Fanfic: Playing With Fire | Tema: Harry Potter
Elizabeth caminhava no sentido do Salão Principal, para que pudesse realizar a sua refeição do período da manhã, quando acabou avistando um aluno da Corvinal que vinha em sua direção.
Como Lizzie não possuía qualquer familiaridade com aquele estudante, acabou desviando o olhar do jovem, porém e assim que o rapaz se aproximou totalmente dela, esse iniciou uma conversa entre os dois.
-Você é a Elizabeth Mcguire, não é? – Perguntou o rapaz, com um sorriso em seu cenho.
-Sou sim, por quê? – Perguntou, sem entender o porquê daquele aluno estar falando com ela.
-Eu vim te convidar para nós termos uma conversa a sós, depois das aulas. – Respondeu, mantendo o sorriso em seu rosto.
-Mas o que você quer falar comigo? – Questionou, confusa.
-Na verdade, a minha ideia é que nós não falássemos nada. – Disse, aproximando a mão do rosto de Elizabeth – Entende?
-Eu vou fingir que essa conversa não existiu, e você nunca mais fala comigo, ok? – Reclamou irritada ao se afastar do estudante, que ao perceber a retirada, a puxou pela cintura – Ei, me solta.
-Vem cá, gatinha, eu sei que você gosta de ser atiradinha com os garotos. – Afirmou com um sorriso malicioso, antes que Elizabeth o empurrasse para longe.
-Mesmo se eu fosse, você não seria um deles. – Apontou Mcguire, o encarando com desprezo.
-Está tudo bem, Lizzie? – Perguntou Regulus, que se aproximava da colega.
-Não, esse idiota está me ofendendo. – Respondeu Elizabeth, se posicionando ao lado do sonserino.
-Ofendendo? – Perguntou Regulus, surpreso – Quem você pensa que é, para ofender ela?
-Eu não quis te ofender, eu achava que você iria gostar da minha proposta. – Respondeu o corvino, agora esquivo. – Mas não se preocupe que isso não vai se repetir. – Finalizou o argumento, antes de caminhar para longe dos dois alunos.
-Você está bem? – Questionou o sonserino, ao perceber que Lizzie havia ficado abalada com o sucedido.
-Estou, eu acho – Respondeu ela. – Eu só não entendi o porquê de ele ter me tratado daquela forma.
-Eu acho que sei o porquê. – Declarou o aluno. – Hoje de manhã eu ouvi um boato a seu respeito, em uma breve reunião com o time de Quadribol.
-Que boato? – Questionou preocupada, pelo que ouviria a seguir.
-O Stewart disse que você tentou avançar o sinal com ele. – Explicou Regulus. – Além disso, ele também falou que você não consegue manter uma conversa decente, e que resolveu não ficar mais com você por causa disso.
-Fui eu quem deixei ele, e porque o babaca chutou um cachorro em Hogsmeade. – Apontou, transtornada – E mais, a gente nem chegou a se beijar.
-Eu tinha certeza de que esse boato era falso e te defendi para o time. – Disse o estudante – Inclusive, você não é primeira garota que ele faz isso. – Apontou – Teve uma aluna da Lufa-Lufa que não quis mais sair com ele, e ele inventou que tinha terminado com a menina, porque o intelecto dos dois não era compatível.
-Que filho da puta. – Xingou – Eu não acredito que isso está acontecendo comigo, de novo.
-Calma Lizzie, é só deixar a poeira baixar e ninguém mais vai se lembrar disso. – Afirmou, tentando acalmá-la.
-Isso não funciona quando se é mulher, Reg. – Disse, desolada – Olha, eu não vou participar das aulas de hoje, eu não quero encarar o olhar pervertido de mais ninguém. – Apontou – Só me faz um favor, avisa aos meus amigos o que está acontecendo e o motivo de eu não participar das aulas.
-Claro, eu aviso sim. – Informou Regulus.
-Obrigada. – Lizzie agradeceu e o abraçou. – É melhor você ir, se não vai se atrasar para o café da manhã.
-Caso precise de alguma coisa, é só me chamar. – Disse, se colocando à disposição antes de se afastar da colega, que retornou para o seu dormitório.
Ao se deitar em sua cama, Elizabeth fechou os olhos e torceu para que aquilo não passasse de um pesadelo, que terminaria em poucos segundos, mas infelizmente ela não estava absorta em um sonho ruim.
