Fanfics Brasil - Desculpas esfarrapadas Playing With Fire

Fanfic: Playing With Fire | Tema: Harry Potter


Capítulo: Desculpas esfarrapadas

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Desde o término do horário de detenção daquele dia, Sirius Black dedicou o restante de seu tempo para que pudesse desenhar a personagem Minnie, em diversas folhas de papel.


O intuito, com aquela ação, era o de entregar aquelas ilustrações para algumas crianças da Grifinória, para que essas fossem até a mesa da Sonserina no café da manhã do dia seguinte e pedissem autógrafos para Elizabeth, devolvendo assim, uma das pegadinhas que ela havia feito contra ele.


-Pronto, esse é o último. – Afirmou, orgulhoso do trabalho que havia realizado.  – Meu dom de desenhar nunca foi tão útil.


-Finalmente a gente vai poder dormir. – Reclamou Pedro, que estava esperando Black finalizar os desenhos, para que pudesse apagar a luz do quarto.


-Eu nem demorei tanto assim. – Retrucou Sirius.


-Mas amanhã acontece a transformação do Aluado e temos que dormir mais cedo. – Comentou Potter.


-Tá bom, vamos dormir. – Afirmou Black, se deitando em sua cama.


-A gente vai dormir. – Apontou Remus – Mas você vai ficar rolando na cama sem conseguir fechar os olhos, porque vai ficar ansioso com o dia de amanhã.


-E se dormir, vai sonhar com a Mcguire. – Afirmou James, que agora tentava imitar a voz do amigo – Mcguire, não foge de mim, por favor. – Finalizou a imitação na companhia das risadas de Pettigrew e Lupin.


-Não eram vocês que me encheram o saco, porque precisavam dormir? – Queixou-se Black, antes de se virar na cama para que aquela zombaria se encerrasse.


-É, vamos dormir antes que o Peludinho morda a gente. – Provocou Potter, angariando a risada dos amigos novamente.


-Bando de filho da puta. – Queixou-se Black, antes que a luz do quarto fosse apagada.


 


 


(...)


 


 


As crianças, que faziam parte do plano de Sirius Black, aguardavam o sinal verde do estudante para que pudessem se dirigir até a mesa de refeições da Sonserina e assim pedirem autógrafos à aluna Elizabeth.


-Ei, podem ir. – Avisou Black, ao perceber que Mcguire havia encerrado a sua refeição.


Após o toque, os novatos caminharam no sentido de Lizzie e assim que chegaram até o ponto em que ela estava acomodada, um dos garotos iniciou a conversa com a aluna.


-Oi. – Cumprimentou o estudante, com um largo sorriso em seu cenho.


-O que a caravana do Sirius Black quer? – Questionou Elizabeth, que já estava em alerta com aquela situação desde o momento em que percebeu aqueles estudantes saindo em bando, da mesa de refeições da Grifinória.


-Viemos pedir um favor. – Respondeu o garoto.


-E eu tenho cara de quem faz favor para quem prende ratoeiras por toda a minha roupa? – Perguntou, com os braços cruzados.


-Mas é uma coisa bem simples. – Afirmou o novato, com um olhar pidão. – Por favor.


-Tá, fala logo o que vocês querem? – Perguntou Mcguire, antes de perceber que as crianças haviam posicionado as mãos atrás de seus corpos, revelando posteriormente, possuir algumas folhas de papel escondidas.


-Queremos o seu autógrafo, Minnie. – Respondeu o menino, mostrando o desenho que Black havia feito.


Elizabeth, ao invés de se irritar com aquela afronta, chegou à conclusão de que seria melhor fingir que estava feliz com o ocorrido, pois sabia que assim, Sirius se frustraria com a sua reação à pegadinha.


-Sério? – Perguntou impressionada – Mas é claro que eu dou o meu autógrafo para vocês, crianças. – Lizzie pegou a pena do garoto a sua frente e começou a assinar os desenhos com um sorriso no rosto, e após ter finalizado as assinaturas, abraçou as crianças – Vocês são uns fofos, tenham um ótimo dia de estudos.


Os alunos atônitos se afastaram da mesa da Sonserina, sem entender o que havia ocorrido, afinal Black havia explicado que aquela pegadinha deixaria a aluna rival irritada, mas ao contrário do que eles aguardavam, Lizzie se comportou de maneira inversa.


Megan que estava por perto, quando a cena aconteceu, se aproximou de Mcguire e a questionou a respeito de sua reação.


