Fanfics Brasil - Plano suicida Playing With Fire

Fanfic: Playing With Fire | Tema: Harry Potter


Capítulo: Plano suicida

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Após terem suas pegadinhas frustradas por um estudante misterioso, os Marotos decidiram elaborar uma armadilha para descobrir quem estava por detrás da letra V, que sempre era pichada nas paredes após o fracasso de suas anedotas.


O plano consistia em espalhar por todos os cantos, que eles realizariam alguma presepada à noite, no intuito de que a pessoa responsável soubesse do fato e tentasse impedi-los.


Assim que eles estivessem prestes a efetivar a falsa pegadinha, três dos Marotos se posicionariam em sentidos diferentes e lançariam o feitiço Homenum Revelio, responsável por revelar a presença humana no local, fazendo com que o rival fosse desmascarado.


No instante posterior, Filch, que seria atraído pelo quarto Maroto e veria esse aluno perambulando em Hogwarts fora do horário permitido, enquanto eles, ligeiramente, se esconderiam dentro da capa de invisibilidade.


E assim se fez, enquanto Lupin induzia a presença do zelador, Sirius, Pedro e James se posicionaram no meio de um dos corredores, afim de efetivar à falsa anedota.


-Está na hora de pintarmos todas essas paredes de vermelho, e mostrar qual casa manda nessa escola. – Afirmou Potter ao encarar os amigos, que sacaram as suas varinhas para poderem lançar o encanto Homenum Revelio em três sentidos diferentes.


Um deles acabou chegando em Elizabeth, Frank e Lilian que estavam debaixo da capa de invisibilidade.


Por sorte, Lizzie usou o seu poder de proteção para reter o feitiço, mas Lilian assustada por achar que Mcguire havia se machucado, como ocorrera na aula de Defesa Contra as Artes das Trevas, chamou o seu nome em um volume que os Marotos conseguiram escutar.


-Elizabeth? – Questionou Sirius, olhando para todos os lados daquele corredor.


-Fiquem debaixo da capa e não apareçam por nada, eu tenho um plano – Informou Mcguire, antes de colocar a cabeça para fora do tecido mágico – Dá para vocês pararem de estragar o meu ritual – Reclamou, se aproximando dos três que ficaram impressionados pela aluna também ter uma capa de invisibilidade.


-Ritual? – Perguntou James, confuso.


-É, ritual. – Respondeu, sem paciência.


-E que ritual é esse? – Questionou Pedro, enciumado.


-Olha, isso tem que ficar apenas entre nós. – Alertou a estudante, antes de iniciar a explicação – Eu tive uma tataravó chamada Ivone e ela criou um ritual de beleza para as mulheres da minha família. – Explicou seriamente – Como vocês puderam ver com os seus próprios olhos, a minha mãe é belíssima e aquela safada tem sessenta e dois anos.


-Sua mãe tem sessenta e dois anos? – Perguntou Pedro, impressionado.


-Exatamente. – Respondeu, tentando reter a risada.


-Ah, é mesmo?! – Perguntou Black, desconfiado – Então como é esse ritual? O que você tem que fazer nele?


-Eu preciso andar por oito quilômetros, todos os dias oito por oito anos e assim que finalizar a caminhada, falar o nome da minha tataravó oito vezes. – Explicou, seriamente.


-Foi a sua mãe que te deu essa capa de invisibilidade? – Perguntou James.


-Sim. – Respondeu, se desvencilhando dos três alunos – Agora, me deixem passar, para que eu complete os oito quilômetros de caminhada.


-Pera aí. – Pediu Sirius, se colocando na frente da garota – Quando a gente lançou o feitiço na sua direção, alguém chamou o seu nome. – Apontou, se recordando do momento – Eu só vou acreditar no que você está falando, se você tirar a capa por completo.


-Eu não posso, estou de camisola. – Afirmou Lizzie.


-Não tem problema. – Retrucou, antes de Elizabeth o empurrar para longe.


-Seu tarado. – Reclamou, fingindo estar irritada – Vai pedir para ver a camisola da sua avó. – Finalizou, antes de tentar se afastar dos Marotos, porém o momento de fuga fora interrompido pelos anéis dos três Vingadores que começaram a ecoar uma voz feminina.


-Abortar a missão, Vingadores. – Afirmou, com pressa – Abortar a missão.


