Fanfic: Bebê secreto (Adaptada) ♡AyA♡ | Tema: AyA

-  Basta -  disse  ela. Poncho que abriu os  olhos  para fitá-la.

-  Você  quer  que  eu pare? O  cretino.  Ele  sabia  que  ela  não  queria  isso,  estava  apenas  provocando-a... Torturando-a...  Novamente. Dando-lhe  um  pequeno  gosto  de  seu  próprio  remédio,  ela  apertou  os  dedos  ao redor  da  ereção  masculina, fazendo-o  gemer  e  flexionar  os  quadris.

-  Eu  não  quero  que  você  pare  -  esclareceu  Anahi,  apesar  de  não  haver  nenhuma dúvida. Apenas  que  me  preencha e  me  leve  ao momento  da grande  explosão. Ele  sorriu.

-  O  momento  da grande  explosão,  huh? Anahi enrubesceu  diante  da  escolha  de  palavras.  Mas  então  ergueu  o  queixo  e disse : 

-  Você  me  ouviu.

-  Bem  -  replicou  Alfonso,  com  aquele  mesmo  brilho  predatório  nos  olhos,  o  mesmo sorriso  dissimulado  na  boca  bonita  eu  verei  o  que  posso  fazer. O  sorriso  dele  se  ampliou  antes  que Alfonso lhe  desse  um  beijo  nos  lábios.  Então, ele  cobriu-lhe  a  mão  com  a  sua,  tirou-lhe  os  dedos  da  parte  mais  sensível  de  seu  corpo e  ergueu-lhe  o  braço  sobre a cabeça  de  Anahi, prendendo-o  contra o  colchão. Alfonso acomodou-se  melhor  entre  as  pernas  dela,  a  ponta  de  sua  ereção provocando-lhe  a  abertura.  E  então,  penetrou-a, devagar,  com  cuidado,  ainda  beijando-a, abafando  os  gemidos  que  sua entrada agonizante arrancava da  garganta  dela. Centímetro  por  centímetro,  ele  a  preencheu,  estendendo  músculos  e  tecidos  que não  eram  usados  há  longo  tempo.  Mas  não  doeu.  Pelo  contrário,  a  sensação  era  incrível, perfeita. Como  tantas  vezes  no  passado,  ela  maravilhou-se  em  notar  como  eles  se encaixavam  como  cada  parte  do  seu  corpo  parecia  ser  moldada,  esculpida,  designada para  cada  parte  do  corpo  de  Alfonso.  Mesmo  com  as  mudanças  físicas  pelas  qual Anahi passara no  último  ano,  isso  não  tinha alterado. Apoiando-se  sobre  os  cotovelos,  ele  liberou-lhe  a  boca,  dando-lhe  a  chance  de morder  o  lábio  inferior  e  inclinar  a  cabeça  para  trás  em  êxtase  crescente.  Alfonso fez  o mesmo,  quando  se  retirou,  então  a  penetrou  de  novo,  devagar  no  começo,  depois  cada vez  mais  rapidamente. Anahi arqueou  os  quadris,  encontrando  cada  investida,  deixando  que  as  ondas de  prazer  a  inundasse.  Seus  pulmões  queimavam,  lutando  por  ar,  enquanto  o  resto  de seu corpo  suplicava por  finalização. Queria...  Precisava...  O  que  só Alfonso podia  lhe  dar.  E  embora  movimentos  lentos  e firmes  pudessem  ser  bons  para  algumas  coisas,  como  maratonas  e  aulas  de  piano,  não eram  isso  que  ela  estava interessada no  momento. Queria  rápido  e  forte e  agora!

- Poncho,  por  favor  -  suplicou-a,  rodeando-lhe  o  pescoço  com  mais  firmeza antes  de inclinar-se  para  lhe  mordiscar  o  lóbulo.  Então  cravou  os  dentes  com  mais  força  no ombro  dele. O  corpo  másculo  tremeu  da  cabeça  aos  pés  acima  do  seu,  as  mãos  grandes  se enterrando  em  sua  cintura.  Alfonso investiu  em  seu  interior  com  mais  força  ainda, fazendo-a gritar,  causando  o  próprio  grito. Então  tudo  explodiu  ao  redor  de  Anahi,  como  fogos  de  artifício  sendo  soltos acima de  sua cabeça. Ela  chamou  o  nome  dele  e  abraçou-o,  absorvendo  os  deliciosos  impactos  das investidas  finais  de Poncho, e,  finalmente,  o  peso  total  daquele  corpo  poderoso  quando ele tombou sobre  ela  com  um  gemido  longo  e  profundo  de  satisfação. 

