Fanfic: Bebê secreto (Adaptada) ♡AyA♡ | Tema: AyA

-  Linda  -

  sussurrou  ele,  deslizando  as  mãos  por  suas  canelas,  subindo  para  os joelhos,  então para as  coxas,  fazendo-a tremer. Anahi umedeceu  os  lábios. 

-  Mães  sempre  dizem  para  seus  filhos  usarem  roupas  de  baixo  decentes  - comentou-a  com  voz  rouca. 

-  Agora, eu  sei  por  quê. Poncho  riu.  Uma  risada  baixa  e  sexy que  a excitou ainda mais.   Essas  são  mais  do  que  decentes  -  disse  ele,  segurando-lhe  as  nádegas  e pressionando  um  beijo  em  sua barriga,  logo  abaixo  do  umbigo. 

Mas  você  gosta  de  lingerie,  certo?  Melhor do  que  peças  brancas  de  algodão? Trilhando  uma  linha  de  beijos  para  o  centro  do  torso  dela,  ele  ergueu  o  corpo lentamente. Melhor  que  algodão  branco  -  concordou  ele.  E  quando  chegou  à boca  de  Anahi , acrescentou:  Mas  eu  realmente  não  me  importo,  uma  vez  que  você  não  irá  usá-las  por muito  mais tempo. Levando  as  mãos  para  as  costas  dela,  Alfonso abriu  o  sutiã  num  único  movimento hábil. Ela cruzou os  braços  para impedir  que  a peça  íntima caísse  completamente.

-  Agora remova as  duas peças. A  ordem  sussurrada  com  voz  rouca  arrepiou  cada  centímetro  da  pele  exposta  de Anahi. E,  uma vez  que ela estava quase  nua, isso  era uma quantidade  considerável. Apesar  de  seu  desejo,  todavia,  ela  subitamente  se  sentiu  sem  graça  e  exposta. Tinha chegado  tão longe,  mesmo  sabendo  que  aquele  era um  erro  colossal. Não  era  sábio  ficar  sozinha  no  mesmo  cômodo  com  Alfonso,  totalmente  vestida, muito  menos  fazer  o  que  eles  estavam  fazendo.  Mas  estar  com  ele  de  novo  lhe  trazia tantas  memórias  incríveis,  e  percepções  sensoriais  que  Anahi pensou  que  nunca  mais experimentaria.  Erguera  uma  parede  em  seu  cérebro,  a  fim  de  separar  o  certo  do errado.  E  outra  entre  seu  cérebro  e  seu  coração  para  impedir  que  eles  brincassem  de cabo  de  guerra,  enquanto  ela  estava  apreciando  os  beijos  e  toques  de  Poncho.  Agora,  lá estava  ela,  seminua,  seu  ex-marido  lhe  dizendo  que  ficasse  completamente  nua,  e  seus nervos  à flor  da pele. Por  um  breve  o  momento,  ela  considerou  vestir-se  e  fugir.  Mas  aquela  parede espessa  ainda  estava  firmemente  no  lugar,  deixando  desejo  suficiente  para  ofuscar futuros  arrependimentos. O  que precisava,  percebeu,  era de  uma  situação de  maior  igualdade  entre  os  dois. Com  braços  ainda  cruzados  sobre  os  seios  para  segurar  o  sutiã  no  lugar,  Anahi deu um  passo  atrás. 

