Fanfic: BAD BLOOD - Draco Malfoy (DEGUSTAÇÃO) | Tema: Harry Potter
Alhena
(...)
— Draco?
— Fala.
— Vamos sair amanhã?
— Para onde?
— Que tal uma festa? Ou qualquer coisa assim.
— Já estamos em uma festa.
— Não, nós estamos deitados em sua cama enquanto os adulto brincam de se gostarem lá em baixo. — ele deu risada.
— Só não estamos fazendo uma festa porque você não quer. — me levanto e arrumo minha roupa.
— Palhaço, o que acha de irmos à Londres?
— Londres? Com os trouxas?
— Sim.
— Se está afim de me matar quebra os cristais do meu pai e fala que fui eu.
— Ah para, vai ser legal. — puxo suas mãos tentando fazê-lo levantar, mas o mesmo me puxa para cima dele.
— Se meu pai sonhar que está cogitando ir a Londres comigo.
— O que? Ele não pode mandar em toda sua vida, não estou pedindo para vivermos entre os trouxas, apenas para nos divertimos. — respirou fundo me encarando.
— E o que eu ganho?
— Já fiz o seu natal ser bom, agora quero minha recompensa.
— Ah, então você fez meu natal ser bom? — falou com deboche.
— O que estaria fazendo a eössa hora se eu não estivesse aqui?
— Certo, certo. Aceito ir, mas só porquê você veio e provavelmente eu estaria conversando com os amigos do meu pai. — sorri e o beijei. — Você deixou mais interessante também.
— Idiota.
Draco
Alhena ficou por um bom tempo comigo, e se irritava toda vez que eu tentava convencer de que poderíamos ir à Hogsmeade ao invés de Londres, o único problema era que ela é muito mais teimosa do que eu.
Eu não tinha intenção alguma de subir com ela para meu quarto, mesmo a festa estando um saco e termos nos beijado lá em cima, mas assim que vi a louca da minha tia Bellatrix entrar pela porta sabia que não seria mais uma festa comum.
Prefiro evitar que ela fique exposta para essas pessoas, mesmo meu pai me obrigando a participar das reuniões, me sinto horrível por não conseguir tomar as rédeas da minha própria vida.
Não estava tão animado de ir à Londres e me misturar com os trouxas, mas se preciso fazer isso para ficar perto dela, eu farei.
— Ah, eu estou tão animada.
— Eu também. — balancei as mãos.
— Poxa, Draquinho. Prometo que vai gostar.
— Draquinho?
— Sim. — revirei os olhos e entramos no trem que estava vázio. — Sabia que você fica muito lindo bravo?
— Sabia.
— Vamos lá, daqui há uma semana as aulas voltam e eu vou ter que aturar a Pansy em cima de você.
— Não ligo para ela, só quero você em cima de mim. — puxei e a abracei. — Até mesmo porquê eu não viria com nenhuma garota para Londres.
Em alguns minutos chegamos em Londres, ela tinha razão a cidade estava linda, não tinha muitas pessoas pelas ruas, Alhena queria parar em todas as lojas e ficar olhando tudo.
— Quer comer algo? — perguntou.
— Sim, o que quer comer?
— Pizza.
— Pizza? — a olhei confuso.
— Você vai gostar, pode esperar um pouco aqui? Eu já volto. — ela não esperou minha resposta e atravessou a rua entrando em uma loja.
Fiquei um tempo esperando ela aparecer, estava começando a ficar bravo quando a vi saindo da loja com uma flor. Era incrível a maneira como essa menina me acalmava, sem ao menos perceber o que fazia comigo.
— Me fez esperar tudo isso por uma flor?
— Não é só uma flor, é uma dália amarela. — entregou me deixando sem reação, sorri e ela saiu puxando minha mão.
— Obrigado, mas por que uma flor? E por que dália?
— Eu não vou conseguir te dizer o que estou sentindo agora e gosto muito de flores.
— E o que a dália quer dizer? — Alhena parou e me olhou ficando corada toda vez que tentava falar.
— Quer dizer que estou feliz porquê veio, e estou com o mesmo sentimento que você. — abaixou a cabeça e sorriu. — Vamos comer sua pizza?
— Vamos. — entramos em uma loja, que ela chamou de lanchonete, os pratos pareciam ser saborosos mas não me atrevi a escolher. — Como conhece tanto o mundo dos trouxas?
