Fanfics Brasil - Ciclo encerrado Short Fic - Amada aluna - Sirius Black

Fanfic: Short Fic - Amada aluna - Sirius Black | Tema: Harry Potter


Capítulo: Ciclo encerrado

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No momento em que Remus entrou na sala do amigo, um grito masculino pôde ser percebido por ele, que cogitou na possibilidade de estar ouvindo um grito de prazer, já que, provavelmente o professor e aluna estivessem tendo relações sexuais, mas logo teve a certeza de que Sirius estava correndo risco de vida, ao ouvir a jovem mandar que o seu amigo se calasse.


Então, com muito cuidado, o homem subiu as escadas que davam acesso ao andar de cima, e escutou atentamente o plano de vingança de Robin contra Black.


Assim como o seu melhor amigo, Remus ficou surpreso com aquela mudança de comportamento da aluna de ouro, que em nenhum momento, durante todos aqueles anos, havia demonstrado qualquer resquício de maldade contra qualquer criatura, ao contrário, a jovem sempre demonstrava ser altruísta com todos.


Mas ao que tudo apontava, não passava de uma peça muito bem planejada por ela e por seu tio Pompeu.


-E quais são as suas últimas palavras, Sirius Black? – Perguntou Robin, sentada em cima do corpo abatido do homem, que percorria o quarto com o olhar, até perceber a presença do outro professor que havia acabado de chegar.


Após constatar que havia sido notado, Remus sem pensar duas vezes, desarmou a aluna com o feitiço expelliarmus, fazendo com que ela se assustasse com aquele golpe e se virasse para saber quem havia feito aquilo.


-Srta. Meester, se afaste agora do professor Black. – Ordenou Lupin com firmeza.


-Eu preciso acabar com ele, ele não pode sobreviver – Ditou Robin, permanecendo na mesma posição em que estava.


-Você não vai fazer isso, srta., agora se afaste dele. – Ordenou Remus mais uma vez, agora apontando a sua varinha no sentido da aluna.


-Você não entende. – Disse Robin, aparentemente abalada com a situação – Ele matou o meu pai e eu preciso me vingar disso.


-Srta. Meester, a vingança não vai trazer o seu pai de volta e além disso, não há satisfação verdadeira quando nos vingamos de alguém, somente um prazer temporário. – O homem se aproximou e estendeu uma de suas mãos no sentido da jovem – Venha, vamos resolver isso logo.


-Me ajudar como? Eu não tenho escolha, se eu não matar ele, o meu tio vai me torturar até que eu enlouqueça. – Explicou a moça agora desesperada e com lágrimas nos olhos, segurando a mão do professor para que se locomovesse da posição em que estava.


-Cuidado, Remus, ela é perigosa. – Disse Sirius, já sentindo a jovem se afastar de seu corpo, e tendo as algemas abertas por um feitiço lançado por Lupin.


-Não, ele não vai. – Afirmou Lupin, na tentativa de acalmar a moça – Eu tenho certeza de que eu e a diretora McGonagall podemos te ajudar com isso.


-Remus, ela está te enganando. – Apontou Black, se levantando da cama com dificuldade.


 


-Deixa que eu cuido disso, Sirius. – Afirmou Remus rispidamente, voltando a atenção à aluna.


-E se o sr. me matasse, vocês poderiam falar que foi por defesa, que eu tinha um plano de matar o professor Black, ninguém iria desconfiar de vocês. – Suplicou a jovem desesperada, se aproximando de Lupin.


-Nós vamos falar com a diretora agora, srta. Meester. – Ditou Remus calmamente, gesticulando para que a moça andasse na sua frente.


-Tudo bem, professor. – Assentiu a estudante, que mesmo em estado de desalento, por ter tido os seus planos frustrados e por não convencer o mestre de matá-la, não tentou reagir contra Lupin de nenhuma forma, e mesmo que tentasse, não teria qualquer chance de derrotá-lo, ainda mais agora que Sirius estava em liberdade.


Seriam dois professores contra uma aluna.


-Você fica aqui, Sirius. – Ordenou Remus, seguindo a estudante até que saíssem do campo visual de Black, que cansado de toda aquela tortura física e psicológica, sentou-se em sua cama para refletir a respeito do ocorrido.


Pensou que, mesmo que todo o plano de vingança fosse revelado, ainda teria problemas por ter tido um relacionamento secreto com uma aluna menor de idade, e que Minerva se sentiria culpada por ter confiado o cargo a ele. Mas o que mais o machucava naquele momento, era saber que Robin havia mentido para ele, e que nenhum momento passado juntos, havia sido verdadeiro.


Era como sentir o próprio ego ser melindrado, destroçado.


Se culpava por ter sido fraco, por ter se entregado a uma loucura que quando descoberta, prejudicaria tantas pessoas que confiavam nele.


Mas não havia mais nada a ser feito, a não ser aguardar a sua sentença.


 


 


(...)


 


 


Após o julgamento criminal contra a família Meester, Pompeu recebeu a sentença de prisão perpétua em Azkaban, por ter sido responsável pela lavagem cerebral da própria sobrinha, ao submetê-la à uma doutrinação de intolerância, por meio de sessões periódicas de tortura, e pela indução a realizar um plano de vingança contra o bruxo Sirius Black.


Pompeu, ao se capturado por um os aurores responsáveis pelo caso, admitiu usar a própria sobrinha para colocar seus planos em ação, confirmando todas as falas da mesma, de que seria judiada até enlouquecer, caso não prosseguisse com o plano de vingança


Já Robin fora levada para a ala de “distúrbios mentais” no Hospital St. Mungus, aonde permaneceria por tempo indeterminado, até que a sua sanidade fosse restaurada por completo, e assim pudesse ser introduzida na sociedade novamente, e assim que fosse, seria proibida de usar magia novamente.


Sirius Black permaneceu no cargo de professor de Astronomia até o final daquele ano letivo, já que em nenhumas de suas declarações, Robin havia contado a respeito do relacionamento íntimo que tiveram durante semanas.


Aquele segredo seria guardado entre os dois, Lupin e Pompeu, que curiosamente, não mencionou o acontecimento em seu julgamento.


Alguns meses após a sua saída de Hogwarts, Sirius se permitiu relembrar tudo o que havia passado com Robin, durante aqueles meses de ano letivo. E mesmo com todo o exposto, o homem ainda cogitava em visitá-la, pois sabia, pelas declarações de Pompeu, que ela, praticamente, havia sido obrigada a fazer tudo o que fez.


Enfim, havia chegado o momento de vê-la novamente e de perdoá-la.


 


 --------------


 


Eu aposto que a maioria de vocês está pensando assim:

"Nossa, mas para quem estava com o sangue nos olhos de vingança, até que ela se entregou fácil"

Só queria lembrar que uma das características da Sonserina é a astúcia

Beijos e tchau

Até o último capítulo


 


 


 


 


 


 


 


 


 



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Autor(a): Beatrice do Prado

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