-  Ainda não  -  disse  ela com  mais  confiança do  que  sentia. Ele  arqueou uma  sobrancelha escura.   Você  está  vestido  demais  -  apontou ela. Então,  primeiro  você. A  sobrancelha  direita  se  ergueu  para  encontrar  a  primeira.  Levantando  os  braços na  altura  da  cintura,  Alfonso  abriu  um  punho  da  camisa,  depois  o  outro.  Com  um movimento  rotativo  dos  ombros,  livrou-se  da camisa, deixando-a  cair  atrás  de  si. Anahi  engoliu  em  seco.  Fazê-lo  se  despir  parecera  uma  boa  idéia,  mas  agora que  aquele  peito  magnífico  estava  nu,  ela  não  tinha  tanta  certeza.  A  mera  visão daqueles  músculos  fazia sua boca secar  e  seu coração bombear. Sem  lhe dar tempo  para se  preparar  para mais,  Alfonso abaixou o  zíper  da calça.   Removendo  os  sapatos,  deixou  a  calça  cair  e  saiu  de  dentro  da  mesma,  dando  um passo  para mais  perto  dela. 

-  Melhor?  -  perguntou  ele,  os  cantos  da boca curvados  num sorriso  predatório. Definitivamente,  não.  Se  possível,  estava  pior.  Porque  agora,  além  de  se  sentir ansiosa e exposta,  Anahi também  se  sentia  rendida. Como  podia  ter  se  esquecido  da  aparência  de  seu  ex-  marido  nu?  Ou  quase  nu, pelo menos? Quando  eles  eram  casados,  a  beleza  de  Alfonso  a  divertira.  O  fato  de  que  cabeças se  viravam  para  olhá-lo,  e  que  ele  suscitava  tanta  atenção  feminina,  não  a  incomodara nem  um  pouco,  porque  ela  sabia  que  no  final  do  dia,  ele  era  todo  seu.  Outras  mulheres podiam  olhar,  mas  ela  era a  única que podia  tocar. Todavia,  eles  estavam  divorciados  há  mais  de  um  ano.  Quantas  outras  mulheres  o tinham  tocado  nesse  tempo? Como  se  percebendo  a  direção  de  seus  pensamentos,  ele  ergueu uma  mão  para  lhe acariciar  o  rosto. 