À interpretação de terceiros, a reação da garota diante do ocorrido poderia ser julgada como exagerada, mas para Elizabeth, estar vivenciando aquele falso boato, a fazia ser conduzida diretamente aos anos em que fora destratada em Ilvermorny.
Era como se todo o tormento que passou por longos cinco anos, se posicionassem vivos diante de seus olhos, que agora marejados permaneciam fechados, na esperança de que tudo voltasse ao normal.
(...)
Ao encontrar Henry na mesa da Lufa-Lufa, Regulus explicou a situação em que Lizzie estava passando e pediu para que o lufano explanasse aos demais amigos, o que estava acontecendo, para que eles dessem satisfações aos professores do dia, caso esses perguntassem a respeito da ausência de Elizabeth.
Assim que o lufano finalizou a conversa com o sonserino, situou Raven e Frank a respeito do ocorrido e como esperado, os três ficaram revoltados com aquele rumor maldoso envolvendo o nome da amiga.
Henry até quis tirar satisfação com Nicholas, mas a corvina conseguiu convencê-lo de que deveriam falar com Elizabeth primeiro, já que ela era perita em revanches e provavelmente estava bolando algo contra Stewart.
Quando Longbottom chegou à sala do professor Napier, Alice e Lilian foram ao seu encontro para perguntar como estava Lizzie, já que as duas haviam ficado sabendo do boato maldoso que estava rolando nos corredores de Hogwarts.
-Ela não quis vir as aulas, está mal com o boato falso que o Nicholas espalhou. – Explicou Frank, que estava revoltado com a situação da amiga.
-Ele sempre faz isso, a Lizzie não é a primeira vítima dele. – Mencionou Alice, irritada.
-Só da Grifinória eu conheço duas garotas. que passaram pela mesma situação que ela. – Completou Evans.
-Nós precisamos fazer alguma coisa para acabar com isso, antes que ele faça mais vítimas. –Apontou Fortescue.
-Mas o quê? – Perguntou Frank.
-E se nós reuníssemos todas as garotas que caíram nessa cilada do Stewart, para desmascararem ele na frente de todo mundo? – Sugeriu Lilian.
-Genial, dessa forma ele não vai poder desmentir todas as garotas juntas. – Afirmou Alice, empolgada.
-Mas vocês sabem o nome de todas as garotas que foram enganadas por ele? – Questionou Longbottom.
-Da maioria sim. – Respondeu Evans.
-Vamos fazer assim, durante o almoço nós falamos com elas a respeito do que aconteceu, para no jantar elas fazerem um motim contra ele. – Afirmou Alice. – Mas isso tem que acontecer antes dos professores se sentarem na mesa deles, se não eles podem impedir as meninas, achando que elas estão causando bagunça.
-Bem pensado, amiga. – Apontou Evans.
-Esse babaca vai ter o que merece. – Afirmou Fortescue, com um sorriso de satisfação na face. –Mas depois a gente continua a conversa, o professor Napier chegou.
Não muito distante da localização do trio, James, Sirius e Pedro escutavam com atenção a conversa dos colegas, a respeito do plano que estava sendo arquitetado contra o aluno da Corvinal.
-Eu tive uma ótima ideia para tornar esse motim épico. – Cochichou Sirius, no sentido dos dois amigos.
-Qual? – Perguntou Pedro, curioso.
-E se durante todas as vezes que o Stewart tentasse se defender das acusações, nós fizéssemos o nariz dele aumentar. – Apontou Black, fazendo os amigos rirem com a ideia.
-Como o Pinóquio que quando mente, cresce o nariz. – Afirmou Pettigrew.
-Exato. – Disse Sirius.
-Vai chegar uma hora que ele não vai querer mais desmentir as garotas, e aí todos vão saber que ele é um cuzão mentiroso. – Completou Potter, se divertindo ao imaginar o rival de Quadribol se dando mal.
-Aposto que depois dessa exposição, nenhuma garota vai querer sair com ele. – Afirmou Black, satisfeito. – Esse Nicholas se meteu com a pessoa errada.
-Depois que tudo der certo, você pode falar que a ideia foi toda sua, Almofadinhas. – Afirmou James. – Quem sabe você não ganha o seu presente de aniversário.
-Do jeito que ela é orgulhosa, não vai nem agradecer. – Rebateu Sirius, dando de ombros. – Mas tudo bem, o importante é ver o Stewart se ferrar.
(...)