-Por que você não fez nada? – Perguntou a menina, confusa.


-Porque nesse caso, essa seria a melhor estratégia. – Respondeu Elizabeth – Olhe para a cara de frustrado do Black. – Pediu, e assim que a menina notou a feição do rival, riu em conjunto com Lizzie.


-Quando crescer, eu quero ser igual a você. – Apontou a menina, cumprimentando a colega.


-Potencial você tem, Megan. – Disse Lizzie – Agora se me der licença, eu preciso passar no meu dormitório antes da primeira aula, depois eu te dou mais dicas.


-Eu vou cobrar. – Disse Megan, antes de se despedir de Mcguire.


Elizabeth saiu da mesa de refeições e no caminho até o seu Salão Comunal, acabou se assustando com um berro que fora emitido há poucos metros dela.


-Olha o rato! – Gritou Sirius Black, antes que um roedor passasse por de baixo das pernas de Elizabeth, a fazendo se assustar com o ocorrido.


-Seu idiota, você me assustou. – Reclamou Mcguire, se virando para encarar Black que ria descontroladamente – Ridículo.


-Ridícula foi a sua reação. – Disse, ainda rindo da situação. – É apenas um rato, não um dragão.


-Os ratos são traiçoeiros. – Argumentou a estudante.


-Igual as cobras. – Retrucou, se aproximando dela.


-Você veio me ofender? – Perguntou a garota sem paciência e antes que o rival respondesse, prosseguiu com o diálogo – Aliás, como você fez para o rato te obedecer?


-Isso é segredo, Minnie. – Provocou.


-Se eu sou a Minnie, você é o Pateta. – Retrucou Elizabeth – Agora pode voltar para os seus amigos e rir da minha cara, porque conseguiu me assustar.


-Na verdade, eu estava pensando em te acompanhar até a sala da professora Lovegood. – Afirmou o aluno, me modo solícito.


-Quando foi que eu te adotei para ser o meu cachorro? – Perguntou Lizzie, no intuito de analisar qual seria a reação do garoto, já que ela desconfiava ser ele, o cão de Hogsmeade.


-Por que você está me falando isso? – Perguntou seriamente, com um tom de pele mais pálido do que o habitual, aumentando ainda mais as suas suspeitas de Elizabeth, a respeito de sua desconfiança contra o rapaz.


-Porque você fica me seguindo igual um cachorro. – Respondeu, com os braços cruzados.


-Mas você gosta de cachorros. – Afirmou o estudante, agora menos tenso do que anteriormente.


-E como você sabe disso? – Perguntou a garota, desconfiada.


-É que... – Black tentou responder, mas gaguejou na primeira tentativa – ...é que o James me disse que você ficou brincando com um cachorro lá em Hogsmeade.


-Ah sim, o Peludinho. – Disse, esclarecida – Mas sabe que às vezes eu acho que ele não é um cão de verdade. – Apontou a informação, percebendo um nervosismo invadir Black, mesmo que sutilmente – Mas eu devo estar viajando, né?


-Claro que está. – Concordou, respirando aliviado – Afinal, aquele animal sempre esteve lá e isso bem antes de você ser transferida para cá – Mentiu.


-Bom, já que você diz, então eu vou acreditar. – Mentiu Mcguire. – Agora sai daqui. – Disse em vão, já que Sirius se colocou em sua frente, impedindo a sua caminhada. – Mas o que você quer agora?


-Você ainda não deu o meu presente de aniversário. – Informou o rival.


-De novo com isso? – Perguntou irritada, revirando os olhos em sinal de frustração.


-Eu só vou te deixar em paz, quando receber o meu presente. – Afirmou Black.


-Se a gente der uns amassos, você me deixa em paz com essa história de ficar comigo? – Perguntou Lizzie, sem paciência.


-Se os seus amassos forem bons, não. – Respondeu, sorrindo maliciosamente.


-Então esquece. – Afirmou, empurrando o rapaz para o lado, para que continuasse o seu trajeto até o seu dormitório.


-Nossa Mcguire, você se garante tanto assim? – Perguntou, andando ao lado da estudante.


-Meu querido, se você experimentar isso aqui. – Disse, apontando para a própria boca – Ai sim, você vai querer ser o meu cachorro de estimação.


-Convencida, você. – Disse Sirius, rindo em seguida.