-  Com  medo?  -  perguntou poncho baixinho. Ela balançou a cabeça  em  negação,  mas,  por dentro,  sentia-se  abalada. Anahi  o  deixara,  tinha  sido  ela  quem  quisera  o  divórcio,  entretanto,  não  queria pensar  em  Poncho com  outras  mulheres.  Tal  pensamento  á  deixava trêmula. Fechando  o  espaço  entre  os  dois,  ele  gentilmente  afastou-lhe  os  braços  dos seios,  mas  usou  o  próprio  peito  para  segurar  o  sutiã  no  lugar.  Deslizou  as  mãos  pelo interior  dos  braços  dela,  então  entrelaçou  os  dedos  de  ambos.  Exatamente  como costumava fazer,  o  jeito  que  a fazia se  sentir  tão,  adorada. Contra seus  lábios,  Alfonso sussurrou:  Deixe-me  aquecê-la. Então,  beijou-a  e  começou  a  impulsioná-la  em  direção  à cama. A  parte  traseira  das  coxas  de  Anahi  tocara  o  colchão,  e  ela  inclinou-se  para trás,  e poncho  a  seguiu,  tão  suavemente  que  quase  parecia  uma  coreografia.  O movimento  finalmente deslocou o  sutiã,  que  ele pegou e  jogou de  lado. O  peito  largo  pressionou  seus  seios,  e  ela  gemeu,  envolvendo  os  braços  ao  redor dos  ombros  dele,  enquanto  Alfonso a beijava com  paixão. Levando  as  mãos  para  seus  quadris,  ele  começou  a  remover-lhe  a  calcinha,  e Anahi ergueu o  corpo  para ajudá-lo. Eles  estavam  ambos  abençoadamente  nus,  os  corpos  unidos.  Inseguranças ameaçaram  subir  à  superfície  outra  vez,  lembrando-a  que  fazia  meses  desde  que  eles haviam  estado  juntos que  ela  passara  por  uma  gravidez  e  um  parto  desde  então que sofrerá  de  depressão  no  primeiro  trimestre,  por  causa  do  rompimento  de  seu casamento e  da  perspectiva  de  ser  mãe  solteira...  Conseqüentemente,  passara  muito tempo  na  cama, vendo  tevê,  consumindo  cookies  e  sorvetes. E  engordando.  E,  embora,  estivesse  muito  mais  auto-disciplinada  desde  que parara  de  sentir  pena  de  si  mesma,  ainda  carregava  alguns  quilos  extras.  Seus  quadris estavam  mais  largos  do  que  antes,  sua  barriga  não  era  mais  tão  reta,  suas  coxas  eram mais  arredondadas. A  única  vantagem  para  sua  figura  mais  curvilínea  era  seu  peito.  Ter  aumentado um  número  de  sutiã  era  uma  coisa  boa.  E  estar  maior  ajudava  a  manter  o  resto  do corpo  de  maneira proporcional. Mas  se  suas  mudanças  físicas  fossem  boas  ou  ruins, poncho  não  parecia  se importar.   Na  verdade,  ele  nem  notava.  Ou  se  notava,  estava  apreciando  tanto  que  não sentia  necessidade  de  comentar. Saber  disso  permitiu  que  Anahi relaxasse.  As  mãos  de  Alfonso em  seu  corpo,  a boca  trilhando  seu  rosto,  seu  pescoço,  seu  ombro,  era  potentes  demais  para  ignorar por  muito  tempo,  de  qualquer  forma.  Assim  como  era  a  necessidade  de  tocá-lo  em retorno. Ela  acariciou-lhe  as  costas,  brincou  com  os  cabelos  na  nuca  de  Alfonso.  Mordiscoulhe  a orelha e esfregou o  rosto  na  barba que começava a  despontar  no maxilar  dele. A  ereção  viril  estava  pressionada  entre  eles,  e  Anahi  arqueou-se  de  leve  para sentir  ainda  mais  a  extensão  rígida  contra  sua  barriga  e  mais  para  baixo.  Com  um gemido,  Alfonso mordiscou-lhe  o  ombro.  Ela  arfou  diante  da  sensação  prazerosa  e enterrou as  unhas das  costas  dele para  retribuir  o  favor. Ele  riu contra sua pele,  e  Anahi  sentiu as  vibrações  em  todo  seu corpo. 

-  Pare  de  provocar  -  ordenou  ela,  mais  do  que  um  pouco  ofegante,  um  pouco  acima da orelha dele.

-  Você  começou  -  retorquiu  poncho enquanto  trilhava  beijos  molhados  ao  longo  de um  dos  seios  dela.    Além  disso,  eu  não  acabei  ainda  - acrescentou  um  momento  antes de  tomar  o  mamilo  nos  lábios. Oh,  Senhor.  O  corpo  de  Anahi  arqueou-se  do  colchão,  prazer  a  inundando.  Ela agarrou  os  ombros  largos,  ofegando  e  se  contorcendo  enquanto  ele  não  apenas provocava,  mas  torturava.  Lambeu  e  mordiscou  um  dos  seios,  antes  de  mover-se  para  o outro  e  enlouquecê-la  tudo  de  novo. Quando  terminou,  levantou a cabeça  e  deu-lhe  um  sorriso  travesso. Alfonso começou  a  descer  por  seu  corpo,  e  ela  teve  medo  do  que  ele  podia  fazer. Oh,  não,  ele  não  podia  descer  mais.  Outra  vez,  quem  sabe.  Numa  outra  vez,  ela  ficaria encantada,  e  mais  do  que disposta  em  retribuir. Mas  esta  noite,  seria  demais.  Ela  não  poderia  suportar  aquilo.  Então,  antes  que tivesse  idéias  brilhantes,  Anahi  uniu  as  pernas  ao  redor  dos  quadris  de  Alfonso e  levou uma  das  mãos  entre  eles  para  segurá-lo  com  cuidado,  porém  com  firmeza.  Ele  arfou, fechando  os  olhos.