Durante uma das trocas de aula, Lilian e Alice contaram à Raven a respeito do plano que estavam arquitetando contra Nicholas.
-Podemos nos dividir, para falarmos com as meninas durante o almoço. – Sugeriu Raven.
-Eu falo com as garotas da Grifinória. – Afirmou Evans – A Alice com as lufanas e você com as meninas da Corvinal e com a Lizzie, caso ela queira participar.
-Combinado. – Disseram Alice e Raven, juntas.
E assim se fez.
No decorrer do almoço, as três garotas se espalharam para recrutar as vítimas de Nicholas, que não pensaram duas vezes em concordarem com o esquema de revanche, que exibiria as mentiras contadas pelo corvino.
Assim que os estudantes começaram a chegar no Salão Principal para realizarem a refeição da noite, as garotas, que haviam se encontrado em um ponto estratégico do castelo, iniciaram o trajeto até o local para que pudessem desmoralizar Stewart. na frente de toda a escola.
Lizzie que seria a primeira a confrontar o estudante, se posicionou à frente das garotas e avisou:
-Se preparem meninas, que agora o pau vai torar. – Afirmou, antes de andar no sentido em que o corvino havia se sentado. – Ei, Stewart, eu quero saber o porquê de você ter espalhado o boato, de que eu sou uma toupeira e queria avançar o sinal com você.
-Lizzie, o que você está fazendo aqui? – Questionou assustado, ao perceber a proximidade em que ela estava dele.
-Responde o que eu te perguntei. – Ordenou, sem paciência. – Por que você criou um monte de mentiras ao meu respeito? Ou melhor, ao nosso respeito? – Questionou, olhando para todas as estudantes que estavam com ela.
-Eu não sei do que você está falando. – Mentiu, antes de sentir um formigamento em seu nariz, que havia crescido em tamanho. – O que foi isso? – Questionou, antes de tocar o local e perceber a mudança de comprimento do membro.
-E por que você espalhou para todo mundo, que era burra demais para ter um relacionamento com você? – Perguntou uma aluna da lufana, que se aproximou zangada dele.
-Ashley, eu não fiz isso. – Mentiu novamente, fazendo com que o nariz crescesse mais um pouco. – Mas que droga é essa?
-E comigo, você inventou a mentira de que nós havíamos nos separado porque eu beijava mal, sendo que eu nem cheguei a ficar com você. – Apontou uma aluna da Grifinória, que pegou ele pelo colarinho e o fez se levantar da mesa de refeições.
-Felicity, eu nunca faria isso com você e ... – Afirmou, antes de sentir o nariz crescer ainda mais. – O que vocês estão fazendo comigo?
-Olhem, é o Pinóquio. – Gritou uma voz masculina, não muito distante dali, que Elizabeth conseguiu identificar ser de Sirius.
-Se você não falar a verdade, o seu nariz vai ficar assim para sempre, seu mentiroso. – Inventou Lizzie, aproveitando a deixa de Black.
-Mas eu não estou mentindo. – Stewart tentou negar pela última vez, mas como ocorrido anteriormente, o seu nariz cresceu ainda mais, o fazendo desistir das negativas. – Tá bom, eu inventei todas aquelas mentiras a respeito de vocês. – Afirmou, e com isso conseguiu sentir a diminuição do membro facial. – Satisfeitas? – Perguntou irritado, antes de se retirar do Salão Principal, morrendo de vergonha por ter sido desmascarado por todas as inverdades que havia contado.
Após a retirada do estudante, as garotas comemoraram a vitória se abraçando, afinal, somente elas entendiam os danos proporcionados por rumores melindrosos como aqueles, que haviam sido inventados contra ela, somente para amaciar o ego de um homem orgulhoso e soberbo.
-Amiga, ele se ferrou. – Comemorou Raven, ao abraçar Elizabeth.
-Aquele babaca nunca mais vai fazer isso, com nenhuma garota. – Apontou Alice.
-Disso eu tenho certeza. – Concordou Lilian.
-E a sua ideia de fazer o nariz dele crescer, como o do Pinóquio, foi espetacular, Lizzie. – Afirmou Alice.
-Mas não fui eu. – Disse Mcguire, que tentava encontrar Black na multidão que havia se formado ao redor delas.
-Se não foi você, quem foi? – Perguntou Raven, confusa.
-Meninas, me deem licença, eu preciso falar com alguém. – Comunicou Elizabeth ao localizar Sirius, e perceber que ele estava saindo do Salão Principal.
