu senhor amado, o que está acontecendo aqui? – Hange pergunta adentrando a porta atrás de mim. – Mikasa, pare já com isso... Quanta violência.
- O que ela está fazendo fora da cela? – A mulher questiona dando alguns passos para trás. – Ela é uma criminosa, nós vimos isso.
- Eu sei, eu sei! Porém espera eu explicar a situação? – A concentração de todos agora voltava para nós. – A {S/N} a partir de hoje, fará parte do reconhecimento, estando em meu esquadrão.
“O QUE?” Todos repetiram ao mesmo tempo.
- Só pega leve com eles {S/N}... Não crie confusão já no primeiro dia. – Hange comentava se afastando do refeitório. – Te vejo mais tarde no treinamento.
Vou caminhando em direção as mesas que haviam lanches, escolho um alimento de cada tipo.
- Gente, ela é uma cópia da Sasha? – O moreno de olhos esmeraldas comentava em uma das mesas. – Ei garota, sente aqui!
Me aproximo do mesmo, porém só com o intuito de lanchar. Ao me sentar, todos agora se aproximavam, querendo saber algo sobre mim.
- Seu nome é {S/N} certo? – Assinto com a cabeça positivamente. – Bem, meu nome é Eren, e gostaria de saber o que você acha sobre o reconhecimento.
- Acho um saco, porém a comida daqui é boa. – Comento dando uma mordida em meu sanduíche. – Alguém aqui sabe cozinhar? – Vejo todos assentirem negativamente. – Céus... Acho que terei que cozinhar ent-
- Você sabe cozinhar? Cozinha para mim? – Uma garota segurando uma batata em suas mãos me interrogava.
- Sei...- O silencio tomou conta do lugar por alguns segundos. – Ei você. – Aponto em direção a pessoa.
- Eu?
- Você mesmo... Seu nome é Mikasa, certo? – Ela assente com a cabeça. – Quando for para dar um soco em alguém, coloque mais força e tenha o pulso mais forte. – Seus olhos negros estavam fixos aos meus, ela não havia nenhuma reação.
- Você é boa na luta? – Um garoto meio careca se aproximou querendo mais informações. – Nos ensina?
- Gente, deem um tempo para a garota, não veem que ela não se interessa em vocês? – Uma voz feminina surgiu atras da multidão. – Agora sai do meio que quero pegar uns lanches.
Eu a observo pegar somente um pão, e logo sua visão se encontrou com o meu par de olhos.
- Que foi? Perdeu algo aqui? – Sua cara de deboche era o que me chamava atenção. – Cara feia pra mim é fome.
- Qual seu nome? – A questiono, e a mesma não se interessava em minha pergunta. – Ta com medinho de mim? – Pergunto em um tom de voz bem alto, para que a mesma escutasse. Sua face agora estava direcionada em minha direção.
- Ymir, me chamo Ymir. – Ela informa mastigando seu pão. – E não precisa dizer seu nome, todo o reconhecimento já lhe conhece.
- Eu não lhe diria igual. – Todos em volta se observam, e escuto no meio daquela multidão um “OHHHHH”. – Sabe, gostei de você.
- Nem vem, já sou compromissada.
- Não falei desse jeito. – Dou uma mordida em meu sanduíche. – Eu falei que você parece ser uma pessoa legal. – Todos em minha volta agora estavam sentados ao redor de minha mesa. – Alguém aqui sabe jogar carta?
Todos assentem animados, e logo jogam um baralho de cartas sobre a mesa. O jogo começa, e todos estão animados, menos Mikasa, que ficou em sua mesa pensando sobre o que eu havia lhe dito.
- Não vale, dos três jogos, {S/N} ganhou todas! – Jean resmungava. – Você está trapaceando!
- Isso se chama estratégia, porém se em seu dicionário se chama “trapacear” então está tudo bem. – Informo me levantando.
- O que vocês estão fazendo ali sentados? Esqueceram do treinamento? – Um garoto loiro se aproximava adentrando a porta do refeitório.
Todos levantam assustados, completamente esquecidos do treinamento.
- Você também vem, {S/N}? – Eren chamava.
- Vou sim, só um minuto.
Ao sair pelo refeitório, observo Hange plantada na parede.
- Você realmente gosta de ficar plantada por aí como um cogumelo, não é mesmo? – Interrogo-a.
- Você realmente se deu bem com eles, não foi?
- Eu só fiz o que você me pediu, até porque, você agora é minha tenente, certo? – Dou uma pausa em meus passos, e a observo. – Eu respeitei suas ordens, agora me dê licença, que tenho treinamento durante as longas horas da tarde.
Me retiro do local, seguindo em direção ao campo de treinamento.
Continua...
Autor(a): kenrinha
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