Fanfic: Bebê secreto (Adaptada) ♡AyA♡ | Tema: AyA

-  E  você  disse-lhe  que  não  eu  não queria ouvir  nada que  ela  tivesse  a dizer? Com  isso,  os  olhos  de  Derrick james  se  arregalaram.
-  Eu...  Eu... Ele  fechou  a  boca,  lambeu  os  lábios  nervosamente.  Então  pareceu  assumir  uma postura de  derrota,  os  ombros  parecendo  baixos  sob  a camisa preta e  colete  bege.
-  Sim,  senhor  -  respondeu ele.  -  Eu disse. Mesmo  de  sua  posição  perto  da  escadaria,  Anahi viu  as  sobrancelhas  de  Alfonso se  arqueando  em  perplexidade.  Até  aquele  momento,  ela  sabia  que  ele  não  acreditara nela.
-  Por  quê?  -  perguntou ele,  choque e  confusão evidentes  em  seu tom  de  voz.
-  Eu...  Eu...  -  A  boca  de  Derrick  se  abriu  e  se  fechou,  e  a  cor  voltou  ao  rosto  dele em  duas manchas  vermelhas de  embaraço.
-  Porque eu  o  mandei  dizer  isso. A  voz  de  Ruth,  vinda  de  lugar  nenhum,  causou  um  sobressalto  em  Anahi.  O movimento  abrupto  fez  Alan começar  a  se  agitar  em  seus  braços.  Ela  o  embalou  para acalmá-lo,  mas  a  maior  parte  de  sua  atenção  estava  em  sua  ex-sogra,  e  na  bomba  que ela  acabara de  jogar  no  meio  do  foyer  cavernoso.
-  Mãe.  -  Alfonso virou-se  na direção  dela. Do que você  está  falando? Ruth saiu  do  salão  mais  próximo  ao  foyer,  os  saltos  de  seus  sapatos  causando um  ruído  baixinho  sobre  o  piso  de  parquete.
-  Após  sua  separação,  eu  instruí  o  Sr.  James  a  atender  todas  as  ligações  da  Sra. Portilla  que  chegassem  ao  escritório  e  informá-la  que  você  não  queria  lhe  falar novamente,  por  nenhuma razão. Alfonso  olhou  incrédulo,  de  sua  mãe  para  james,  e  para  Ruth  novamente.  O coração de  Anahi estava disparado  no peito,  emoção fechando  sua garganta. Durante  todo  aquele  tempo,  ela  ficara  tão  zangada  com  poncho.  Tão  magoada  por ele  ter  sido  cruel  com  a  mulher  que  um  dia  declarara  amar...  E  que  estava, inesperadamente,  carregando  um  filho  seu. Sabia,  também,  que  poncho  devia  ter  ficado  igualmente  zangado  e,  ferido  pela maneira  que  acreditara  que  ela  havia  agido  após  a  separação,  nunca  mais  ligando  ou entrando  em  contato. Agora,  ela  percebia  que  os  dois  tinham  sido  enganados.
-  Mas...  Por  quê?  -  perguntou poncho. Os  lábios  de  Ruth  se  comprimiram.
-  Ela  é  escória,  Alfonso.  Ruim  o  bastante  você  ter  se  casado  com  ela  e  a  trazido para  casa,  em  primeiro  lugar.  Tê-la  contatando-o  depois  que  você  finalmente  tomou  a atitude  sábia  e  divorciou-se  seria  inaceitável.  Eu  não  suportaria  vê-la  aplicar  seus truques  para que você  a aceitasse  de  volta.
-  Então,  você  ordenou  que  meu  assistente  bloqueasse  as  tentativas  de  minha esposa me  contatar. Foi uma afirmação,  não uma pergunta. Ruth conhecera  poncho  durante  a  vida  inteira  enquanto  Anahi  o  conhecia somente  há  alguns  anos.  Todavia,  a  mãe  dele  parecia  não  notar  o  ressentimento  nos olhos  verdes  do  filho  ou as mãos  cerradas  em  punhos  em  suas  laterais.
-  É  claro  -  respondeu  Ruth  com  prepotência.  Eu  faria  qualquer  coisa  para proteger  o  Sobrenome Herrera de  caçadoras  de  fortuna como  ela.
-  O  nome  dela  -  entoou poncho entre  dentes  cerrados  -  é  Anahi. Antes  que  sua  mãe  pudesse  responder,  ele  atravessou  o  espaço  até  Anahi  e pegou Alan  de  seus  braços.  Em  seguida,  pegou-lhe  a  mão  e  entrelaçou  os  dedos  nos seus.   Puxando-a  consigo,  passou  pelas  malas  espalhadas  no  chão,  parando  a  meros centímetros  da figura  trêmula de  Derrick.
-  Você  está  demitido  -  ele  falou  para  o  homem  jovem  num  tom  que  não  dava espaço  para  argumentos.  Volte  ao  escritório,  limpe  sua  mesa  e  vá  embora.  Trabalhe com  minha  mãe  se  ela  o  contratar,  uma  vez  que  vocês  dois  certamente  se  merecem, mas  eu  não quero  vê-lo  nunca mais  perto  da  Corporação herrera.  Fui claro? Anahi podia  jurar  ter  visto  lágrimas  nos  olhos  de  Derrick  antes  que  ele abaixasse  a cabeça  e  olhasse  para  os  próprios  sapatos.
-  Sim,  senhor  -  disse  ele numa voz  chorosa.