Com isso, a aluna apressou os passos para que pudesse alcançá-lo
-Ei Black, me espera. – Pediu Elizabeth, ao se aproximar do estudante.
-Pois não. – Disse Sirius, ao se virar para encarar Mcguire.
-Foi você quem fez aquilo com o Stewart, não foi? – Perguntou Lizzie.
-Mas é claro. – Respondeu, soberbamente – Quem mais teria uma ideia genial como aquela?
-Não era você que tinha me dito. que modéstia é a sua melhor qualidade? – Questionou Elizabeth.
-E você acreditou? – Zombou Sirius.
-Mas é claro que não. – Respondeu Elizabeth, revirando os olhos. – Do jeito que você é metido a... – Dizia a aluna, antes de ser interrompida por Black.
-Você veio aqui para me agradecer, não perca o foco. – Afirmou o estudante, colocando as mãos nos ombros da garota.
-Você me faz perder o foco. – Argumentou Lizzie.
-É mesmo? – Perguntou, maliciosamente.
-Não se esqueça que eu ainda te odeio. – Mencionou Mcguire – Mas muito obrigada por hoje. –Agradeceu, antes de abraçar o rival, que levou as mãos até os cabelos da garota, no intuito de acariciar a sua nuca – Ei, não se aproveita muito não. – Disse Lizzie, se afastando do rapaz.
-Ei, sábado a gente vai organizar uma festa clandestina no nosso Salão Comunal, e se você quiser aparecer por lá, será bem-vinda. – Mencionou Black.
-E o que vai ter de bom nessa festa? – Questionou, Elizabeth.
-Eu. – Respondeu o jovem, de prontidão.
-E o que mais? – Perguntou Lizzie, sem paciência.
-Tudo o que você pode imaginar. – Respondeu, com um sorriso travesso no rosto.
-Então dá um jeito de arrumar açúcar, limão e saquê para eu fazer um drink chamado caipirinha para vocês. – Avisou.
-Os seus pais sabem, que você faz isso? – Zombou Black.
-E os seus sabem, que você organiza festas clandestinas em Hogwarts? – Perguntou Lizzie, que prosseguiu com a fala antes de qualquer resposta de Sirius. – É o que eu imaginava. – Zombou.
-Você não tinha vindo até aqui, para agradecer? – Questionou, cruzando os braços.
-É verdade. – Disse Elizabeth, antes de se aproximar do rapaz e encostar os lábios aos dele, apressadamente – Obrigada, Black. – A estudante agradeceu e se virou para retornar ao Salão Principal.
-Ei, foi rápido demais, eu mereço mais do que um selinho, você não acha? – Perguntou Sirius, ao se aproximar da jovem.
-Eu estou guardando o melhor para sábado, Black. – Respondeu Mcguire, piscando um olho em seu sentido, antes de se afastar complemento do estudante.
-Eu sabia que ela estava caidinha por mim, nunca me enganou. – Se gabou – Mas o que importa agora é: Aonde é que eu vou arranjar saquê?
Autor(a): Beatrice do Prado
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Elizabeth iniciou o sábado recebendo uma carta de seu Tio Keith, que ensinaria a ela como se desvencilhar do rastreio contido no mapa de seus rivais. Querida Bruxa Baratuxa Você acha mesmo que eu iria perder a oportunidade, de compartilhar essa história maravilhosa da ratoeira, com o seu professor e colegas? Me agradeça ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 3
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dessaya Postado em 18/10/2021 - 22:16:13
Olá, conheça o www.wonderfuldesigns.com.br para capas, banner, betagem, trailler e muito mais para sua fanfic
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mandybynes363 Postado em 12/08/2021 - 20:13:48
O MOE TEM O CABELO NO ESTILO DO BLACK, MORRI!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! A melhor hora foi ela falando com o Chapéu, só faltou o nunca te pedi nada, sr. Chapéu! Já amei esse quarteto junto, vai fazer muito bem para a nossa Lizzie, e que a LUFA LUFA GANHA O CAMPEONATO!!! É isso o que tenha a dizer, parceiros. E claro, Black ficando sem palavras é a coisa mais engraçada do mundo. Amei
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mandybynes363 Postado em 12/08/2021 - 20:12:34
Já odiei os pais da Lizzie, falei! Tem que ir para Sonserina mimimi ahhhhhh vá se lascar kkkkkkkkkkkkk Indo para o próximo