-Vingadores? – Questionou James, confuso – O que é isso, uma banda?


-Tchau. – Disse Lizzie, antes de se cobrir e empurrar Lilian e Frank para que pudessem correr junto com ela.


-Vamos, temos que pegar eles. – Ordenou Sirius, iniciando a corrida – Sigam o som dos passos.


-É o seguinte, nós estamos chegando em uma bifurcação. – Informou Elizabeth, já ofegante – Quando chegarmos lá, eu vou sair debaixo da capa e ir para a direita e vocês vão para a esquerda.


-Mas eles vão te pegar. – Indagou Lilian, preocupada.


-Eles já me desmascararam, mas não podem saber que vocês também fazem parte disso. – Explicou, antes de chegarem até o final do corredor e sair da proteção do tecido mágico.


-Eles se separaram. – Reclamou Pedro.


-Vamos focar na Mcguire, agora. – Ordenou Sirius – Se quem ficou dentro da capa parar de correr, a gente não vai conseguir pegar.


Ao entrar em um novo corredor, Elizabeth conseguiu visualizar Lupin que a encarou com estranheza.


-Oi, Remus, tchau, Remus. – Disse Lizzie apressadamente, ao passar do lado de Aluado, que não teve qualquer reação, até visualizar os amigos que acabavam de dobrar o corredor.


-Pega ela, Remus. – Ordenou James.


-Como? – Perguntou confuso, antes de ser puxado por Black.


-Só corre atrás da Mcguire. – Respondeu.


Durante a corrida, Elizabeth encontrou uma nova pessoa que, como Lupin, a encarou com estranheza, era Filch.


O zelador ao perceber de longe os alunos da Grifinória, deu sinal para que Lizzie seguisse com a sua corrida, se colocando na frente dos Marotos, assim que eles chegaram até aquele ponto.


-Vocês não deveriam estar fora de suas camas, nesse horário. – Reclamou Filch.


-Mas você deixou a Mcguire passar. – Retrucou, Potter.


-Mcguire? – Questionou o zelador, fingindo estar confuso.


-É a aluna que passou por você agora. – Respondeu Sirius, sem paciência.


-Eu não vi nenhuma aluna passar por mim. – Rebateu, dissimuladamente – E você, Madame Norra, viu alguma estudante por aqui? – A gata miou em resposta e o zelador continuou– Ela também não viu.


-Você só pode estar brincando. – Reclamou James, indignado.


-Eu não gosto de brincadeiras. – Retrucou o homem, irritado – Agora, eu vou ter que interromper a minha ronda, para levar vocês até o Salão Comunal da Grifinória. – Reclamou – Não sei como vocês quatro ainda não foram expulsos, sempre são vocês que aprontam por aqui.


Enquanto que os Marotos recebiam um sermão de Filch, Elizabeth chegava ao Salão Comunal da Sonserina e após se certificar de que não havia ninguém por perto, se posicionou em um canto da grande sala e iniciou uma conversa com os Vingadores.


-Estão todos escutando? – Questionou Mcguire, antes de receber um afirmativo do grupo – Gente, é o seguinte, nós vamos precisar dar um tempo nas missões e em nenhuma hipótese alguma, falar a respeito disso quando estivermos juntos ou até mesmo separados. – Pediu, Lizzie – Como eles já sabem que eu faço parte dos Vingadores, eles podem me espionar com a capa de invisibilidade e ver o meu anel emitindo a voz de vocês.


-Mas você não pode levar a culpa sozinha. – Rebateu Alice.


-Não se preocupem, eu tiro isso de letra. – Afirmou Elizabeth – E mais, quando vocês estiverem perto de mim, tentem sempre falar coisas como “Você tem certeza, de que não vai contar quem são os outros Vingadores?” ou algo parecido, porque se eles estiverem invisíveis, vão descartar as pessoas que estão me perguntando isso.


-Olha, você pode revelar que eu sou um vingador. – Argumentou Henry, fazendo os demais membros concordarem com ele – O que não pode, é você carregar isso nas costas, sozinha.


-Gente, relaxem, eu já fui perseguida em Ilvermorny pela escola toda, o que são quatro alunos. – Debochou – Agora, vamos dormir, antes que eles cheguem ao Salão Comunal da Grifinória e vejam vocês fofocando.


