Pov Zac

A Anahí ao ouvir meu grito, ela vestiu a blusa que estava ao seu lado na mesa com pressa e desceu abaixando a saia tudo ainda de costas para mim e apenas quando ela fez isso que eu pude olhar na cara do canalha sentando na cadeira.

Zac: Poncho? (eu digo desconcertado enquanto o Poncho ainda sentado se contorce subindo a calça que está nos joelhos e fecha a braguilha).

Poncho: Mais que droga Zac não sabe bater? Precisava assustar a gente assim? (ele disse frustrado por terem sido interrompidos).

Zac: Eu que digo que droga você está fazendo aqui? Ou melhor, vocês? (eu questiono enquanto ergo a sobrancelha de modo ameaçador).

Poncho: Para Zac você sabe bem o que estávamos fazendo! (ele disse com um sorriso sacana e mesmo contrariado eu não pude não pode deixar de sorrir também, ainda mais ao ouvir a exclamação da Anahí que já vestida e muito corada virou-se de frente para nós).

Any: Alfonso!

Pov Poncho

Poncho: Por Deus, aqui ninguém mais é criança! (eu digo achando adorável o jeito envergonhado em que ela se encontra).

Pov Any

Any: Me desculpe Zac (eu disse extremamente corada enquanto olho para o chão tenho certeza que serei demitida depois dessa, pois eu sei que o Zac assim como o Ucker e o Fercho consideram o Poncho como um irmão e assim como a Mai, o Zac não vai muito com a minha cara depois do que eu fiz com o Poncho no passado).

Pov Zac

Eu ilhou para o Poncho e pude ver o pedido silencioso que o Poncho me fazia para que eu não demitisse a namorada, eu suspiro cansado, o Ucker e o Poncho sempre se metem em encrenca e por mais que eu quisesse eu sempre os protegia, a verdade é que não gosto muito da Anahí, mais que isso não confio nela, pois já a tinha visto fazer o Poncho e a Tita sofrerem muito, mas sei que se a demitisse o Poncho se sentiria culpado.

Zac: Não vou te demitir Anahí, mas que fique avisada é a última vez que tolero esse tipo de coisa na empresa, acaso pensou o que aconteceria se fosse o Ucker ou tio Evans que entrasse aqui?  (eu pergunto a vendo fazer uma expressão de pânico) Que fique avisada da próxima vez é rua e por justa causa.

Any: Eu entendi (ela disse envergonhada) obrigada! (e depois se retirou em silencio fechando a porta sem dirigir o olhar para nenhum de nós dois).

Poncho:  Precisava falar assim com ela Zac? Você sabe que fui o responsável por arrasta-la até aqui (ele disse emburrado).

Zac: Qual é Poncho, devia estar me agradecendo por não demitir sua namorada depois do que vi hoje!  (eu respondi tranquilo enquanto me sentava em uma das poltronas em frente à mesa do meu irmão).

Poncho: Sei que não gosta dela então, obrigada por não a mandar embora! (ele disse por fim o outro enquanto se acomodava melhor na cadeira do Ucker).

Zac: Exatamente, nunca menti para você sobre o que penso dessa garota Poncho, por isso espero que saiba que só fiz isso por você (eu respondi).

Pov Poncho

Poncho: Eu sei (eu suspiro cansado sempre que o assunto era a Any os meus amigos e a minha família ficam com o pé atrás e não posso culpa-los o que ela fez foi horrível).