-E você é bem modesto, né? – Questionou, o encarando com desdém.


-Modéstia é a minha melhor qualidade. – Zombou, se divertindo com a conversa.


-Claro que é, agora pare de me seguir, que isso já está ficando estranho. – Pediu Mcguire, tentando andar mais rápido.


-Pelo que eu sei, os alunos são livres para perambular por onde eles quiserem. – Provocou, sem receber qualquer resposta da rival. – Mal-educada! – Gritou Black, que recebeu em resposta um dedo do meio da jovem, que nem ao menos se virou para encará-lo.


“Que abusadinha, por isso que eu gosto dela” Pensou Sirius involuntariamente, sem perceber que havia admitido para ele mesmo, a existência de um sentimento genuíno por Elizabeth, porém e quando aquele discernimento chegou aos seus pensamentos de maneira conclusiva, o seu corpo se congelou por completo.


Afinal, até aquele momento, o rapaz havia criado dentro de sua mente, um mecanismo de defesa emocional que o fazia crer que, ele estava a provocando apenas para provar que era o melhor no quesito zombaria, e que queria ficar com ela apenas por diversão, sem que houvessem sentimentos reais envolvidos nesse desejo.


Mas apesar de ter admitido que gostava de Lizzie, logo Black tratou de se desmentir, pontuando que os motivos de estar sempre atrás da garota, vinham da necessidade de provar que era melhor que ela.


 


 


(...)


 


 


Assim que Lizzie chegou à sala de aula da professora Lovegood, a garota conseguiu visualizar que Henry estava acomodado no lugar de sempre, e nisso se apressou para chegar até onde ele estava.


-Bom dia, Henry. – Cumprimentou Mcguire, se sentado ao lado do amigo.


-Bom dia, Lizzie, como você está? – Perguntou o lufano, com um bom humor admirável para alguém que havia acordado cedo.


-Péssima. – Respondeu a garota, demonstrando estar de mau humor.


-O que aconteceu? – Questionou Henry, preocupado.


-Aconteceu que vou ter que dividir o mesmo espaço que o Nicholas, aquele chutador de cachorros – Respondeu cabisbaixa – Eu não acredito que dei uma paçoquinha para ele, que desperdício – Lamentou, percebendo que o amigo estava se divertindo com a situação – Do que você está achando graça?


-Do seu drama, você nem gostando tanto assim dele. – Respondeu rindo. – Você mesma disse que só queria dar uns beijos no Stewart.


-E daí, deixa eu viver o meu drama adolescente em paz. – Retrucou – Eu hein.


-Então se prepara para mais drama, porque ele acabou de entrar na sala e está olhando para cá. – Avisou o lufano.


-Espero que ele não fale comigo, espero que ele não fale comigo, espero que ele não fale comigo. – A aluna repetiu a frase como se fosse um mantra capaz de manter Nicholas longe dela, mas ao contrário de suas expectativas, o estudante iniciou uma conversa com ela e Thompson.


-Bom dia Henry e Lizzie. – Cumprimentou, sem receber uma reposta da garota que o ignorava – Olha, eu sinto muito por ter chutado aquele cachorro, eu só tentei me defender da mordida dele, foi por reflexo.


-Mas as desculpas você tem que dar ao cachorro e não para mim. – Retrucou Elizabeth, secamente.


-Gatinha, por favor. – Pediu Nicholas, encarando a garota que tentava não fazer contato visual com ele.


-Nicholas, vai atrás de outra, eu perdi a vontade de ficar com você. – Afirmou Mcguire, agora o encarando seriamente.


-Tudo isso por causa de um cachorro? – Questionou contrariado, sem aceitar que a garota estava o dispensando por causa do animal.


-Ei, não é só um cachorro. – Retrucou Henry – É um ser vivo que tem sentimentos, como eu e você.


-Exatamente Henry, agora me deixa em paz. – Disse Mcguire, o ignorando novamente.


-Mas Lizzie... – Nicholas tentou retomar a conversa com a estudante, mas fora interrompido por Sirius que havia acabado de chegar na sala de aula.


-Você não ouviu o que ela disse? – Perguntou Black sem paciência.


-Ninguém te chamou na conversa, Black. – Respondeu o corvino, rispidamente.


-Você não vai ficar enchendo o saco dela. – Retrucou Sirius, empurrando Nicholas para longe da mesa em que estava Lizzie.