Após se despedir dos amigos, Elizabeth tomou um banho para tentar relaxar e assim diminuir a adrenalina, que ainda percorria por todo o seu corpo, devido à fuga realizada anteriormente.


Assim que chegou em seu dormitório, se cobriu com os cobertores e efetivou o feitiço Lumos para conseguir ler a carta de sua antiga amiga, Marlene McKinnon.


 


 


Querida, Liz


Faz muito tempo que a gente não se fala e deve ser até estranho para você, receber uma carta minha, né?


Bom, em primeiro lugar eu queria pedir desculpas por não ter ficado ao seu lado. Eu sei que você não me culpa por isso, porque me pediu para que nós mantivéssemos distância, por causa do que a sua mãe poderia fazer contra mim, mas mesmo assim, eu não deveria ter te abandonado.


Por todos os anos que você foi injustamente julgada aqui, eu deveria ter sido mais incisiva em afirmar que você não deixou de ser a minha amiga, porque tinha preconceito contra nascidos trouxas, mesmo que eles continuassem não me dando ouvidos.


Depois que você foi embora, eu decidi encarar a Grace Gold e provar que ela inventou aquele boato contra você, por ter inveja da sua inteligência e participação nas aulas...na verdade, eu tive ajuda do Noah para fazer isso, nós dois conseguimos fazer ela tomar a Poção Veritaserum, no meio do refeitório e confirmar que tinha inventado boatos falsos contra você.


Acho que você não chegou a ler as cartas que nós te mandamos no dia de São Valentin, por acreditar que se tratava de mais uma pegadinha maldosa daqui, mas saiba que aquelas cartas eram pedidos de desculpas de todos os alunos que te julgaram mal.


Espero que depois de tudo, nós possamos ser amigas, porque eu sempre senti muito a sua falta.


Com grande carinho, Marlene McKinnon


 


 


Elizabeth permaneceu em estado de choque por alguns minutos, na tentativa de assimilar o que acabara de ler, e após sair daquele transe, releu o papel inúmeras vezes para ter certeza de que não havia interpretado o conteúdo, erroneamente.


Após ter certeza do que havia lido, a estudante sentiu que um peso enorme não sobrecarregava mais as suas costas, como se, finalmente, ela pudesse se considerar livre. É claro que, os traumas desenvolvidos em Ilvermorny a acompanhariam por um bom tempo, mas pelo menos agora, ela sabia que não seria mais responsabilizada pelos erros da própria mãe.


Lizzie tentou ignorar o fato, de que Noah ajudou Marlene com o plano de desmascarar Grace, mas fora impossível não se sentir agradecida a ele, mesmo depois de tudo o que havia acontecido entre os dois.


Mas por mais estranho que parecesse, foi naquele momento de gratidão que a garota teve a certeza, de que não o amava mais, pois em nenhum momento, a possibilidade de voltar para ele, se tornou real em seus pensamentos.


Ela estava livre, não somente dos julgamentos em Ilvermorny, mas também dos sentimentos que tinha pelo rapaz.


 


 


(...)


 


 


Ao sair da Salão Comunal da Sonserina, para tomar o seu café da manhã, Elizabeth deu de cara com o quarteto de alunos da Grifinória, que a aguardava.


-Em que posso ajudá-los, senhores? – Perguntou Mcguire, se aproximando dos estudantes.


-Sua cara de pau, você sabe muito bem o que nós queremos. – Respondeu Sirius, zangado.


-Na verdade, eu não sei o que vocês querem. – Rebateu, a garota.  


-Quem são os Vingadores, Mcguire? – Perguntou Potter, sem paciência – A gente sabe que você não estava sozinha.


-Olha, os Vingadores não são um grupo fixo, os participantes vivem mudando toda hora. – Explicou, calmamente – Mas se vocês quiserem, eu posso falar o nome dos principais.


-Não enrola e fala de uma vez. – Reclamou, Black. 


-Nossa, que rispidez. – Retrucou, tentando se manter séria – Bom, os principais integrantes dos Vingadores são: o Homem de Ferro, o Capitão América, o Hulk e... – Antes de conseguir concluir a lista de nomes, Pedro a interrompeu.


-Mas esses são os personagens dos quadrinhos. – Indagou Pedro.


-Oras, vocês me pediram para falar quem são os Vingadores. – Reclamou, a sonserina –  E é isso, o que eu estava fazendo.