Flashback on

Eu e a Any namoramos desde dos 20 anos, nós conhecemos através da Nina amiga de infância minha, a Any morava na mesma cidade dos avós da Nina e então nas férias quando a mesma ia ficar com eles a duas passavam o verão brincando juntas e se tornaram muito amigas, a ponto de quando a Any ter decidido se mudar para Los Angeles, a Nina a convidou para dividir um apartamento. Foi lá que nós conhecemos em uma festa na casa delas, a Nina convidou todos os amigos para apresentar a Any, e eu me apaixonei perdidamente pelo jeito dela, por seus cabelos loiros e seus olhos azuis, mas a Any naquela época se apaixonou perdidamente por pelo Ucker e posso dizer que fiz de tudo até conquista-la. Quando completamos 4 anos de namoro eu a pedi em casamento e ela disse sim, nós dois não podíamos estar mais felizes na mesma época a minha irmã começou a namorar um homem que se chamava Eduardo Kuno Becker conhecido como Kuno, eu não gostava nada dele mais a vida era da Mai e eu não iria interferi a menos que fosse necessário. Meses depois enquanto o relacionamento da Tita e do Kuno ia às mil maravilhas, o meu e o da Any cada dia ia definhando mais, já fazia mais de um mês que nem ao menos trancávamos, e eu já estava ficando preocupado com ela que estava sempre chateada e triste, decidi que não iria esperar mais para marcarmos a data do nosso casamento já haviam adiado demais primeiro por causa do meu trabalho, depois por causa do dela que tinha começado há pouco tempo na UAW.

Poncho: Any? (eu a chamo durante um jantar que eu planejei no restaurante favorito dela).

Any: O que foi Poncho? (ela disse com a mesma voz triste que já estava virando típica dela, o que me fez suspirar antes de responder).

Poncho: Eu estava pensando e acho que já podemos marcar a data do casamento o que acha? (eu a vi se endireitar desconfortável e me sorrir amarelo antes de responder).

Any: Eu acho ótimo Poncho! (ela até tentou, mas não conseguiu transmitir animação com a notícia, o que me fez estreitar os olhos irritado, não com ela, mas sim comigo mesmo por não saber o que ela tinha, a amava demais e vê-la triste e apática desse jeito me machuca).

Poncho: Ótimo que tal daqui a quatro meses no nosso aniversario de namoro, você acha que é tempo suficiente para organizarmos tudo (eu disse com esperança que ao menos a ideia de planejar a festa a fizesse sorrir, mas tudo que conseguiu foi um suspiro resignado e uma resposta vaga).

Any: Sim vai dar tempo (já fazia 2 meses que tínhamos marcado a data e três desde que eu e a Any não nos tocávamos ou nós falávamos direito, a desculpa dela era sempre o cansaço do trabalho e mesmo eu sabendo que era mentira insistia em tentar salvar o nosso relacionamento, ele a amava demais e tinha medo de perdê-la, por isso hoje seria mais uma tentativa em saber o que estava acontecendo e concertar as coisas. E então eu saiu mais cedo do trabalho dirigi em direção à casa dela, desde que a Nina se casara com o Paul e se mudou do apartamento a Any me deu uma chave para que eu entrasse e saísse à hora que quisesse e eu praticamente morava na casa dela por isso nem tocava mais a campainha, entrei direto sem fazer barulho queria fazer uma surpresa para ela tinha até mesmo comprado suas flores preferidas, me dirigi para o quarto dela, mas parei ao escutar o choro dela e a voz da Nina e a voz).

Nina: Por Deus Any, me diz o que está acontecendo eu não aguento mais te ver desse jeito! (ela suplicou enquanto abraçava a amiga para que parasse de chorar).

Nikolina Dobreva Wasilewski

Any: Eu não posso Nina, ele vai me odiar (ela disse e recomeçou a chorar).

Nina: Quem vai te odiar Anahí? É o Poncho? (ela se desesperou) O que aconteceu Any porque ele te odiaria o que você fez? (ela fazia uma pergunta atrás da outra não podia imaginar algo assim tão grave que me fizesse o odiar a Any).

Any: Eu estou grávida Nina! (ela disse controlando o choro).

Nina :Meu Deus, Any isso é maravilhoso, o Ponchito vai pular de alegria quando souber (ela dizia sem se dar contar do real sentido da frase da Any) espera você está me falando que o Poncho não é o pai? (ela estava em choque o que com certeza deixo a Any ainda pior do que se sentia).