— Em Nova York não tem uma Hogsmeade, tem lojas de bruxos, mas são tão bem escondidas que os trouxas não reparam e não são tão legais quanto os outros lugares, eu tive que morar entre os trouxas e por isso conheço muitas coisas. — estava surpreso, eu realmente não conhecia ela totalmente e muito menos Nova York.
Alhena
Draco parecia bem pensativo, tanto que tomou um susto quando o garçom perguntou se poderia servir. Não consegui segurar a risada.
— Vão querer refrigerante ou suco?
— Quero uma cerveja amanteigada. — Draco disse decidido, o garçom o encarou confuso.
— Ele está brincando. — dei risada. — Pode trazer dois refrigerantes, por favor.
— Não tem cerveja amanteigada?
— Não, mas tem outras bebidas que não podemos beber. — Draco balançou a cabeça negativamente e olhou para seu prato.
— Como eu como isso?
— Pode ser com as mãos. — sorri, ele pegou a pizza e comeu um pedaço.
— Tá, eu gostei.
— Eu falei que iria gostar.
— Com licença. — o garçom colocou as bebidas na mesa.
— Obrigado. — agradeci olhando Draco. — Bebe um pouco.
Ficamos por um tempo na lanchonete enquanto Draco comentava que os bruxos precisavam tomar a pizza para eles, acho que o mau humor era fome.
— Ainda tem pesadelos?
— As vezes, mas não como antes. — estávamos indo em direção ao parque que estava coberto de neve.
— Se precisar conversar pode falar comigo.
— Eu sei. — puxei sua mão e fomos para o balanço.
— Senta, eu vou te balançar. — obedeci o seu pedido e ele começou a me balançar devagar.
— Mais alto, eu quero voar. — dei risada e ele parou o balanço.
— Você sabe que pode voar, não é? — me abraçou por trás e colocou a cabeça em meu ombro. — O que acha de irmos voar, tipo agora?
— Faz tempo que não vôo.
— Adoraria fazer isso com você.
— E como vai arrumar uma vassoura em Londres?
— Assim. — Draco olhou para cima e um vulto preto passou rápidamente entre as árvores. — Vem. — fomos para as árvores, ele não estava nenhum pouco preocupado de alguém nos ver, mas olhei ao redor e parecia que Londres era apenas nossa. — Está tudo bem?
— Só estou vendo se não tem ninguém. — sorriu, toda vez que ele sorri parece outra pessoa, isso me desmonta.
(...)
— Pode subir. — Draco já estava flutuando alguns centímetros do chão, ele me ajudou a subir e abracei seu corpo. — Espero que não tenha medo de altura.
— Só vamos. — fechei os olhos, senti o vento tomar conta do meu cabelo e o frio em minhas mãos.
— Abre os olhos, vai gostar da visão. — abri os olhos e estávamos acima das árvores, Draco voava devagar, conseguíamos ver o lago e alguns animais nas árvores. — Tá tranquila?
— Sim. — apoiei a cabeça em suas costas.
— Se segura. — Draco acelerou com a vassoura, estávamos em um campo vázio e então descemos rápido, meu coração estava quase saindo da minha boca. Draco estava rindo e gritando. — Lhena abre os olhos.
— Não.
— Por favor. — abri os olhos e várias flores de dália estavam surgindo no gramado. Dei risada, estávamos à poucos centímetros do chão.
— Eu já disse que você é louco?
— Sim. — descemos da vassoura e ele me abraçou. — Eu não ligo, nenhum pouco.
— Hoje foi um dos melhores dias que tive nos últimos meses.
— Você vai me deixar maluco, Lhena.
Me puxou para mais perto e nos beijamos, ele estava leve, não parecia o Draco aterrorizante que todos falavam por ai, nunca imaginei que pudesse ser romântico.
— Quem é você e o que fez com o Malfoy?
— Eu sou o Draco, Draco Lucius Malfoy.
Ficamos até a noite em Londres, Draco me levou para Hogwarts e foi para sua casa, estou sem palavras para descrever o dia de hoje.
Autor(a): calinadl
Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).
Prévia do próximo capítulo
Alhena Faz uma semana que as aulas voltaram, eu mal via o Draco, mas entendo que ele está estudando muito para os testes. — Então você foi na casa dos Malfoy? —Rony perguntou enquanto pegava mais um pedaço do porco que estava na mesa. — Sim. — E você não viu nada de estranho? —Harry qu ...
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