Fanfic: Bebê secreto (Adaptada) ♡AyA♡ | Tema: AyA

- Lamento,  mas  isso  não  vai  dar  certo. - disse  então  se  virou  e  marchou  para  fora do  prédio  de  escritórios. Estava na metade  do  primeiro  quarteirão  quando  ouviu seu nome.

-  Anahi! Anahi espere! Os  sapatos  de  salto  que  ela  usava,  porque  quisera  causar  uma  boa  impressão, machucavam  seus  pés  enquanto  Anahi  quase  corria  ao  longo  da  calçada  irregular,  em direção  à  Doce  Cabana.  Tudo  que  queria  era  fugir  de  Alfonso,  daqueles  olhos brilhantes  e  daquele  queixo  arrogante.  Não  importava  que  ele  estivesse  chamando  seu nome,  ou  que  podia ouvir  os  passos  apressados  atrás de  si. -  Anahi!  Virando  a  esquina  a  apenas  uma  curta  distância  de  Doce  Cabana,  ela  hesitou  seu coração bombeando  freneticamente. Oh,  não.  Estivera  tão  zangada,  tão  ansiosa  para  escapar  de  seu  ex-marido,  e  ir para  a  segurança  da  padaria,  que  tinha  esquecido  onde  Alan estava.  E  se  havia  alguma coisa que precisava proteger  mais do  que  sua própria  sanidade  era seu filho. Subitamente,  não  podia  dar  mais  nem  um  passo,  parando  a  poucos  metros  da porta  da  padaria.  Alfonso rodeou  a  esquina  um  momento  depois,  parando  abruptamente ao vê-la ali,  imóvel como  uma estátua. Ele  estava  levemente  ofegante,  e  Anahi  achou  aquilo  satisfatório.  Era  uma  boa mudança  do  jeito  sempre  calmo  e  controlado  de  Alfonso.  E  nada  menos  do  que  ele merecia,  considerando  pelo que a estava fazendo  passar  agora.

-  Finalmente  -  murmurou  ele.  -  Por  que  fugiu?  Podemos  estar  divorciados,  mas isso  não  significa  que  não possamos  ter  uma  conversa civilizada.

-  Não  tenho  nada  a  lhe  dizer  -  replicou  Anahi .  E  não  havia  nada  que  ela  tivesse a  dizer  que  ele  quisesse  ouvir.  A  declaração  cruel  repetiu-se  em  sua  mente, lembrando-a de  como  era importante mantê-lo  longe de  seu  filho.

-  E  quanto  a  este  seu  negócio?  -  perguntou  ele,  passando  uma  das  mãos  pelos cabelos  escuros  e  lisos. Parece  que  você  poderia  usar  o  capital,  e  eu  estou  sempre à procura  de  bons investimentos.

-  Não quero  seu  dinheiro. Alfonso inclinou a cabeça,  reconhecendo  a sinceridade  das  palavras  dela.

-  Mas  precisa?  -  perguntou  ele,  o  tom  de  voz  sincero  dizendo  que  estava  disposto a ajudá-la se  ela necessitasse. Oh,  Anahi precisava  de  ajuda,  mas  não  da  ajuda  de  seu  ex-marido  frio  e insensível. Lutando  contra  a  vontade  de  agarrar  qualquer  valor  que  ele  lhe  desse  e  fugir,  ela endireitou  os  ombros  e  lembrou  a  si  mesma que  estava  bem  sozinha.  Não  precisava  que um  homem...  Nenhum  homem...  Á  salvasse.

-  A  padaria  está  indo  muito  bem,  obrigada  -  replicou  ela,  a  voz  tensa.  -  E  mesmo se  não  estivesse  eu não aceitaria nada de  você. Poncho abriu  a  boca,  prestes  a  responder  e  possivelmente  tentar  fazê-la  mudar  de idéia,  quando  Christian Chavéz  virou  a  esquina.  Ele  parou  ao  avistá-los,  parecendo  cansado  e alarmado.  Por  um  segundo,  não  se  moveu,  respirando  com  dificuldade,  olhando  de  um para o  outro.  Então  meneou a cabeça.

-  Sr.  Herrera ...  Anahi ...  -  começou  ele,  ainda  um  pouco  ofegante

  - não  foi  assim que  planejei  que  esta  reunião  acontecesse  -  murmurou  de  modo  apologético.

  -  Se puderem  voltar  ao  escritório...  Vamos  nos  sentar  e  tentar  chegar  a um acordo. Anahi  sentiu  uma  ponta  de  culpa.  Christian era  um  bom  sujeito.  Não  merecia  ser colocado  no  meio  de  uma  situação  amarga  porque  ela  desprezava  Alfonso  e  se  recusava  a ter  qualquer  coisa a  ver  com  ele.

-  Sinto  muito,  Christian.  Aprecio  tudo  que  você  tem  feito  por  mim,  mas  esse  tipo  de sociedade  em  particular  não  vai dar  certo. Por  um  minuto,  Christian  pareceu  que  ia  argumentar.  Mas  então  deu  um  suspiro resignado  e  assentiu.

-  Eu entendo. -  Na  verdade 

-  disse  poncho —,  ainda  estou  muito  interessado  em  ouvir  sobre  a padaria. Os  olhos  de  Christian  brilharam com  alívio,  mas  Anahi ficou tensa.

-  Não,  Alfonso!  -  disse  ela  com  firmeza.

-  Parece  que  este  pode  ser  um  bom  investimento,  Any  -  retorquiu  ele,  usando  o apelido  carinhoso  que  criara  para  ela  no  passado.  Sem  dúvida,  para  desequilibrá-la. Dirigi  três  horas  para  chegar  aqui,  e  prefiro  não  voltar  imediatamente  de  mãos  vazias. -  Ele  parou antes  de  acrescentar: 

-  Pelo  menos,  deixe-me  conhecer  a padaria. Não.  Oh,  não.  Anahi definitivamente  não  podia  deixá-lo  entrar  na  padaria.  Isso seria  ainda  mais  perigoso  do  que  simplesmente  tê-lo  na  cidade,  ciente  de  que  ela morava lá agora,  também. Abriu  a  boca  para  negar,  cruzando  os  braços  contra  o  peito  para  informá-lo  que não  tinha  intenção  de  mudar  de  idéia,  quando  Christian  a  deteve.  Tocando-lhe  o  ombro,  ele inclinou  a  cabeça,  sinalizando  para  que  ela  o  seguisse  alguns  passos  adiante,  para  longe do  alcance  dos  ouvidos  de  Alfonso.

-  Srta.  Portilla .  Anahi -  disse  ele  abandonando  as  formalidades. 

-  Pense  sobre isso.  Por  favor.  Sei  que  o  Sr. Herrera é  seu  ex-marido...  Embora  eu  não  tivesse  idéia quando  marquei  a  reunião  de  hoje.  Eu  nunca  o  teria  chamado  aqui  se  soubesse...  Mas  se ele  está  disposto  a  investir  em  Doce  Cabana,  como  seu  conselheiro  financeiro,  eu recomendo  que  você  considere  a  oferta  seriamente.  A  padaria  está  indo  bem  no momento,  mas você  nunca será capaz de  realizar  seus  planos  de  expansão sem  o  capital adicional  de  uma  fonte  externa,  e  se  o  pior  acontecer,  uma  única  temporada  ruim  pode causar  a  ruína total  de  seu empreendimento.   Embora  Anahi  não  quisesse  acreditar  que  Christian  estivesse  certo,  sabia  que estava