-  Isso  foi  provavelmente uma má  idéia  -  murmurou Anahi. Poncho tinha  se  perguntado  quanto  tempo  levaria  para  que  ela  começasse  com  sua lista  de  arrependimentos. Eles  estavam deitados  lado  a lado,  sobre as  costas,  na  cama de  casal  do  quarto  de hotel.  Anahi estava  coberta  com  o  lençol  até  as  axilas,  segurando  o  tecido  sobre  os seios  amplos  com  ambas  as  mãos.  Alfonso estava  um  pouco  mais  relaxado,  o  lençol  jogado ao acaso  na  parte baixa de  seu abdômen  e  contra seus  quadris. Mas  apesar  de  estar  obviamente  aceitando  a  indiscrição  deles  com  calma,  ele  não podia  discordar  com  ela  sobre  a  parte  da  "má  idéia``.  Não  estava  arrependido,  uma  vez que  fazer  amor  com  Anahi não  era  algo  do  que  se  arrependeria  algum  dia,  ou  pelo que  se  desculparia,  mas  ela  estava  certa  sobre  o  fato  de  que  aquela  não  tinha  sido  a decisão mais  sábia de  suas vidas. Poncho  nem  mesmo  sabia o  que  o  possuíra para  beijá-la, em  primeiro  lugar. Talvez  porque  tivesse  pensado  naquilo  durante  a  noite  inteira,  seu  olhar  sempre escapando  para  a  boca  deleitosa  de Anahi e  para  o  vale  entre  os  seios  visível  acima do  decote  do  vestido  vermelho  de  sereia. Talvez  porque  não  tivesse  conseguido  tirá-la  da  cabeça  desde  o  momento  que  a vira  novamente  depois  de  uma  ausência  tão  longa...  E  depois  de  determinar  que  nunca mais  a encontraria. Ou  talvez  porque  Anahi fosse  simplesmente  irresistível.  Para  ele,  ela  sempre tinha sido. O  fato  de  eles  terem  feito  um  filho  juntos  no  momento  que  o  casamento  estava desmoronando  quase  não  o  surpreendia.  Apesar  das  diferenças  entre  os  dois,  e  dos problemas  existentes  no  final  do  relacionamento,  compatibilidade  física  nunca estivera  na  lista.  Não  importava  o  quão  ruim  havia  sido  o  dia  de  cada  um  deles,  não importava  o  quanto  haviam  brigado...  Nada  parecia  impedi-los  de  se  unir  na  cama  e  pôr fogo  nos  lençóis. Era  um  alívio  saber  que  isso  não  tinha  mudado.  Eles  não  eram  mais  casados, Anahi escondera  seu  filho  dele,  e  nenhum  dos  dois  possuía  uma  visão  clara  do  que  o futuro  reservava,  mas  pelo  menos Poncho sabia que a paixão  ainda estava presente. Sua  perna  roçou  a  de  Anahi sob  o  lençol,  e  uma  onda  dessa  paixão  o  percorreu. Ela  afastou-se,  informando-o  claramente  que  o  atual  estado  de  semi-excitarão  dele seria  desperdiçado.

-  Você  está  certa  -  disse  poncho,  concordando  com  a  declaração  que  Anahi fizera  mais  cedo. 
-  Essa  provavelmente  não  foi  à  coisa  mais  sábia  a  fazer.  Pelo  menos não sob  as circunstâncias atuais.

-  Isso  para  colocar  de  forma  amena  -  murmurou  ela,  rolando  para  a  lateral  da cama,  e  cuidadosamente tirando  as  pernas  desnudas de  baixo  do  lençol. Ela  sentou-se  por  um  minuto,  sem  se  mover,  e  Alfonso  aproveitou  a  oportunidade para  admirar  os  cabelos  castanhos  ao  redor  dos  ombros  delgados,  a  linha  flexível  da coluna  e  as  curvas  gentis  do  torso.  Anahi ganhara  um  pouco  de  peso  com  a  gravidez, mas  isso  não  lhe tirara  atrativos. Na  verdade,  ela  parecia  ainda  mais  linda,  com  aquelas  curvas  femininas  sensuais, todas  nos  lugares  certos. Curvas que  ele adorara explorar  com  suas mãos  e  lábios. Alfonso  pegou-se  dando  um  pequeno  sorriso  divertido,  não  apenas  pela  vista deleitável,  mas  pelo  tom  irritado  na  voz  de  Anahi.  Ela  sempre  tivera  tanto  jeito  com palavras,  e  uma  maneira de  colocá-las que  freqüentemente  o  encantava. Ela  costumava  ficar  irritada  quando  o  repreendia,  e  então  o  pegava  sorrindo.  Não porque  Poncho não  a  levasse  a  sério,  mas  porque  sempre  adorara  observá-la  e  ouvi-la... Mesmo  quando  Anahi estava lhe  dando  bronca. O  jeito  que  ela  se  movia,  andando  de  um  lado  para  outro  e  balançando  os  braços. O  modo  que  os  seios  incríveis  inflavam  e  baixavam  em  estado  de  agitação.  O  que  ele poderia  dizer...  Aquilo  o  excitava.  E  na  grande  maioria  das  vezes,  as  discussões  deles tinham  levado  a  um  sexo  fenomenal,  de  modo  que  não  era  desvantagem  irritá-la  um pouco  mais,  deixando-a pensar  que  ele estava rindo  da  raiva dela. Pensando  no  passado,  poncho  podia  ver  como  isso  devia  ter  levado  a  alguns  dos problemas  que  causara  a  separação.  Ele  nunca  quisera  ridicularizar  os  sentimentos  ou opiniões  de Anahi,  apenas  acreditara  que  o  relacionamento  deles  era  seguro,  e  que eles  superariam  quaisquer  diferenças  ou  mal-entendidos,  como  haviam  feito  no passado. Como  estivera  errado.  E  não  vira  o  fim  se  aproximando  até  que  fosse  tarde demais.

-  Isso  não  pode  acontecer  de  novo  -  disse  ela, ainda de  costas  para ele.