Fanfic: Felicidade clandestina-bruxa | Tema: Felicidade clandestina
Ela era gorda, baixa, com uma berruga enorme. Tinha um nariz gigante, enquanto nós todas ainda tinhamos um narizinho. Como se não bastasse, e exibia uma varinha como se fosse bruxa. Mas possuia o que qualquer futura bruxa queria ter:uma mãe dona de uma loja de poções:
Pouco aproveitava. E nós menos ainda:até para aniversário, em vez de uma poção barata, ela nos entregava em mãos um vidro vazio da loja da mãe.
Mas que talento tinha para a crueldade. Ela toda era pura vingança, girando a varinha. Como essa menina devia nos odiar, nós que éramos imperdoavelmente bonitinhas, esguias, altinhas de cabelos livres. Comigo exerceu com calma ferocidade o seu sadismo. Na minha ânsia de aprender, eu nem notava as humilhações a que ela me submetia: continua a implorar-lhe para que sua mãe ensinasse a fazer poções.
Até que veio para ela o magno dia de começar a exercer sobre mim uma tortura chinesa. Como casualmente, informou-me que a mãe dela ia abrir um curso e que podia levar uma colega.
Era um curso completo , meu Deus, era aulas para se ficar impressionada. Disse-me que eu parasse pela sua casa no dia seguinte.
Até o dia seguinte eu me transformei na própria esperança e alegria:eu não vivia, nadava devagar num mar suave, as ondas me levaram e me traziam.
No dia fui à sua casa, literalmente correndo. Ela não morava num casebre como eu e sim numa casa. Não me mandou entrar. Olhando bem para meus olhos, disse-me que não haveria aula hoje e que eu voltasse amanhã para buscá-lo. Boquiaberta, sai devagar, mas em breve a esperança de novo me tomava toda e eu recomeçava na rua a andar pelas ruas de Konoha. Dessa vez nem caí:guiava-me a promessa da aula, no dia seguinte víria, os dias seguintes seriam mais tarde a minha vida inteira, o amor pelo mundo me esperava, andei pelas ruas de Konoha e não caí nenhuma vez.
Mas não ficou simplismente nisso. O plano secreto da filha da dona da loja de poções era tranquilo e diabólico.no dia seguinte lá estava eu à porta de sua casa;com um sorriso e o coração batendo . Para ouvir a resposta calma: as aulas não começaram, que eu volte mais tarde , no decorrer da vida, o drama do "dia seguinte" com ela ia se repetir com meu coração batendo.
E assim continuou. Quanto tempo? Nao sei. Ela sabia que era tempo indefinido, enquanto o fel não escorresse todo seu corpo grosso. Eu já ia começará a adivinhar que ela me escolhera para eu sofrer, às vezes adivinho. Mas, adivinhando mesmo, às vezes acerto: como se quem quer me fazer sofrer esteja precisando danadamente que eu sofra.
Quanto tempo? Eu ia diariamente à sua casa, sem faltar um dia sequer. Às vezes ela dizia: pois as aulas já foram pela manhã e ja que veio a tarde, já havia acabado. E eu, que não era dada a olheiras, sentia as olheiras se cavando sob os meus olhos espantados.
Até que em um dia, quando eu estava à porta de sua casa, ouvindo humilde e silenciosa a sua recusa, apareceu sua mãe. Ela devia estar estranhando a aparição muda e diária daquela menina à porta de sua casa. Pediu explicações a nós duas. Houve uma confusão silenciosa, entrecortada de palavras pouco lúcidas. A senhora achava cada vez mais estranho o fato de não estar entendendo. Até que essa boa mãe entendeu. Voltou-se para sua filha e com enorme surpresa exclamou: mas essas aulas nunca ocorreram.
E o pior essa mulher decoberta horrorizada da filha que tinha. Ela nos espiava em silêncio: a potência de perversidade de sua filha desconhecia e a memina loura em pé à porta, exausta, ao vento das ruas de Konoha. Foi então que,finalmente se refazendo, disse firme e calma disse para sua filha: "você vai parar de Mentir já". E para mim . "E para você pegue essa autorização, traga e na semana que vem começa ". Entenderam? Valia mais do que dar a aula:"semana que vem começa " é tudo o que uma pessoa, grande ou pequena ousaria ter.
Chegando em casa ,não entreguei oara minha mãe. Fingia que não o tinha , só para ter o susto de ter.criava falsas dificuldades para aquela coisa clandestina que era a felicidade. A felicidade sempre ia ser clandestina. Parece que eu já pressentia . Como demorei! Eu vivia no ar ar... Havia orgulho e pudir em mim. Eu era uma bruxa "delicada".
Não era mais uma menina com um bilhete :era uma bruxa com seu amante.
Autor(a): ramonduarte
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