Any: Eu estou grávida de 2 meses Nina e já faz mais de 3 meses que eu e o Poncho não transamos (ela disse envergonhada e triste).

Nina: Você o traiu Anahí? Como pode o Poncho é apaixonado por você ele faz de tudo para que você seja feliz e mesmo assim você teve a coragem de traí-lo? (ela antes estava preocupada agora parecia irritada).

Any: Nina eu... (ela tentou, mas não conseguiu terminar a frase já que começou a chorar de novo).

Nina: Como pode Anahí? Quem é o pai do bebe? (eu fiquei em choque ao ouvir a conversa das duas primeiro sentiu o choque de saber que teria um filho depois à dor por saber que o bebe não era meu, ela o havia me traído, não queria ouvir mais nada tudo que queria era me esconder de tudo e todos e dar vazão a dor que estava sentindo, não quis nem mesmo ouvir a resposta da Anahí a última pergunta da Nina, eu sai correndo dali enquanto chorava, jogue as flores no lixo em frente a portaria do prédio e fui direto para casa e bebi tudo que podia e não podia queria esquecer aquele dia. Acordei no dia seguinte com uma ressaca infernal, mas isso era o de menos eu estava arrasado e só de pensar que ainda teria que ir a maldita festa de aniversário da minha irmã naquela noite e ter a Anahí ao meu lado fazia com que eu ne sentisse um lixo, mas já tinha decidido não estragaria a felicidade da Tita com os meus problemas, fingiria que não sabia de nada sobre a traição da Anahí e depois da festa conversaria com ela exigiria uma explicação. Já era noite e a mansão Herrera nunca esteve tão gloriosa a minha mãe certamente havia se superado na decoração da festa da Tita, a Anahí já estava na festa, pois me encontraria lá encontrariam lá, a ideia foi minha, pois eu sabia que não me controlaria se ficasse sozinho com ela por mais que cinco minutos).

Any: Que bom que já chegou Ponchito (ela envergonhada enquanto enlaçava seu braço no meu e me dava um selinho. Eu quase vomitei com o cinismo dela, mas tinha que me controlar não ia estragar a noite da Mai).

Poncho: Onde está a Mai e os meus pais? (eu tentei parecer casual, mas tudo que consegui foi um tom frio que fez a Anahí arquear as sobrancelhas confusa, afinal eu nunca tinha falado assim com ela).

Any: Estão no jardim conversando com alguns convidados (ela disse prestando atenção nas minhas reações).

Poncho: Ótimo vou cumprimenta-los! (eu respondi sério).

Any: Ok, então vou ir falar com Nina e a Candice tudo bem?

Poncho: Ok (eu respondi de novo friamente e saiu sem nem me despedir dela).

Candice Rene King Trevino

Já vou colocar ela aqui e já posso adiantar que assim como a Nina ela é amiga de infância dos jovens Herrera e dos jovens Uckermann’s é casado com o Mike, se casaram 6 meses depois da Nina e do Paul

Pov Any

Any: O que aconteceu com você Poncho? (eu perguntei a mim mesma, ainda parada olhando para ele se afastar, quando estava para sair dali senti alguém se aproximar).

XXX: Precisamos conversar agora Anahí! (disse a voz rouca nas minhas costas).

Any: Não temos mais nada para conversar (eu a respondi no mesmo tom).

XXX: Você acha mesmo? Depois de me dizer que está grávida e que o filho é meu (disse o homem um pouco mais alto e eu me desesperei com medo que alguém pudesse nós ouvir).

Any: Ok vamos conversar, mas em um lugar mais discreto (eu disse enquanto me dirigia ao andar de cima com o homem em meu encalço).

Pov Mia (Autora)

O que os dois não notaram foi que um par de olhos verdes os acompanhava escada acima).

Continuaaaaaaaaaaaaaaaaa...