-  E  você  -  continuou  poncho,  virando-se  para  encarar  a  mãe.   Sempre  achei  que Anahi  tivesse  exagerado  ao  me  contar  como  você  a  tratava  mal  pelas  minhas  costas, porque  eu  não  queria acreditar  que  minha  própria  mãe  trataria  a  mulher  que  eu  amo  de qualquer  outra  forma  além  de  como  um  membro  da  família.  Mas  ela  estava  certa  o tempo  todo,  não estava? Alfonso  parou  por  um  momento,  mas  Anahi  não  achou  que  era  para  permitir  que Ruth  respondesse.
-  Você  não  nos  verá  novamente.  Não  aqui.  Eu  mandarei  buscar  meus  pertences  e qualquer  coisa  que  Anahi  possa  ter  esquecido.  Mas  a  companhia  é  minha.  Minha  e  de Oscar.  A  partir  de  agora,  você  está  fora  do  quadro  de  diretores,  e  seu  nome  será removido  de  qualquer  coisa relacionada à corporação. As  narinas  de  Rith  se  alargaram  enquanto  ela  respirava  fundo  e  Anahi  viu  a primeira sombra  de  medo  cruzar  as feições  severas  da outra mulher.
-  Você  não pode  fazer isso  -  protestou  ela.poncho estreitou  os  olhos,  a  expressão  tão  inflexível  quanto  à  da  mãe  naquele momento.
-  Aguarde-me. Com  isso,  ele  abriu  a  porta  e  saiu,  puxando Anahi atrás  de  si.  As  duas  criadas que  tinham  ajudado  a  levar  a  bagagem  para  o  táxi  estavam  paradas  ao  lado  do  carro amarelo,  tentando  parecer  discretas  no  que  certamente  assumiam  se  seria  a  linha  do fogo.
-  Ponham  todas  as  coisas  de Anahi no  meu  carro  -  ele  falou  para  elas, transferindo  Alan de  volta  para Anahi . Então  poncho  foi  até  o  táxi  e  inclinou-se  sobre  a  janela  aberta.  Falou  alguma  coisa com  o  homem  atrás  do  volante,  deu-lhe  algumas  notas,  e  voltou para o  lado  dela.
-  Para  onde  vamos?  -  perguntou  Anahi,  ainda  incapaz  de  acreditar  em  tudo  que tinha acabado  de  acontecer. Erguendo  uma  das  mãos  para segurar  seu  rosto,  ele murmurou:
-  Iremos  embora.  Ficaremos  num  hotel  até  que  eu  possa  resolver  as  coisas  no escritório,  então  voltaremos  para Summerville.
-  Mas...
-  Sem  mas.  -  Ele  balançou  a  cabeça,  os  olhos  se  suavizando  para  um  lindo  tom  de verde-esmeralda. 
-  Eu  sinto  tanto, Anahi.  Não  enxerguei  a  verdade.  Não  acreditei em  você  porque  não  queria  admitir  que  minha  família  fosse  menos  que  perfeita,  que  um de  seus  membros  tratasse  minha esposa sem  amor  e  respeito. Ele  acariciou-lhe  o  rosto  com  o  polegar,  e Anahi se  sentiu derreter. -  Se  eu  tivesse  entendido  pelo  que  você  estava  passando,  teria  impedido  isso. Jamais teria permitido  que  nosso  relacionamento  acabasse  por  causa de  outra pessoa. A  garganta  de  Anahj  estava  tão  apertada  que  ela  não  conseguia  falar,  mas acreditava  em Alfonso.  Depois  do  que  ele  acabara  de  fazer,  enfrentando  a  mãe  e abandonando  sua casa  de  família por  ela,  como  poderia não acreditar?
-  Eu  te amo, Anahi.  Sempre  a  amei,  e  lamento  tanto  por  todo  tempo  que desperdicei  sendo  cego  e  tolo. Ela fungou quando  lágrimas  de  alegria inundaram seus  olhos. Poncho inclinou-se  para mais  perto,  pressionando  a testa  na  sua e sussurrando:
-  Se  eu  pudesse  voltar  atrás  e  fazer  as  coisas  de  maneira  diferente,  eu  nunca  a deixaria partir. As  lágrimas  agora escorriam  pelo rosto  de  Anahi.
-  Eu  também  te amo  -  declarou  ela.  E  eu  nunca  quis  deixar  você,  apenas  não  podia continuar  vivendo  daquela maneira.
-  Eu  sei  disso - murmurou  ele em  tom  compreensivo.
-  E  não  planejei  manter Alan em  segredo.  Tentei  lhe  contar,  mas  depois  que Derrick  se  recusou  a  me  deixar  falar  com  você  fiquei;  tão  zangada  e  ferida  pensando que a ordem  fosse  sua...
-  Eu sei  -  murmurou poncho,  com  um  sorriso  amoroso. Então  olhou para o  filho  deles com  amor  paterno  e  orgulho  brilhando  nos  olhos,  antes  de  roçar  uma  mão  sobre  a cabecinha do  bebê.
-  Nós  dois  cometemos  erros  e  deixamos  pequenos  problemas  se  tornarem grandes. Mas  não  permitiremos  que  isso  aconteça de  novo,  certo? Ela meneou a cabeça,  tentando  piscar  contra  novas lágrimas. Emoldurando-lhe  o  rosto  com  suas  grandes  mãos,  ele  roçou-lhe  os  lábios  com  os seus. -  Eu  te amo  muito Any. Para sempre.
- Eu  amo  você,  também - ela  tentou  falar,  mas  a  boca  dele  já  estava  cobrindo  a sua,  beijando-a  com  toda  a  paixão  que  florescera  entre  eles  desde  o  primeiro momento  que  tinham  se  conhecido.