Fanfic: Bebê secreto (Adaptada) ♡AyA♡ | Tema: AyA

O  pensamento  de  outro  homem  tocando-a,  especialmente  com  o  bebê  de  Anahi crescendo  dentro  de seu ventre quase  o  enlouqueceu  de  fúria,  mas  ele  não  podia realmente culpá-la, não  quando  muito  do  que  dera errado  entre  os  dois  era culpa sua.
-  Foi  por  isso  que  você  pediu  o  divórcio?  -  poncho repetiu  a  pergunta,  precisando saber.
-  Não  -  respondeu  ela  calmamente.  -  Não  havia  ninguém  mais. 
Não  para  mim,  pelo menos. Ele  arqueou uma  sobrancelha.
-  O  que isso  significa?  Você  acha que  eu  estava sendo  infiel?
-  Eu  não  sei  Poncho.  Estava?  Isso  certamente  explicaria  todas  àquelas  horas extras que  você  supostamente passava no trabalho.
-  Eu  tinha  acabado  de  assumir  a  companhia,  Anahi.  Muitas  coisas  requeriam minha atenção. -  E  eu  não  era  uma  delas,  aparentemente  -  murmurou  ela,  com  amargura  no  tom de  voz. Poncho esfregou  um  ponto  entre  os  olhos,  onde  uma  dor  de  cabeça  começava. Ouvira  aquele  nível  de  frustração  e  descontentamento  na  voz  de  Anahi  antes, tantas  vezes.   Assim  como  a  ouvira  reclamar  que  ele  não  estava  passando  tempo  suficiente  com ela. Mas  que  escolha  ele  tivera?  E  por  que  ela  não  lhe  dera  um  tempo?  Os  dias trabalhando  24  horas  não  durariam  para  sempre.  Atualmente,  se  Poncho  ficava  no escritório  depois  das  17h,  era  porque  não  queria  ir  para  casa.  Para  que  se  incomodar quando  não  havia  nada  o  esperando  além  de  uma  cama  macia  e  uma  televisão  gigante  de plasma?  
-  Isso  de  novo?  —  o  retrucou.  —  Nós  realmente precisamos  falar disso  de  novo! -  Não  -  replicou  ela  de  imediato.  -  É  uma  coisa  boa  sobre  estarmos  divorciados... Não  precisamos. -  Então,  foi  por  isso  que  não  me  contou  que  estava  grávida?  -  demandou  poncho. 
- Por  que  eu não estava prestando  atenção em  você  o  suficiente antes  do  divórcio? No  seio  dela,  o  bebê  continuava  mamando,  embora  ele  pudesse  apenas  ouvir  os sons,  não ver  a boca da criança se  movendo.
-  Não  seja  obtuso.  Eu  não  esconderia  uma  coisa  dessas  de  você  apenas  por  estar zangada  com  sua  atitude.  Mas  nós  não  nos  separamos  nos  melhores  termos,  e  foi  você quem  se  recusou a falar  comigo. -  Você  devia ter  tentado  mais arduamente. Com  olhos  azuis  fuzilando,  ela  murmurou:
-  Eu poderia  dizer  o  mesmo  em  relação a você. Poncho  suspirou,  percebendo  que,  depois  de  um  ano  de  separação,  eles  poderiam voltar  para  o  mesmo  ponto  onde  haviam estado  da última vez. Nenhum  progresso  acontecera,  e  para  piorar  as  coisas,  agora  havia  um  fator  novo na  situação.  Um  em  cujas  veias  seu  sangue  corria.  Um  sobre  o  qual  ele  deveria  ter  sido informado  desde  o  começo. Mas  discutir  com  ela,  ou  expressar  sua  fúria  pelo  fato  de  ter  ficado  longe  de  seu bebê  por  tanto  tempo,  não  o  levaria  a  lugar  algum.  Não  com  Anahi .  Ela  discutiria,
argumentaria, e  eles  acabariam exatamente onde  estavam...  Num  impasse. Lutando  por  calma e  diplomacia, poncho  murmurou:
-  Acho  que  isso  é  algo  sobre  o  que  teremos  de  concordar  ou  discordar.  —  Por enquanto.  -  Mas  eu  mereço  algumas  respostas,  não acha? Ela  pareceu  pensativa,  como  se  tentando  decidir  quanto  orgulho  ou  privacidade lhe  custaria para compartilhar  os  detalhes  do  último  ano  de  sua vida.
-  Tudo  bem  —  disse  Anahi  após  um  momento,  apesar  de  não  parecer  contente com  a  idéia. Enquanto  ele  pesava  suas  opções  e  tentava decidir  por  onde  começar,  ela  mudou  a posição  do  bebê  nos  braços  e  arrumou  a  blusa  sob  o  cobertor,  de  modo  que  estivesse completamente coberta. A  criança,  poncho  notou,  estava  dormindo.  Ele  viu  os  pequenos  olhos  fechados  e uma boquinha cor-de-rosa. E  subitamente soube o  que  mais  precisava saber.
-  É  menino  ou menina?  -  perguntou com  um  nó  de  emoção na garganta. -  Menino. Chama-se  Alan . Alan Seu filho.  poncho sentiu  um  aperto  no  peito,  e  ficou  satisfeito  quando  Anahi virou-se  para colocar  o  cobertor  no  sofá,  de  modo  que  ela  não  viu seus  olhos  subitamente marejados. Era pai, pensou,  piscando  e  respirando  fundo  para tentar  recobrar  o  equilíbrio. Assim  que  ele  e  Anahi se  casaram,  eles  haviam  discutido  ter  filhos.  Poncho esperara  que  acontecesse  logo,  estivera  pronto  para  isso.  Quando  uma  gravidez  não acontecera no  primeiro  ano,  ou no  segundo,  a  idéia  se  distanciara  de  sua mente. Ficara  desapontado,  supunha,  assim  como  Anahi .  Mas  eles  ainda  continuavam felizes  juntos,  ainda  otimistas  sobre  o  futuro,  cientes  de  que  nem  tinham  tentado explorar  todas  as  suas  opções  ainda.  Se  gravidez  pelo  velho  método  não  acontecesse, teriam considerado  adoção ou fertilização  in  vitro. Mas,  no  final,  nada  disso  fora  preciso,  certo?  Anahi estivera  grávida  quando eles  assinaram  os  papéis  do  divórcio.
-  Quando  você  descobriu?  -  perguntou  ele,  observando-a  mover-se  pela  sala.  O bebê...  Alan ,  seu  filho...  Estava  posicionado  contra  o  ombro  dela  agora,  enquanto Anahi batia de  levinho  nas  pequenas costas.
-  Mais  ou menos  um  mês  depois  que  nos  divorciamos. -  Foi  por  isso  que  você  se  mudou  -  murmurou  ele.  -  Imaginei  que  fosse  ficar  em Pittsburgh  depois  que  nos  separamos.  Então  eu  soube  que  você  tinha  deixado  a  cidade, e  nunca soube para onde