-A gente quer saber quem está te ajudando, a arruinar as nossas pegadinhas. – Pediu James, impaciente.


-Ah, é isso? – Perguntou, sonsamente – Ah, mas isso eu não posso falar, é um segredo.


-Elizabeth! – Indagou Sirius, sem paciência alguma – Fala agora, quem são os seus cúmplices.


-Eu realmente não sei o porquê de vocês estarem bravos com isso. – Disse Lizzie – Vocês vivem pregando peça nos outros, aí quando alguém faz o mesmo, vocês ficam putos. – Reclamou – Quer dizer que só os bonitos da Grifinória, podem aprontar por aí?


-Quando eu te perguntei se você estava envolvida nisso, você disse que não. – Argumentou Black – Você mentiu para mim.  


-Não foi isso o que aconteceu. – Retrucou, Mcguire – Quando você me perguntou se eu era o V, eu apenas te perguntei se o meu nome começava com a letra V. – Rebateu – Em nenhum momento eu neguei ser ele.


-Você é rastreira igual uma cobra. – Criticou, Sirius. 


-E eu não sou rasteira, eu sou astuta. – Rebateu, Elizabeth.


-Eu desisto, você é igual a todos eles. – Afirmou Black, chateado – Vamos embora, ela não vai falar nada. – Pediu, fazendo com que os amigos se afastassem com ele.


-Espera, eu preciso falar com você de outro assunto. – Pediu Mcguire, se aproximando do aluno.


-Eu não tenho mais nada para falar com você. – Disse, sem se virar para encará-la.


-Sirius, por favor. – Pediu Elizabeth, antes de segurar o braço de Black – É importante.


-Eu não me importo. – Afirmou, se desvencilhando da garota – Agora, me deixa em paz.


Elizabeth queria que Sirius fosse o primeiro a saber, do que aconteceu em Ilvermorny a seu favor, mas agora ele estava de costas para ela, se afastando até sair de seu campo visual.


A garota não o julgava por isso, talvez as pegadinhas fossem tão importantes para ele, que saber da sua participação no grupo Vingadores, o deixasse genuinamente magoado, mas essa reflexão não a impedia de se sentir abandonada naquele momento.


Porém, logo a sonserina se animou novamente, ao relembrar o que Marlene havia escrito em sua carta e nada poderia chateá-la...pelo menos não naquele dia.


 


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1º Eu me emocionei escrevendo a carta da Marlene, e para quem gosta dessa personagem, ela vai aparecer mais vezes, deixo essa informação no ar.

2º Quando eu postei essa fanfic, eu criei um blog para o fancast com os alunos, professores e familiares da Lizzie, e eu refiz o projeto, para quem quiser conferir, segue o link: https/playingwithfirefanfic.blogspot.com/

3º No próximo capítulo, teremos uma presença ilustre, mesmo que por alguns instantes...

Vejo vocês nos comentários.


 



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Autor(a): Beatrice do Prado

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Olá, pessoas! Tudo bem com vocês? Eu sei que esse “perguntas” no título está estranho, mas eu vou explicar o que significa nas notas finais, então não esqueçam de ler. É isso, boa leitura ♥     Sirius Black ficou remoendo insistentemente, o fato de Elizabeth fazer parte do grupo que ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 3



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  • dessaya Postado em 18/10/2021 - 22:16:13

    Olá, conheça o www.wonderfuldesigns.com.br para capas, banner, betagem, trailler e muito mais para sua fanfic

  • mandybynes363 Postado em 12/08/2021 - 20:13:48

    O MOE TEM O CABELO NO ESTILO DO BLACK, MORRI!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! A melhor hora foi ela falando com o Chapéu, só faltou o nunca te pedi nada, sr. Chapéu! Já amei esse quarteto junto, vai fazer muito bem para a nossa Lizzie, e que a LUFA LUFA GANHA O CAMPEONATO!!! É isso o que tenha a dizer, parceiros. E claro, Black ficando sem palavras é a coisa mais engraçada do mundo. Amei

  • mandybynes363 Postado em 12/08/2021 - 20:12:34

    Já odiei os pais da Lizzie, falei! Tem que ir para Sonserina mimimi ahhhhhh vá se lascar kkkkkkkkkkkkk Indo para o próximo


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