-Olha quem fala, o cara que vive pregando pegadinhas de mau gosto contra ela. – Provocou Stewart, empurrando Black de volta.


-Ei, vocês podem parar com isso? – Pediu Remus ao se posicionar entre os dois, na companhia de Mcguire – A professora já está chegando.


-Nicholas, vai para o seu lugar, por favor. – Pediu Elizabeth, recebendo um afirmativo do corvino que se afastou. – E eu não preciso da sua defesa, Black. – Disse, olhando para Sirius – Aquieta esse facho.


-Você é uma mal-agradecida. – Reclamou Black, se sentando em sua cadeira. – Além do mais... – Dizia o estudante, antes de ser interrompido pela professora que acabara de entrar no local.


-Bom dia, criaturas. – Afirmou a mulher sorridente, ao caminhar para aonde estava a sua mesa. – Nossa, que clima pesado é esse? – Perguntou, olhando para todos os sentidos e reprimindo o sorriso que antes estava estampado em seu rosto – Limpa, limpa, limpa tudo. – Disse ao fechar os olhos e mostrar a palma das mãos no sentido das mesas em que estavam Nicholas e posteriormente Elizabeth e Sirius – Agora está melhor.


-Nossa, como ela sabia da treta? – Elizabeth perguntou baixinho para Henry.


-Lizzie, saiba de uma coisa, esses professores de Hogwarts sabem de tudo. – Comentou o lufano.


 


 


(...)


 


Sirius, Remus e Pedro estavam aguardando James no dormitório do quarteto, para que pudessem se preparar para a noite de transformação de Aluado, quando Potter entrou no quarto com pressa, batendo a porta com força, em seguida.


-Vocês não sabem o que aconteceu? – Informou, com respiração custosa.


-O que? – Perguntou Lupin, preocupado.


-Está rolando um boato a respeito da Mcguire entre os alunos da Corvinal. – Respondeu Potter, agora com um pouco mais de folego.


-Não fala as coisas pela metade, que boato é esse? – Questionou Black, se aproximando apressadamente do amigo.


-O Stewart espalhou a mentira de que ele e a Mcguire não deram certo, porque a única coisa que ela faz direito é avançar o sinal com ele, e que ela não sabia nem formular uma frase coerente quando conversavam. – Explicou Pontas, chocando os amigos que estavam no quarto.


-Mas que filho da puta, eles nem chegaram a se beijar – Reclamou Sirius, indignado.


-Isso é muito sério, a Elizabeth só não quis ficar com ele, porque ele chutou o Sirius. – Apontou Remus, que estava indignado com o ocorrido.


-E se nós pregássemos uma pegadinha, obrigando ele a admitir que mentiu? – Perguntou James, olhando para os comparsas.


-Pera aí, quer dizer que nós vamos defender a Mcguire? – Perguntou Pedro, confuso.


-Mas é claro, quem ele pensa que é? Só a gente pode maltratar essa garota. – Respondeu Black, recebendo um afirmativo dos demais Marotos.


-Estou com o Almofadinhas. – Afirmou Potter – Mas agora vamos nos preparar para essa noite, amanhã nós resolvemos o que vamos fazer contra aquele cuzão.


-Ele não deveria ter mexido com a Lizzie. – Apontou Sirius, que ainda estava revoltado com o boato contra a estudante.


-Já está chamando ela de Lizzie? – Caçoou James – Daqui a pouco vai chamar a Mcguire de amorzinho. – Finalizou, angariando a risada de Lupin e Pettigrew.


-Ah, vão se ferrar.


 



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Autor(a): Beatrice do Prado

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 3



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  • dessaya Postado em 18/10/2021 - 22:16:13

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  • mandybynes363 Postado em 12/08/2021 - 20:13:48

    O MOE TEM O CABELO NO ESTILO DO BLACK, MORRI!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! A melhor hora foi ela falando com o Chapéu, só faltou o nunca te pedi nada, sr. Chapéu! Já amei esse quarteto junto, vai fazer muito bem para a nossa Lizzie, e que a LUFA LUFA GANHA O CAMPEONATO!!! É isso o que tenha a dizer, parceiros. E claro, Black ficando sem palavras é a coisa mais engraçada do mundo. Amei

  • mandybynes363 Postado em 12/08/2021 - 20:12:34

    Já odiei os pais da Lizzie, falei! Tem que ir para Sonserina mimimi ahhhhhh vá se lascar kkkkkkkkkkkkk Indo para o próximo


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